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Trabalho fichamento Governança Corporativa

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
Fichamento de Estudo de Caso
Aluno: Osmar José Fontes
Trabalho da disciplina: Governança Corporativa e Excelência Empresarial
Tutor: Prof. Ricardo Barbosa da Silveira
Local: Biblioteca Virtual da Universidade
Ano 2017
Fraude Contábil na WorldCom
Governança Corporativa e Excelência Empresarial
Estudo de caso
Referências: 
Robert S. Kaplan
David Kiron
Introdução
A WorldCom era uma empresa com faturamento superior a $30 bilhões, $104 bilhões em ativos e 60.000 funcionários. Destacou-se no mercado como a segunda maior companhia de telefonia de longa distância nos Estados Unidos e uma das maiores companhias de tráfego de dados da internet. Presença da organização no mercado americano diante da tecnologia oferecida.
Histórico
A WorldCom foi fundada em 1983 por Bernie Ebbers, dono de uma cadeia de hotéis em Mississipi, indústria baseada empresa de telecomunicações norte-americana. Ebbers lançou um novo negócio das telecomunicações, aproveitou oportunidades para segregar em setores menores. Durante 1991 a 2001 foram realizadas transações e fusões de empresas para formar uma rede nacional em todo o Estados Unidos; mas em junho de 2002 o mercado de ações em todo o mundo caiu, após o lançamento de uma fraude contábil cometido que enfraqueceu o desempenho da empresa e declarou falência em 21 de julho de 2002. 
Analise Contextual 
Com a evolução da indústria de telecomunicações e a competitividade do mercado, tornou-se uma empresa capaz de fornecer serviços integrados, transformando-se numa companhia completa de telecomunicações, porém com o crescimento desordenado, fusões e aquisições ineficientes, ausência de mecanismo de controle interno, política não documentada, descentralização das unidades administrativas, falta de coordenação, cultura organizacional, além de outros problemas internos que contribuíram para falência da companhia.
As grandes turbulências e as incertezas num mundo competitivo tornam-se cada vez mais complexas, pois os riscos estão presentes em todas as organizações, impactando positivamente, gerando ganho (oportunidade) ou negativamente, gerando perdas (ameaças). A proatividade nas percepções dos riscos são primordiais, diminuindo a chance do insucesso e maximizando a segurança no investimento da organização.
As operações financeiras devem possuir um controle e são elaborados a partir de relatórios técnicos internos que subsidiam os gestores na tomada de decisões. A identificação dos pontos negativos e positivos, quanto às questões financeiras de uma organização é resultante do demonstrativo de fluxo de caixa que permitem planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros num determinado período.
Seguir um modelo de governança contribui para tomada de decisão, atuando de modo claro e conciso, zelando pela viabilidade econômico-financeira da organização, reduzindo as externalidades negativas do negócio e suas operações e aumentando as positivas, levando em consideração o modelo de negócios, os diversos capitais (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional, entre outros) no curto, médio e longo prazo.
 
Conclusão
A WorldCom admitiu ter praticado conduta fraudulenta em seu balanço, omissão de perdas e contabilização de gastos com investimentos.
A ausência de uma política empresarial para acompanhamento do crescimento da companhia foi à questão principal, pois o crescimento desordenado desencadeou uma série de conflitos e teve como resposta resultados negativos, impactando interpretações errôneas das leis contábeis americanas, enquanto preparava suas demonstrações financeiras.
O fracasso e o insucesso das ações da WorldCom são oriundos dos gastos injustificados pela diretoria, da ausência de controles internos, ética, responsabilidade, gestores não comprometidos, uma diretoria sem interesses e fraudes.
O conselho de administração é responsável pelos rumos da organização, tomando medidas cautelosas diante das informações financeiras, proteção e otimização dos recursos do patrimônio, zelo e responsabilidade pelos riscos nas decisões. A falta de maturidade do conselho de administração invibializou a organização em suas atividades financeiras. 
O conhecimento e a aplicação prática da Governança Corporativa e o alinhamento de trabalhos adequados de lideres estratégicos transformam as organizações positivamente, aumentam a visão na tomada de decisões, reduzem falhas no planejamento, bem como em ações futuras, e ainda a contenção de abusos de poder, tanto da parte dos acionistas majoritários sobre os minoritários, como da diretoria sobre os acionistas.
A governança corporativa estabelece um conjunto de práticas para aumentar a confiança das partes interessadas (investidores, acionistas, fornecedores, colaboradores, entre outros) perante os administradores da empresa, por meio de princípios como: transparência, equidade, prestação de contas (accountability) e responsabilidade corporativa. 
As complexidades nos modelos de negócios diante do avanço tecnológico geram incertezas no ambiente organizacional, exigindo avaliação do comportamento das múltiplas variáveis que compõem a realidade interna e externa e as estratégias de antecipação do futuro ambiente que se pretende atuar, surgindo então à necessidade de utilizar ferramentas adequadas no ambiente do negócio para sobreviver no mundo competitivo.
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