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02_Materiais_Aglomerantes_agregados_adicoes_aditivos

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Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimentoComunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
SALVADOR
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
AGLOMERANTES (CIMENTO, CAL & GÊSSO)
AGREGADOS & ADIÇÕES (AREIA, ARENOSO, CAULIM, 
RESÍDUO)
ADITIVOS 
FIBRAS
ARGAMASSA ARGAMASSA -- MATERIAIS CONSTITUINTESMATERIAIS CONSTITUINTES
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
MATERIAIS CONSTITUINTES DAS ARGAMASSAS
Aglomerantes:
Cal
Cimento
Gêsso
Agregados:
Areia
Adições:
Arenoso, Caulim e Resíduo
Aditivos e fibras
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
AGLOMERANTES
Definição
Materiais, geralmente pulverulentos, que entram na 
composição das pastas, argamassas e concretos.
Sob a forma de pasta têm a propriedade de se 
solidificar e endurecer com o passar do tempo.
Exemplos:
Cales;
Cimentos;
Argilas.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
AGLOMERANTES AGLOMERANTES -- ClassificaçãoClassificação
Simples 
Compostos Quimicamente Ativos 
Com Adições 
Quimicamente Inertes Endurecem por secagem – (argilas) 
 
Aéreos Endurecem expostos ao ar e não resistem a 
ação da água. Ex.: cal aérea, gesso 
Hidráulicos 
Endurecem por hidratação dos compostos, 
tanto ao ar como em contato com a água. Ex.: 
cal hidráulica, cimento Portland 
 
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
Pega solidificação da pasta
Endurecimento aumento de resistência 
Durabilidade
Resistência
Estado Pastoso Estado Semi-sólido (Início de Pega) 
Estado Sólido 
(Fim de Pega) 
Consistência 
Constante 
Consistência 
Crescente Resistência Crescente 
Fase da Aplicação
 
Fase da Pega Fase do Endurecimento 
 
AGLOMERANTES
Propriedades
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CAL - História
Registros históricos de 4.000 anos atrás indicam 
a utilização da cal como material de construção 
por tribos nômades cujas caravanas 
percorreram do continente africano até a 
península arábica.
As construções eram gigantescos castelos de 
terra chamados casbás, cujas fundações eram 
feitas de pedras grandes, terra e cal hidratada e 
que ofereciam abrigo muito melhor que as 
tradicionais tendas.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CAL - História (II)
No Brasil, a indústria de cal iniciou em 1549, 
quando da instalação das primeiras "caieras" 
para fabricação da cal virgem a partir de 
conchas marinhas, para as argamassas de 
revestimento e pintura da cidade de Salvador.
Seu uso se difundiu principalmente por proteger 
das chuvas tropicais as paredes de barro 
socado das moradias e fortes.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CAL 
Principais Características
Aglomerante quimicamente ativo, aéreo.
Material pulverulento de cor esbranquiçada
Utilização: sob forma de pasta ou de 
argamassa
Matéria prima para fabricação: CALCÁRIO
Calcário = CaCO3 puro (ou CaCO3 + MgCO3)
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CAL - Principais Características
• Durabilidade: Promove reações de neutralização e precipitação 
que incrementam a resistência à compressão com o tempo;
• Plasticidade: Devido às suas propriedades coloidais apresenta 
facilidade de espalhamento sobre a Superfície;
• Retenção de água: Retarda a secagem, regulando a perda de 
água por evaporação ou por sucção da Superfície;
• Reconstituição autógena / estanqueidade: Fechamento 
gradual de trincas e fissuras pela carbonatação dos hidróxidos nas 
aberturas.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CAL - Fabricação
11a a parte: Calcinaçãoparte: Calcinação CaCO3 + calor CaO + CO2
Temperatura: 850 a 900 oC
Perda de massa = (44%) 
Redução de volume =(12 a 20%)
O CaO é denominado cal viva, ou cal cáustica, ou cal 
virgem (não é o aglomerante ainda)
2a parte: Extinção2a parte: Extinção CaO + H2O Ca(OH)2 + calor
Desprendimento de calor
Pulverização das pedras
Aumento de volume (2 a 3 vezes) = rendimento
O Ca(OH)2 é denominado cal extinta, ou cal apagada, ou 
cal hidratada ou, ainda CAL AÉREAa
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CAL 
Propriedades Físicas
Massa específica = 2,20 Mg/m3
Massa unitária = 0,5 a 0,59 Mg/m3
Resistência à compressão = 1,0 a 3,0 MPa (a 28 dias)
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
Conforme os teores de óxidos não hidratados a 
cal hidratada é designada pelas seguintes siglas:
CH-I (Cal Hidratada Especial);
CH-II (Cal Hidratada Comum);
CH-III (Cal Hidratada Comum com 
Carbonatos).
CAL
Designação
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CAL - Exemplos
Ao ser entregue em sacos, deverá constar, de forma 
visível, em cada extremidade, uma destas siglas.
Deverá constar, também, a denominação normalizada, 
massa líquida, nome e marca do fabricante além de 
outras informações técnicas adicionais.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CAL
Exigências Químicas
Limites 
Compostos 
CH-I CH-II CH-III 
Na fábrica 
 
5 % 
 
5 % 
 
13 % 
CO2 
No depósito ou na obra 
 
7% 
 
7% 
 
15% 
Óxido não-hidratado calculado 
 
10% Não 
exigido
 
15% 
Óxidos totais na base de não-voláteis 
 
88% 
 
88% 
 
88% 
 
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CAL - Exigências Químicas
Óxidos totais (CaO + MgO):
Avalia a qualidade da matéria prima e do processo de 
produção, uma vez que determina o teor de óxidos 
presentes (mínimo 88%).
Impurezas:
Material proveniente da rocha (quartzo e argilo-
minerais), medido por meio do resíduo insolúvel, uma 
vez que a cal é solúvel em ácido clorídrido - máximo 
12%.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CAL - Exigências Químicas
Anidrido carbônico (máximo 13%):
Avalia a qualidade da calcinação, uma vez que 
determina o teor de CO2, que está combinado formando 
os carbonatos remanescentes da matéria prima 
(máximo 13%).
Óxidos livres (máximo 10%):
Determina o teor de óxidos não hidratados que, apesar 
de se constituirem no potencial aglomerante da cal, pois 
a hidratação tem continuidade, pode ter efeito negativo, 
uma vez que são produtos expansivos - CaO: 100%, e 
MgO: 110%.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CAL –
Resultados de 
Ensaios
88%88%90%97,65Óxidos totais na base de não voláteis (CaO+MgO)
15%15%10%20,73Óxido não-hidratado calculado
15%7%7%1,52No depósito
13%5%5%-Na fábrica
Anidrido carbônico (CO2)
2008 – ensaio 2
88%88%90%93,94Óxidos totais na base de não voláteis (CaO+MgO)
15%15%10%18,59Óxido não-hidratado calculado
15%7%7%1,81No depósito
13%5%5%-Na fábrica
Anidrido carbônico (CO2)
2008 – ensaio 1
88%88%90%93,94Óxidos totais na base de não voláteis (CaO+MgO)
15%15%10%0Óxido não-hidratado calculado
15%7%7%2,90No depósito
13%5%5%-Na fábrica
Anidrido carbônico (CO2)
2006
88%88%90%99,59Óxidos totais na base de não voláteis (CaO+MgO)
15%15%10%23,76Óxido não-hidratado calculado
15%7%7%12,82No depósito
13%5%5%-Na fábrica
Anidrido carbônico (CO2)
2004
CH-IIICH-IICH-I
LIMITES DA NBR 7175/03, 
POR TIPO DE CALRESULTADOS 
EM %DETERMINAÇÕES
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CAL
Exigências Físicas
Limites 
Determinações 
CH-I e CH-II
 
CH-III 
Peneira 0,6mm 
 
0,5% 
 
0,5% Finura (% retida 
acumulada) Peneira 0,075mm 
 
15% 
 
15% 
Estabilidade Ausência de cavidades ou protuberâncias 
Retenção de água 
 
80% 
 
70% 
Plasticidade 
 
110 
 
110 
Incorporação de areia 
 
2,5 
 
2,2 
 
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
Gomes, 2007
Comunidadeda Construção – Sistemas à base de cimento
Tecomat, 2007
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CAL = Re-Hidratação em Obra
Para quê re-hidratar?
Possibilitar um melhor envolvimento entre as 
partículas finas da cal e a água, lubrificando os 
grãos grossos de areia, melhorando a 
trabalhabilidade da argamassa.
• Melhorar trabalhabilidade;
• Hidratar óxidos remanescentes não hidratados;
• Desfazer grumos de cal;
• Aumentar a retenção de água;
• Melhorar a plasticidade.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CAL = Re-Hidratação em Obra
Pasta de Cal:
Obras que empregam pasta de cal hidratada, deve-se 
colocar a cal em um recipiente com água até que forme 
uma pasta bem viscosa, não devendo ser usada água 
em excesso. A pasta produzida deve ser deixada em 
maturação durante 16 horas no mínimo. (NBR 7200).
Gomes, 2007
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CAL = Re-Hidratação em Obra
Argamassa intermediária:
Obras que empregam mistura 
prévia de cal e areia, deve-se 
misturar primeiramente a areia e 
a cal, e após, acrescentar água, 
atingindo-se consistência seca. A 
mistura produzida deve ser 
deixada em maturação durante 16 
horas no mínimo (NBR 7200).
Comunidade da construção, 2007
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CAL - Normalização
NBR 7175 – Cal Hidratada para Argamassas – Especificação
NBR 6471 - Cal Virgem e Cal Hidratada - Retirada e Preparação 
de Amostra - Método de Ensaio
NBR 6473 - Cal Virgem e Cal Hidratada - Análise Química -
Método de Ensaio
NBR 9205 - Cal Hidratada para argamassas - Determinação da 
Estabilidade - Método de Ensaio
NBR 9206 - Cal Hidratada para Argamassas - Determinação da 
Plasticidade - Método de Ensaio
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CAL - Normalização
NBR 9207 - Cal Hidratada para Argamassas -
Determinação da Capacidade de Incorporação de Areia no 
Plastômetro de Voss - Método de Ensaio
NBR 9289 -Cal Hidratada para Argamassas - Determinação 
da Finura - Método de Ensaio
NBR 9290 - Cal Hidratada para Argamassas -
Determinação da Retenção de Água - Método de Ensaio 
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
GÊSSO 
Definição
Aglomerante obtido da desidratação total 
ou parcial da GIPSITA.
USO:
Pasta = aglomerante + água
Nata = pasta muito fluida
Argamassa = Água + aglomerante + ag. miúdo
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
GÊSSO 
Aplicações
Não pode ser utilizado na presença de água;
Revestimentos de interiores;
Placas de gesso para forros;
confecção de blocos leves;
Moldes de peças de precisão (odontologia e 
fundição);
Florões, sancas e peças de decoração.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
GÊSSO 
Principais Características
Aglomerante quimicamente ativo, aéreo;
Material pulverulento de cor esbranquiçada;
Utilização: sob forma de pasta ou de 
argamassa;
O gesso adere bem ao tijolo, pedra, ferro, 
concreto e mal a madeira e favorece a 
corrosão do aço;
Excelente isolante térmico e acústico e 
pouco permeável ao ar, é bom protetor 
contra incêndios.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
GÊSSO - Fabricação
Temperatura Fórmula Nome Característica
150 a 190 oC CaSO4.1/2H2O Gesso comum Pega rápida
> 200 oC CaSO4
Gesso anidro
anidrita
solúvel
Pega lenta
> 600 oC CaSO4 Anidritainsolúvel Sem pega
>1.000 oC CaSO4 + CaO
Gesso lento
gesso
hidráulico
Pega lenta
O GÊSSO deve atender aos requisitos da NBR 13207 -
Gesso para Construção Civil.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
GESSO 
Propriedades Físicas
Massa específica = 2,70 Mg/m3
Massa unitária = 0,7 a 1,0 Mg/m3
Resistência à compressão = 1,5 a 15,0 MPa (a 28 dias)
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
GESSO - Normalização
NBR 13207 – Gesso para construção civil –
Especificação
NBR 12127, NBR 12128; NBR 12129, NBR 
12130 = NORMAS DE ENSAIOS DE 
LABORATÓRIO.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
GESSO - Normalização
http://www.supergesso.com.br
http://lafarge.com.br
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CIMENTO PORTLAND 
Definição
Aglomerante hidráulico, pulverulento, 
produzido pela moagem do clínquer -
constituído essencialmente por silicatos 
de cálcio hidráulicos, com adição de uma 
ou mais formas de sulfato de cálcio.
Clínquer + Gipsita = Cimento Portland Clínquer + Gipsita = Cimento Portland 
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
OBTENÇÃO DO CLINQUER
Itambé, 2008.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
OBTENÇÃO DO CIMENTO
Itambé, 2008.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
Supõe-se que o homem primitivo, da idade da 
pedra, já conhecia uma forma de material com 
propriedades aglomerantes. Ao acenderem 
fogueiras junto ás pedras de calcário e gesso, 
parte das pedras descarbonava com a ação do 
fogo, formando um pó que, hidratado pelo sereno 
da noite, convertia-se novamente em pedra.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
As ruínas romanas (foto 1), as pirâmides 
egípcias (foto 2) e as muralhas da China (foto 
3), provam que no século V antes de Cristo, 
esses povos já empregavam uma espécie de 
aglomerante entre os blocos de pedras na 
construção de seus monumentos.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
As ruínas romanas 
(foto 1
As pirâmides egípcias 
(foto 2)
As muralhas da China 
(foto 3) Fonte: ABCP
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
Posteriormente, os gregos e os romanos 
passaram a usar um material proveniente da 
queima de um gesso impuro, composto de 
calcário calcinado e cinzas vulcânicas.
Esse cimento era misturado com areia e cacos de 
telhas, formando uma argamassa de notável 
dureza e que, os romanos executavam com o 
cuidado de adensar energicamente resultando em 
construções que resistem até os dias de hoje.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
Fonte: http://www.ctiturismo.com.br
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
John Smeaton, 1756, reconhece as 
propriedades químicas da cal hidratada. 
Utilização de calcário com alto teor de argila. 
Com esse “cimento” se construiu o farol de 
Eddystone (foto), uma das primeiras 
construções com Cimento Portland.
Fonte: ABCP
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
1818 - Louis Vicat compreende perfeitamente 
as causas do endurecimento dos Cimentos. É 
considerado seu inventor. 
Mistura de calcário + argila.Mistura de calcário + argila.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
• 1824 - Joseph Aspdin patenteia o Cimento Portland. 
Origem do nome Portland: O material obtido, tinha 
semelhança com a cor da ilha de Portland, ao sul da 
Inglaterra (foto) e, Aspdin, batizou seu produto de 
Cimento Portland, recebendo a patente concedida pelo 
Rei George IV.
Fonte: ABCP
• 1885 - Frederick Ransome inventa o forno rotativo, que 
prevalece até hoje.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
1888 - Comendador Antônio Rodovalho
1892 - Ilha de Tiriri na Paraíba
1912 -Cachoeiro do Itapemirim (ES)
1926 - Companhia de Cimento Brasileiro 
Perus - Primeira produção efetiva.
1939 - Cinco fábricas
1953 - 15 fábricas
1992 - 56 fábricas
2008 – cerca de 58 fábricas
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
Produção Brasileira (milhões de toneladas)
Fonte : SNIC
ANO PRODUÇÃO ANO PRODUÇÃO
1988 25,3 1999 40,2
1990 25,8 2000 39,6
1991 27,5 2001 38,9
1992 23,9 2002 37,9
1993 24,8 2003 33,9
1994 25,2 2004 36,0
1995 28,2 2005 39,2
1996 34,5 2006 41,7
1997 38,1 2007 45,9
1998 38,9
Comunidadeda Construção – Sistemas à base de cimento
Fonte : SNIC
1,5%38,6 36,733,431,9México12º
1,6%41,3 37,936,7 35,6 Tailândia11º 
1,7%42,4 39,2 36,5 35,5Brasil10º
1,9%47,9 46,4 41,3 38,1 Turquia9º
1,9%49,0 45,6 46,1 43,5Itália8º
2,0%51,4 49,155,8 59,7 Coréia Sul 7º
2,1%53,9 49,545,9 42,6 Rússia6º
2,1%54,0 50,346,6 44,8 Espanha5º
2,9%73,273,572,4 73,8 Japão4º
3,9%99,5 99,4 97,4 92,8 EUA3º
6,4%161,7 146,8136,9 124,5 Índia2º
48,0%1.220,8 1.021,8 933,7 813,6 China1º
% 2006200520042003Países 
Maiores Produtores de Cim ento 
( em m ilhões de toneladas) 
MAIORES PRODUTORES MUNDIAISMAIORES PRODUTORES MUNDIAIS
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CIMENTO PORTLAND 
Diagrama de Produção
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CIMENTO PORTLAND 
Cimento Mizu
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
OBTENÇÃO DO CLINQUER
Transformações de fases ao longo do forno rotativo
Fonte: PUC Rio
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
FABRICAÇÃO DO CIMENTO
E CO-PROCESSAMENTO
DVD
Fonte: SNIC
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CIMENTO PORTLAND 
Compostos Principais
Nome Compostos Abreviação
 
Silicato Tricálcico 3CaOSiO2 C3S 
Silicato Dicálcico 2CaOSiO2 C2S 
Alumiando 
Tricálcico 
3CaOAl2O3 C3A 
Ferro Alumiando 
Tetracálcico 
4CaOAl2O3Fe2O3 C4AF 
Compostos Secundários
MgO, CaO (livre),K2O, Na2O (álcali), CaSO4 2H2O
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CIMENTO PORTLAND 
Composição típica
3
2
3
4
 
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CIMENTO PORTLAND - Tipos
Está em vigor desde 1991 as seguintes 
denominações para os cimentos Portland 
brasileiros:
•CIMENTO PORTLAND COMUM (CPI)
Aplicações:
Um tipo de cimento portland sem quaisquer adições 
além do gesso (utilizado como retardador da pega). 
Com pequenas adições - CP I-S.
É usado em serviços de construção em geral, quando 
não são exigidas propriedades especiais do cimento.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CIMENTO PORTLAND - Tipos
•CIMENTO PORTLAND COMPOSTO
CPII E - Escória
CPII Z - Pozolana
CPII F – Fíler
Aplicações:
Recomendado para obras correntes de engenharia 
civil sob a forma de argamassa, concreto simples, 
armado e protendido, elementos prémoldados e 
artefatos de cimento.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
•CIMENTO PORTLAND DE ALTO FORNO (CPIII)
Aplicações:
Em obras de concreto-massa, tais como barragens, peças de 
grandes dimensões, fundações de máquinas, pilares, obras 
em ambientes agressivos, tubos e canaletas para condução 
de líquidos agressivos, esgotos e efluentes industriais, 
concretos com agregados reativos, pilares de pontes ou 
obras submersas, pavimentação de estradas e pistas de 
aeroportos.
•CIMENTO PORTLAND POZOLÂNICO (CP IV)
Aplicações:
É especialmente indicado em obras expostas à ação de água 
corrente e ambientes agressivos.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CIMENTO PORTLAND - Tipos
CIMENTO PORTLAND DE ALTA RESISTÊNCIA INICIAL (CPV ARI)
Aplicações:
Em blocos para alvenaria, blocos para pavimentação, tubos, lajes, 
meio-fio, mourões, postes, elementos arquitetônicos pré-moldados e 
préfabricados.
CIMENTO PORTLAND BRANCO
A cor branca é obtida a partir de matérias-primas com baixos teores 
de óxido de ferro e manganês, em condições especiais durante a 
fabricação, tais como resfriamento e moagem do produto e, 
principalmente, utilizando o caulim no lugar da argila.
Aplicações:
Estrutural: Em concretos brancos para fins arquitetônicos.
Não estrutural: Em rejuntamento de azulejos e em aplicações não 
estruturais.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
• CIMENTO PORTLAND RESISTENTE A SULFATOS (RS)
Teor de aluminato tricálcico (C3A) do clínquer e teor de 
adições carbonáticas de no máximo 8% e 5% em massa, 
respectivamente;
Cimentos do tipo alto-forno que contiverem entre 60% e 
70% de escória granulada de alto-forno, em massa;
Cimentos do tipo pozolânico que contiverem entre 25% e 
40% de material pozolânico, em massa;
Cimentos que tiverem antecedentes de resultados de 
ensaios de longa duração ou de obras que comprovem 
resistência aos sulfatos.
Aplicações:
Em ambientes submetidos ao ataque de meios 
agressivos, como estações de tratamento de água e 
esgotos, obras em regiões litorâneas, subterrâneas e 
marítimas.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
•CIMENTO PORTLAND DE BAIXO CALOR DE 
HIDRATAÇÃO (BC)
É o cimento Portland de Alto-Forno com baixo calor de 
hidratação, determinado pela sua composição – fases 
do clínquer. 
Aplicações: 
Este tipo de cimento tem a propriedade de retardar o 
desprendimento de calor em peças de grande massa de 
concreto, evitando o aparecimento de fissuras de 
origem térmica, devido ao calor desenvolvido durante a 
hidratação do cimento.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CIMENTO PORTLAND - Tipos (III)
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CIMENTO PORTLAND
NOMENCLATURA
Fonte: ABCP
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CIMENTO PORTLAND
Percentuais dos Componentes (em massa)
Cimento
 
Clínquer + 
CaSO
 
Escória Pozolana
 
Fíler 
CPI 100 0 0 0 
CPI S 95 a 99 0 1 a 5 0 
CPII E 56 a 94 6 a 34 0 0 a 10 
CPII Z 76 a 94 0 6 a 14 0 a 10 
CPII F 90 a 94 0 0 6 a 10 
CPIII 25 a 65 35 a 70 0 0 a 5 
CPIV 45 a 85 0 15 a 50 0 a 5 
CPV 95 a 100 0 0 0 a 5 
 
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CIMENTO PORTLAND
Classes de Resistência
Limites de Resistência a 
Compressão aos 28 Dias 
(MPa) Classe de Resistência
 
Inferior Superior 
25 25 42 
32 32 49 
40 40 - 
 
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Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
INFLUÊNCIA DO CIMENTO NAS INFLUÊNCIA DO CIMENTO NAS 
PROPRIEDADES DO CONCRETOPROPRIEDADES DO CONCRETO
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FILER CALCÁRIO
Calcário moído, quimicamente inerte, 
adicionado ao clínquer, durante a moagem, 
para diminuir a permeabilidade e porosidade 
de concretos e argamassas e melhorar a 
trabalhabilidade
CIMENTO PORTLAND - Adições
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ESCÓRIA DE ALTO FORNO
Escória de Alto Forno - Produto não metálico, 
constituído essencialmente de silicatos e 
aluminatos de cálcio, resultante do tratamento 
do minério de ferro. Empregado como adição 
ao cimento Portland.
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POZOLANA
Material silicoso natural, não aglomerante por 
si mesmo, e que finamente dividido, em 
presença de água e temperatura adequada, 
reage com Ca(OH)2, formando os mesmos 
compostos resultantes da hidratação dos 
cimentos. Empregada como adição ao cimento 
Portland.
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SÍLICA ATIVA
Subproduto da produção de silício metálico e 
ligas de ferro-silício, composto de partículas 
extremamente finas (100 vezes menores que 
as do cimento) de dióxido de silício amorfo. 
Atuam na pasta de cimento por:
•Efeito de micro filer
•Efeito pozolânico
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EMBALAGEM
Sacos de papel kraft
–Embalagem com 50 kg
–Embalagem com 25 kg
Obs: o cimento Portland também pode ser vendido 
a granel
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CIMENTO PORTLAND - Transporte
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ARMAZENAMENTO
Pilhas de até 10 sacosMais de 15 dias
Pilhas de até 15 sacosAté 15 dias
Por ordem de fabricação ou 
estoque
Uso
Coberto fechado,em estrados 
suspensos e sacos afastados 
das paredes
Local
Menos ou igual a 3 mesesPeríodo
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CIMENTO - Normalização
NBR 5732 - Cimento Portland Comum - Especificação
NBR 5733 - Cimento Portland de Alta Resistência 
Inicial - Especificação
NBR 11578 - Cimento Portland Composto -
Especificação
NBR 5735 - Cimento Portland de Alto-Forno -
Especificação
NBR 5736 - Cimento Portland Pozolânico -
Especificação
NBR 5737 - Cimento Portland Resistente a Sulfatos -
Especificação
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NBR 5741 - Cimento Portland - Extração e Preparação 
de Amostras - Método de Ensaio
NBR 5742 - Análise Química de Cimento Portland -
Processos de Arbitragem para Determinação de 
Dióxido de Silicio, Óxido Férrico, Óxido de Alumínio, 
Óxido de Cálcio e Óxido de Magnésio - Método de 
Ensaio
NBR 5743 - Análise Química de Cimento Portland -
Determinação de Perda ao Fogo - Método de Ensaio
NBR 5744 - Análise Química de Cimento Portland -
Determinação de Resíduo Insolúvel - Método de 
Ensaio
CIMENTO - Normalização (II)
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Materiais granulosos, de preferência 
inertes, com dimensões e propriedades 
variáveis, que podem ser selecionados 
adequadamente à obra de engenharia que 
se pretende executar.
AGREGADOSAGREGADOS
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USOUSO
• Lastro de vias férreas
• Base de calçamento
• Rodovias
•• ARGAMASSAS E CONCRETOSARGAMASSAS E CONCRETOS
*Adicionamento ao solo
*Revestimento Betuminoso
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FUNÇÃO DOS AGREGADOSFUNÇÃO DOS AGREGADOS
1. Economia - material de menor custo que o 
cimento
– Aquisição:
• Obtenção industrial (custo)
• Transporte
– Utilização:
• Aplicação
• Conservação
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FUNÇÃO DOS AGREGADOSFUNÇÃO DOS AGREGADOS
2. Técnica - maior estabilidade dimensional
- maior durabilidade
- Resistência (qualidade) - Durabilidade
- Trabalhabilidade
3. Estética - com beleza e menor custo
A verificação da qualidade (condição técnica) é 
feita através de ENSAIOS
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CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO
1. Quanto à Origem
– Naturais - já são encontrados na natureza 
sob forma de agregado (areia natural, 
pedregulho, pedra pome, seixo rolado, etc.)
– Artificiais - necessitam de um trabalho de 
beneficiamento (areia artificial, brita, escória 
de alto forno, argila expandida, etc.)
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CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO
2. Quanto às Dimensões
• Miúdos - Agregados cujos grãos passam na peneira com 
abertura de malha de 4,75 mm e ficam retidos na peneira 
com abertura de malha de 150 µm, em ensaio realizado 
de acordo com a ABNT NBR NM 248, com peneiras 
definidas pela ABNT NBR ISO 3310-1. (areia natural, 
pedrisco, etc.)
• Graúdos - Agregados cujos grãos passam na peneira 
com abertura de malha de 75 mm e ficam retidos na 
peneira com abertura de malha de 4,75 mm, em ensaio 
realizado de acordo com a ABNT NBR NM 248, com 
peneiras definidas pela ABNT NBR ISO 3310-1. (brita, 
pedregulho, etc.)
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CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO
3. Quanto à Massa Específica
– Leves (<2,0 mg/m3);
– Normais (2,0 a 3,0 mg/m3);
– Pesados (>3,0 mg/m3).
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OBTENÇÃOOBTENÇÃO
1. Agregados Naturais - areias e pedregulhos
– São rochas sedimentares encontradas em 
depósitos naturais. 
» residuais
» aluviais
– Tipos de depósito : eólicos
glaciais
– Tipos de Jazidas: minas, bancos de rio e de 
mar.
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AGREGADOS PARA ARGAMASSAAGREGADOS PARA ARGAMASSA
1. Granulometria
2. Resistência Mecânica dos grãos
– Os grãos devem ser mais resistentes que a 
pasta.
– Verificação da resistência à compressão:
• Agregados Artificiais: Faz-se o ensaio de 
resistência à compressão em corpos de prova 
cúbicos da rocha original (Europa). No Brasil 
extraímos os corpos de prova cilíndricos.
• Agregados Naturais: Faz-se um ensaio de 
qualidade (ensaio comparativo de resistência)
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3. Forma dos Grãos - Índice de Forma
– Influi na consistência dos concretos e 
argamassas.
– Problemas relacionados com a superfície 
específica
– Pode influir na resistência dos concretos e 
argamassas
Grãos angulosos ( agregados britados) 
Grãos arredondados ( agregados naturais) 
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4. Textura dos Grãos 
– Influi na consistência e na resistência dos 
concretos e argamassas.
– Problemas de aderência da pasta.
• Grãos lisos
• Grãos rugosos
5. Impurezas Minerais
Podem prejudicar a aderência da pasta aos 
grãos com diminuição da resistência.
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• Materiais Pulverulentos:
Devido a elevada superfície específica afetam a 
consistência, influindo na resistência do concreto.
Partículas com diâmetro < 0,075 mm
Método de ensaio: NBR 7219 MB Método de ensaio: NBR 7219 MB -- 9 9 
Especificações : NRR 7211 EBEspecificações : NRR 7211 EB-- 44
LimitesLimites
•Agregados miúdos: » concretos estruturais 5% 
» conc. pavimentações 3% (desgaste)
• Agregados graúdos: 1%
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• Argila em Torrões:
• Podem prejudicar a consistência e a aderência da 
pasta aos grãos com diminuição da resistência. 
Método de ensaio: NBR 7218 MB Método de ensaio: NBR 7218 MB -- 8 8 
Especificações : NBR 7211 EB Especificações : NBR 7211 EB -- 4 4 
–– LimitesLimites
• Agregados miúdos: 1,5% 
• Agregados graúdos: » concreto estrutural 3%
» com desgaste 2%
» concreto aparente 1%
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6. Impurezas Orgânicas 
Pode retardar a pega e diminuir a resistência
Método de ensaio : NBR 7220 / MB Método de ensaio : NBR 7220 / MB -- 10 e 10 e 
NBR 7221 MB NBR 7221 MB –– 9595
NBR NBR -- 7220 Avaliação das impurezas orgânicas7220 Avaliação das impurezas orgânicas
(ensaio comparativo de cor)(ensaio comparativo de cor)
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7. Inatividade Química
Os agregados devem ser inalteráveis ao ar, à água e às 
variações de temperatura e não devem reagir com o 
cimento.
Verificação da durabilidade: ASTM
Submeter-se o agregado à ação de uma solução de 
Na2SO4 (cinco ciclos de 20 horas de imersão na solução 
seguida de 4 horas de secagem em estufa).
Perda de peso:
(Pi-Pf)/Pf ] x 100 15%
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8. Reatividade Potencial
Reação Alcalí-Agregado:
A reação se inicia com o ataque dos minerais 
silicosos do agregado pelos hidróxidos originados 
dos álcalis ( K20 e Na2O) do cimento.
Fatores que influenciam na intensidade da reação são 
múltiplos e dependem de:
Quantidade total de álcalis do cimento
Da forma em que o álcali é liberado
Da reação K20 e Na2O Da dosagem do concreto
Da Granulometria do agregado
Da reatividade do agregado
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9. Porosidade dos Grãos
p = ( Vv / vt) x100
p = porosidade
Vv = volume de vazios
Vt = volume total
•A resistência diminui com maior porosidade
• O problema é mais acentuado nos calcáreos e nos 
arenitos.
–Especificações da AFNOR:
•concreto em contato com água: p 3% 
•concreto fora do contato com água: p 5%
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CARACTERÍSTICAS DOS AGREGADOS PARA CARACTERÍSTICAS DOS AGREGADOS PARA 
CÁLCULOS DIVERSOSCÁLCULOS DIVERSOS1. Massa Específica
2. Massa Unitária
3. Umidade
4. Inchamento
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CARACTERÍSTICAS DOS AGREGADOS PARA CARACTERÍSTICAS DOS AGREGADOS PARA 
CÁLCULOS DIVERSOSCÁLCULOS DIVERSOS
1. Massa Específica
Na massa específica leva em consideração 
somente o volume e a massa dos grãos.
Mg - Massa dos Grãos
Vg - Volume Real dos Grãos
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• Balança Hidrostática
• Frasco Graduado de precisão ( Frasco de 
Chapmam)
• A Massa Específica é empregada para:
– Cálculos de Consumo de materiais
– Elemento auxiliar em diversos cálculos 
PROCEDIMENTOS PARA DETERMINAÇAO DAS MASSAS PROCEDIMENTOS PARA DETERMINAÇAO DAS MASSAS 
ESPECÍFICASESPECÍFICAS
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2. Massa Unitária
= M/Vt
M - Massa do Agregado
Vt - Volume total do material, inclusive o 
dos vazios entre os grãos.
–– Emprego: Transformação de medição em Emprego: Transformação de medição em 
massa para volume e vicemassa para volume e vice--versaversa
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3. Umidade
H = (Ma /Ms ) x 100
Ma - massa de água
Ms - massa do material seco
Mh - massa do material úmido
– Determinação: Frasco de Chapman
Alcool ou fogo
Processos Expeditos
–– Emprego: Correção das dosagens dos Emprego: Correção das dosagens dos 
agregados e da água dos concretosagregados e da água dos concretos
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4. Inchamento
I = ( V/ Vs) x 100
I = [(Vh-Vs) : Vs] x 100
Vh = Vs (1+I/100) 
Vh/Vs = 1+ I/100 ou
Vh/Vs = s / h [( 100 + h)/100]
I - lnchamento (%)
V - Variação de volume 
Vs - V olume da areia seca 
Vh - Volume da areia úmida
Vh/Vs = Ci - Coeficiente de Inchamento
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CORREÇÕES NAS MEDIÇÕES DOS AGREGADOSCORREÇÕES NAS MEDIÇÕES DOS AGREGADOS
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AGREGADOS & ADIÇÕES
Definições
A NBR 13529/1995 diferencia os termos “Agregado 
Miúdo” de “Adições”: 
Agregado miúdo: “Areia de origem natural ou 
resultante do britamento de rochas estáveis, ou 
mistura de ambas, cujos grãos passam pela 
peneira ABNT 4,75mm e ficam retidos na peneira 
ABNT 150µm.” (NBR-7211)
Adições: “Materiais inorgânicos naturais ou 
industriais finamente divididos, adicionados às 
argamassas para modificar as suas propriedades 
e cuja quantidade é levada em consideração no 
proporcionamento.” (NBR-13529)
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AGREGADOS
Especificações para Areia
A areia estocada na obra para a utilização nas 
argamassas de revestimento deve estar 
armazenada em local limpo, próximo do local de 
uso e separada por granulometria. 
Propriedade Método de Ensaio Valores Limites 
Dimensão Máxima: 
. Chapisco 
. Argamassa de 
regularização 
NBR 7217 
 
1,2 mm a 
 
4,8 mm
 
2,4 mm 
Teor de Argila e 
Materiais Friáveis NBR 7218 < 3 % 
Teor de Material 
Pulverulento NBR 7219 < 11 % 
Impurezas Orgânicas NBR 7220 Mais clara 
 
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AGREGADOS
Especificações para Areia
A areia utilizada na confecção das argamassas 
é proveniente da região de Camaçari. A Tabela 
abaixo indica os ensaios de caracterização do 
agregado miúdo.
Ensaios realizados Resultados Norma 
Dimensão máxima característica.: 0,6 mm NBR 7217 
Módulo de Finura: 1,18 NBR 7217 
Massa Específica 2,62 kg/m3 NBR 9776 
Massa Unitária 1,52 kg/m3 NBR 7810 
Teor de Materiais Pulverulentos 0,3 % NBR 7219 
 
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ADIÇÕES
Dentre as adições para argamassa mais 
comumente utilizadas na região da Grande 
Salvador destacam-se o ArenosoArenoso e o CaulimCaulim
que podem também ser designados como solo 
fino, taguá, massara, piçarra, salmourão, argila 
de goma, barro, etc.
De forma geral, a NBR-13529 define estes 
materiais como: “...solos provenientes de 
granitos e gnaisses, com minerais parcialmente 
decompostos, sendo arenosos ou siltosos, com 
baixo teor de argila, e de cor variada.”
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ADIÇÕES
O uso das adições visa melhorar as 
propriedades da argamassa fresca 
quanto a aplicação, podendo repercutir 
em aspectos da qualidade e/ou 
durabilidade.
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ADIÇÕES
Mito e Realidade
No atual estado de conhecimento que se 
dispõe sobre o assunto, é possível afirmar de 
uma vez por todas:
Os Os argiloargilo--mineraisminerais disponíveis na região disponíveis na região 
de Salvador (caulim e arenoso) podem de Salvador (caulim e arenoso) podem 
ser utilizados nas argamassas com ser utilizados nas argamassas com 
garantia de desempenho compatível à garantia de desempenho compatível à 
das argamassas mistas com cal, desde das argamassas mistas com cal, desde 
que sejam respeitados certos limites de que sejam respeitados certos limites de 
utilização.utilização.
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ADIÇÕES
Mito e Realidade
O argilo-mineral utilizado na confecção das 
argamassas é proveniente da Região 
Metropolitana de Salvador. A Tabela 3 mostra 
uma granulometria genérica do material 
arenoso segundo a NBR 7181.
Composição AM 1 Teores 
 
AM 2 Teores 
 
Pedregulho 0 % 0 % 
Areia – Grossa
 
1 % 3 % 
Areia – Média 36 % 33 % 
Areia – Fina 45 % 51 % 
Silte 2 % 3 % 
Argila 6 % 10 % 
 
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ADIÇÕES - RESÍDUO
AGREGADO RECICLADOAGREGADO RECICLADO
Material proveniente das atividades de 
construção e demolição, usualmente 
chamados entulho, são geralmente 
considerados como material inerte, 
constituido, quase sempre, a maior parcela 
dos resíduos sólidos gerados no ambiente 
urbano. 
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ADIÇÕES - RESÍDUO
AGREGADO RECICLADOAGREGADO RECICLADO
O AGREGADO RECICLADOAGREGADO RECICLADO é um resíduo 
heterogêneo, composto por:
•Concretos, argamassas e rochas;
•Blocos, tijolos e cerâmcas;
•Solos, areia e argila.
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ADIÇÕES - RESÍDUO
Devem ser realizados ensaios de 
caracterização do agregado reciclado.
1. Análise granulométrica;
2.Massa Específica;
3. Materiais pulverulentos;
4. Massa Unitária;
5. Umidade;
6. Inchamento;
7. Absorção de água;
8. Outros: Impurezas orgânicas, teores de cloretos, etc
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ADIÇÕES - RESÍDUO
Aplicações:
-Argamassas de assentamento;
-Argamassas de revestimento interno;
-Argamassas para contra-piso;
-Camadas de base e sub-base de 
pavimentos;
-Tijolos e blocos;
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ADIÇÕES - RESÍDUO
Referências:
•SILVA, Antônio S. R., et al. Argamassa inorgânica com 
emprego de entulho reciclado. In I SIMPÓSIO 
BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DAS ARGAMASSAS, 
Salvador,1997.
•MIRANDA, Leonardo F. R.; SELMO, Silvia M.S.
Avaliação de argamassas com , por procedimentos 
racionais de dosagem. In III SIMPÓSIO BRASILEIRO DE 
TECNOLOGIA DAS ARGAMASSAS, Vitória, 1999.
•CARNEIRO, Alex P. et al. Reciclagem de entulho para a 
produção de materiais de construção – Projeto entulho 
bom. EDUFBA. Salvador, 2001.
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ADITIVOS
Os aditivos para argamassa são materiais que 
visam melhorar alguma de suas propriedades.
Melhora a trabalhabilidade;
Reduz a fissuração e retração e 
permeabilidade na argamassa endurecida, 
aumentando sua durabilidade;
Permite a produção de argamassas mais leves 
e macias;
Melhora a aderência, etc.Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
ADITIVOS
Aumenta a produtividade;
Facilita o bombeamento;
Permite um melhor acabamento;
Melhora a aderência, etc.
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ADITIVOS
Os aditivos podem se apresentar líquidos ou 
em pó, alguns dos tipos existentes no 
mercado são:
Plastificante;
Retardador de pega;
Adesivo para chapisco;
Expansor para encunhamento;
Impermeabilizante;
Retentor de água;
Incorporador de ar.
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Classificação: Segundo (A. S. Coutinho)Classificação: Segundo (A. S. Coutinho)
Redutores de água plastificantes
Introdutores de ar
Aceleradores de pega
Retardadores de pega
Aceleradores de endurecimento
Impermeabilizantes hidrófugos ou redutores de 
capilaridade
Expansores
Diversos anticorrosivos, fungicidas, germicidas, etc.
ADITIVOS
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FIBRAS
As fibras são incorporadas às argamassas a fim 
de inibir o aparecimento e a propagação de 
fissuras causadas por retração plástica ou 
hidráulica.
Este efeito se deve à sua resistência aos 
esforços de tração ocasionados pela retração 
das argamassas na secagem.
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FIBRAS
Os tipos mais usuais são: nylon e polipropileno.
Alguns estudos foram desenvolvidos na 
Concreta para avaliar o desempenho quanto ao 
comportamento mecânico e durabilidade entre 
argamassas com e sem fibras.
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FIBRAS (II)
Vantagens do uso das fibras:
Reduz o aparecimento de microfissuras no 
período de cura proporcionando maior 
retenção de água;
Cria uma malha de distribuição de esforços 
que automaticamente aumenta a resistência ao 
impacto e ao desgaste;
Diminui a permeabilidade, dificultando a 
penetração de gases, líquidos e outros agentes 
agressivos oriundos do meio-ambiente;
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FIBRAS (II)
Melhora a resistência superficial (abrasão), pois 
evitam a exsudação que altera a relação água / 
cimento.
Incrementa a resistência à tração na flexão por 
melhoria nas condições de cura;
Aumenta a durabilidade das peças;
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FIBRAS (III)
Aumenta a resistência a impactos, 
estilhaçamentos e à fragmentação de bordos, 
cantos e superfícies desprotegidas do 
revestimento;
Absorve esforços de retração não-estruturais;
Melhora sensivelmente a coesão da 
argamassa, permitindo mais qualidade e 
performance de adesão com menos gasto de 
material;
Reduz falhas de acabamento, praticamente não 
aparecendo no revestimento.
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Fibras sintéticas;
Resistentes meios ácidos e alcalinos;
Não absorvem água;
São Quimicamente inertes;
São imputrecíveis e não enferrujam;
São atóxicas;
São inofensivas ao meio-ambiente
CARACTERÍSTICAS DAS FIBRAS
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FIBRAS
Dados técnicos:
Características Polipropileno Nylon 
Peso específico (g/cm3) 0,9 1,14 
Ponto de fusão (º C) 165 260 
Diâmetro ( m) 18 - 20 18 
Comprimento (mm) 6 - 10 - 20 21 
Alongamento (%) 28 45-95 
Tensão de ruptura (MPa) 810 800 
Número de fibras (106/kg) 180 150 
 
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FIBRAS
Recomendações de uso:
Quantidade: 200 a 400 g/m3;
Tempo de mistura: 5 minutos ou até que as 
fibras estejam muito bem distribuídas na 
argamassa;
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