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Questionário – Módulo B Qual o significado do termo personalidade jurídica? R: Todo aquele que nasce com vida torna-se uma pessoa, ou seja, adquiri personalidade. O que se entende pela expressão pessoa natural? R: É toda pessoa capaz de direitos e deveres na ordem civil. É correto afirmar que somente a pessoa física pode figurar como sujeitos de direitos e obrigações? R: Não. O direito reconhece personalidade também a entidades morais chamadas “pessoas jurídicas, compostas de pessoas físicas ou naturais que se agrupam, para melhor atingir seus objetivos econômicos ou sociais, em associações, sociedades, fundações. Quando se dá o início da personalidade? R: Começa no nascimento da pessoa. Qual é a teoria adotada pelo Código Civil de 2002? R: É a teoria natalista, que diz que o início da personalidade começa desde a concepção do nascituro. O que se entende pelo vocábulo nascituro? R: Nascituro é o que está por nascer, mas já concebido no ventre materno. O nascituro conta com personalidade jurídica? R: Não, no entanto, a lei cuida de proteger e resguardar seus interesses, podendo ser constituído como herdeiro ou legatário; receber doação mediante a aceitação de seu representante legal. De que forma era feita a constatação de que houve nascimento com vida? R: Essa constatação é feita por meio de exame clínico, Docimasia Hidrostática de Galeno (presença de ar no pulmão). Em que consiste o vocábulo natimorto? R: Natimorto é o feto que morreu dentro do útero ou durante o parto, ou seja, quando ocorre óbito fetal. Quantos assentos devem ser feitos caso o individuo tenha morrido quando da realização do parto, tendo, no entanto, respirado? R: Deve ser feito primeiro a certidão de nascimento e depois a certidão de óbito. Quais as espécies de capacidade? R: Capacidade de Fato e Exercício - a pessoa exerce o seu próprio direito. Capacidade de Direito e de Gozo – a pessoa exercer direitos, podendo ou não exercê-los. Capacidade Plena – que é a soma da capacidade direito com a de fato. Em que consiste a incapacidade? R: Falta de aptidão para praticar pessoalmente atos da vida civil, como a pessoa a quem falte capacidade de fato ou de exercício. Quais as modalidades de incapacidade existentes em nossa ordem jurídica? Explique cada uma. R: A incapacidade pode ser absoluta ou relativa. A incapacidade absoluta acarreta a proibição total de exercer o direito por si só, devendo ser o incapaz representado. A incapacidade relativa permite que o incapaz pratique os atos da vida civil desde que assistidos. O que justifica as causas de incapacidade absoluta? R: As causas justificantes para a incapacidade absoluta são para os menores de 16 anos e nos casos em que por deficiência mental ou enfermidade não tiverem o necessário discernimento para a pratica do atos da vida civil, os que por causas transitórias não podem exprimir sua vontade, casos de deficiência mental total ou temporária e para os dependentes de tóxicos, quando gerarem total impossibilidade de vontade. Qual a consequência da prática, pelo absolutamente incapaz de ato jurídico sem que tenha sido representado para tanto? R: Os atos praticados serão nulos. Quais os sujeitos que devem figurar como representantes do absolutamente incapaz? R: São representados pelos pais, tutores ou curadores. Quais os indivíduos considerados por nossa legislação como absolutamente incapazes? R: São eles os menores de dezesseis anos, os que por enfermidade ou doença mental, não tiverem o discernimento para exercer os atos da vida civil, e os que não puderem manifestar a sua vontade, mesmo que, naquela ocasião apenas. Qual a diferença entre as causas de incapacidade absoluta previstas nos incisos II e III do artigo 3? R: Os incisos II e III do artigo 3 foram revogados pela lei 13146/2015. Qual a providência a ser adotada quando se verificar a existência de causa duradoura que implica a retirada total da capacidade discernimento do indivíduo? R: Deve-se providenciar a interdição da pessoa. O que se entende pelo vocábulo interdição? R: Interdição são a proibição e o impedimento imposto legalmente à que se torna, por este ato em nome do interesse da coletividade, privado de administrar seus bens e da regência de sua pessoa, assim como do exercício ou do gozo de certos direitos. Qual a consequência advinda da celebração de negócio pelo relativamente incapaz, sem que tenha sido assistido? R: A consequência seria que o negócio pode ser anulado. Quais os indivíduos que figuram como relativamente incapazes? R: São eles: os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; ébrios habituais, viciados em tóxicos e os pródigos. Em que ocasião verifica-se a cessação da menoridade? R: A cessação acontece quando: a pessoa completa 18 anos, pela concessão dos pais, mediante instrumento público, pelo casamento, pelo exercício do emprego público, pela colação de grau no ensino superior, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. Os maiores de 16 e menores de 18 devem ser assistidos para a prática de quaisquer atos da vida civil? R: Não. Pode praticar alguns atos sem seu representante, como ser testemunhar, aceitar mandato, fazer testamento, exercer emprego público, casar, ser eleitor, celebrar contrato de trabalho, etc Em que hipótese perde o menor a proteção que lhe é conferida pela lei, sendo o ajuste celebrado considerado válido? R: O menor relativamente incapaz perde a proteção se ocultar a sua idade. Se os viciados em tóxicos ou em bebida não possuírem qualquer discernimento, é possível falar-se em capacidade relativa? R: Não, pois se os mesmos não possuem nenhum tipo de discernimento eles serão considerados absolutamente incapazes. Todos os surdos-mudos são considerados como relativamente incapazes? R: Não. O surdo – mudo se encaixa no relativamente incapaz. Mas pode ser capaz, se ele recebe o tratamento, formação no sentido de que ele pode praticar atos civis, ele pode ser considerado capaz como outra também. O que significa o vocábulo pródigo? R: É aquele que desordenadamente gasta e destrói a seu patrimônio, com risco de reduzir-se a miséria. É correto afirmar que o pródigo não pode praticar quaisquer atos sem que seja assistido? R: Não. A interdição do pródigo só interfere em atos de disposição e oneração de seu patrimônio. De que maneira deve ser regulada a capacidade dos índios ou silvícolas? R: A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial, conforme lei 6001/73. Em que consiste a emancipação? Quais suas espécies? R: Emancipação é a aquisição da capacidade civil antes da idade legal. Ela pode ser voluntária, Judicial e legal. Qual a forma exigida pela lei para que se verifique a emancipação voluntária? R: Deve ser um ato unilateral dos pais por instrumento público registrado em cartório Quais os fatos que têm o condão de gerar a emancipação legal? R: É o casamento, exercício efetivo em emprego público, colação de grau em ensino superior, o menor que tenha economia própria. Uma vez celebrado casamento, caso este venha a ser dissolvido por morte ou divórcio antes que o cônjuge menor atingir a maioridade, ainda sim perdurará os efeitos da emancipação? R: Sim, pois a emancipação é irrevogável. Quando se dá a extinção da personalidade natural? R: A extinção se dá com a morte da pessoa. A morte põe fim a todos os direitos da personalidade? R: Não. Alguns direitos ainda permanecem e devem ser respeitados, sendo tutelados pela lei, como o direito à imagem, à honra, ao nome, aos direitos autorais. Quais as espécies de morte existentes em nosso ordenamento jurídico? Explique cada uma. R: Morte real - é aquela quando por decorrência do fato natural que é a vida, a pessoa deixa de existir. Sua prova se faz pela apresentação do atestado de óbito emitido pelo médico. Morte civil - é quando o individuo (beneficiário) é excluído de receber a herança, como se ele "morto" fosse antes da abertura da sucessão. Morte Presumida – quando é extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida ou ausência. Morte por Comoriência – quando dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião. O que se entende por comoriência? Qual seu objetivo? R: Não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presume-se simultaneamente mortos. Tem importância somente para pessoas que tenham direitos sucessórios recíprocos.
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