Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Disciplina: Mecânica dos Sólidos 2 Código: ECIV030 Professor: Eduardo Nobre Lages Universidade Federal de Alagoas Centro de Tecnologia Curso de Engenharia Civil Maceió/AL – Agosto/2014 Análise de Tensões E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L MotivaçãoMotivação L d d Trabalhando em termos de esforços internos esforços internos solicitantessolicitantes, cada conjunto de dimensões exigiria um ensaio para verificar a carga máxima. Pmax = ? x y z r t - r t Hipótese Hipótese clássica:clássica: A interação entre as partes do corpo é idealizada através de uma distribuição de forças (no caso geral com variação da intensidade e da direção) ao longo da seção de corte, representada pelo denominado vetor de tensão . r t Vetor de TensãoVetor de Tensão Augustin Louis Cauchy (1789-1857) Em 1822 introduziu o conceito de tensão na Teoria da Elasticidade E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Vetor de TensãoVetor de Tensão r t - r t Alguns aspectos:Alguns aspectos: - Hipótese clássica (interação pontual: força) Hipótese de Cosserat (interação pontual: força e binário) - O sólido é um meio contínuo (visão macroscópica). - Teoria das Estruturas: o sistema força-binário equivalente à distribuição do vetor de tensão na seção decompõe-se nos esforços internos solicitantes. E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA LTensão Tensão cisalhantecisalhante Tensão Tensão normalnormal Decomposição do Vetor Decomposição do Vetor de Tensãode Tensão nˆ. : vetor unitário (versor) normal ao plano de corte e saindo do sólido. . r tN r tT . r t : componente tangencial (ou cisalhante) do vetor de tensão. : solicitação interna que provoca uma tendência de deslizamento das partes do sólido ao longo do plano de corte. r tT r tN : componente normal do vetor de tensão. : solicitação interna que provoca uma tendência de afastamento (ou aproximação) das partes do sólido na direção perpendicular ao plano de corte. nˆ tN s= r NT ttt rrr -= t=Tt r E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L P x y z P x y z O Vetor de Tensão e o O Vetor de Tensão e o Plano de CortePlano de Corte O vetor de tensão e seus componentes variam com a direção do plano de corte. y z x iˆ A Pt = r P P P P x y z q iˆ cos A Pt q= r A P =s 0=t q=s 2cos A P q=t 2sin A2 P E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Estado de Tensão em Estado de Tensão em um Pontoum Ponto Conhecimento dos componentes normal e tangencial do vetor de tensão para todostodos os planos de corte. No entanto, o estado de tensão de um ponto pode ser caracterizado a partir do conhecimento dos componentes normal e tangencial do vetor de tensão em relação a três três planos mutuamente ortogonaisplanos mutuamente ortogonais (geralmente são empregadas as direções do sistema de coordenadas de referência do corpo). Assim como foi feito para os esforços internos solicitantes, define-se uma orientaçãoorientação desses componentes em relação à em relação à porção do corpo analisadaporção do corpo analisada. Os componentes do vetor de tensão em relação aos três planos mutuamente ortogonais serão organizados para formar o denominado tensor de tensãotensor de tensão. E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Componentes do Tensor Componentes do Tensor de Tensãode Tensão x y z sxz sxy syy syx syz s zz s zy s zx s xx Observação:Observação: As convenções anteriormente estabelecidas referem-se às faces denominadas de positivas (vetor normal na direção do eixo cartesiano). Para as faces contrárias (faces negativas) os sentidos dos componentes são contrários aos dos eixos coordenados. E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Representações do Representações do Tensor de TensãoTensor de Tensão x y z sxy s yy s yz s zz s zy s xx sxz syx s zx s yy s xx s zz [ ]s s s s s s s s s s = é ë ê ê ê ù û ú ú ú xx xy xz yx yy yz zx zy zz Índices dos componentes:Índices dos componentes: O 1º índice indica a direção normal à face de atuação e o 2º índice indica a direção do componente. MatemáticaMatemática GráficaGráfica Atenção:Atenção: Apesar desta visão volumétrica do estado de tensão, o mesmo corresponde às informações de um ponto do sólido analisado. E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Representações do Representações do Tensor de TensãoTensor de Tensão [ ] ú ú ú û ù ê ê ê ë és =s 000 000 00xx MatemáticaMatemática GráficaGráfica x y z xxs xxs Estado uniaxial de tensãoEstado uniaxial de tensão E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Representações do Representações do Tensor de TensãoTensor de Tensão [ ] ú ú ú û ù ê ê ê ë é s s =s 000 00 00 yy xx MatemáticaMatemática Estado biaxial de tensãoEstado biaxial de tensão GráficaGráfica x y z xxs xxs yys yys E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Representações do Representações do Tensor de TensãoTensor de Tensão [ ] ú ú ú û ù ê ê ê ë é s s s =s zz yy xx 00 00 00 MatemáticaMatemática Estado Estado triaxialtriaxial de tensãode tensão GráficaGráfica x y z xxs xxs yys yys zzs zzs E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Representações do Representações do Tensor de TensãoTensor de Tensão [ ] ú ú ú û ù ê ê ê ë é ss ss =s 000 0 0 yyyx xyxx MatemáticaMatemática Estado plano de tensãoEstado plano de tensão GráficaGráfica x y z xxs xxs yys yys xys yxs E d ua rd o N ob re L a ge s – C T E C /U F A L Representações do Tensor de Tensão zz yyyx xyxx 00 0 0 Matemática Estado plano de tensão generalizado Gráfica x y z xx xx yy yy xy yx zz zz E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Vetor de Tensão em Vetor de Tensão em um Plano Arbitrárioum Plano Arbitrário Tensor de Tensor de TensãoTensão Vetor de Tensão Vetor de Tensão em qualquer em qualquer plano de corteplano de corte ? E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Vetor de Tensão em Vetor de Tensão em um Plano Arbitrárioum Plano Arbitrário Vetor área ABC: ï þ ï ý ü ï î ï í ì D=D=D z y x n n n Anˆ AA ( )ACAB 2 1A ´=D Versor normal ao plano inclinado: ï þ ï ý ü ï î ï í ì = z y x n n n nˆ D D D D D D D D A A n A A n A A n A n x x y y z z i = = = ì í ï î ï = ou A i x y z A B C 0 nˆ . Dx Dy Dz ï þ ï ý ü ï î ï í ì DD DD DD = yx zx zy 2 1 ï þ ï ý ü ï î ï í ì D D D = z y x A A A E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Vetor de Tensão em Vetor de Tensão em um Plano Arbitrárioum Plano Arbitrário x y z r t ï þ ï ý ü ï î ï í ì = z y x b b b b r No diagrama de corpo livrediagrama de corpo livre em questão, considerar ainda a presença de uma força de volume Impondo o equilíbrio de forças ao longo das direções cartesianas: Fxå = 0 zzxyyxxxxx nnnt s+s+s= 0VbAAAAt xzzxyyxxxxx =D+Ds-Ds-Ds-D 0 E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Vetor de Tensão em Vetor de Tensão em um Plano Arbitrárioum Plano Arbitrário x y z r t Impondo-se o equilíbrio nas outras duas direções cartesianas, por analogia chega-se a { } [ ] { } jjiiT ntou nt s=s= zzyyyyxxyy nnnt s+s+s= zzzyyzxxzz nnnt s+s+s= Combinando-se as três equações E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Transformação no Transformação no Tensor de TensãoTensor de Tensão x y z s xy sxx s xz syy syz s yx s zz s zys zx [ ] ú ú ú û ù ê ê ê ë é sss sss sss =s zzzyzx yzyyyx xzxyxx [ ] ú ú ú û ù ê ê ê ë é sss sss sss =s *z*z*y*z*x*z *z*y*y*y*x*y *z*x*y*x*x*x * x* y* z* *z*zs *y*ys *z*zs *y*ys *x*xs *x*xs *x*ys *z*ys *x*zs *y*zs *y*xs *z*xs E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Transformação no Transformação no Tensor de TensãoTensor de Tensão No caso geral os tensores de tensão anteriores podem apresentar componentes diferentescomponentes diferentes, porém os dois representam representam o mesmo estado de tensãoo mesmo estado de tensão de um ponto do sólido analisado. [ ] [ ][ ][ ] [ ] ú ú ú û ù ê ê ê ë é = = z*zy*zx*z z*yy*yx*y z*xy*xx*x T* nnn nnn nnn T onde T σTσ Cada coluna da matriz de transformação [T] corresponde ao versor do antigo eixo associado a esta coluna, em relação ao novo sistema de referência x*y*z*. Isso posto, reconhece-se que haja uma relação de transformação entre esses dois tensores: E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Transformação no Transformação no Tensor de TensãoTensor de Tensão Inicialmente definimos os vetores de tensão atuantes em planos perpendiculares aos eixos do sistema original (xyz) lidos em relação ao novo sistema (x*y*z*), dados por: =}{ti *z*y*x =}{t j *z*y*x =}{tk *z*y*x [ ] }{iσ *z*y*xT* [ ] }{jσ *z*y*xT* [ ] }{kσ *z*y*xT* E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Da saudosa Álgebra Linear sabe-se que a transformação linear transformação linear de vetores representados no sistema (xyz) para ser lido no novo sistema (x*y*z*) é dada por: Transformação no Transformação no Tensor de TensãoTensor de Tensão onde as colunas da matriz [T] da transformação linear são formadas pelas leituras dos versores da base canônica do sistema (xyz) no novo sistema (x*y*z*). [ ]{v}T}{v* = Uma vez que a transformação linear envolvida entre os dois sistemas é de rotação, a transformação inversa é dada por Portanto, [ ] ]}{k}{j}{i[T *z*y*x*z*y*x*z*y*x= }]{v[T{v} **= T* ]T[]T[ = onde E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Transformação no Transformação no Tensor de TensãoTensor de Tensão Usando as relações anteriores, vamos escrever agora os vetores de tensão atuantes em planos perpendiculares aos eixos do novo sistema (x*y*z*) lidos em relação ao mesmo sistema (x*y*z*). [ ] }{tT}{t ** ixyzi *z*y*x = [ ][ ] }{iσT *xyzT= [ ] [ ][ ] }{jσT}{tT}{t *xyzTjxyzj *z*y*x ** == [ ] [ ][ ] }{kσT}{tT}{t *xyzTkxyzk *z*y*x ** == E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Transformação no Transformação no Tensor de TensãoTensor de Tensão Por fim, organizam-se os vetores anteriores na forma =}]{t }{t }[{t *** k *z*y*x j *z*y*x i *z*y*x [ ][ ] }]{k }{j }[{iσT *xyz*xyz*xyzT =T*][σ [ ][ ] [ ]TT TσT [ ] [ ][ ][ ]T* T σTσ = E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Equações Diferenciais Equações Diferenciais de Equilíbriode Equilíbrio Motivação:Motivação: De que forma variam os componentes do tensor de tensão em um corpo solicitado por alguma ação externa? Recapitulando:Recapitulando: Em termos dos esforços internos solicitantes e de ações externas generalizadas tem-se = ds dQ = ds dM )s(p-= ds dN )s(q- )s(mQ - E d ua rd o N ob re L a ge s – C T E C /U F A L Equações Diferenciais de Equilíbrio x y z Obs: Considerar a presença de uma força de volume (bx, by e bz). )2/zz,y,x(:F )2/zz,y,x(:E )z,2/yy,x(:D )z,2/yy,x(:C )z,y,2/xx(:B )z,y,2/xx(:A )z,y,x(: P x z y E d ua rd o N ob re L a ge s – C T E C /U F A L Equações Diferenciais de Equilíbrio 0Fx 0b zyx x zxyxxx 0zyxbyx yxzxzxzyzy P x F zx E zx D yx C yx B xx A xx 0zyxb yx) 2 z z (yx) 2 z z ( zx) 2 y y (zx) 2 y y ( zy) 2 x x (zy) 2 x x ( P x P zxP zx P zxP zx P yxP yx P yxP yx P xxP xx P xxP xx E d ua rd o N ob re L a ge s – C T E C /U F A L Equações Diferenciais de Equilíbrio 0Fy 0b zyx y zyyyxy 0Fz 0b zyx z zzyzxz Resumindo: 0bij,ji E d ua rd o N ob re L a ge s – C T E C /U F A L Equações Diferenciais de Equilíbrio 0MPx zyyz 0 2 z )yx( 2 z )yx( 2 y )zx( 2 y )zx( Fzy E zy D yz C yz 0Fzy E zy D yz C yz 0) 2 z z () 2 z z ( ) 2 y y () 2 y y ( P zyP zy P zyP zy P yzP yz P yzP yz E d ua rd o N ob re L a ge s – C T E C /U F A L Equações Diferenciais de Equilíbrio 0MPy zxxz 0MPz yxxy Resumindo: jiij O tensor de tensão é simétrico. E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Condições de Condições de Contorno NaturaisContorno Naturais As condições de contorno naturais correspondem a equações de prescrição do vetor de tensão nas regiões do contorno do sólido onde se têm forças de superfície de valores conhecidos, levando a sG= em t t rr Gs E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Pode ser entendido como o vetor projeçãovetor projeção do vetor de tensão na direção normal ao plano de corte. A Tensão Normal e o A Tensão Normal e o Tensor de TensãoTensor de Tensão { } { }ntN s= { } { } { }( ){ }nntt TN = { } { } [ ]{ }( ){ }nnnt TN s= { } [ ]{ }nn T s=s E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Tensões e Direções Tensões e Direções PrincipaisPrincipais { } { }Ntt = Motivação:Motivação: Existe algum plano virtual de corte onde todo o vetor de tensão está na direção normal ao mesmo, ou seja, ele só se resume ao componente normal? [ ] { } { }nnT s=s s e {n} são incógnitas Problema de valor principal Problema de valor principal estudado na saudosa Álgebra LinearÁlgebra Linear E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Tensões e Direções Tensões e Direções PrincipaisPrincipais Observação:Observação: Trata-se de um problema de determinação de valores estacionários de uma função escalar no R3, no caso a tensão normal, sujeito à restrição de que o vetor {n} que define o plano virtual de corte é unitário. Recairíamos no mesmo problema de valor principal caso fosse proposta a determinação dos valores estacionários, que incorporam os valores extremos, da tensão normal e dos respectivos planos de atuação. E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Tensões e Direções Tensões e Direções PrincipaisPrincipais Solução:Solução: [ ] { } { }nnT s=s Problema de valor principal:Problema de valor principal: Três pares: 3 tensões principaistensões principais (s1, s2 e s3) com as respectivas direções principaisdireções principais (mutuamente ortogonais). Observação:Observação: Organizam-se as tensões principais na ordem s1 ≥ s2 ≥ s3, com isso s1 e s3 correspondem, respectivamente, ao maior e menor valores da tensão normal para os infinitos planos virtuais de corte. Tensões e Direções Tensões e Direções PrincipaisPrincipais s xy sxx s xz syy syz s yx s zz s zys zx 1s 1s 2s 2s 3s 3s x y z syy sxx s zz Para todo ponto de um corpo, existe sempre um sistema de referência (principal) onde só atuam tensões normais. A orientação deste sistema principal em relação ao sólido analisado independe do sistema de referência adotado. Ed ua rd o N ob re L ag es – CT EC /U FA L E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Tensões e Direções Tensões e Direções PrincipaisPrincipais Solução do problema de valor principal:Solução do problema de valor principal: Solução não trivial do sistema homogêneo Determinante nulo da matriz dos coeficientes Polinômio característico onde as raízes independem do sistema de referência adotado 0III 32 2 1 3 =-s+s-s [ ] [ ]( ){ } { }0nIT =s-s ObsObs:: I1, I2 e I3 são denominados invariantes do tensor de tensãoinvariantes do tensor de tensão. E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Tensões e Direções Tensões e Direções PrincipaisPrincipais Solução do problema de valor principal (cont.):Solução do problema de valor principal (cont.): 3213 3231212 3211 I I I sss= ss+ss+ss= s+s+s= Em relação ao sistema de referência principal: zzzyzx yzyyyx xzxyxx 3 zzzy yzyy zzzx xzxx yyyx xyxx 2 zzyyxx1 I I I sss sss sss = ss ss + ss ss + ss ss = s+s+s= Em relação a um sistema de referência qualquer: Observação: | | significa determinante. E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Tensões e Direções Tensões e Direções PrincipaisPrincipais Solução do problema de Solução do problema de valor principal (cont.):valor principal (cont.): E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Conjunto dos pares de valores da tensão normal e da tensão cisalhante para os infinitos planos virtuais de corte em um ponto material de um sólido deformável. “Círculo” de “Círculo” de MohrMohr A região é delimitada por três semicircunferências que apresentam os pares (s1,0), (s2,0) e (s3,0), dois a dois, em posições diametralmente opostas. E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Componentes Isotrópico e Componentes Isotrópico e DesviadorDesviador do Tensor de Tensãodo Tensor de Tensão [ ] ú ú ú û ù ê ê ê ë é s s s =s m m m m 00 00 00 Componente isotrópico do tensor de tensão:Componente isotrópico do tensor de tensão: Em materiais isotrópicosisotrópicos é responsável apenas pela variação de volume. 3 I 3 1zzyyxx m = s+s+s =s [ ] [ ] [ ]ms s-s= Componente Componente desviadordesviador do tensor de tensão:do tensor de tensão: ú ú ú û ù ê ê ê ë é s-sss ss-ss sss-s = mzzzyzx yzmyyyx xzxymxx Em materiais isotrópicosisotrópicos é responsável apenas pela mudança de forma (distorção). E d ua rd o N ob re L a ge s – C T E C /U F A L Critérios de Resistência Leis empíricas, fundamentadas através de observações experimentais, com resultados tratados estatisticamente, propostas para estabelecer as condições em que ocorre a falha em um ponto material de um objeto estrutural, ou seja, quando esse ponto material deixa de apresentar um desempenho desejado. Existem ensaios específicos para caracterização da resistência, de acordo com a natureza do material analisado: E d ua rd o N ob re L a ge s – C T E C /U F A L Critérios de Resistência Em materiais isotrópicos, essas leis empíricas devem se basear, por exemplo, em indicadores invariantes do tensor de tensão. Graficamente os critérios de resistência podem ser analisados no espaço bidimensional das tensões normais e cisalhantes ou no espaço tridimensional das tensões principais. E d ua rd o N ob re L a ge s – C T E C /U F A L Critérios de Resistência • Critério da máxima tensão normal (ou de Rankine): F F S Postula que, para materiais frágeis, a maior tensão de tração e a maior tensão de compressão não devem ultrapassar os valores das tensões limites obtidas, respectivamente, nos ensaios de tração simples e de compressão simples. E d ua rd o N ob re L a ge s – C T E C /U F A L Critérios de Resistência • Critério da máxima tensão cisalhante (ou de Tresca): Postula que, para materiais dúcteis, o mecanismo de falha ocorre pelo deslizamento atômico em planos de maior tensão de cisalhamento, quando essa ultrapassa o valor da tensão limite de cisalhamento. 𝜏 𝜎 𝝉 𝑨 F S E d ua rd o N ob re L a ge s – C T E C /U F A L Critérios de Resistência • Critério de Mohr-Coulomb: Postula que, para materiais dúcteis, o mecanismo de falha ocorre pelo deslizamento atômico em planos de maior tensão de cisalhamento, quando essa ultrapassa o valor da tensão limite de cisalhamento, que aumenta com a tensão normal de compressão nesse plano. 𝜏 𝜎 S F 𝒄 𝑨 𝝓 𝑨 E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Estado Plano de TensãoEstado Plano de Tensão [ ] ú ú ú û ù ê ê ê ë é ss ss =s 000 0 0 yyyx xyxx MatemáticaMatemáticaGráficaGráfica x y z xxs xxs yys yys xys yxs Particularizam-se as expressões gerais anteriores para estado estado plano de tensãoplano de tensão, característico, por exemplo, de problemas de chapas finas com carregamentos no plano da chapa. Assume-se ainda que as tensões não nulas estão relacionadas às direções xx e yy. E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Estado Plano de TensãoEstado Plano de Tensão Analisam-se apenas planos virtuais de corte que são paralelos à direção z, que podem ser caracterizados por um único parâmetro (inclinação do versor normal com a direção x). xxsxxs yys yys xys yxs xys yxs x y nˆ q t r ï þ ï ý ü ï î ï í ì q q = 0 sin cos nˆ E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Vetor de Tensão em Estado Vetor de Tensão em Estado Plano de TensãoPlano de Tensão xxsxxs yys yys xys yxs xys yxs x y nˆ q t r Vetor de tensão:Vetor de tensão: { } [ ] { }nt Ts= ï þ ï ý ü ï î ï í ì q q ú ú ú û ù ê ê ê ë é ss ss = 0 sin cos 000 0 0 T yyyx xyxx ï þ ï ý ü ï î ï í ì qs+qs qs+qs = 0 sincos sincos yyxy yxxx Só componentes no plano xy E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L s nˆ q t r t Tensões Normal e Cisalhante Tensões Normal e Cisalhante em Estado Plano de Tensãoem Estado Plano de Tensão xxsxxs yys yys xys yxs xys yxs x y Tensão normal:Tensão normal: { } { }nt T=s qs+qs+qs= 2sinsincos xy2yy2xx Tensão cisalhante:Tensão cisalhante: { } { }m t T=t qs+qs-s= 2cos2sin 2 xy xxyy Versor no plano de corte { } ï þ ï ý ü ï î ï í ì q q- = 0 cos sin m { } [ ]{ }nσn T= E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L As equações de s e t definem parametricamente uma circunferência para um sistema de coordenadas retangulares com s de abscissa e t de ordenada, para um valor dado de q. Círculo de Círculo de MohrMohr em Estado em Estado Plano de TensãoPlano de Tensão qs+qs+qs=s 2sinsincos xy 2 yy 2 xx qs+q s-s =t 2cos2sin 2 xy xxyy E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L s t xxs yys xys xys- R q2 ( )ts, 2 yyxx med s+s =s 2xy 2 yyxx σ 2 σσ R +÷÷ ø ö çç è æ - =e meds qs+qs+qs=s 2sinsincos xy 2 yy 2 xx qs+q s-s =t 2cos2sin 2 xy xxyy Círculo de Círculo de MohrMohr em Estado em Estado Plano de TensãoPlano de Tensão E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L 2 yyxx med s+s =s 2 xy 2 yyxx σ 2 σσ R +÷÷ ø ö çç è æ - = AB Os pontos A e B são os que se apresentam livres da tensão de cisalhamento. R R med2med1 -s=s+s=s e Portanto, as tensões normais nesses planos são as denominadas tensões principais, dadas por que também são os valores extremos da tensão normal. Tensões e Direções Principais Tensões e Direções Principais em Estado Plano de Tensãoem Estado Plano de Tensão E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L 2 yyxx med s+s =s 2 xy 2 yyxx σ 2 σσ R +÷÷ ø ö çç è æ - =AB Ainda em relação aos pontos A (s1,0) e B (s2,0), como a tensão cisalhante é nula, pode-se determinar as orientações dos planos principais de tensão 02cos2sin 2 0 pxyp xxyy =qs+q s-s \=t yyxx xy p σσ 2σ tan2θ - = Rmed1 +s=s Rmed2 -s=s Tensões e Direções Principais Tensões e Direções Principais em Estado Plano de Tensãoem Estado Plano de Tensão E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L Os ângulos q1 e q2 são definidos a partir de ÷ ÷ ø ö ç ç è æ - = yyxx xy p σσ 2σ arctan 2 1θ xxsxxs yys yys xys yxs xys yxs x y 1q 2q Considerando só ângulos positivos como solução, o menor dos ângulos é q1 quando sxy for positivo. 1s 2s 1s 2s Tensões e Direções Principais Tensões e Direções Principais em Estado Plano de Tensãoem Estado Plano de Tensão E du ar do N ob re L ag es – C TE C /U FA L C D Os pontos C e D estão associados a planos de valores extremos da tensão de cisalhamento, dados por R R maxmin =t-=t e com inclinações de 45º e 135º, respectivamente, em relação ao eixo principal 1, medidas no sentido anti-horário. 1s 2s 1s 2s R R meds meds meds meds Tensões Extremas de Cisalhamento Tensões Extremas de Cisalhamento em Estado Plano de Tensãoem Estado Plano de Tensão 45º 135º AB E d ua rd o N ob re L a ge s – C T E C /U F A L Estado Plano de Tensão Generalizado zz yyyx xyxx 00 0 0 Matemática Em estado plano de tensão generalizado a direção z também é principal, só que associada a uma tensão principal não nula (zz). Assim sendo, o estudo anterior, de busca das tensões e direções principais para planos virtuais de corte com versores normais no plano xy, também pode ser repetido neste caso. Gráfica x y z xx xx yy yy xy yx zz zz
Compartilhar