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12 HOMENS E UMA SENTENÇA

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ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CÁCERES
DEPARTAMENTO DE DIREIRO
Acadêmicos:
RENATTO TOSTA LIMA
Curso:
DIREITO
Disciplina:
HERMENÊUTICA JURÍDICA
Professor:
JULIANO MORENO KERSUL DE CARVALHO
Cáceres, MT
2017
DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA
Renatto Tosta Lima�
	"Doze homens e uma sentença" é um filme produzido por Sidney Lumet, em 1957, escrito e dirigido por Reginald Rose, que começa com o final de uma audiência onde um garoto de dezoito anos é acusado de assassinar a facadas o próprio pai após uma discussão ocorrida entre ambos. 
	No tribunal são ouvidas testemunhas que afirmam terem visto o garoto realizando o crime, uma delas é uma vizinha que mora no prédio em frente com a janela do seu quarto de frente para a janela do apartamento onde o crime ocorreu e a outra testemunha é um senhor que mora no andar de baixo que teria ouvido os passos do apartamento de cima, bem como o barulho do próprio assassinato, posteriormente vendo o garoto saindo do apartamento.
	Os doze jurados são levados a uma sala específica onde tomarão a decisão sobre a culpa ou inocência do garoto acusado de assassinato, devendo cada um votar conforme sua convicção pela culpa ou inocência do suposto assassino, ocorre que a votação precisa ser unânime por se tratar de uma pena capital, onde o jovem, caso declarado culpado, será executado com a pena de morte. Os jurados começam a votação demonstrando total desinteresse pelo caso, cada um com seus motivos, onde apenas um vota pela inocência do garoto por não ter certeza de que o mesmo de fato realizou tal crime e não o mandaria pra uma sentença de morte sem ter plena convicção.
	Com o passar do tempo e a argumentação de cada um dos jurados e um olhar mais crítico e técnico para o que de fato ocorreu no local, placar da votação vai tomando outro rumo, tendo o entrave em um dos jurados que tem problemas com seu próprio filho, dificultando assim a conclusão dos trabalhos por deixar que algo pessoal interfira em sua decisão, ficando claro que prejudicaria o acusado por mera implicância diante de algo que é relativo a sua vida pessoal, não ao crime em questão.
	São estudados os fatos em seus detalhes, como no caso de haver um trem passando entre os dois prédios no momento do assassinato, a senhora que diz ter visto o crime usar óculos, o senhor do andar de baixo ser um idoso que não teria tempo pra conseguir, de fato, ver o garoto fugindo da cena do crime, enfim, são apreciadas situações que não foram colocadas durante a oitiva das testemunhas no juri, levando todos os jurados a desacreditarem no que foi colocado por cada testemunha.
	O filme nos apresenta doze homens das mais diversas áreas profissionais, onde quase todos não estão redalmente interessados no que ocorreu de fato, cada um com seus motivos, querendo apenas se livrar logo do problema em que foram inseridos, seja um que quer uma folga do trabalho ou, ainda, apenas estravasar e jogar um problema pessoal sobre alguém que não tem nada a ver com isso. Quando o último homem muda seu voto dando inocência ao garoto acusado, isso fica muito claro, a forma como não havia preparo psicológico e de conhecimentos específicos mesmo daqueles homens para se chegar a uma decisão acertada, precisando do bom senso de um dos jurados para fazer com que todos eles atentassem para o que de fato estava acontecendo, livrando todos eles do preconceito do garoto ter tido uma criação num lugar violento e dominado por bandidos, por ser pobre e, assim, conseguirem aplicar a justiça no caso concreto que pra eles foi colocado.
� Academico do Curso de Direito – Unemat, e-mail: renattot@me.com

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