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Drenagem de Rodovias Vista em perspectiva da drenagem de uma estrada sarjeta Vista em perspectiva da drenagem de uma estrada Vista em planta da drenagem de uma estrada Descida d´água em degraus Bacia de contribuição para sarjeta A bacia de contribuição para a sarjeta é um retângulo equivalente onde um dos lados é o comprimento a determinar e o outro a largura do implúvio, composto da seção da plataforma contribuinte e da projeção horizontal equivalente do talude de corte. A = (L1 + L2 )× d onde: L1 = faixa da plataforma da rodovia que contribui para a sarjeta. Será a largura da semiplataforma nos trechos em tangente e toda a plataforma contribuinte para a sarjeta na borda interna das curvas. Será nulo ou se restringirá à largura do assentamento contíguo para a sarjeta na borda externa das curvas; L2 = largura da projeção horizontal equivalente do talude de corte; C1 = coeficiente de escoamento superficial da plataforma da rodovia; C2 = coeficiente de escoamento superficial do talude de corte. Havendo escalonamento de taludes, a largura máxima L2 a ser considerada no cálculo do implúvio é referente à projeção horizontal do primeiro escalonamento, já que os demais terão as águas conduzidas por meio de dispositivos próprios para fora do corte. Excetuam-se os casos em que se torna necessária a construção de descidas com deságue diretamente na sarjeta de corte. Projeto de Dispositivos de Drenagem Superficial Valetas, Sarjetas e Banquetas Valetas, sarjetas e banquetas são canais e como tais podem ser dimensionados pela equação de escoamento permanente e uniforme de Manning, considerando a vazão máxima calculada. A conhecida fórmula de Manning tem a forma: n iAR Q 2 1 3 2 Onde Q - vazão em m3/s; A - área da seção transversal de escoamento; R - raio hidráulico da seção, igual a A/P, onde P é o perímetro molhado; S0 - declividade do fundo, considerada aproximadamente paralela a linha d’agua; n - coeficiente de rugosidade de Manning. Q = A ⋅ V (Equação da continuidade) Estes canais são calculados por trechos, conforme a área de contribuição. Sempre que a capacidade considerada for ultrapassada, deve-se prever um dispositivo de saída d’água. O projeto da seção de escoamento deve considerar os seguintes aspectos: a declividade do fundo deve acompanhar, aproximadamente, a declividade do terreno (regularizado ou natural, dependendo do local do canal). conhecendo-se a vazão de projeto Q, conforme cálculos anteriores, n, em função da rugosidade do fundo do canal, valor este tabelado para uma série de situações, e S0, em função da consideração anterior, resta determinar A e R. Estas grandezas, porém são função apenas da forma da seção e suas dimensões. Seção retangular P A R hbP hbA .2 . Considerando que, qualquer que seja a combinação de b e h, o produto bh = A é constante e corresponde a área capaz de escoar a vazão de projeto nas condições específicas, pode-se escrever b como função de h, fazendo b = A/h, para depois então derivar-se a expressão do perímetro molhado em relação à profundidade. h b hb h b h A dh dP h h A P .22 02 .2 2 Ou seja, o retângulo de base igual a duas vezes a altura é o que propicia maior eficiência de escoamento. Voltando então à fórmula de Manning, a única incógnita passa a ser a profundidade, que, depois de calculada, permite achar o valor da largura. Este raciocínio vale para seções de qualquer forma. Por fim, definida a seção A, deve-se verificar a velocidade do escoamento resultante V – Q/A, para avaliar se esta se encontra dentro dos limites permissíveis, para as características do canal, em termos de erosão Seção retangular
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