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Direito Bancário - Por Fazila

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Universidade Católica de Moçambique
Faculdade de Ciências Sociais e Politicas
Licenciatura em Direito – 4o ano
Cadeira: Direito Bancário
Por: Fazila Alexandre Assuba				 
Direito Bancário
Segundo Santiago (2013) “Direito Bancário é ramo do Direito Privado especializado no tratamento do dinheiro, das instituições vocacionadas a trabalhar com ele assim como as relações que nascem do contato destes entes com o indivíduo”.
Entende-se também o direito bancário como sendo um conjunto de normas e de princípios jurídicos que suscitam o atributivo “bancário”. Além disso, a expressão designa a disciplina jurídica que estuda essas mesmas normas e princípios�.
No direito Bancário encontramos o conjunto de princípios e normas jurídicas que regulam a atividade bancária, a constituição e funcionamento das instituições financeiras. É importante frisar que compreendemos a atividade bancária como o conjunto de práticas, atos ou contratos executados por instituições bancárias, ou seja aquilo que conhecemos como operações bancárias.
Objecto de Estudo
O objecto de estudo do direito bancário compreende valores mobiliários, mercado de capitais, serviços de investimento e atividade financeira que envolve a tripartição das finanças em crédito, investimento e seguro.
Nesse contexto o direito bancário regula e estuda duas grandes áreas.
Organização do sistema Bancário e financeiro: debruça-se sobre os bancos e demais instituições, as condições de acesso à sua actividade, a suspensão e a fiscalização e as diversas regras conexas.
Regulação da actividade das instituições de crédito e sociedades financeiras: tem a ver com as relações interbancárias e com as relações que se estabeleçam entre a banca e os particulares.
O direito bancário se subdivide em duas vertentes, a saber, o Direito Bancário Institucional, que trata dos bancos e seu comportamento enquanto instituições públicas ou privadas, e o Direito Bancário Material, que aborda o funcionamento de sociedades financeiras e instituições de crédito.
Direito Bancário Institucional
Pertence à disciplina do sistema financeiro ou, substancialmente: das instituições especializadas no tratamento do dinheiro. Pode-se reportar o direito bancário institucional ao regime do Banco de Portugal e ao das instituições de crédito e das sociedades financeiras, tal como resulta do Regime Geral das Instituições de Crédito.
Direito Bancário Material
Notamos uma autonomia clara no direito bancário institucional, dada pela especificidade do seu objecto – as operações relativas ao dinheiro – e pela afirmação das suas fontes. No entanto, a área mais estimulante e decisiva do direito bancário é a do direito dos actos bancários, isto é, do direito da actividade das instituições de crédito e sociedades financeiras, no seu relacionamento com os particulares, a que se chama direito bancário material.
Desta feita, é daqui onde se começa, um direito contratual ou um direito de (determinados) contratos comerciais: ele submete-se ao direito das obrigações, com os desvios ditados pela natureza comercial dos actos em causa e, ainda, com as especificidades propriamente bancárias, que tenham aplicação.
Princípios Bancários 
Na literatura consultada foi possível definir 3 princípios que regem o direito bancário, a destacar: princípio da simplicidade, princípio da ponderação bancária e princípio da eficácia.
Em seus aspectos processuais e dinâmicos, pode-se considerar o direito bancário privado como dominado por um princípio da simplicidade. Este princípio resulta de diversos subprincípios, ou princípios mais explícitos:
 Desformalização - os actos bancários surgem sem especiais formalidades;
 Unilateralidade - os actos bancários completam-se, muitas vezes, apenas por simples cartas, assinadas pelo cliente, dispensam-se, assim, as clássicas propostas e aceitação;
Rapidez - o giro bancário não se compadece com negociações complexas ou com tempos de espera;
Desmaterialização - fortemente apoiado na informática, o direito bancário lida, cada vez mais, com valores e representações desmaterializadas.
Quanto à regulamentação proporcionada, o direito bancário encaminha-se para um modo próprio de gerir as realidades sociais, e que fica algures entre a materialidade subjacente e a tutela da aparência.
Fala-se também dum princípio da ponderação bancária, que resulta dos seguintes vectores:
 Prevalência das realidades - no dever de informação como na preparação de certos negócios mais complexos, o banqueiro não vai atender à regularidade formal dos actos, ele descerá à substância económica da situação;
Abrangência - o direito bancário tende a gerar negócios ou actos em cadeia, raramente se contentará com actos isolados;
Flexibilidade - o direito bancário é fortemente responsivo no sentido de enfrentar problemas novos, com soluções diferentes;
O primeiro entendimento - perante actos jurídicos correntes, o direito bancário dará primazia ao primeiro entendimento que deles resulte; há como que uma tutela da aparência, em moldes particulares.
E finalmente no que diz respeito as sanções, o direito bancário aponta para um princípio da eficácia, e analogamente aos princípios anteriores podemos saber a sua proveniência. 
Referencias Bibliográficas
SANTIAGO, E. (2013). Direito Bancário. [Online] Disponível em www.infoescola.com/direito/direito-bancario Acesso aos 01.09.2015 
� Disponível em: � HYPERLINK "http://www.octalberto.no.sapo.pt/introducao6.htm" �www.octalberto.no.sapo.pt/introducao6.htm� Acesso aos 01.09.2015

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