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Desafio Profissional 4

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA
Centro de Educação a Distância
Curso: Serviço Social
Disciplinas Norteadoras: Filosofia Aplicada ao Serviço Social, Sociologia, Responsabilidade Social e Meio Ambiente.
Turma: 2ª semestre – 2015
 
DESAFIO PROFISSIONAL
 Ana Paula Ribeiro Alves de Lima	 RA 2808885064
 Catiane Bueno de Almeida RA 1055532282
 Fernanda de Castro Magalhães Lins RA 2848214644
 Gláucia Letrícia Duarte		 RA 2808888049
 Sheila Dos Anjos M.O. Costa 	 RA 2845249500
Profª Tutor (a): Letícia Scramim Batista/ Divaneide Alves da Silva
 
Cidade: Atibaia/SP
Data Entrega: 19/11/2015
Titulo
 A água como bem comum
Introdução
 Este trabalho tem como objetivo elaborar uma abordagem critica por meio da ética, Sociologia e filosofia. Retratando a temática meio ambiente, aplicando alguns conceitos relacionada as teóricas filosóficas e sociológicas.
 De acordo com o artigo do jornal Diário do Amazonas, em 24 de abril de 2014, os pontos importantes são; As mudanças climáticas as quais nosso planeta vem enfrentando, a escassez de água que se agrava com o uso abundante da mesma.
O artigo nos chama para uma reflexão profunda e mudanças de rumo na maneira com que lidamos com esse recurso. A água tem importância para a manutenção da vida do planeta, portando o que nos chama atenção é a crise de falta de água que não se dá só por falta da chuva.
Baseada numa multiplicidade de aspectos Sociais, econômicos, culturais, tecnológicos e ambientais-retratada no aumento da pobreza, na falta de saneamento básico, na poluição dos rios e aquíferos (formação ou grupo de formações geológicas que pode armazenar água subterrânea), na derrubada das matas, na expansão agropecuária, na urbanização e industrialização, na ocupação das áreas mananciais, na má gestão dos recursos hídricos disponíveis. Crise deflagrada pela visão de mundo centrada no utilitarismo dos bens naturais. Guimaraes (2004.2006) e no modo de desenvolvimento escolhido pela sociedade e suas relações atuais com o ambiente (Jacobi,1999,2005).
De estrema importância também temos a Amazônia como megabomba-d´água, porém não está sendo considerada, a Amazônia processa chuva que recebe do oceano atlântico e retorna em vapor-d´água para atmosfera. 
Esse vapor de água recebe o nome de ``rios voadores`` que precipita na forma de chuva quando encontra frentes frias ou condições climáticas favoráveis principalmente no sul, sudeste e centro-oeste. A Floresta Amazônica não está sendo valorizada, ela está sendo destruída sem limites não olhando as consequências que isso pode causar. Com todos esses acontecimentos, isso traria graves consequências para a sociedade inclusive na agropecuária e também para a produção de energia hidroelétrica.
A questão ambiental teve seu registro efetivo no final dos anos 90, um dos direitos sociais garantidos pela CF 88, Lei 9795/99. A mesma tem se encaminhado para fazer cumprir o que está exposto: uma sadia qualidade de vida ao cidadão em todos os sentidos. Para a construção de uma sociedade justa, o Assistente Social deve assumir uma postura ética e desempenhar suas funções com respeito à dignidade humana. No exercício de suas funções o Assistente Social tem o dever de respeitar as posições filosóficas, políticas e religiosas de todos aqueles a quem se destinam suas atividades.
Acredita-se que o Serviço Social tem muito a contribuir com este assunto, sendo este profissional formado para trabalhar com as expressões da sociedade no que diz respeito das questões social, e contribuir com estratégias técnicas especificas de proporcionar o acesso aos direitos do cidadão, a partir das demandas emergentes no cotidiano, sendo educadores, levando os cidadãos a refletirem, qual a relevância da sua ação podendo intervir nesta realidade.
 Retomando ao artigo do jornal, atualmente é percebível que os efeitos das crises climáticas em pleno desenvolvimento social são ignorados por boa parte da população, onde podemos citar as grandes áreas devastadas pela ação do homem ao meio ambiente, e também pelo desenvolvimento tecnológico, industrial da sociedade capitalista. 
 Desta forma o Assistente Social deve se posicionar de maneira crítica á realidade, buscando alternativas saudáveis para o desenvolvimento sustentável, como diz o código de ética do Serviço Social; desempenhar suas atividades profissionais, com eficiência e responsabilidade.
Analise crítica 
 A situação realmente é alarmante e imprevisível para as questões sociais e a economia do Estado. Há ameaça de desemprego em grande escala em vários setores, escolas terão seu funcionamento afetado, prejudicando a educação de milhares de crianças e adolescentes, como também a saúde também poderá ser atingida. 
Uma face perversa da condução dessa crise é privilegiar os usuários mais endinheirados que certamente ampliarão a sua capacidade de reservar água. O contrário acontecerá com a população mais pobre. Na periferia mais distante e nos lugares mais altos, seus moradores já chegam a ficar sem água por muitos dias seguidos.
Levando-se em conta a reflexão posta pelo artigo do jornal Diário do Amazonas aproveitar a atual crise para conscientizar o Brasil sobre o papel da Amazônia e propor medidas e estratégias práticas para valorizar economicamente a floresta. E colaborar com o modelo de sustentabilidade que deve ser seguido para que tenhamos uma vida melhor. Isso demonstra o quanto necessitamos de nos apropriarmos da importância do uso racional da água e dos cuidados das nascentes.
 Segundo o PLT Fundamentos de Sociologia Geral, que abordou a promulgação da constituição federal de 05 de outubro de 1988 foi o coroamento de um processo evolutivo no trato das questões ambientais no brasil. Considerada como sendo talvez uma das mais avançadas do mundo na questão ambiental. 
 Fato relevante na nova constituição é que o meio ambiente aparece pela primeira vez como um direito fundamental da pessoa humana, não mais como um ´´simples aspecto da atribuição de órgãos ou entidades públicas´´, como ocorria em constituições mais antigas.
 Aborda também que o estado deve compreender cada vez mais que o estágio atual cidadania impõe novas exigências na implementação de políticas públicas que possam colocar em risco as condições ambientais.
 Segundo dispõe o art. 225 da CF; A primeira missão atribuída ao Estado consiste em preservar, restaurar e manejar os processos ecológicos das espécies e ecossistemas e deriva do princípio da proteção à vida, uma vez que esta depende diretamente da proteção e preservação do meio ambiente. A Constituição também atribuiu ao poder público a tarefa de definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente por meio de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção.
Entendemos que a parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva. Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacionalmente legalizado e contratual sobre o ambiente e o desenvolvimento. A política do Governo do Estado está impossibilitando um direito humano fundamental: o acesso à água de forma segura em quantidade suficiente e qualidade comprovada.
De acordo com o fato de o direito da cidadania ambiental ativa ter sido concluído pela primeira vez como fundamental como a pessoa humana reveste-o de um importante papel no conceito da cidadania.
Na medida em que a ação do homem é capazde causar prejuízos irreversíveis nos ecossistemas, coloca em risco permanentemente o meio ambiental, ameaçando desta maneira um direito fundamental para a vida. 
Segundo a disciplina Responsabilidade Social e Meio Ambiente, mudanças climáticas segundo a publicação do Ministério do Meio Ambiente, Inter-relações entre Biodiversidade e Mudanças Climáticas, os ecossistemas terrestres e oceânicos e sua biodiversidade desempenham um papel importante no ciclo global de carbono, e seu manejo adequado poderá contribuir significativamente para reduzir o acúmulo de gases de efeito estufa na atmosfera.
 O consumo inteligente e prudente se torna papel fundamental de cada cidadão nesse momento, mas não devemos nos privar apenas a essa realidade, pois o consumo de água está concentrada em muitos mais setores e que devem ser observados mais de perto, com atenção, fiscalização e, acima de tudo, precaução para que não se tome medidas precipitadas.
É bom lembrar que partimos do princípio de que nos importamos de fato com o racionamento, de que temos planos promissores para gerações futuras e que a preservação da água é papel fundamental da nossa espécie, pois sem ela não há futuro. Caso pensemos que estas medidas e princípios são besteiras ou perda de tempo, nossos problemas estão só começando.
Enfim, o desafio da construção de uma cidadania ativa configura-se como elemento determinante para constituição e fortalecimento de sujeito cidadãos que, portadores de direitos e deveres assumam a importância da abertura de novos espaços de participação.
Cabe ao Estado e aos cidadãos zelar pela conservação e pela qualidade da água. Se assim não for, pagaremos um preço demasiadamente alto por isto.
De acordo com o artigo do jornal, algumas reflexões críticas foram levantadas; como o crescimento desenfreado da população humana que tem sobrecarregado os sistemas ecológicos e sociais. As bases da segurança global estão ameaçadas. Uma dos principais recursos que estão ameaçados é a água, vários problemas afetam a qualidade da agua e agravam o seu desperdício. 
 O problema se agrava com o desmatamento e remoção de áreas de vegetação e matas. Nas cidades, o lançamento de lixo e esgoto sem tratamento podem poluir os mananciais. Sem contar ações cotidianas, como fechar as torneiras enquanto escovam os dentes, economizar o tempo de banho, ensaboar a louça com a torneira fechada, entre outras. 
   Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis. Neste contexto a visão a intervenção do profissional da assistência é chave fundamental na conservação de direitos sociais já reconhecidos. 
 O profissional da assistência tem em sua formação princípios e estes são os que nos ligam a realidade da terra em que habitamos, estes princípios nos lançam diretamente a os desafios da profissão, pois nos dias hoje encontramos dificuldade em exercer regras simples de convivência, respeitando as diversidades existentes, sentimentos como compaixão, amor, são para muitos desconhecidos e impraticáveis muitas vezes, e como ensinar algo que muitos desconhecem no serviço social a construção de conceitos de sociedade justas, sustentáveis, pacificas é nosso grande desafio.
Considerações
 
 Diante do exposto o artigo demonstra o quanto há de relação ambiente/agua e a pratica ética do profissional Assistente Social na avaliação, implementação, elaboração, e principalmente nas politicas publicas.
 Para a construção de uma nova percepção da realidade requer a reformulação do saber e uma reconsideração do conhecimento, de homens e de mulheres com formação política, sensíveis e imaginativos, capazes de utilizar os elementos da ciência, da arte, da ética e da cultura como instrumentos impulsionadores de mudanças que lhe garantam um futuro de desenvolvimento equilibrado e um ambiente saudável.
 Este trabalho nos mostrou a importância das políticas do meio ambiente, nas quais o Assistente Social atua de forma ampla e conhecida. Ressaltando que a lógica de compreensão e execução destas políticas é ampla e a complexidade do envolvimento dos impactos causados pelo ser humano ao meio. 
A preservação e conservação ao meio ambiente se traduzem na garantia de sobrevivência da própria espécie humana e, nesse sentido, a natureza não pode se adequar às leis criadas pelo homem, muito pelo contrário, o direito deve ser formulado em respeito às limitações naturais, submetendo às atividades econômicas às exigências naturais.
 Sendo assim nos Assistentes Sociais precisamos possuir uma ampla, profunda e articulada compreensão das relações indissociáveis entre a teoria e a pratica profissional. Contribuindo assim para uma vida mais digna e justa para todos.
Referências Bibliográficas
CARBONARI, Maria E. E.; SILVA, Gibson Z.; PEREIRA, Adriana C. et al. (Orgs.).Sustentabilidade na Prática: Fundamentos, Experiências e Habilidades. Valinhos: Anhanguera Publicações, 2011.
COTRIM, G. Fundamentos da filosofia: história e grandes temas. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
DIAS. Reinaldo. Fundamentos da Sociologia Geral. 4. ed. Alínea, 2009. PLT 254.
Carta da Terra
Em: http://www.cartadaterrabrasil.org/prt/txt.htmal , acessado em 04 de dezembro de 2013

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