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Resumo de Bens

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ATIVIDADE DE ESFORÇO PRÁTICO – MÓDULO D
Classificação dos Bens
Bens são coisas materiais, concretas, úteis aos homens e de expressão econômica suscetíveis de apropriação bem como as de existência imateriais economicamente apreciáveis. (GONÇALVES, pg285)
BENS CORPÓREOS E INCORPÓREOS
1.1 CORPÓREOS (materiais ou tangíveis) – são os bens que possuem existência física, tais como casas, animais, joias. 
1.2 INCORPÓREOS (imateriais ou intangíveis) – são os bens que possuem uma existência abstrata, porém possui valor econômico, tais como marca, patente, direito autoral, fundo de comércio, o crédito, a sucessão aberta etc.
BENS CONSIDERADOS EM SI MESMOS
2.1 BENS MÓVEIS E IMÓVEIS
Sem sombra de dúvida, essa é a classificação mais importante de bens, pois, em se definindo qual espécie é o bem, se definirá qual é o direito que a ele é aplicável, bem como a relação jurídica cabível.
O efeito direto dessa definição é que os bens móveis podem ser adquiridos por simples tradição, sendo que se forem considerados imóveis exigem escritura pública e, em regra, registro no Cartório de Registros de Imóveis para que sejam adquiridos.
Ainda no caso de bens imóveis, caso seu titular seja casado em qualquer tipo de regime de bens, salvo por separação total de bens, necessita, para que haja alienação ou hipoteca a outorga do outro cônjuge (marital ou uxória), mas, caso o bem seja móvel, tal autorização não é exigida.
Outro efeito prático recai sobre o prazo para usucapião, bem como para os direitos reais, sendo a hipoteca para bens imóveis e penhor para bens móveis.
2.1.1 Imóveis – (Art´s 79, 80,81 – CC)
Os bens imóveis são, em regra, os bens que não podem ser transportados ou removidos de um lugar para o outro sem perder a sua característica, integridade ou diminuir-lhe o valor.
Dessa ordem, os bens imóveis são divididos:
	
Por sua própria natureza – compreendem o solo, o subsolo e o espaço aéreo sobrejacente, sendo que o proprietário do solo é também o dono do subsolo para efeito de construção. A CF limita a propriedade, determinando que os recursos minerais e hídricos constituam propriedade distinta do solo para efeito de exploração e aproveitamento, pertencendo ao domínio da União (CF, art. 20); 
Por acessão natural – os bens que pertencem ao solo em virtude de sua natureza, como as árvores e todos os seus frutos, ainda que plantadas pelo homem; porém, se a árvore for destinada para corte, será classificada como bem móvel, assim como as plantadas em vasos; as árvores para corte podem ser negociadas sem a necessidade de escritura pública, pois não são considerados bens imóveis, ainda que agregadas ao solo até o corte; 
Por acessão artificial ou industrial – qualquer coisa que o homem incorporar ao solo de forma permanente e cuja remoção acarrete a destruição do bem, tais como edificações e plantas, não perdendo a característica de imóveis, por exemplo, as casas que forem removidas na sua integridade para outro local, nem mesmo os materiais que temporariamente forem desagregados da casa para logo serem recolocados, como telhado (CC, art. 81); 
Por determinação legal – alguns bens são considerados imóveis pela lei para que recebam maior proteção jurídica. São exemplos os direitos reais sobre imóveis, e as ações que os asseguram, e o direito à sucessão aberta. Também são considerados pela legislação como bens imóveis os navios e as aeronaves, dessa forma, sua transmissão se dão por escritura pública, devem sofrer registro especial e admite-se hipoteca;
Por acessão intelectual – são os bens móveis que o proprietário imobiliza como ato de sua vontade, mantendo-os intencionalmente agregado aos bens imóveis para exploração industrial, aformoseamento ou comodidade, como equipamentos, maquinários, ferramentas e objetos de decoração (tratores, veículos, animais, aparelhos de ar-condicionado etc.). O atual Código Civil não traz mais essa classificação, qualificando esses bens como pertenças.
2.1.2 Móveis – (art. 82, CC)
O Código Civil classifica os bens móveis como os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, s	em alteração da substância ou da destinação econômico-social. Eles estão divididos em:
Por sua natureza – os bens que podem ser removidos ou transportados sem perderem a sua característica ou sofrerem danos: sendo ainda classificados em móveis por força próprios, como os móveis semoventes (animais em geral), ou móveis por forças alheias, como os móveis propriamente ditos (carros, joias, cadeiras etc.).
CC, Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio.
Por antecipação – são os bens que originariamente são imóveis, pois são incorporados ao solo, como as árvores, mas que a vontade humana e por uma finalidade econômica tem intenção de converter em móvel, como as árvores de corte; 
Por determinação legal – os bens cuja característica de móvel a legislação determina. São exemplos: as energias que tenham valor econômico (elétrica, gás, etc.); os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes; e os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações (direitos autorais, propriedade industrial, patentes, marcas, cotas e ações de sociedades). 
2.2 BENS FUNGÍVEIS E INFUNGÍVEIS – (Art. 85, CC).
O Código Civil define os bens fungíveis, os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. Exemplos: dinheiro, saca de café etc.
Bens infungíveis: são os bens que são “únicos”, não podendo ser substituídos por outro de mesmo gênero, qualidade ou quantidade, mesmo que de maior valor (CC, art. 313). Ex.: imóveis, carros, selos ou livros raros etc.
Todos os imóveis são infungíveis e, em regra, a maioria dos bens móveis é fungível Uma obrigação de fazer pode ser fungível ou infungível dependendo da atuação, se for personalíssima ou não, como pintar um quadro ou uma casa.
A consequência direta do enquadramento dos bens em fungível ou infungível recai, principalmente, nas relações jurídicas com os bens.
Mútuo – contrato de empréstimo apenas de coisas fungíveis. 
Comodato – contrato gratuito de empréstimo apenas de coisas fungíveis. 
Locação – contrato oneroso de bens infungíveis. 
2.3 BENS CONSUMÍVEIS E INCONSUMÍVEIS – (Art.86, CC).
Os bens consumíveis são aqueles cujo único uso acarreta a sua destruição, como gasolina, charutos, alimentos etc.
Há também os bens que são consumíveis conforme a destinação, tais como objetos postos à venda em uma loja, quando adquiridos pelo cliente, em relação à loja são consumíveis, ainda que se destinem ao uso prolongado.
Inconsumíveis são os bens que permitem reiterados usos sem serem destruídos – casas, veículos, vestuário. Contudo, se um alimento, que essencialmente é consumível, for emprestado para finalidade de exposição, será considerado como bem inconsumível.
A principal utilidade prática da presente classificação é que alguns direitos, em regra, não podem recair sobre bens consumíveis, como o usufruto, existindo para os bens consumíveis o quase usufruto ou usufruto impróprio.
2.4 BENS DIVISÍVEIS E INDIVISÍVEIS - (Art. 87, CC).
Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam. Ex.: os terrenos, alimentos etc.
Os bens indivisíveis são os que não permitem divisão sem perderem a sua integridade ou diminuir-lhe efetivamente o valor, como os diamantes, as joias, relógios etc.
A legislação ainda permite que os bens naturalmente divisíveis possam tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes.
Como exemplos, as servidões, as hipotecas ou o doador/testador que estabelece uma doação de um imóvel com a condição de que ele seja indivisível.
Indivisibilidade legal: os imóveis rurais não podem ser vendidos em lotes inferiores ao módulorural; bem como os imóveis urbanos não podem ser divididos em lotes menores que 125m2 e frente mínima de 5m.
A principal utilidade da presente classificação é se o bem pode ser comercializado em partes ou somente no todo.
Caso um condomínio, divisível por natureza, tenha cláusula de indivisibilidade para terceiros, não pode o comunheiro vender a qualquer terceiro estranho ao condomínio sua cota, sem autorização dos demais.
2.5 BENS SINGULARES E COLETIVOS – (Art´s 89,90- CC)
Bens singulares são aqueles que, embora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais. Ex.: as casas, os carros, as joias etc.
Os bens coletivos, também chamados de universais ou bens de universalidades, constituem uma pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária (CC, art. 90), dividindo-se em universalidades de fato ou de direito.
Universalidades de fato: é o conjunto de bens singulares e homogêneos, pertencentes à mesma pessoa, ligados entre si pela vontade humana – manada (bois), cardume (peixes), vara (porcos), biblioteca (livros); podendo sofrer relações jurídicas próprias. 
Universalidades de direito: conjunto de bens singulares e heterogêneos, pertencentes à mesma pessoa, ligados entre si para produzirem efeitos jurídicos – patrimônio, espólio, massa falida, fundo de comércio etc. 
BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS
3.1 BENS PRINCIPAIS E ACESSÓRIOS
3.1.1 Principal 
Bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente (CC, art. 92), independentemente de outro – joias, solo, crédito, contrato de locação. 
3.1.2 Acessório
Bem que depende do principal para a sua existência (CC, art. 92) – árvore (em relação ao solo), prédio (em relação ao solo), cláusula penal ou fiança (em relação ao contrato de locação). Em regra, o acessório integra o principal, sendo a existência do principal nula, o acessório também o será. São bens acessórios: 
Frutos – utilidades que o bem produz periodicamente, mantendo intacta a substância do bem que as geram, podendo ser: 
Naturais – produzidos naturalmente por força orgânicas da coisa. Ex.: frutas das árvores, ovos dos animais, crias, lã; 
Industriais – produzidos pelo engenho humano. Ex.: produção de uma fábrica;
Civis – são os rendimentos gerados pelo uso da coisa por outrem, que não o seu proprietário – juros, aluguéis.
3.1.3 Quanto ao estado, os frutos podem ser:
Pendentes – quando unidos ainda à coisa que o produziu; 
Percebidos ou colhidos – depois de separados da coisa que o produziu. Sendo estantes os armazenados ou acondicionados para a venda, percipiendos os que deveriam ter sido colhidos e não foram e consumidos os que não existem mais porque foram utilizados (CC, arts. 1.214 e ss.). 
 Produtos 
São as utilidades que se retiram da coisa, diminuindo-lhe a quantidade; Ex.: pedras de uma pedreira, metais das minas, água dos lençóis, petróleo dos poços. Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos podem ser objeto de negócio jurídico. (Art. 95, CC)
3.1.5 Pertenças
Pertenças são os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro. Ex.: tratores para uma produção, decoração de uma casa, rádio de um carro.
Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso. (Art.94,CC)
3.1.6 Acessões
São aumentos de valor ou do volume da propriedade em razão de forças externas, fatos eventuais ou fortuitos – aluvião, avulsão. 
Benfeitorias – obras que se fazem em um bem, dividindo-se em: 
Necessárias – as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore; 
Úteis – as que aumentam ou facilitam o uso do bem; 
Voluptuárias – as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável, ou seja, de elevado valor. 
Não são bens acessórios, em privilégio ao trabalho, sendo enquadrados como principais: a pintura em relação à tela; a escultura em relação à matéria-prima; e a escritura ou qualquer trabalho gráfico em relação à matéria prima. O CC/2002 não coloca explicitamente essa observação, como fazia o CC/16.
BENS QUANTO AO TITULAR DO DOMÍNIO
A presente classificação leva em consideração quem é o titular do bem.
4.1. BENS PARTICULARES
São os bens que não pertencem às pessoas jurídicas de Direito Público interno, pertencendo, então, em regra, às pessoas naturais ou jurídicas de Direito Privado.
4.2 BENS PÚBLICOS
São os bens que pertencem a uma entidade de Direito Público interno, sejam da União, estados-membros, Distrito Federal, Municípios, Territórios, Autarquias etc.
4.2.1 Bens Públicos de uso comum do povo 
São os bens que se destinam ao uso do público em geral, podendo ser utilizados, em regra, sem restrições por todas as pessoas, sem necessidade de permissão especial – praças, parques, ruas, jardins etc. Não perdem a característica se eventualmente forem cobrados pelo uso, como pedágios, passes de entrada ou mesmo se for restringida a entrada por questões de segurança nacional. 
Bens Públicos de uso especial 
São os bens utilizados pelo próprio Poder Público para execução da função pública – as repartições públicas, os prédios de escolas públicas, ministérios, prédios da Justiça etc. 
 Bens Públicos dominicais
Bens móveis ou imóveis que constituem o patrimônio disponível das pessoas jurídicas de Direito Público, abrangendo: 
Terrenos de marinha – terrenos banhados por mar, lagoa e rios públicos onde se faça sentir a influência das marés. Compreendem uma faixa de terra de 33 metros contados para dentro do território, medidos a partir da preamar média, pertencendo à União; 
Mar territorial – faixa de 12 milhas marítimas a partir da preamar baixa de propriedade da União. Zona Econômica Exclusiva que é uma faixa, em regra, entre 12 e 200 milhas marítimas sobre o mar, na qual o Brasil goza de soberania para exploração econômica (Tratado de Montego Bay sobre Direito do Mar); 
Terras devolutas – terras que, embora não sejam destinadas ao uso público, encontram-se ainda sob o domínio do Poder Público, podem pertencer aos estados-membros ou aos municípios, mas se indispensáveis à segurança nacional pertencerão à União; 
Outros bens considerados dominicais – estradas de ferro, títulos da dívida pública, rios públicos navegáveis, jazidas de minérios, terras indígenas, sítios arqueológicos etc. 
Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são bens do domínio público do Estado, já os dominicais são do domínio privado do Estado.
Contudo, os bens públicos dominicais podem, por determinação legal, ser convertidos em bens públicos de uso comum ou especial pelo ato de “afetação”.
 Características dos bens públicos
Inalienabilidade – é característica original do bem público que restringe de forma efetiva a possibilidade de sua alienação (venda, doação ou troca), desde que de uso comum do povo ou especial enquanto estiverem sob afetação pública. Essa característica não se apresenta de modo absoluto, ou seja, pode ser mudada mediante lei. 
Imprescritibilidade (usucapião) – decorre como consequência lógica de sua inalienabilidade originária. E é fácil demonstrar a assertiva: se os bens públicos são originariamente inalienáveis, segue-se que ninguém os pode adquirir enquanto guardarem essa condição. Daí não ser possível à invocação de usucapião sobre eles. Proibição constitucional e legal. 
Impenhorabilidade – os bens públicos não estão sujeitos a serem utilizados para satisfação do credor na hipótese de não cumprimento da obrigação, por parte do Poder Público. Decorre de preceito constitucional que dispõe sobre a forma pela qual serão executadas as sentenças judiciárias contra a Fazenda Pública, sem permitir a penhora de seus bens. Admite, entretanto, o sequestro da quantia necessária à satisfação do débito, desde que ocorramcertas condições processuais através de precatório. 
Não oneração – é a impossibilidade dos bens públicos serem gravados com direito real de garantia, em favor de terceiros. Os bens públicos não podem ser objeto de hipoteca. 
BENS FORA DO COMÉRCIO
Existem bens cuja característica os torna fora do comércio, ou seja, bens que não podem ser transferidos, subdividindo-se em:
Insuscetíveis de apropriação – bens de uso inesgotável (inexaurível), também denominados de coisas comuns – água do alto-mar, luz solar, ar etc.; 
Personalíssimos – vida, honra, liberdade, nome, o próprio corpo etc.; 
Legalmente inalienáveis – bens que, apesar de essencialmente sujeitos à apropriação, a legislação exclui a sua comercialização para atender interesses econômicos, sociais, proteção de pessoas (DINIZ, 2009). 
Bens públicos (CC, art. 100); bens das fundações (CC, art. 62 a 69); terras ocupadas pelos índios (CF, art. 231, §4.º); bens de menores (CC, art. 1.691); terrenos de construção de condomínio edilício enquanto perdurar o condomínio (CC, art. 1.331, §2.º); bens de família (CC, art. 1.711 a 1.722 e Lei 8.009/90); bens gravados com cláusula de inalienabilidade (CC, art. 1.911).
BIBLIOGRAFIA
BENS INTRODUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS BENS http://uol.iesde.com.br/aprovaconcursos/demo_aprova_concursos/direito_civil_para_concursos_parte_geral_05.pdf
GONÇALVES, Carlos Roberto, Direito Civil Brasileiro Parte Geral, São Paulo, Saraiva, 2016, V.1.

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