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Drenagem linfatica manual Aula (1)

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Drenagem linfática manual
Unidade 3. DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL 
3.1. História. Definição. Objetivos. 3.2. Princípios de Mecânica dos fluidos. 3.3. Classificação geral dos edemas. Fatores que influenciam o edema. Postura que influenciam no comportamento do edema. 3.4. Enfaixamento compressivo (inelastoterapia). 3.4. Indicações. Contra Indicações. Aplicações. Complicações. Recursos Instrumentais 
Drenagem Linfática • Massagem suave, ritmada que tem como objetivo auxiliar o fluxo da linfa, desintoxicando o organismo, ajudando na eliminação dos catabólitos, além de ativar o sistema imunológico. 
HISTÓRICO: 
1936 – Emil e Estrid Volder (fisioterapeuta): manipulando nódulos linfáticos do pescoço com movimentos suaves e rotatórios – gripes e resfriados 
Década de 50 e 60 – Albert Leduc (fisioterapeuta): aprimorou a técnica de Volder e difundiu para inúmeros países 
 Estimula a contração muscular dos vasos linfáticos 
 Velocidade da linfa e volume dentro dos vasos 
 Absorção da linfa pelos capilares linfáticos 
 Condições de absorção intestinal 
 Atuação do SNV 
Favorecer a nutrição celular Favorecer a eliminação dos produtos finais do metabolismo 
 Quantidade de líquidos a serem eliminados 
DLM Ação direta 
• ↑ Respostas imunes. • ↑ Velocidade da filtração da linfa. • ↑ Filtração e absorção dos capilares linfáticos. • ↑ Quantidade de linfa processada nos gânglios (até 5 vezes maior). • ↑ Motricidade do intestino. • O Sistema Nervoso Autônomo libera substâncias simpaticolíticas. • Promove efeito tônico nos músculos lisos dos vasos sanguíneos por diminuição da pressão exercida nos capilares venosos. 
Ação indireta
• ↑ Quantidade de líquido excretado. • ↓ Ácido lático na musculatura esquelética. • Melhora a nutrição celular. • Melhora a oxigenação dos tecidos. • Desintoxica os tecidos intersticiais. • Absorve nutrientes pelo trato digestivo. 
 Contra-Indicações da Drenagem Linfática 
Absolutas 
• Tumores malignos. • Tuberculose. • Infecções agudas e reações alérgicas agudas. • Edemas sistêmicos de origem cardíaca ou renal. • Insuficiência renal. • Trombose venosa. 
Relativas 
• Hipertireoidismo. • Insuficiência cardíaca descompensada. • Menstruação abundante. • Asma e bronquite. • Fibrite e trombose venosa profunda. • Hipotensão arterial. • Afecções de pele. 
Indicações DLM 
Edemas e linfedemas 
Fibro edema gelóide ou celulite 
Retenção hídrica 
Envelhecimento cutâneo 
Tratamento pré e pós cirurgia plástica 
 Síndrome pré-menstrual 
Fibro edema geloide 
• é uma infiltração edematosa do tecido conjuntivo subcutâneo, sem origem inflamatória, seguida de polimerização da substância fundamental que, infiltrando-se nas tramas, produz uma reação fibrótica consecutiva. Guirro, 1996 
-Definição e fases
• Congestão: diminuição da microcirculação venosa e linfática, onde os vasos se dilatam e o sangue permanece alojado mais tempo que o habitual. 
• Infiltração: A estase venosa e a vasodilatação tornam a parede dos vasos venosos e linfáticos mais permeáveis, deixando sair um líquido rico em sódio e mucopolissacarídeos para o exterior. 
• Fibrosa: Devido à estase circulatória, ocorre uma transformação do líquido seroso em uma substância gelóide. 
• Esclerose: Proliferação da substância fibrosa na derme e hipoderme e organização de fibrilas túrgidas. Formam-se redes que englobam células adiposas, vasos venosos, linfáticos e nervos, dificultando as trocas nutricionais. 
Inicia-se pela manobra de evacuação dos nódulos linfáticos proximais ao segmento a ser trabalhado , objetivando descongestionar as vias linfáticas 
Características da DLM 
Direção: centrípeta; 
Pressão: superficial; 
Ritmo: constante –”pressionar – afrouxar” 
Repetição; cada movimento deve ser repetido 3 a 7 X local; 
Duração: depende da região, patologia e constituição física; 
Frequência: desde 2 vezes por dia até 1 vez por semana; 
 Não é necessário o uso de produtos 
Higienizar a pele 
Anatomia linfática 
• Vasos delicados e de coloração translúcida. • Transporta a linfa da periferia ao centro em um sentido único. • Vasos superficiais são numerosos e possuem muitas anastomoses. Seu trajeto acompanha as veias e a drenagem é feita para os linfonodos superficiais. • Vasos profundos não são tão numerosos e possuem poucas anastomoses. Acompanha vasos sanguíneos profundos e sua drenagem se dá para os linfonodos profundos. 
Composição do Sist. Linfático • Capilares linfáticos: vasos iniciais do sist. linfático. 
• Vasos pré-coletores: possui formato de “colar de pérolas”, pois diminui o diâmetro próximo ao local das válvulas. 
• Linfângion: é o espaço entre uma válvula e outra, quando se distende, há uma resposta de contração, expulsando a linfa para o próximo linfangion. Em repouso ele se contrai 5 a 15 vezes por minuto, no sono contrai 5 a 10 vezes e pode chegar até 100 vezes por minuto. 
• Vasos coletores: também possuem válvulas, evitando o refluxo da linfa. 
• Tronco linfático: são 11 ao total: lombares, broncomediastinais, subclávios, jugulares, descendentes intercostais e intestinal. 
• Ductos linfáticos: ducto linfático direito, ducto torácico. 
• Linfonodos: filtram a linfa, retira partículas, enriquece com células linfóides, ativa e libera linfócitos T. Podem ser superficiais (tecido subcutâneo) ou profundos (sob a fáscia muscular, nas cavidades abdominais e torácicas). 
Linfa 
• é o líquido intersticial que passou para os capilares linfáticos. • possui coloração límpida • 96% de água, uma parte plasmática (sódio, potássio, glicose, enzimas etc) e uma parte celular (linfócitos, granulócitos, etitrócitos e macrófagos). • circula cerca de 2 a 3 litros por dia, mas pode chegar até 20 litros em situações especiais. 
 
O sangue oxigenado após nutrir as células e retorna para o sistema venoso, uma pequena parte deste não consegue transpor a membrana dos vasos venosos devido seu maior peso molecular (proteínas). Essa parte do líquido intercelular (cerca de 10%) é retirada do meio intersticial através do sistema linfático (Equilíbrio de Starling), que possui maior permeabilidade devido sua estrutura de fixação aos tecidos ser por meio dos filamentos de ancoragem, que são como válvulas. 
Fisiologia 
• O fluxo linfático ocorre devido a trocas intermitentes nas pressões hidrostáticas e oncóticas locais. 
• A pressão coloidosmótica, determinada pelo número de moléculas de proteínas diluídas no líquido, pode interferir na formação e movimentação do líquido intracelular. 
• A atividade física, respiração, compressões externas, pulsações arteriais e movimentos articulares aceleram o fluxo linfático. 
Importância do equilíbrio e função 
• Mantêm o equilíbrio hídrico e protéico tissular. • Elimina substâncias do metabolismo celular, restos celulares e microorganismos. • Função imunológica. • Absorve nutrientes do trato gastrointestinal, inclusive gorduras. 
Componentes do Sistema Linfático : • Linfa 
• Vias Linfáticas : Capilares linfáticos Vasos linfáticos Troncos linfáticos 
• Tecidos Linfóides : Gânglios linfáticos Baço Tonsilas Timo 
Tecido linfóide 
• Destina-se à produção de linfócitos • Barreira para disseminação de bactérias, vírus e células cancerosas, ex: 
a) Gânglios linfáticos ou linfonodos b) Baço c) Timo d) Tonsilas (amígdalas, faríngeas, linguais) 
Os Gânglios Linfáticos : 
• são órgãos pequenos, arredondados ou em forma de feijão, distribuídos ao longo do curso de vários vasos linfáticos. • Existem grupos de linfonodos na axilas, virilha e pescoço, bem como em várias regiões profundas do corpo 
Os Gânglios Linfáticos : 
• Cervicais • Axilares • Inguinais 
• occipitais, retroauriculares, os pareotídeos, os submandibulares, os traqueobronquiais, os mediastinais, os mesentéricos, etc... 
Baço: • É o maior órgão linfóide do organismo. 
• Situa-se no lado esquerdo da cavidade abdominal, junto ao diafragma, no nível da 9ª, 10ª e 11ª décima costelas. • Responsável pela produção de linfócitose a remoção das hemácias em via de regeneração. 
• Produz linfócitos e plasmócitos, que produzem • anticorpos contra antígenos invasores. 
Timo: 
• Órgão linfóide situado em parte no tórax e em parte na porção inferior do pescoço. 
• Cresce após o nascimento até atingir seu maior tamanho na puberdade. • Após essa fase, sofre uma involução acentuada. 
• Grande parte de sua substância é substituída por tecido adiposo e fibroso, mas não desaparece totalmente. 
Tonsilas: • São massas pequenas de tecido linfóide incluídas na mucosa de revestimento das cavidades bucal e faríngea. 
• As tonsilas palatinas (amígdalas) estão localizadas na parede póstero - lateral da garganta, uma em cada lado. 
• Estão aumentadas quando se sentem a “ garganta irritada”. 
• Atuam como uma defesa adicional contra invasão bacteriana. 
Tonsilas Timo 
 EDEMA • Qualquer acúmulo anormal de líquido no espaço intercelular. 
• Se em cavidades : hidropericárdio, hidrocefalia e hidrotórax. 
• Consequente ao desequilíbrio nas pressões que atuam para mover o líquido para fora do capilar sangüíneo 
• Ao exame clínico do edema presença ou não de cacifo 
Fibredema (sem cacifo) 
• No edema sem cacifo, não se observa a depressão, pois o líquido intercelular não se desloca. 
• Existe uma coagulação do fluido e uma fibrose conseqüente. 
Causas do edema 
• Obstrução venosa • Obstrução linfática • Aumento da permeabilidade capilar arterial • Hipoproteinemia • Aumento da pressão capilar 
Edema por obstrução venosa: 
• Causado por obstrução venosa: TVP ou Tumores 
• A absorção do líquido intersticial estará muito diminuída, os capilares linfáticos, além de apresentarem um grau maior de dilatação, terão que absorver todo o fluído e o fluxo linfático estará aumentado. 
• A absorção linfática tem o seu limite fisiológico e haverá acúmulo de líquido no interstício com edema conseqüente. 
Edema por obstrução linfática: • O grande número de anastomoses existentes entre a circulação venosa e a linfática faz com que o fluxo linfático retorne à circulação sanguínea, tornando-se quase impossível uma obstrução. 
• Após um período de estagnação linfática, consequente à obstrução, esses canais anastomóticos acessórios ativam-se, devolvendo a linfa e seu conteúdo protéico ao sangue. 
• Causam obstrução linfáticas: as neoplasias, a filariose ou as alterações congênitas do sistema linfático. 
Edema por aumento da permeabilidade capilar arterial: • Todo e qualquer fator que altere a estrutura da membrana do capilar arterial fará com que sua permeabilidade aumente. • O aumento da permeabilidade eleva a filtração, aumentando o volume e a pressão intersticial. 
• Ex: Queimaduras, inflamações, alterações hormonais e traumatismos. 
Edema por hipoproteinemia: • Ocorre diminuição da pressão oncótica do plasma que, por sua vez, causa um aumento da pressão capilar. • Observa-se uma maior filtração para o interstício, um aumento na pressão e no volume do líquido intercelular e, finalmente, um aumento do fluxo linfático. • A absorção pelos capilares venosos está diminuída, de modo que haverá um acúmulo grande de líquido no interstício, resultando no edema. 
Edema por aumento da pressão capilar: • O aumento da pressão capilar promoveráuma maior filtração de fluido para o interstício e conseqüentemente, o aumento do volume do líquido intersticial. 
• ICC + efeito da gravidade: edema generalizado. 
• Edema dos pés e MMII decorrente de longo período em pé, mas assim que a ação da gravidade é eliminada, o edema será reabsorvido pelos capilares sanguíneos, pois a pressão capilar diminuirá e os capilares linfáticos auxiliarão na absorção de proteínas do fluido intercelular. 
Linfedema: 
• O líquido do edema tem alta concentração proteica e observa-se insuficiência de drenagem linfática 
• Causa: insuficiência da drenagem por obstáculo ao nível dos coletores ou gânglios linfáticos, seja inflamatório, tumoral ou parasitário. 
• Possui alta concentração proteica 
Linfedemas – divisão: 
Primários: 
Secundários: 
• Precoce • Congênito: Simples • Hereditário (doença de Milroy) 
• Lesões teciduais locais • Filariose • Recidivas de erisipela e celulite • Metástase de tumores malignos, ressecção cirúrgica de gânglios e vasos linfáticos • Fibrose pós radioterapia • Estase venosa 
Classificação do linfedema segundo o momento de início após tratamento. 
• Agudo • Agudo com sintomatologia álgica • Agudo na forma de erisipela • Crônico 
As formas agudas são condições temporárias, com menos de 6 meses sendo associadas a edemas depressíveis, sem alterações de pele. 
Classificação do linfedema quanto a sua intensidade • Fase I : edemas que se desenvolvem após exercícios físicos • Fase II : edemas espontaneamente irreversíveis, mas podem ser controlados com terapêuticas apropriadas. • Fase III : edemas que são irreversíveis e mais graves • Fase IV: elefantíase 
Elefantíase ou filariose 
• Doença parasitária que afeta a circulação linfática. 
• Esta infecção é causada por um nematódeo que causa uma reação inflamatória nos vasos linfáticos, causando uma obstrução funcional 
• O tratamento: Dietilcarbamazina ou Albendazol e cirurgia para correção do sistema linfático. 
Linfedema 
Exames 
• Perimetria • Volume • Linfocintigrafia • Ressonância magnética • Tomografia computadorizada • Linfangiografia • Ultra-sonografia 
Tratamento
• Cirúrgico • Conservador: Medicamentoso • Fisioterapia • Massagem 
Referências 
• Leduc A, Leduc O. Drenagem linfática: teoria e prática. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2007

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