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SISTEMEAS E TRATAMENTO DE EFLUENTES
OASYS WATER: EQUILIBRANDO PARCEIROS ESTRATÉGICOS E DECISÕES DE FINANCIAMENTO
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANIAMENTO BÁSICO
Fichamento de Estudo de Caso
DIOGO MUNIZ DA CRUZ
Trabalho da disciplina: SISTEMAS E TRATAMENTO DE EFLUENTES
Tutor: Prof. Luciana Barreiras
RIO DE JANEIRO
2018
REFERÊNCIA: NANDA, Ramana; SAHLMAN, William A; MISRA, Sid. Oasys Water: equilibrando parceiros estratégicos e decisões de financiamento. EUA: Harvard Business School, 2014.
O Conflito do texto esta no desenvolvimento de uma tecnologia realmente eficaz e a dificuldade de fazer o mercado potencial absorver essa solução, num prazo e por um valor compatível de forma que permita a sobrevivência e evolução da empresa. Tudo isso ocorre em 2013, num momento complicado da economia global, além disso deve competir com métodos existentes e que apresentam resultados considerados satisfatórios. A tecnologia apresentada pela Oasys é uma opção para tratamento de água salina, oriunda de águas marítimas ou de processos industriais, baseada no processo de osmose direta.
A água parece um bem abundante se considerarmos que três quartos da superfície terrestre é ocupada por ela, porém apenas uma pequena parte esta no estado liquido e potável, além disso seu consumo cresce com o crescimento da população, a ONU apresenta estudos onde haverá escassez de água em algumas regiões do planeta até 2025. Estima se que anualmente são investidos quinhentos bilhões de dólares americanos nas industrias de tratamento de água. O tratamento de água mais eficiente é formado pela soma processos distintos, projetado de acordo com a qualidade final de água desejada, os processos de filtração eram fundamentais, principalmente no fornecimento de água para fins residenciais, que eram obtidos de nascentes ou lençóis freáticos.
A Oasys era uma startup fundada por um engenheiro químico aluno da Universidade de Yale e um empreendedor experiente no segmento de tecnologias limpas, Rob Mcginnis e Aaron Mandell. As soluções da Oasys para tratamento de água estavam baseadas nas pesquisas de Mcginnis na Universidade de Yale, seu sistema se baseava no uso de membranas de osmose direta para concentração de líquidos, ao contrário dos sistemas de osmose reversa não utilizavam alta pressão de água para filtra lá, seu principio era a diferença de gradiente de potencial químico, usando muito menos energia. A empresa nasceu no meio de uma forte crise econômica mundial, nesse momento não era fácil obter capital de investidores. Porem a Oasys buscava espaço em um mercado de meio trilhão de dólares americanos, que crescia 10% ao ano e oferecia um recurso insubstituível como produto, num mercado com pouca inovação, mas era um mercado altamente fragmentado com milhares de players, que operavam com pressão nas margens de ganho. Em 2012 Jim Matheson assumiu como CEO interino da Oasys, enxugou despesas e conseguiu financiamento com investidores de capital de risco para manter a empresa até meados de 2013.
Os principais mercados de exploração para Oasys eram as redes governamentais de distribuição de água e as demandas industriais de entrada de água para processo e no tratamento de águas residuais. O mercado governamental consistia principalmente em estações de dessalinização de água para consumo residencial em regiões como a China e Oriente Médio. No entanto, esse setor era um mercado difícil para empresas menores devido ao foco dos clientes na confiabilidade e ao conservadorismo na adoção de novas tecnologias. A Oasys começou a mudar o seu foco para o tratamento de água industrial, especialmente de operações de Óleo e Gás, o chamado O&G. Até o início de 2012, um sistema piloto da Oasys havia sido usado com sucesso, já que o processo de osmose direta era muito interessante em águas com níveis elevados de concentração de poluentes. A tecnologia da Oasys podia atender clientes do setor de O&G de duas maneiras: como o refluxo (a parte da água que voltava para a superfície quando a pressão era liberada) não podia ser reutilizado sem ser filtrada, a Oasys podia ajudar a reciclar a água usada no fraqueamento, e em regiões onde regulamentos impediam operadores de soltar o refluxo no meio-ambiente sem um tratamento significativo, a tecnologia da Oasys podia ajudar os clientes a atender esses padrões ambientais. O mercado global de dessalinização industrial e reutilização da água representava vendas anuais de US$ 6 bilhões e estava crescendo a uma taxa de 12,7% ao ano, a China era um dos maiores geradores de águas industriais residuais e precisava de uma resposta eficiente para reduzir os níveis de carga poluente que eram enviados para os rios.
A Oasys precisava encontrar parceiros industriais e econômicos, devido seu sucesso com protótipo no segmento de O&G visava encontrar ai um parceiro nacional. Em junho de 2012, a Beijing Woteer Water Technology Co (Woteer), empresa chinesa de águas residuais, demonstrou interesse à Oasys em ter acesso à tecnologia de osmose direta da Oasys para o campo chinês de água residual industrial e ajudar a comercializar a tecnologia na China. Uma preocupação da Oasys era possível perda de propriedade intelectual (PI) ao fazer negócio com o mercado chinês, uma vez que era conhecido casos de engenharia reversa e construção de equipamento com quebra de PI na china. Matheson estava confiante que ele poderia, eventualmente, fechar negócio com um parceiro do setor de O&G para oferecer soluções na área de água produzida. Porém, já não tinha tanta certeza quanto à velocidade com a qual ele conseguira fazer isso. Considerando a necessidade urgente da Oasys de mais capital, o prazo para fechar tal negócio estava se tornando uma preocupação cada vez maior. A Woteer poderia conseguir acelerar o processo e ajudar a Oasys a angariar financiamento com uma valorização maior que uma empresa importante de O&G, mas a Oasys poderia ter problemas com possíveis mudanças de rumos da Woteer.
A decisão não era simples Matheson não teve o luxo de escolher um parceiro exclusivamente baseado nos méritos do seu valor estratégico para a Oasys. Ele foi forçado a avaliar o benefício estratégico, juntamente da probabilidade de realmente escolher um negócio, as condições específicas de cada negócio e, especialmente, a velocidade com a qual um negócio poderia ser fechado, considerando as necessidades de financiamento da Oasys. Na cabeça de Matheson haviam muitas perguntas: ele voltaria para casa com um acordo assinado com a Woteer? Ele podia assumir o risco regulatório ou o atraso na negociação com a Woteer em tal conjuntura crítica para a sua empresa? Havia outras concessões que ele simplesmente não podia fazer, mas poderia ser solicitado a fazer a fim de fechar o negócio com a Woteer? E, em última análise, quem era o parceiro estratégico certo de longo prazo para o futuro da Oasys. Um desafio grande para uma empresa que tinha como maior ativo sua propriedade intelectual.
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