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Modulo 1 Manutenção 2017.1

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Disciplina 
Gestão da Manutenção e Confiabilidade 
Professor 
André Pedro 
2 
 
Objetivo: 
Objetiva fornecer aos alunos, conceitos gerais na área de gestão da 
manutenção, bem como a obtenção de conhecimento teórico e prático 
sobre o gerenciamento de falhas através do FMEA, FTA e confiabilidade, 
capacitando-os para: 
 
 Desenvolver e implantar uma gestão estratégica de manutenção; 
 Planejar, programar e controlar de forma eficaz a manutenção; 
 Liderar, gerir e desenvolver equipes de trabalho; 
 Desenvolver e implementar, de forma eficaz, gestão de custos, gestão de 
contratos, gestão SMS (Segurança Meio Ambiente e Saúde); 
 Implantar Sistemas de Manutenção centrados em confiabilidade. 
 
Carga Horária: 60 h 
 
3 
METODOLOGIA 
TÉCNICAS RECURSOS DIDATICOS INSTRUMENTOS 
DE AVALIAÇÃO 
 
Exposições dialogadas 
Aulas mediadas por 
construções grupais 
 
 
Estudo de caso 
Apresentação de TCC’s 
 
Quadro branco 
Retroprojetor 
Datashow 
TV e Vídeo 
Textos 
 
 
Trabalhos 
temáticos grupais 
(Seminários); 
provas 
Gestão da Manutenção e confiabilidade 
4 
• Ementa: 
 
 Evolução, conceitos e definições sobre manutenção; Gestão estratégica de manutenção; 
Tipos de manutenção; Planejamento, organização e análise da manutenção; Práticas básicas 
da manutenção moderna; Sistema de gestão da manutenção e qualidade total; manutenção 
produtiva total; segurança na manutenção industrial; ferramentas de gestão da manutenção; 
Conceito e natureza das falhas; tratamento e gestão das falhas; Conceitos e parâmetros 
relacionados à confiabilidade; Confiabilidade nos sistemas produtivos; Medidas e modelos 
de confiabilidade; Conceituação de mantenabilidade e disponibilidade; Influência da 
manutenção sobre a confiabilidade; manutenção centrada na confiabilidade; Métodos e 
ferramentas para aumento da confiabilidade; e, Aplicação e simulação laboratorial em 
gestão da manutenção e confiabilidade. 
 
Gestão da Manutenção e confiabilidade 
5 
 
Lafraia, João Ricardo Barusso – Manual de Confiabilidade, mantenabilidade e 
disponibilidade/João Ricardo Barusso Lafraia. – Rio de Janeiro: Qualitymark: Petrobras, 
2001. 388p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIANA, Herbert Ricardo Garcia. PCM, Planejamento e controle da manutenção. Rio de Janeiro: 
Qualitymark. Ed., 2002. 
 
 
 
 
 
 
FOGLIATTO, F. S. ; RIBEIRO, José Luis Duarte . Confiabilidade e Manutenção Industrial. 1. ed. 
São Paulo: Campus-Elsevier, 2009. v. 1. 288 p. 
 
 
Gestão da Manutenção e confiabilidade 
6 
7 
Avaliação Data Assuntos 
1⁰ 31 / Junho Módulo 1 Evolução, conceitos e definições 
sobre manutenção 
Módulo 2 - Tageamento 
Módulo 3 – Dados para o Planejamento e 
Controle da Manutenção 
Módulo 4 – Características de Equipes de 
Manutenção 
2⁰ 
 
04 / Setembro Módulo 5 – Planos de Manutenção 
Módulo 6 – Confiabilidade 
Módulo 7 – Índices de Manutenção 
Módulo 8 - Sistemas Informatizados Para o 
Planejamento e Programação da 
Manutenção 
3⁰ 
 
16 – 18 de Outubro Módulo 9 – Empresa de Manutenção 
 
Reposição 25 / Outubro 
4⁰ 30 / Outubro 
O que é Manutenção? 
 
8 
Gestão da Manutenção e confiabilidade 
Palavra derivada do latim: 
Manus tenere 
Manter o que se tem 
= 
9 
Qualquer produto ou equipamento está sujeito a um processo de 
deterioração que progressivamente o impede de desempenhar 
a sua função. 
Para evitar este processo de deterioração é necessária a 
execução de determinadas ações ou trabalhos sobre o mesmo 
O que é Manutenção? 
 
da evolução de uma anomalia 
A condição de funcionamento depende : 
do processo ou condições ambientais 
de alterações estruturais 
O que é Manutenção? 
 
10 
A manutenção conforme a ABNT, corresponde a todas as 
ações necessárias para que um item seja conservado ou 
restaurado, de modo a permanecer de acordo com uma 
condição especificada. 
O dicionário Aurélio define a manutenção como as medidas necessárias 
para a conservação ou permanência de alguma coisa ou de uma 
situação ou ainda como os cuidados técnicos indispensáveis ao 
funcionamento regular e permanente de motores e máquinas. 
Conforme a NBR 5462/1994 (Confiabilidade e Mantenabilidade) 
manutenção é a combinação de ações técnicas e administrativas, 
incluindo as de supervisão, destinadas a manter ou relocar um item em 
um estado no qual possa desempenhar uma função requerida. 
Gestão da Manutenção e confiabilidade 
11 
Evolução da Manutenção 
 
Evolução da Manutenção 
 
12 
“Não é mais aceitável que o equipamento ou sistema 
pare de maneira não prevista. 
Paradigma do passado: O homem de manutenção sente-se 
bem quando executa um bom reparo. 
 
Paradigma moderno: O homem de manutenção sente-se bem 
quando ele consegue evitar todas as falhas não previstas”. 
KARDEC e BARONI (2002:17) 
Gestão da Manutenção e confiabilidade 
Histórico da Manutenção 
 
13 
Gestão da Manutenção e confiabilidade 
A história da Manutenção é longa, mas os seus 
desenvolvimentos mais relevantes ocorreram todos na 
segunda metade do nosso século. 
O termo “Manutenção”, na sua 
versão inglesa, é registrado 
pelos dicionários desde o século 
XVI com o significado de “ato de 
manter reparado”. 
Histórico e evolução da Manutenção 
 
 
14 
Gestão da Manutenção e confiabilidade 
 
A primeira geração da manutenção, assim como o maquinário, 
teve início com a construção das primeiras máquinas têxteis, por 
volta do século XVI (ARIZA, 1989), perdurando até a Segunda 
Guerra Mundial. A indústria, nesse período, caracterizava-se como 
pouco mecanizada, os equipamentos eram simples e de fácil 
conserto, além de o volume de produção não ser prioritário, em 
razão da conjuntura econômica da época (KARDEC & NASCIF, 
1999). 
Primeira Geração 
Histórico e evolução da Manutenção 
 
15 
Gestão da Manutenção e confiabilidade 
O período pós-guerra trouxe consigo a segunda geração da 
manutenção. Nessa fase, a tolerância com atrasos diminuiu 
e a exigência de produtividade aumentou, em razão, 
sobretudo, das pressões originadas da guerra (MOUBRAY, 
1997). Como conseqüência, houve um forte aumento da 
mecanização das indústrias e os equipamentos, de simples 
e robustos, passaram a complicados, exigindo uma 
metodologia de manutenção mais apurada (LUCATELLI, 
1998). 
Segunda Geração 
Histórico e evolução da Manutenção 
16 
Gestão da Manutenção e confiabilidade 
A terceira geração da manutenção teve seu início na década de 
1970, alavancada pelo processo de mudanças ocorrido nessa época 
nas indústrias. Segundo Moubray (1997), tais transformações 
podem ser classificadas em três áreas principais, quais sejam: a 
expectativa de crescimento da função manutenção; o melhor 
entendimento do modo como o equipamento falha e o aumento da 
gama de técnicas e ferramentas de gerenciamento da manutenção 
(DUNN, 1998). 
Terceira Geração 
Histórico e evolução da Manuenção 
17 
Gestão da Manutenção e confiabilidade 
Histórico e evolução da Manutenção 
18 
Gestão da Manutenção e confiabilidade 
Argumentos técnicos e econômicos que explicam a evolução da 
manutenção 
 
• Os equipamentos de produção se automatizaram, tornaram-se 
mais “compactos”, mais complexos, e são utilizados de modo mais 
intenso. 
• Os equipamentos são mais onerosos (investimento) e tem tempo 
de amortização mais curto. 
• Os tempos de não disponibilidade para um “processo” são 
economicamente mais críticos e certos custos de parada são 
proibitivos. 
19(KARDEC & NASCIF, 1999). 
Histórico e evolução da Manutenção 
Gestão da Manutenção e confiabilidade 
20 
Gestão da Manutenção e confiabilidade 
 
SAÚDE HUMANA 
 
SAÚDE DA MÁQUINA 
 
Conhecimento do 
homem. 
 
Conhecimento das 
doenças 
Carnê de saúde 
Dossiê médico 
 
Diagnóstico, exame, 
visita médica. 
Conhecimento dos 
tratamentos. 
 
Tratamento curativo 
Operação 
 
 
 
Nascimento 
 
 
Longevidade 
 
 
 
 
Boa saúde 
 
 
 
 
 
Morte 
 
Entrada em operação 
 
Durabilidade 
 
 
 
 
Confiabilidade 
 
 
 
 
 
Sucata 
 
Conhecimento 
tecnológico. 
 
Conhecimento dos 
modos de falhas. 
Histórico. 
Dossiê da máquina. 
 
Diagnóstico, perícia, 
inspeção. 
Conhecimento das 
ações curativas. 
 
Retirada do estado de 
pane, reparo. 
Renovação, 
modernização, troca. 
 
 MEDICINA 
 
 
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL 
comparação prática entre a “saúde humana” e a “saúde da máquina”. 
21 
Gestão da Manutenção e confiabilidade 
De mal necessário à uma parte integrante dos esforços estratégicos de 
produtividade das empresas 
Da preocupação única com a disponibilidade do equipamento à priorização 
da efetividade do negócio por meio do gerenciamento dos custos e à 
priorização da integridade das pessoas e do meio ambiente. 
Do simples atendimento a Produção à peça fundamental na garantia do 
atendimento ao cliente por meio da melhoria da confiabilidade dos 
equipamentos e processos 
a Manutenção e em alguns casos ainda se vê, e como se 
deve vê-la nos dias de hoje. 
22 
Manutenção 
O que levou e segue levando muitas empresas à tentarem mudar 
seus paradigmas e a visão simplista sobre o papel da Manutenção? 
23 
Gestão da Manutenção e confiabilidade 
 maior rigor na elaboração e aplicação de regulamentações sobre 
segurança dos trabalhadores e do meio ambiente. 
Maiores exigências de qualidade e produtividade ditadas pelo mercado e 
por novas filosofias de gerenciamento da Manufatura e da Qualidade; 
crescente desenvolvimento de novas tecnologias, da automação e de 
complexidade dos equipamentos; 
maior competitividade entre as empresas 
 
24 
O que a empresa necessita para atender o 
mercado de forma mais competitiva ? 
O que a Manutenção pode oferecer para que a 
minha empresa consiga atender o mercado de 
forma mais competitiva ? 
Site http://www.manter.com.br 
Perguntas: 
25 
Disponibilidade Razão de ser da manutenção, deve ser alta. 
Confiabilidade Os equipamentos devem ter alta confiabilidade. 
Custos Devem ser adequados. 
Respostas: 
QUALIDADE 
SEGURANÇA 
MORAL 
Site http://www.manter.com.br 
Missão da manutenção 
26 
Todos os equipamentos, sistemas e instalações, sejam eles 
mecânicos, elétrico, eletrônico, hidráulicos ou pneumáticos, 
estão sujeitos a ver degradadas as suas condições normais de 
operacionalidade, com o decorrer do tempo, em consequência 
do uso e até por causas fortuitas. A missão da 
Manutenção repor essa operacionalidade em níveis adequados. 
É um conjunto integrado de atividades que se 
desenvolve em todo o ciclo de vida de um 
equipamento, sistema ou instalação e que visa 
manter ou repor a sua operacionalidade nas 
melhores condições de qualidade, custo e 
disponibilidade, com total segurança. 
Objetivos da manutenção 
27 
Segurança: a segurança (das pessoas, dos equipamentos, da 
comunidade, dos usuários) deve ser inegociável. 
Qualidade: um dos objetivos da Manutenção é conseguir o melhor 
rendimento das máquinas, um mínimo de defeitos de produção, 
melhores condições de higiene, melhor tratamento do ambiente 
Custo: a Manutenção procura as soluções que minimizem os custos 
globais do produto considerando, portanto, os custos próprios de 
produção e os custos provocados pela manutenção 
Disponibilidade: pretende-se da Manutenção que disponibilize os 
equipamentos para operação o máximo de tempo possÌvel, reduzindo 
ao mínimo possível tanto as horas paradas 
28 
Uma boa estratégia de manutenção deve conter os seguintes pontos 
importantes: 
Estratégia de manutenção 
1)Contexto operacional do negócio em que está inserida, considerando 
fortemente os desejos do cliente final da empresa, os requisitos das 
instalações em confiabilidade para atender a este mercado. 
 
2)Visão de curto, médio e longo prazos para as práticas de manutenção 
 
3)Práticas de Saúde, Segurança e Meio Ambiente adequadas de forma a 
assegurar o desenvolvimento sustentado das práticas operacionais. 
 
4)Identificação seletiva nas instalações, determinando qual a importância 
de cada equipamento do ponto de vista operacional ( Impacto na 
produção) e as práticas de saúde segurança e meio ambiente. 
 
5)Definição do tipo de manutenção aplicada em cada equipamento e sua 
respectiva confiabilidade requerida 
 Constitui parte fundamental desta estratégia, a 
construção dos planos mestres de manutenção 
Planejamento e Organização da Manutenção 
 
29 
Gestão da Manutenção e confiabilidade 
O planejamento e a padronização das 
atividades de manutenção são as bases para 
um melhor gerenciamento desta atividade, 
(Xenos 1998:171). 
Deverão ser aplicados de forma adequada, garantindo as ações 
preventivas e corretivas e a previsibilidade dos recursos necessários, 
dando confiabilidade ao serviço. 
Planejamento, programação e controle da manutenção 
 
30 
A função planejar significa conhecer os trabalhos, os 
recursos para executá-los e tomar decisões. 
 
A função programar significa determinar pessoal, dia e 
hora para execução dos trabalhos. 
 
O controle é feito por meio de coleta e tabulação de 
dados, seguidos de interpretação, desta forma que são 
estabelecidos os padrões ou normas de trabalho. 
 
Planejamento e Organização da Manutenção 
31 
 O planejamento da manutenção executa as seguintes atividades: 
• Detalhamento dos serviços: nesta fase são definidas: as principais tarefas, os 
recursos necessários e o tempo de execução para cada uma delas; 
 
• Microdetalhamento: nesta fase são incluídas ferramentas e máquinas de 
elevação ou carga que podem se constituir em gargalos ou caminhos críticos na 
cadeia de programação; 
 
• Orçamento dos Serviços: nesta fase se definem os custos dos recursos 
humanos, hora/máquina e de materiais para a execução do serviço; 
 
• Facilitação de serviço: consiste na análise prévia dos orçamentos e aprovação 
dos custos do serviço a ser executado. 
Plano de manutenção 
32 
Um plano de manutenção deve responder as 
seguintes perguntas: 
 
– Como? 
– O quê? 
– Em quanto tempo? 
– Quem? 
– Quando? 
– Quanto? 
 
33 
Principais Características 
 Alta taxa de retrabalho 
 Falta de pessoal qualificado 
 Convivência com problemas crônicos 
 Falta de sobressalentes no estoque 
 Número elevado de serviços não previstos 
 Baixa Produtividade 
 Histórico de manutenção inexistente ou não confiável. 
 Falta de planejamento prévio 
 Abuso de "gambiarras" 
 Horas Extras em profusão 
 TOTAL FALTA DE TEMPO PARA QUALQUER COISA 
Manutenção sem planejamento 
Site http://www.manter.com.br 
34 
Principais Conseqüências 
 Moral do Grupo sempre em baixa 
 Falta de confiança do(s) cliente(s) 
 Constante falta de gente (Este costume ser o principal problema do 
gerente de manutenção do 3º mundo) 
 Não cumprimento de prazos Elevado número de equipamentos abertos (em manutenção) 
 Disponibilidade baixa 
 TMEF baixo 
 Perda de produção por problemas de equipamentos 
 Manutenção predominantemente corretiva não planejada 
 NÃO SE MEDE, NÃO SE ESTUDA, NÃO SE PLANEJA. 
Manutenção sem planejamento 
Site http://www.manter.com.br 
GESTÃO DA MANUTENÇÃO 
35 
 Segundo Osada (1993) o gerenciamento da manutenção deve 
considerar os seguintes pontos: 
 
(1) restringir os investimentos em equipamentos desnecessários; 
(2) utilizar ao máximo os equipamentos existentes; 
(3) melhorar a taxa de utilização do equipamento para a produção; 
(4) Garantir a qualidade do produto, através do uso do 
equipamento; 
(5) reduzir a mão-de-obra de baixo custo, através da melhoria dos 
equipamentos; 
(6) reduzir os custos de energia e materiais adquiridos, através de 
inovações no equipamento e melhorias dos métodos de sua 
utilização. 
 O CICLO VIRTUOSO DA MANUTENÇÃO 
36 
MELHOR 
PLANEJAMENTO/PROGRAMAÇÃO 
MELHOR QUALIDADE NA 
EXECUÇÃO 
MELHORIA NA 
CONFIABILIDADE 
MENOR CUSTO NA AQUISIÇÃO DE 
MATERIAIS E MENOR NUMERO DE 
HORAS EXTRAS 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE MANUTENÇÃO 
37 
Segundo a ABNT, a manutenção divide-se em preventiva e 
corretiva. 
Essas subdivisão é normalizada porém, no dia-a-dia, existem 
outras, ou seja, preditiva, TPM, terotecnologia, ETC. 
TIPOS DE MANUTENÇÃO 
38 
Quanto a centralização 
centralizada 
descentralizada 
mista 
 Na manutenção centralizada todos os recursos materiais e 
humanos são locados em um único ponto e de lá são 
direcionados para o atendimento de todas as demais áreas da 
empresa. 
divide-se a fábrica em diversas áreas, tendo cada uma o seu 
setor de manutenção. Esse conceito é aplicado principalmente 
em áreas onde as tarefas de manutenção apresentam baixa 
complexidade e não demandam grande especialização de seus 
executantes. 
 Uma condição intermediária entre a centralização e a 
descentralização é o que se costuma chamar de estrutura mista e 
que em geral se adota principalmente nas empresas com amplas 
instalações e diversos setores de produção. 
39 
 Vantagens Desvantagens 
 Centralizado 
 Habilidades e tecnologia 
facilmente disseminadas 
 Problemas facilmente 
investigados 
 Colaboração difícil com o 
departamento de operação 
 Coleção incompleta da informação 
de operação 
Descentralizado 
 Boa comunicação com o 
departamento de operação 
 Resposta de manutenção 
rápida 
 Difícil para dividir tecnologia e 
habilidades 
 Exige mais pessoas 
 Difícil rotação de empregos 
Misto 
 Boa comunicação com o 
departamento de operação 
 Disseminação de habilidades 
e tecnologia e possível 
investigação de problemas 
 Gestão difícil 
 A rotação de empregos exige 
engenhosidade 
 
TIPOS DE MANUTENÇÃO 
40 
Quanto as políticas de aplicação 
TIPOS DE MANUTENÇÃO 
Não Planejada 
 Planejada 
consiste em permitir que o equipamento 
trabalhe até a quebra e a conseqüente 
paralisação para então efetuar o reparo, atuando 
portanto de forma totalmente reativa e 
ocupando para o reparo um tempo não 
programado no qual deveria estar produzindo 
 Sob o título de Manutenção Planejada estão as 
políticas chamadas de Preventiva, Preditiva, 
Corretiva Preventiva ou Manutenção de Melhoria, 
Manutenção Centrada na Confiabilidade, 
Prevenção da Manutenção, Manutenção Detectiva 
e a Terotecnologia, além da Manutenção Produtiva 
Total. 
41 
MANUTENÇÃO CORRETIVA 
TIPOS DE MANUTENÇÃO 
 É a mais simples de ser entendida. É o 
simples ato de consertar o que está 
quebrado, inoperante, improdutivo. 
Antigamente, os equipamentos de 
produção eram mantidos somente por 
conta de ações corretivas. 
Vianna (1991) apud Wyrebski (1997) define esta modalidade de 
manutenção como “atividade que existe para corrigir falhas decorrentes 
dos desgastes ou deterioração de máquinas ou equipamentos. São os 
consertos das partes que sofreram a falha, podendo ser: reparos, 
alinhamentos, balanceamentos, substituição de peças ou substituição do 
próprio equipamento." 
42 
Existem duas condições especificas que levam à 
manutenção corretiva: 
MANUTENÇÃO CORRETIVA 
TIPOS DE MANUTENÇÃO 
· Desempenho deficiente apontado pelo acompanhamento 
das variáveis operacionais. 
 
 
· Ocorrência da falha. 
43 
MANUTENÇÃO CORRETIVA 
TIPOS DE MANUTENÇÃO 
Podemos citar entre as vantagens e desvantagens da 
Manutenção Corretiva o seguinte: 
 
Vantagens: 
- não exige acompanhamentos e inspeções nas máquinas. 
 
Desvantagens: 
- as máquinas podem quebrar-se durante os horários de 
produção; 
- as empresas utilizam máquinas de reserva; 
- há necessidade de se trabalhar com estoques; 
 
44 
A manutenção corretiva é efetiva quando: 
 
Nenhuma manutenção preventiva for efetiva; 
 
O custo da falha é menor que a manutenção preventiva 
para evitar a falha. 
 
A falha é de baixa importância. 
 
MANUTENÇÃO CORRETIVA 
TIPOS DE MANUTENÇÃO 
45 
MANUTENÇÃO PREVENTIVA 
TIPOS DE MANUTENÇÃO 
A manutenção preventiva pode ser vista como uma 
intervenção técnica no equipamento, com um escopo 
de ações de manutenção pré-determinado ou troca de 
itens, antes do mesmo apresentar falhas operacionais 
ou avarias. 
"manutenção preventiva é uma intervenção de manutenção prevista, 
preparada e programada antes da data provável do aparecimento de 
uma falha”, Monchy (1989) apud Wyrebski (1997). 
46 
· Quando não é possível a manutenção preditiva. 
 
· Aspectos relacionados com a segurança pessoal ou da instalação que 
tornam mandatária a intervenção, normalmente para a substituição 
de componentes. 
 
· Por oportunidade em equipamentos críticos de difícil liberação 
operacional. 
 
· Riscos de agressão ao meio ambiente. 
 
· Em sistemas complexos e/ou de operação contínua. Ex: 
petroquímica, siderúrgica, industria automobilística, etc. 
MANUTENÇÃO PREVENTIVA 
TIPOS DE MANUTENÇÃO 
Os seguintes fatores devem ser levados em consideração 
para a adoção de uma política de manutenção preventiva: 
47 
MANUTENÇÃO PREVENTIVA 
TIPOS DE MANUTENÇÃO 
Na Manutenção Preventiva observamos vantagens e desvantagens 
conforme abaixo: 
 
Vantagens: 
- assegura a continuidade do funcionamento das máquinas, só parando 
para consertos em horas programadas; 
- a empresa terá maior facilidade para cumprir seus programas de 
produção. 
 
Desvantagens: 
- requer um quadro (programa) bem montado; 
- requer uma equipe de mecânicos eficazes e treinados; 
- requer um plano de manutenção. 
- 
 
49 
MANUTENÇÃO PREDITIVA 
TIPOS DE MANUTENÇÃO 
A avaliação dos sinais vitais do equipamento antes de uma 
intervenção, é o conceito básico da política de manutenção preditiva 
(GERAGTHEY, 2000, p.1). 
 Nascif (2002), define que a manutenção preditiva 
é a atuação realizada com base na modificação 
de parâmetro de condição ou desempenho do 
equipamento, cujo acompanhamento obedece a 
uma sistemática. A manutenção preditiva pode ser 
comparada a uma inspeção sistemática para o 
acompanhamento das condições dos equipamentos. 
50 
O termo associado à manutenção preditiva é o 
de “predizer”. Esse é o grande objetivo da 
manutenção preditiva: predizer (ou prever) 
as falhas nos equipamentos ou sistemas 
através de acompanhamento dos diversos 
parâmetros, permitindo a operação contínua 
pelo maior tempopossível. Ou seja, a 
manutenção preditiva privilegia a 
“disponibilidade” á medida que não promove 
intervenções nos equipamentos em operação. 
MANUTENÇÃO PREDITIVA 
TIPOS DE MANUTENÇÃO 
51 
Os fatores indicados para análise da adoção da política de 
Manutenção Preditiva são os seguintes: 
MANUTENÇÃO PREDITIVA 
TIPOS DE MANUTENÇÃO 
· Aspectos relacionados com a segurança pessoal e operacional. 
 
· Redução de custos pelo acompanhamento constantes das 
condições dos equipamentos, evitando intervenções desnecessárias. 
 
· Manter os equipamentos operando, de modo seguro, por mais 
tempo. 
52 
Inspeções Preditivas 
TIPOS DE MANUTENÇÃO 
 
• Análise e Monitoramento da Vibração 
 
• Termografia Infravermelha 
 
• Detecção de Ruído Ultrasônico 
 
• Análise do Lubrificante e das Partículas 
 
• Monitoramento das Condições Elétricas 
 
• Testes Não-Destrutivos 
53 
Análise de vibrações 
O acompanhamento e a análise de vibração tornaram-se um 
dos mais importantes métodos de predição na indústria 
tendo a sua maior aplicação em equipamentos rotativos 
(bombas, turbinas, redutores, ventiladores, compressores). 
O estágio atual de desenvolvimento dos instrumentos, 
sistemas de monitoração e softwares especialistas é 
muito avançado, o que vem permitindo, por exemplo, 
que outras variáveis, além da vibração, sejam 
acompanhadas simultaneamente pelos mesmos 
instrumentos. 
Inspeções Preditivas 
54 
Inspeções Preditivas 
Temperatura 
 
A temperatura é um dos parâmetros de mais fácil 
compreensão e o acompanhamento de sua 
variação permite constatar alteração na 
condição dos equipamentos, componentes e 
do próprio 
processo produtivo. A seguir estão listados 
alguns exemplos clássicos, onde a monitoração 
da 
temperatura é primordial: 
− Temperatura de mancais de maquinas rotativas; 
− Temperatura da superfície de equipamentos 
estacionários; 
− Temperatura de barramentos e ligações 
(conexões) elétricas. 
55 
Inspeções Preditivas 
Temperatura 
56 
Inspeções Preditivas 
Temperatura 
57 
58 
Inspeções Preditivas 
Ultra som 
59 
Inspeções Preditivas 
Análise do Lubrificante e das Partículas 
60 
Inspeções Preditivas 
Ensaios não destrutivos 
ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO – Metodologias 
61 
Inspeções Preditivas 
62 
TIPOS DE MANUTENÇÃO 
MANUTENÇÃO DETECTIVA 
Manutenção Detectiva é a atuação efetuada em sistemas de 
proteção buscando detectar falhas ocultas ou não perceptíveis ao 
pessoal de operação e manutenção. 
63 
Custos na Manutenção 
64 
Custos na Manutenção - Brasil 
65 
Custos na Manutenção – São Paulo 
• 65% Relatório para acompanhamento de custos de manutenção; 
• 78% Acompanham os tempos perdidos de produção em decorrência de falha nos equipamentos. 
66 
Custos na Manutenção 
• Em 2011 4,47% do PIB representava aproximadamente US$ 22 bilhões anuais versus 3,97% do 
PIB em 2011 US$ 94 bilhões anuais. 
CUSTOS DE MANUTENÇÃO 
67 
O custo de um produto acabado para a empresa chama-se custo de 
produção e é determinado pela soma dos custos de: 
 
• Mão-de-obra operacional 
• Matéria-prima 
• Manutenção 
• Insumos operacionais 
 
Dentro do custo de produção (CP) é desejável que a manutenção 
contribua com a menor parcela possível. Considera-se ótima uma 
participação entre 8 e 12%. 
Lamentavelmente nas empresas brasileiras, o custo da 
manutenção em geral fica acima dos 12%, chegando 
algumas ao índice de 24%.

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