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Material de estudos - Gerenciamento de Transportes e Abastecimento

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Gestão de transporte: 
 A gestão de transporte é a gestão da movimentação física de pessoas e bens entre pontos diferentes. A gestão de transporte utiliza sistemas avançados de comunicação e informação, o que permite a recolha de dados que servem para melhorar as operações de veículos e instalações. 
 Dentro do contexto brasileiro, são cinco os modais de transporte de cargas mais usuais: 
 R: Rodoviário, ferroviário, aquaviário, dutoviário e aéreo.
 
Fazendo um breve comparativo dos modais de transporte podemos identificar os seguintes aspectos:
Rodoviário:  é um modal que melhor atende o operador logístico quando se trata de diversos pontos de entrega, pois é possível fazer rotas onde será otimizado o tempo e o custo. Tem um custo médio - alto e a maior vantagem é justamente poder ser utilizado para diversas coletas e entregas.
Ferroviário: ideal para transportes onde o destinatário final é em apenas um local visto que a malha ferroviária de nosso país é de certa forma limitada e não atende o país inteiro, apenas as principais cidades portuárias e grandes centros de distribuição, o custo é baixo se comparado com os outros modais.
3. Aquaviário: é mais utilizado para transporte de cargas para outros países, na maioria das vezes para importação e exportação de mercadorias onde tem um custo benefício muito bom. O tempo de entrega é que não é muito satisfatório, pois, de acordo com o local onde é feito a exportação ou para onde vai a importação pode demorar algo em torno de 30 a 60 dias podendo ser até maior este tempo o que obriga o operador logístico a tem um excelente planejamento para não ficar sem matéria prima o que geraria prejuízo.
 Por se tratar de Brasil, Nossa malha ferroviária, ela é muito ineficiente. E, não é bem utilizada em nosso país. Seria uma saída, mas, não é. 
 As rodovias, no caso de transporte terrestre, não atende a demanda, além do mais, as poucas que temos, não atendem as expectativas. 
 Temos grandes portos no Brasil, os principais ou os mais explorados estão no sudeste, no eixo Rio – São Paulo. Talvez seja a melhor saída, mais deveríamos olhar com mais cuidado o Brasil de forma genérica e ampliar os já “consolidados”. 
 Gestão de Transportes-TI:
 O transporte é o elemento mais importante da logística na maior parte das empresas, pois todos os produtos necessitam ser transportados.
 Representa em média: 64% dos custos logísticos (2/3); 4,3 % do faturamento.
 Gestão de Transportes-TI:
 Logística de Transportes envolve a escolha do MELHOR MODAL de transporte, para transportar o MAIOR NÚMERO de mercadorias, com o MÍNIMO CUSTO e MENOR TEMPO possível.
 Gestão de Transportes:
 Gestão = gerenciar ou administrar. Sua importância é fundamental nos dias de hoje, pois por meio dos transportes é que se escoam todos os bens e serviços e as riquezas produzidas nos países, influenciando até a formação do Produto Interno Bruto (PIB).
 3,4% no PIB 
 US$ 25 bilhões.
 Uso de Tecnologia de Informação (TI):
 Quando falamos em Tecnologia de Informação, nos referimos a três elementos principais.
 R: Hardware.
 Software. 
 Pessoas.
 Modal Aquaviário:
  Transporte de grandes cargas e muitas toneladas por longas distâncias. 
  Custos de estocagem dos produtos não podem ser elevados. 
  Modal mais utilizado na exportação de produtos.
 Modal Aquaviário: 
 R: Portos no Brasil No Brasil há 37 portos públicos (fluviais e marítimos) e mais 42 portos privados. Cerca de 90% das exportações saem pelos portos.
 Modal Aquaviário
 Hidrovias no Brasil Hidrovia do Madeira 
 Hidrovia Paraguai-Paraná 
 Hidrovia Paraná-Tietê 
 Hidrovia Tocantins-Araguaia 
 Hidrovia do São Francisco 
 Hidrovia do Solimões-Amazonas
 Modal Aquaviário:
 R: Apresenta os menores custos de transporte e maiores capacidades dentre as modalidades, mas também as menores velocidades.
 Modal Aquaviário:
 R: Outro fato importante é a grande capacidade de escoamento das vias. Tem-se, portanto baixos custos implantação e manutenção. 
 R: O valor do veículo, em relação a sua capacidade, é baixo e sua vida útil é longa. 
 CUSTOS:
 
 Modal Aquaviário:
 VELOCIDADE:
 
 R: Modal mais lento da matriz de transporte 
 
 FLEXIBILIDADE:
 • contêiner aumentou a flexibilidade de capacidade.
 • transportar os mais variados tipos de carga, granéis, veículos, contêineres.
 Geralmente necessitam da combinação com outros modais. No Brasil, há poucos rios navegáveis, o que dificulta o transporte fluvial.
 
 Modal Aquaviário: 
 
 CONFIABILIDADE
 R: Ainda sofre os efeitos dos fatores climáticos.
 São confiáveis e robustos, portanto apresentam baixo índice de avarias. 
 Apresentam desvios nos tempos de viagem. 
 Acidentes com embarcações são raros.
 Modal Ferroviário:
  médias e longas distâncias; 
  frete reduzido; 
  produtos de baixo valor agregado.
 Modal Ferroviário:
 R: Malha ferroviária brasileira.
 Privatização em 1997 de 94,4% de todas as ferrovias.
 Modal Ferroviário:
 R: Apresenta traçado mais limitado que das rodovias. 
 As exigências de traçado e de carga tornam mais caras suas construções ferroviárias. 
 Apresentam vida útil longa e baixa manutenção (materiais resistentes). 
 Veículos ferroviários não são tão eficientes quanto os hidroviários.
 Modal Ferroviário:
 
 R: Vida útil: 30 anos para locomotivas e 20 anos para vagões.
 O gasto com combustível é maior que no transporte aquaviário. 
 Consumo de combustível: 4,25 litros de diesel por mil TKU.
 
 Modal Ferroviário:
 VELOCIDADE:
 - opera em velocidades superiores ao aquaviário.
 
 FLEXIBILIDADE: 
 • Capacidade de carga menor que o aquaviário. 
 • Contêineres possibilitou a remessa de menores quantidades de carga com maior rapidez. 
 • não existem grandes restrições aos tipos de carga.
 Modal Ferroviário: 
 CONFIABILIDADE:
 
 Não sofre os efeitos dos fatores climáticos.
 São mais pontuais – controle centralizado.
 Acidentes com vagões são raros.
 Modal Rodoviário:
  Transporte porta a porta. 
  Movimentação de curta distância. 
  Flexibilidade e disponibilidade.
 Modal Rodoviário:
 R: Mais da metade das estradas se localiza nas regiões Sul e Sudeste, as quais concentram 73% do PIB.
 Modal Rodoviário:
 CUSTOS: 
 • características do relevo; 
 • número de pistas; 
 • velocidade de projeto, etc. Mas, de maneira geral, são mais baratas de se construir ferrovias. 
 Vida útil menor – 10 a 15 anos.
 Modal Rodoviário:
 R: Consumo de combustível maior. 
 Os veículos rodoviários apresentam pequena capacidade de carga e valor de aquisição alto. 
 Vida útil dos veículos é próxima de 20 anos, menor que dos veículos ferroviários e aquaviários, o que aumenta os custos mensais de depreciação. 
 Utiliza-se de maior quantidade de mão-de-obra para transportar a mesma quantidade de carga.
 Modal Rodoviário:
 R: Tipos de Veículos Caminhões Veículo fixo, monobloco (cabine e carroceria juntas). 
 Carretas. 
 Veículo articulados, com tração e carga separados.
 Modal Rodoviário:
 R: Tipos de Veículos - Carreta porta Container.
 Dispositivo para transporte de containers de 20 ou 40 pés.
 Bi trens.
 Veículos articulados de dois semirreboques carregam até 40 toneladas.
 Modal Rodoviário:
 
 VELOCIDADE: 
 R: Velocidade maior – menor carga.
 
 FLEXIBILIDADE:
 • É a maior de todos os outros da cadeia de transporte. 
 • Apresenta as menores restrições dentre as modalidades existentes, no que se refere ao tipo de carga. 
 • Adequada para produtos manufaturados e a atividades de coleta e entrega. 
 • Muitas rodovias e a sua alta penetração urbana (alta flexibilidade: de rotas e o principal para coletas e entregas).
 Modal Rodoviário: 
 
 CONFIABILIDADE:
 R: A pontualidade dessemodal é comprometida pelo controle de tráfego descentralizado e constante congestionamento de algumas vias.
 
 Altos índices de acidentes: 
 Sistema de Informação Logística Função: 
 Processamento de dados:
 Dados Informações: 
 O SIL precisa ser abrangente e ter capacidade suficiente para permitir a comunicação entre as áreas funcionais da empresa (marketing, produção, finanças, logística) e também entre os membros do canal de suprimentos (vendedores e clientes).
 Sistema de Informação Logística: 
 O SIL deve ser composto por: 
 1. SGP – Sistema de Gerenciamento de Pedidos. 
 2. SGA – Sistema de Gerenciamento de Armazéns. 
 3. SGT – Sistema de Gerenciamento de Transportes.
 Sistema de Informação Logística Order Management System – OMS:
 O SGP – Conduz o contato inicial com o cliente na etapa da procura dos produtos e da colocação dos pedidos. 
 O SGP – Entra em comunicação com o sistema de gerenciamento de armazéns para atualizar-se sobre a situação da disponibilidade do produto, a partir dos estoques ou dos programas de produção.
 Sistema de Informação Logística SIL.
 Order Management System – OMS.
 Isso gera informação sobre a exata localização do produto na cadeia de suprimentos, as quantidades disponíveis, e possivelmente o prazo estimado da entrega.
 Sistema de Informação Logística SIL.
 Transport Management System TMS.
 O sistema de gerenciamento de transportes (SGT) cuida do transporte da e para a empresa, sendo parte integral do SIL.
 Sistema de Informação Logística SIL.
 Transport Management System TMS. 
 Compartilha a informação com outros componentes do SIL, principalmente aquelas relacionadas a conteúdo dos pedidos, peso e cubagem dos itens, quantidades, data de entrega prometida e programas de embarque dos fornecedores.
 Sistema de Informação Logística SIL.
 Transport Management System TMS. 
 Sua função é dar assistência ao planejamento e controle da atividade de transportes da empresa.
 1) seleção de modais; 
 2) consolidação de fretes; 
 3) roteirização e programação dos embarques; 
 4) processamento de reclamações; 
 5) rastreamento de embarques; 
 6) faturamento e auditagem dos fretes.
 
 Sistema de Informação Logística SIL.
 Warehouse Management System WMS.
 O Warehouse Management System (WMS) ou Sistema de Gerenciamento de Armazéns é um sistema de gestão por software que melhora as operações do armazém através do eficiente gerenciamento de informações e conclusões das tarefas, com um alto nível de controle e acuracidade do inventário.
 Sistema de Informação Logística SIL.
 Warehouse Management System WMS.
 Os elementos principais podem ser identificados como: 
 1) entrada; 
 2) estocagem; 
 3) gerenciamento de estoques; 
 4) processamento e retirada de pedidos; 
 5) preparação do embarque. 
 Modal Aéreo: 
 
 R: Transporte muito rápido, porém nem sempre o tempo de manuseio também é rápido. 
 Usado para produtos com alta razão valor-peso ou valor-volume. 
 É o modal menos utilizado com menos de 1% no transporte mundial de cargas.
 Modal Aéreo:
 Aeroportos no Brasil:
 A Infraero administra 31 terminais de logística de carga em aeroportos comerciais.
 Presta serviços de armazenagem e movimentação.
 Modal Aéreo:
 
 CUSTOS:
 R: Tarifas mais cara em comparação com os demais modais.
 Custos de capital elevados. 
 VELOCIDADE:
 R: Modal mais rápido da matriz de transporte.
 
 CONFIABILIDADE:
 
 R: Número baixo de avarias e extravios. 
 Baixo índice de acidentes.
 Modal Aéreo:
 
 FLEXIBILIDADE:
 R: Possui baixa capacidade de carga total, sendo usado para cargas menores. 
 A tendência é o surgimento de aeroportos exclusivos para carga, com integração a outros modais. 
 Ideal para encomendas urgentes.
 
 Modal Duto viário
 
 Introdução: 
 
 Transporte que utiliza tubulações para mover produtos líquidos e gasosos. 
 Trata-se de um modal de baixo custo de operação. 
 Baixa flexibilidade e disponibilidade.
 Modal Duto viário: 
 
 Tipos de dutovias: 
 Oleodutos: Usados no transporte de derivados de petróleo (óleo combustível, gasolina, diesel, querosene, etc.). 
 Gasodutos: Empregados no transporte de gás natural. 
 Minerodutos: Transporte de produtos como sal-gema, minério de ferro, etc.
 Modal Dutoviário:
 
 Gasodutos no Brasil: 
 Grande demanda por gás barato pelas indústrias e termelétricas.
 Altos custos de implantação de novos gasodutos. 
 A malha hoje possui 9244 km de extensão.
 Elaboração e Otimização de Rotas:
 Para que otimizar rotas???
 As escolhas sobre o transporte exercem uma forte influência na responsabilidade e na eficiência da cadeia de suprimentos, tendo um papel preponderante na qualidade dos serviços logísticos.
 • Tempo de entrega; 
 • Confiabilidade. 
 • Segurança.
 Elaboração e Otimização de Rotas:
 Para que otimizar rotas???
 Decisão de roteirização: 
 • a extensão do tempo em que o produto está em trânsito influencia no total de estoque da cadeia, além do número de embarques que um veículo pode realizar num determinado período de tempo. 
 
 Nível de serviço prestado ao cliente.
 Otimização de Rotas:
 A otimização de rotas é a busca pela eficiência e eficácia de rotas, ou seja, entrega ágil e redução de custos. 
 A roteirização é a atividade que tem por fim buscar os melhores trajetos que um veículo deve fazer através de uma malha.
 Esta busca, que geralmente tem como objetivo minimizar o tempo ou à distância, é uma decisão frequente na logística empresarial.
 
 Otimização de Rotas
 Rotas ótimas - SI Número de clientes e veículos.
 
 Demanda de entrega. 
 Depósito de onde os veículos partem e retornam. 
 Capacidade máxima de cada veículo. 
 Tempo máximo de duração da rota. 
 Tempo de serviço em cada ponto de demanda. 
 Janelas de tempo de clientes e motoristas.
 Otimização de Rotas:
 A busca pela otimização de rotas proporciona: 
 Salários dos motoristas mais equilibrados e meritocracia; 
 Custo com combustível pode ser reduzido; 
 Redução das horas extras de trabalho; 
 Redução de manutenção dos veículos; Clientes satisfeitos.
 Otimização de Rotas:
 A busca pela otimização de rotas proporciona: 
 Salários dos motoristas mais equilibrados e meritocracia; 
 Custo com combustível pode ser reduzido; 
 Redução das horas extras de trabalho; 
 Redução de manutenção dos veículos; 
 
 Clientes satisfeitos.
 Roteirização e Programação de Veículos:
 A roteirização de veículos (em inglês, routing) é o processo de determinação de um ou mais roteiros (viagens), ou sequências de paradas a que os veículos de uma frota realizam para a entrega de produtos.
 Roteirização e Programação de Veículos.
 Basicamente a roteirização consiste em determinar a rota que cada veículo deve percorrer para otimizar o processo de entrega/coleta de produtos, de tal maneira a reduzir custos ao mínimo possível.
 Roteirização e Programação de Veículos.
 Tanto manualmente como através de softwares, a programação de roteirização tem como objetivo encontrar o melhor caminho e as melhores sequências de paradas a serem feitos pelos veículos de entrega, fazendo com que os produtos sejam colocados à disposição dos clientes.
 Exemplos de Sistemas de Roteirização.
 Utilizado para armazenar, mostrar, gerenciar e analisar dados de transporte. TransCAD
 Trabalhando com todos os modais de transporte, este sistema, quando aplicado a modelos de roteamento e logística, pode ser utilizado por diferentes setores (públicos ou privados) em aplicações tais como:
 •Operações de coleta e entrega; 
 •Planejamento da distribuição; 
 •Coleta de lixo sólido e reciclável; 
 •Cálculo de distâncias percorridas.
 Exemplos deSistemas de Roteirização:
 Suas aplicações estão ligadas a: 
 • entregas domiciliares; 
 • fretamento de funcionários; 
 • coleta e distribuição para atacadistas; 
 • visitas de assistência técnica, vendedores. 
 
 ROTA certa:
 
 Roteamento e programação de veículos em áreas urbanas, considerando fatores e restrições comumente encontrados nesse ambiente.
 
 Exemplos de Sistemas de Roteirização:
 ROTA certa:
 A partir da relação de clientes a atender e parâmetros dos tipos de veículos utilizados, este sistema determina os roteiros de coleta ou entrega e seus respectivos horários da frota, a fim de atender um conjunto de clientes ou tarefas, minimizando os custos totais de distribuição e atendendo algumas restrições do tipo: 
 •Capacidade de cada tipo de veículo em peso e/ou volume; 
 •Equipamentos especiais dos veículos para realizar os atendimentos; 
 •Faixa de horário de atendimento; 
 •Horas extras etc.
 Roteirização sem restrição:
 A separação dos diversos clientes pelos roteiros já foi realizada, ou seja, a questão da restrição de capacidade e de tempo já está resolvida.
 Problema que falta ser resolvido:
 Encontrar a sequência de visitas que torne mínimo o percurso dentro da zona pré-estabelecida.
 Roteirização sem restrição:
 De modo geral os problemas do tipo PVC (problema do caixeiro viajante) podem ser resolvidos através de dois métodos:
 Método de construção do roteiro, método de melhoria do roteiro.
 Roteirização sem restrição:
 Método de construção do roteiro:
 Os métodos de construção partem de um ou dois pontos que devem fazer parte da rota através do acréscimo paulatino de pontos adicionais.
 Sistemática mais simples: ir ligando cada ponto ao seu vizinho mais próximo.
 Roteirização sem restrição:
 Método de construção do roteiro:
 -Menos eficaz 
 -Mais rápido 
 -Solução: configuração inicial para a aplicação de métodos de melhorias.
 Roteirização sem restrição:
 Método de melhoria do roteiro:
 Os métodos de melhoria partem da solução obtida com o auxílio de outro método qualquer, procurando aperfeiçoar o resultado obtido pela utilização de uma sistemática pré-definida.
 Métodos de melhoria mais utilizados:
 2-opt;
 3-opt.
 3.1 – Características Operacionais: 
 Economia de escala: transporte em veículos com maior capacidade, que resultam em menor custo unitário de transporte.
 Economia de distância: baseia-se na diminuição de gastos com deslocamentos desnecessários.
 3.2 – Características Econômicas:
 Não pode ser armazenado; 
 Está condicionado à infraestrutura; 
 Elo entre a produção e o consumo.
 
 3.3 – Características do ponto de vista do cliente: 
 Confiabilidade; 
 Tempo em trânsito; 
 Flexibilidade; 
 Capacidade de transporte.
 3.4 – Características da carga:
 Peso e volume; 
 Dimensões da carga; 
 Dimensões do veículo; 
 Grau de fragilidade da carga; 
 Grau de perecibilidade da carga; 
 Nível de periculosidade; 
 Estado físico; 
 Compatibilidade entre cargas diversas, etc.
 INTERMODALIDADE:
 É a utilização combinada de dois ou mais modos de transporte intercambiáveis para formar uma cadeia de transporte integrada e alcançar eficiência operacional e em custo para entrega de bens em um ambiente sustentável do ponto de origem ao destino final.
 A essência do transporte intermodal é tirar proveito das melhores características de cada modalidade.
 Ferramentas Logísticas:
Sistema de diagramação de carga 
É o planejamento de embarque, otimização da montagem da carga no contentor, cálculo de frete e software de otimização de cubo. 
Determina o "como fazer" o carregamento de produtos de tamanho misturado em caminhões, contêineres e vagões ferroviários.
 Máximo aproveitamento e segurança das mercadorias em trânsito.
 Ferramentas Logísticas:
 O uso dos diagramadores permite o ganho de aproximadamente 25% da capacidade dos equipamentos, além de minimizar as perdas por retrabalho e avarias das mercadorias transportadas.
 Ferramentas Logísticas:
 2. Sistemas de pagamento eletrônico de frete e abastecimento: 
 É um cartão eletrônico, que recebe um crédito (como um equipamento pré-pago) sendo utilizado para o pagamento de despesas durante uma viagem.
 Ferramentas Logísticas:
 3. Sistemas de identificação por código de barras ou 
 Representação gráfica de um código numérico: 
  A utilização de código de barras agiliza o processo de identificação 
  Há diversos padrões de codificação de informações
 Código de barras linear 
 Código de barras bidimensional (QR Code)
 Ferramentas Logísticas:
 Código EAN/UPC:
 
 No Brasil, é usado o padrão internacional GTIN (Global Trade Item Number), desenvolvido e mantido pela GS1. 
 O padrão no varejo é o GTIN-13 
 O padrão no atacado é o GTIN-14
Ferramentas Logísticas:
Códigos de Barra:
Estrutura do GTIN-13.
Código do país Brasil é “789” ou “790”.
ID da empresa (4, 5 ou 6 caracteres) Cedido pela GS1.
ID do Produto (empresa controla).
Dígito Verificador (DV).
 Sistema de Informação Logística Códigos de Barra:
 • Baixo custo de operação; 
 • Facilidade de implantação; 
 • Operação bastante acessível.
 • Controle de inventário e localizadores de materiais.
 Sistema de Informação Logística:
 
 RFID:
 
 Radio Frequency Identification (RFID) 
 Tags RFID podem ser usadas para identificar produtos ou conjuntos de itens. 
 Possibilita o rastreamento ao longo da cadeia de suprimentos.
 Sistema de Informação Logística:
 
 RFID:
 
 Benefícios potenciais do RFID RFID: 
 Permite detectar e notificar automaticamente o despacho de produtos. 
 Redução nas perdas de produtos por armazenagem incorreta. 
 Facilidade na rastreabilidade de produtos. 
 Contagem de estoque precisa e rápida. 
 Redução no custo de mão de obra em armazéns.
 Roteirização com restrição:
 Aplica-se aos casos em que é preciso roteirizar os veículos sem que haja uma prévia divisão da região em zonas de distribuição, ou seja, sem que tenham sido levadas em conta as restrições de capacidade e tempo envolvidas no processo. 
 Entre os métodos mais simples de roteirização com restrições temos:
 - Método de Varredura;
 - Método de Clarke e Wright
 Roteirização com restrição Método de Varredura:
 Método fácil de usar e de computação rápida. No entanto, segundo Ballou, apresenta uma incerteza de 10% nos resultados. 
 Solução Razoável num prazo curto
 Versus
 Solução ótima num período de tempo incompatível
 Roteirização sem restrição:
 
 Sequência de procedimentos:
 Primeira Etapa: tomando o depósito como centro, definir um eixo passando por ele. Este eixo geralmente coincide com a linha horizontal;
 Segunda Etapa: vá girando o eixo em torno do CD no sentido anti-horário até que inclua um cliente;
 Roteirização com restrição:
 Terceira Etapa: Testar o cliente em potencial, verificando se o mesmo pode ser incluído no roteiro em formação, respondendo às seguintes perguntas:
 - o tempo de atendimento ao novo cliente estoura a jornada de trabalho permitida por dia?
 - a quantidade de mercadoria a transportar para o novo cliente estoura o limite de capacidade do veículo?
 O novo cliente poderá ser incorporado ao roteiro e o processo (segunda e terceira etapas) continua.
 Roteirização com restrição:
 
 Quarta Etapa: Se o novo cliente não puder ser incluído no roteiro em formação, é sinal que as possibilidades desse roteiro se esgotaram. Nesse caso, fechamos o roteiro e iniciamos um novo. O processo termina quando todos os clientes tiverem sido incluídos num roteiro.
 Quinta Etapa: Para cada roteiro, aplicar um método de melhoria de forma a minimizar os percursos.
 Roteirização com restrição:
 Exemplo de aplicação: 
 Resultados Obtidos após aaplicação do 3-opt:
 -Número de roteiros: 7;
 -Quilometragem total diária da frota: 1101,9;
 -Custo médio por cliente visitado (R$): 16,58
 Roteirização com restrição:
 
 Exemplo prático: 
 Utilize o método de varredura para definir a roteirização do caminhão que sairá do depósito para fazer as entregas descritas na figura abaixo (as localidades são indicadas pelos círculos com as respectivas quantidades de produtos) e retornará para carregar novamente. O caminhão tem capacidade para transportar 6.000 unidades. 
 Comece pelo ponto cuja entrega é de 2.800 unidades.
 Transporte intermodal:
 A essência do transporte intermodal é tirar proveito das melhores características de cada modalidade.
 
 Sistema unitário de carga:
 
 DESCONSOLIDAÇÃO DA CARGA.
 TRANSBORDO RÁPIDO.
 CARGA E DESCARGA.
 DISPONIBILIDADE DE VEÍCULOS.
 UNIMODAL X INTERMODAL:
  facilidade para transpor barreiras geográficas; 
  ampliação da área de atuação; 
  melhor utilização das vantagens de cada modal; 
  maior aproveitamento da capacidade; 
  redução de tráfego nas rodovias.
 Modais:
 6.1 – Rodoviário. 
 6.2 – Ferroviário. 
 6.3 – Aeroviário.
 6.4 – Hidroviário. 
 6.5 – Duto viário.
 CUSTOS EM TRANSPORTES:
 
 CUSTO DE IMPLATAÇÃO. 
 CUSTO DE OPERAÇÃO.
 CUSTO POR TONELADA TRANSPORTADA.
 
 Custo de implantação:
 São os investimentos necessários para construir todos os elementos. 
 -custos de depreciação e manutenção. 
 Capacidade da via.
 CUSTOS EM TRANSPORTES:
 
 Custo de operação:
 Relacionam-se aos gastos de deslocar a carga da sua origem ao seu destino. 
 DEPRECIAÇÃO.
 MANUTENÇÃO.
 MÃO DE OBRA.
 ENERGIA.
 Nível de Serviço:
 VELOCIDADE. 
 FLEXIBILIDADE. 
 CONFIABILIDADE.
 Menores tempos de transporte possibilitam alterações nos níveis de estoque e facilitam a gestão de materiais.
 
 Velocidade:
 
 Flexibilidade:
 A flexibilidade pode ser dividida em quatro aspectos: frota, carga, rotas e volume.
 Nível de Serviço:
 
 Confiabilidade:
 É a propriedade de realizar o serviço de acordo com as características planejadas. 
 Pode ser dividida em: 
 • Perdas e danos (acondicionamento da carga, sistemas de movimentação, acidentes); 
 • Regularidade (capacidade de manter as viagens programadas); 
 • Pontualidade (capacidade de manter a velocidade durante o trajeto).
 Dimensionamento de frotas: 
 Dimensionar uma frota é uma tarefa fácil, porém é preciso levar em consideração uma variedade de aspectos como: percurso, peso da carga e condições da estrada. 
 O objetivo principal da organização é a maximização do lucro. Assim, quando um investimento é realizado e superdimensionado, pode ser que o empresário não consiga retirar o máximo de retorno sobre o investimento, ou seja, está perdendo dinheiro. 
 Ex: subaproveitamento da frota.
 Dimensionamento de frotas:
 
 Algumas situações que podem levar a ociosidade da frota:  
 Roteirização inadequada;  
 Demanda mal dimensionada. 
 Cancelamento de eventuais pedidos; 
 
 Como solucionar esse problema?
 
 Dimensionamento de frotas: 
 Dimensionamento da frota da empresa deve-se dar a partir de estudos de demanda determinar quantidade e tipo de equipamento a ser investido pela empresa.
 MAXIMIZAR LUCRO E RETORNO: 
 Número de demanda mensal de carga quantidade transportada por veículo Número de veículos = necessários.
 Seguro é uma atividade bastante antiga.  
 É a operação que toma de forma jurídica de um contrato, em que uma das partes, no caso o segurador, se obriga para com a outra parte, o segurado ou beneficiário.  
 Segurador: assume e geri os riscos especificados no contrato do seguro.  
 Beneficiário: é quem se beneficia com o seguro. É a pessoa de quem se faz o seguro.
 Existe o seguro público e o privado:  
 Público: é quando o risco segurado é assumido por pessoa jurídica de direito público, sem fins lucrativos.  
 Privado: abrange todos os seguros.
 Requisitos para seguro de cargas:  
 O seguro de transporte é utilizado tanto pelo proprietário das mercadorias como pelo transportador.  
 O objetivo é sempre de proteger a carga contra avarias, desde a origem até o seu destino final.  
 O valor pago a esse seguro varia de acordo com as garantias contratadas.
 As seguradoras oferecem as apólices de seguros, de acordo com o tamanho da empresa e frequência de utilização de transporte de carga.  
 Apólice avulsa;  Apólice de averbação.
 
 Apólice anual com prêmio fracionado.
 Veículos Rodoviários e suas características:
 Classificação quanto à forma de acondicionamento da carga. 
 • Carga transportada no próprio veículo. 
 • Carga acondicionada em dispositivos de unitização de carga (DUCs).
 Veículos Rodoviários:
 Fatores que influenciam na escolha do tipo de veículo:
 • Tipo da carga 
 • Densidade da carga 
 • Forma de embalagem da carga 
 • Necessidade de uso de DUCs 
 • Restrições de locomoção e controle dos veículos nas vias 
 • Mão de obra disponível 
 • Restrições geométricas e estruturais das vias 
 • Restrições de tráfego nas vias.
 Pesos Veículos – Nomenclatura:
  Peso útil: peso da carga  
 Lotação (L): peso útil máximo  
 Tara (T) ou Peso morto: peso do veículo sem carga, com tanques cheios e operadores a bordo. 
 Peso Bruto Total (PBT): 
 PBT máximo:  
 Peso Bruto Total Combinado (PBTC): peso útil + soma das taras das unidades da combinação  
 PBTC máximo: lotação + soma das taras
 Considerando-se eixos em TANDEM, dois ou mais eixos que constituem um conjunto integral de suspensão, podendo qualquer deles ser ou não de tração.
 Dois eixos em TANDEM distanciados 1,20 m < D ≤ 2,40 m
 Dois eixos não em TANDEM distanciados 1,20 m < D ≤ 2,40 m
 Três eixos com rodados duplos em TANDEM somente em semirreboques, 1,20 m < D ≤ 2,40 m.
 Conjuntos de eixos, com rodados duplos, serão considerados Eixos Isolados D > 2,40 m.
 Exemplo de Pesos de Veículos:
 Esta é a plaqueta oficial de identificação do veículo e de informação dos seus pesos admissíveis para atender a legislação brasileira, referente à Resolução n° 49 de 21de maio de 1998 do Conselho Nacional de Trânsito, de acordo com os artigos 117, 230 – XXI e 231 – X, do Código de Trânsito Brasileiro.
 
 Manutenção de operação: 
 É a manutenção primária, e o bom desempenho do veículo ou equipamento depende dessa manutenção. 
 
 Manutenção corretiva: 
 É a atuação para correção da falha ou do desempenho menor que o esperado. Pode ser realizada em poucas horas dependendo da situação.
 
 Manutenção preventiva: 
 É a atuação realizada para reduzir ou evitar falhas ou queda no desempenho.
 
 Manutenção preditiva: 
 É um conjunto de atividades de acompanhamento das variáveis ou parâmetros que indicam a desempenho ou desempenho dos equipamentos, de forma sistemática, visando definir a necessidade ou não, de intervenção.
 
 Reforma de unidades: 
 O que mais conta é a hora em que ela deve ser executada, segundo o ponto de vista econômico.
 Renovação de frotas:
 
 Situação Atual 440 mil veículos de transporte de cargas e de passageiros
 Mais de 30 anos, ainda em circulação.
 São modelos que, por terem a tecnologia ultrapassada, poluem mais e aumentam o risco de acidentes nas estradas.
 
 Assim... 
 A renovação da frota é considerada como uma das medidas essenciais para promover o ganho da sustentabilidade ambiental. 
 - redução em 10% o consumo de combustíveis. Somado às novas tecnologias, isso é capaz de diminuir significativamente as emissões de poluentes que resultam da queima do diesel.
 Sazonalidade da demanda:
 Incapacidade de armazenamento da produção nas unidades produtoras. 
 Períodos de safrase entressafras. 
 A previsão de demanda em transportes varia ao longo do tempo.
 Alternativas para a ampliação de frotas:
 Parcerias: duas empresas se unem para a realização de um serviço. 
 • são agregados, neste caso, as demandas e o uso das frotas, sendo a receita dividida de forma proporcional aos custos ocorridos na operação dos veículos; 
 • é um sistema de racionalização de esforços pela unificação de serviços de transportes, por parte das empresas que trabalham em uma mesma região e precisam lutar com o prejuízo.
 Alternativas para a ampliação de frotas:
 Terceirização: empresa faz uso de serviços de terceiros.
. 
 • Torna-se mais conveniente em mercados que apresentam maiores incertezas e/ou oscilações. 
 • Aumenta a capacidade estática de transporte sem ampliar a frota.
 
 Alternativas para a ampliação de frotas:
 Franquias: empresa abre as portas a interessados em atuar em regiões até então situadas fora das rotas de seus caminhões, ostentando seu nome, a tradição e o know-how acumulados. 
 
 • É uma prática implantada no planejamento de várias empresas de transporte, principalmente por ser uma solução para expansão das atividades.
 Alternativas para a ampliação de frotas:
 Leasing: é um sistema muito utilizado pelas empresas. 
 • Possibilidade de pessoas jurídicas obterem nos bancos longo prazo para pagamentos dos veículos. 
 • Prazos: 24 a 36 meses, mas com opção de compra. No final o veículo estará quitado e não precisa devolvê-lo.
 Alternativas para a ampliação de frotas:
 Outras formas de aquisição: com o FINAME pode-se obter financiamento para a aquisição de veículos, com taxa de juros em torno de 1% ao mês, mais o índice de correção financeira. 
 • Compras em grandes lotes, por meio de associações, cooperativas ou sindicatos. 
 • Dependendo do tamanho do lote a ser comprado, pode-se chegar a uma economia de ate 45% do preço de cada veículo.
 Objetivos:
 Compreender o que é custo e quais são os custos que incidem sobre o transporte rodoviário. 
 - Exemplo prático do Dimensionamento da frota e seguros de carga rodoviária.
 
 Custos Operacionais:
 
 Custos logísticos são responsáveis por parte da economia do país.
 
 AUMENTO DOS CUSTOS DOS PRODUTOS.
 
 Motivos que tornam esse custo alto no Brasil são: 
 • Condição das estradas, que aumenta o custo com manutenção e combustível de veículos. 
 • Desqualificação da mão de obra. 
 • Ineficiência do transporte ferroviário. 
 • Tarifas portuárias altas.
 Custos Operacionais:
 Os custos logísticos não são somente aqueles ligados aos custos de transportar. 
 1. Custos com armazenagem.
 2. Custos com processamento de pedidos.
 3. Custos com estocagem.
 4. Custos com transportes.
 Quando se sabe exatamente o custo operacional de uma organização é que se poderá elaborar um preço de venda equilibrado e justificado.
 DESEMBOLSO: Significa retirar dinheiro do caixa para pagamento de um bem ou serviço. O desembolso pode ocorrer antes, no ato, ou posteriormente a aquisição do bem ou serviço.
 GASTOS: Gasto é a aquisição de um bem ou serviço que vai originar um desembolso da empresa.
 Investimento: 
 Aquisição de bens que serão estocados pela empresa até o momento da sua utilização, isto é, do seu consumo. 
 Também são investimentos os valores gastos na aquisição de bens patrimoniais, como máquinas, equipamentos, instalações, que sofrem depreciações.
 Exemplos: 
 Compra de um imóvel para utilização pela empresa; Aquisição de móveis, utensílios, máquinas e equipamentos; Compra de matéria-prima.
 Exemplo de dimensionamento da frota Uma empresa deseja saber o número de veículos necessários e a quilometragem média mensal a ser percorrida é de 800 km. 
 O equipamento a ser utilizado é um semirreboque graneleiros.
 Dados do veículo: 
 • Peso chassi: 5.400 kg. 
 • Peso bruto total do veículo: 35.000 kg.
 Exemplo de dimensionamento da frota Dados do veículo: 
 
 • Peso do semirreboque: 7.250 kg. 
 • Peso de outros equipamentos: 350 kg. 
 • Velocidade operacional: 55 km/h na ida e 71 km/h na volta.
 Dados da carga: 
 • Tipo de carga: soja. 
 • Peso da carga: 750 kg/m³. 
 • Carga mensal a ser transportada: 3.900 t/mês.
 Exemplo de dimensionamento da frota.
 Dados operacionais: 
 • Tempo de carga e descarga: 85 minutos. 
 • Distancia: 414 km na ida e 430 na volta. 
 • Jornada útil: 8 horas • Turnos por dia: 2. 
 • Dias úteis de trabalho/mês: 25 dias. 
 • Número de dias para manutenção por mês: 2.
 
 1. Cálculo do peso do veículo:
 Peso total do veículo = chassi + semirreboque + equipamentos.
 2. Cálculo da carga útil (lotação):
 Carga útil = peso bruto – peso total do veículo.
 3. Cálculo das viagens mensais:
 Número de viagens mensais = carga mensal/carga útil.
 4. Cálculo do tempo de viagem:
 Tempo de ida = distância de ida/velocidade de ida.
 Tempo de volta = distância de volta/velocidade de volta.
 Tempo total = tempo de ida + tempo de volta.
Cálculo do tempo diário de operação:
Tempo diário de operação = horas de trabalho/dia x turnos/dia x 60.
Cálculo do nº de viagens de veículo por dia:
Nº de viagens de um veículo por dia = tempo diário de operação/tempo total de viagem.
Tipos de caminhões: 
Caminhão Trator: 
Cria possibilidades de uso do mesmo carro para várias aplicações, além de possuir melhores flexibilidades em manobras.
 Locomoção:
 Locomoção é feita através da tração por aderência  
 Componentes  
 
 Motor aciona as rodas motrizes  
 Transmissão transfere o torque do motor às rodas
 Motores-Potência
 O motor ideal deve apresentar uma potência constante ao longo de toda a faixa de velocidade.
 Deve ser capaz de gerar esforço trator elevado em velocidades baixas.
 - Motores elétricos se aproximam do ideal. 
 - Motores a combustão interna.
 
 - Desempenho inferior aos motores elétricos. 
 - Necessitam de uma transmissão. 
 
 - Excelente relação potência produzida e peso do motor. 
 - Economia de combustível e facilidade de iniciar o motor. 
 - Baixo custo operacional e manutenção.
 A força motriz produzida no motor é transmitida para os eixos motrizes por meio de um sistema de eixos e engrenagens – transmissão mecânica.
 Transmissão – Caixa de mudanças.
 Um caminhão pesado pode dispor de até 16 marchas, cada uma correspondendo a uma determinada redução.
 Transmissão-Diferencial: 
 A redução aplicada em automóveis geralmente é fixa, mas pode variar em caminhões. O motorista aciona a redução em momentos em que o esforço trator é maior.
 Tipos de tração:
 Como o veículo movimenta-se em função do atrito existente na interface pneu-pavimento, existe uma força motriz máxima que pode ser efetivamente utilizada na movimentação do veículo, sem que ocorra derrapagem dos pneus.
 Esse limite é atingido somente em situações onde a velocidade é baixa, o veículo está em um greide muito acentuado, ou a superfície do pavimento tem um valor do coeficiente de atrito muito baixo.
 Tipos de tração:
 Tração 4x2: configuração indicada para aplicação rodoviária e distribuição, com utilização de carrocerias diversas e semirreboques de até 3 eixos.
 
 Tipos de tração: 
 Tração 6x2: configuração indicada para operações rodoviárias de médias e longas distâncias, com utilização de carrocerias diversas e semirreboques.
 Tipos de tração:
 Tração 6x4: Configuração indicada para operações fora de estrada e rodoviárias de longas distâncias em combinações de veículos de cargas, bem como aplicações “push-pull” no transporte de cargas indivisíveis, devido à maior capacidade máxima de tração e aderência ao solo.
 Tipos de tração:
 8x4: Configuração indicada para operações especiais, como guindaste,e fora de estrada, como mineração e construção civil.
 Tipos de carrocerias:
 Basculantes: Utilizado no transporte de produtos a granel, pois facilita operações de descarga e de transbordo entre modais ou no destino final.
 Semirreboque basculante, modelo rebaixado:
 Tipos de carrocerias:
 Bebidas:
 
 A carroceria vai de 4 a 10 compartimentos para caminhões rígidos
 Carroceria plana de alumínio para o transporte de bebidas e outros, 
 06 compartimentos.
 Tipos de carrocerias:
 Canavieiros: são 2 tipos, para transporte de cana inteira ou picada.
 Gestão de frotas:
 Existe um veículo ideal para determinada necessidade de transporte?
 Como realizar a escolha?
 Quais informações são necessárias para realizar a escolha? 
Carga. 
 2. Terminais. 
Rotas.
Características da Carga: Peso específico (kg/m3):
• Platina: 21.450 
• Ouro: 19.300 
• Tungstênio: 19.250
 • Urânio: 19.050 
• Chumbo: 11.340 
• Prata: 10.490 
• Cobre: 8.960 
• Aço: 7.870
• Latão: 7.310 
• Titânio: 4.507 
• Alumínio 2.700 
• Água: 1.000 
• Álcool etílico: 790 
• Gasolina: 730 
• Espuma: 32
Características da Carga: 
Fragilidade:
 Cargas frágeis podem ocupar maior espaço no veículo, pois necessitam geralmente de dispositivos para acondicioná-las. 
 Também requerem: 
 Maior tempo de movimentação; 

 Equipamentos específicos; 

 Rotas específicas.
Características da Carga: 
Tipos de embalagens e limites de empilhamento:
 Ao se escolher o veículo deve-se considerar o produto e sua embalagem. 
 Pois muitas vezes elas apresentam características diferentes do produto. 
 
 Deve-se levar em conta: 
 Espaço ocupado pelas embalagens; 
 Embalagens de retorno; 
 Materiais utilizados nas embalagens; 
 
 Quantidades máximas de empilhamento.
Características da Carga: 
Temperatura:
 Existem vários tipos de equipamentos para refrigeração, é preciso saber suas dimensões e tipo de funcionamento, pois alguns utilizam o motor do caminhão retirando parte da potência utilizada para locomoção.
Características da Carga: 
Perecibilidade:
 Se o produto for perecível pode ser necessário escolher um veículo com as seguintes características: 
 Mais rápido, 
 Com maior autonomia, 
 Com equipamentos especiais. 
 Além disso, pode influir também na escolha da rota, dando preferência a rotas mais rápidas e com menor número de paradas.
Características da Carga: 
Legislação: 
A legislação pode exigir limites de velocidade menores e equipamentos especiais. 
Exemplo: 
- Cargas perigosas não podem ser transportadas com animais; alimentos ou medicamentos destinados ao consumo humano ou animal. 
- O veículo que transportar produtos perigosos deverá evitar o uso de vias em áreas densamente povoadas ou de proteção de mananciais.
Características dos Terminais:
• Identificação dos pontos de origem e destino;
• Determinação da demanda;
• Frequência de abastecimento;
• Sistemas de Carga e Descarga;
• Horários de funcionamento dos locais de origem e destino;
• Quantidade de dias trabalhados no mês;
• Tempo de carga e descarga.
Características da Rota: 
• Estratégia de distribuição; 
• Distâncias entre os pontos de origem e destino; 
• Tipo de estrada (pavimento e trânsito): especificar se tratasse de estrada de terra, cascalho, areia, pista simples, trecho urbano, etc.;
• Topografia (rampa máxima e altitude); 
• Pesos máximos permitidos em pontes e viadutos; 
• Vãos Livres; 
• Legislação de trânsito (federal, estadual, municipal); 
• Distâncias entre postos de abastecimento.
Avaliação das alternativas:
Após recolher as informações sobre as rotas, terminais e cargas são necessários conhecer os veículos que podem ser utilizados.
De posse das informações devem-se analisar diferentes alternativas de veículos.
A análise final é econômica:
 Aspectos envolvidos: 
 Consideram-se como tempo total de viagem todas as atividades desenvolvidas durante a viagem considerando-se a ida e volta do veículo: 
 Carregamento; 
 Descarregamento; 
 Abastecimento; 
 Paradas; Filas; 
 Deslocamento do veículo (pode ser obtido estimando-se 70 a 80% da velocidade máxima das vias percorridas).
 Aspectos envolvidos:
 O Tempo disponível é igual ao tempo em que o caminhão encontra-se disponível para operação, portanto, pode ser igual há 6 horas, 8 horas, 12 horas, dependendo do turno utilizado.
 Exercício 1.
 Qual a capacidade líquida necessária para um veículo rodoviário para transportar a seguinte demanda:
 Demanda de carga: 500 ton/ mês;
 Carga: aço (peso específico de 4,3 ton/m3)
 
 Tempo disponível do veículo:
 16 horas por dia; Dias trabalhados no mês: 25;
 
 Distância da origem ao destino: 400 km
 
 Tempo de carga: 15 min e descarga: 30 min
 
 Fila: 15 min (na origem), sem fila no destino;
 
 Velocidade máxima permitida: 90 Km/h em todo o trecho.
 Exercício 2:
 Qual a capacidade líquida necessária para um veículo rodoviário transportar a seguinte demanda: 
 Demanda de carga: 8.000 chapas/ mês; 
 
 Carga: Pacotes de chapas MDF contendo 40 chapas (peso total de 2,1 toneladas, peso específico de 700 kg/m3). 
 Tempo disponível do veículo: 12 horas por dia; 
 
 Dias trabalhados no mês: 25; 
 Distância da origem ao destino: 101,8 km
 
 Exercício 2:
 
 Qual a capacidade líquida necessária para um veículo rodoviário transportar a seguinte demanda: 
 
Tempo de carga: 5 min/ palete e descarga: 10 min/palete; 
Pesagem e colocação de lonas: 18 min; 
Fila: 100 min (na origem), 10 min no destino; 
Velocidade máxima permitida: 90 Km/h em todo o trecho.
Conclusão:
O veículo deverá apresentar:
:
Capacidade de 8,35 toneladas de carga útil (disponível somente para a carga).
Capacidade de 8,35/0,70 = 11,92 m3 de volume útil (sem considerar os espaços perdidos dentro do veículo).
Perda:
É todo gasto no qual a empresa incorre quando certo bem ou serviço é consumido de maneira anormal às suas atividades, como:
Inundações – incêndios - greves etc.
Desperdício:
É um gasto que a empresa apresenta pelo fato de não ocorrer o aproveitamento normal de todos os seus recursos. 
Exemplos: 
Produtividade menor que o normal; vendedor com tempo ocioso após cumprir sua quota de vendas; desperdício na linha de produção (biscoito que quebrado, queda no chão de alimentos, animais etc.).
Classificação dos custos:
CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS EM RELAÇÃO AOS PRODUTOS FABRICADOS:
CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS EM RELAÇÃO AO VOLUME PRODUZIDO:
Diretos (CD) Indiretos (CIF)
Custo Fixo (CF) Custo Variável (CV)
Custos Diretos:
Estes custos podem ser apropriados de maneira objetiva aos produtos elaborados, porque há uma forma de medição clara de seu consumo durante a fabricação. 
A título de exemplo, lembra-se logo das matérias primas que farão parte integrante do produto final.
Exemplos: aço para fabricar chapas, salários dos operários etc.
Custos Indiretos: 
São todos os custos que necessitam de alguns cálculos para serem distribuídos aos diferentes produtos fabricados pela empresa, uma vez que são de difícil mensuração e apropriação a cada produto elaborado, ou, ainda, é antieconômico fazê-lo. 
Portanto, são custos apropriados de forma indireta aos produtos.
Exemplos: salários dos chefes de supervisão de equipes de produção; aluguel da fábrica; seguros da fábrica.
Custos Fixos:
Aqueles cujos valores são os mesmos, qualquer que seja o volume de produção da empresa, dentro de um intervalo relevante. Portanto, eles não apresentam qualquer variação, em função do nível e produção. 
Exemplos:
Custos Variáveis:
São aqueles cujos valores se alteram em função do volume produzido, tais como: matéria-prima consumida; horas extras na produção;mão de obra direta.
Os custos variáveis sempre apresentarão algum grau de variação em função das quantidades produzidas.
Custo Total:
O custo total (CT) é o resultado do somatório dos custos fixos e variáveis da empresa ou dos custos diretos mais os custos indiretos de fabricação. 
O custo total pode ser equacionado das seguintes maneiras:
CT = CF + CV 
 ou 
CT = CD + CIF
Custo do Transporte Rodoviário:
Custos fixos são aqueles que incorrem independente do uso do veículo e geralmente são medidos por tempo.
Custos variáveis dependem da utilização do veículo e geralmente são medidos por quilometragem percorrida.
Custo do Transporte Rodoviário:
Custos envolvidos: 
1. Depreciação; 
2. Remuneração de capital; 
3. Pessoal; 
4. IPVA e Seguros; 
5. Administrativos; 
6. Combustível; 
7. Pneus; 
8. Manutenção; 
9. Óleo Lubrificante; 
10. Lavagem e lubrificação.
Depreciação:
Se você procurar no dicionário Aurélio, vai descobrir que depreciação significa desvalorização.
Remuneração de Capital:
Corresponde ao valor que esse capital renderia se tivesse aplicado à taxa de rentabilidade considerada para o investimento.
Pessoal:
Considerar o piso por categoria (sindicato de transportadores) ou estabelecer valores específicos para a empresa (mais correto).  
Diárias.  
Leis sociais.  
Benefícios e gratificações por produtividade e zelo.  
Taxas relacionadas à contratação de autônomos (INSS, SENAT).
IPVA e Seguros
O Valor do IPVA é proporcional ao valor do veículo e varia de acordo com o estado no qual é registrado. 
O valor para veículos de carga é de 1,5% do valor do veículo.
O DPVAT é o mesmo para todos os veículos.
Administrativos:
Materiais;
  
Sistemas de informação. 
Pessoal administrativo;  
Instalações administrativas.
Óleo Lubrificante
Essa fórmula vale para todos os óleos que são trocados após a quilometragem estipulada pelo fabricante, mas alguns fluídos são repostos, como graxa, fluído de freio e em alguns casos óleo de transmissão e diferencial. Nesse caso, utiliza-se a seguinte fórmula:
Cléo= Preço do fluído* quantidade reposta / intervalo de reposição (Km)
Custo Total:
Onde:
 CF = custo fixo do veículo no período ($/dia, $/mês...). 
 NV = número de veículos utilizados na operação 
 CV = custo variável total ($/km) 
 KM = quilometragem total percorrida pela frota
 CUSTO TOTAL = (CF*NV) + (CV*KM)

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