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Técnica Cirúrgica 01

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	V e t e r i n a r i a n D o c s
www.veterinariandocs.com.br
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Técnica Cirúrgica
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Classificação
	01-De acordo com a atividade:
		-Reparadora de tecidos;
		-Cirurgia extirpativa ou multilatória (remoção de órgãos ou tecidos);
		-Cirurgia reconstrutiva ou plástica;
		-Cirurgia fisiológica: alteração orgânica ou comportamental (Ex.: OSH e adrenalectomia);
	02-Quanto ao tipo de cirurgia:
		-Leve: sem perigo de vida;
		-Grave: com perigo de vida;
		-Simples: envolve apenas uma estrutura;
		-Composta: envolve várias estruturas;
		-Cruenta: com grande quantidade de sangue;
		-Regular: planejada;
		-Irregular: sem planos;
		-Urgente: apresentação grave;
		-Eletiva: apresentação não grave;
		-Paliativa: melhora a condição de vida do paciente, mas não cura;
	03-De acordo com a especialidade:
		-Cirurgia cardiovascular;
		-Cirurgia torácica;
		-Cirurgia abdominal;
		-Neurocirurgia;
Etapas da Cirurgia
	-Pré-Operatório: consiste na preparação do local da cirurgia, esterilização de materiais, coleta de material para exames, banho do paciente, jejum prévio, preparação do campo operatório, fluidoterapia, antibiótico profilático, contenção do paciente, MPA, tricotomia e antissepsia;
	-Trans-Operatório: diérese, hemostasia, procedimentos especiais e síntese;
	-Pós-Operatório: remoção das suturas, limpeza da ferida, bandagens, medicamentos (antibióticos e analgésicos) e monitoração do paciente;
Terminologia
	-Nome da pessoa que criou a técnica (Ex.: operação de Zeep);
	-Combinação de sufixos gregos/latinos com termos anatômicos:
-Prefixos: adeno, cisto, cole, colo, colpo, entero, espleno, gastro, histero, mio, nefro, neuro, oftalmo, ovário, orqui, osteo, oto, pneumo, procto, rino, salpingo, teno, traqueo e veno;
-Sufixos: tomia, ectomia, ostomia, ráfia, pexia, plastia, punctura, centese e cele;
Princípios de Halsted
	-Cirurgião sem tensão;
	-Movimentos mínimos e precisos;
	-Dissecar somente o necessário;
	-Reduzir o máximo a exposição de tecidos;
	-Usar instrumentos e técnicas corretas;
	-Uso de compressas embebidas em solução fisiológica morna;
	-Manipulação suave;
	-Bom conhecimento da anatomia;
	-Planejamento cirúrgico;
	-Trabalho em conjunto;
	-Boa iluminação;
	-Ponto de apoio para a redução de tremores;
Cirurgia e Contaminação
	-Esterilização: destruição de todos microorganismos (patogênicos ou não patogênicos), de materiais cirúrgicos, aventais e roupas;
	-Desinfecção: redução no número de microorganismos patogênicos ou não de lugares (sala cirúrgica, mesa, chão, etc);
	-Antissepsia: redução do número de microorganismos patogênicos ou não (pela inativação ou destruição destes) dos tecidos vivos;
	-Assepsia: compreende as precauções que o cirurgião e seus auxiliares tomam com a finalidade de permitir que tanto a ferida cirúrgica como o instrumental utilizado permaneça livre de microorganismos, evitando assim, qualquer contaminação.
*Contaminação: presença de microorganismos em um determinado tecido;
**Infecção: necessita de uma prévia contaminação e microorganismos se instalam nos tecidos;
	-Fontes de Contaminação:
		-Endógena: (Ex.: limpeza dentária associada a castração, microorganismos invadem a corrente sanguínea e se instalam no organismo);
		-Exógena;
Esterilização
	-Métodos Físicos;
-Métodos Químicos;
01-Métodos Físicos:
	-Filtração: utilização de filtros onde microorganismos ficam retidos.
	-Radiação: utilizado em materiais que não podem ser esterilizados por calor ou íons. Tem-se a radiação eletromagnética e de partículas.
	-Calor Seco: por flambagem, forno de Pasteur e incineração.
	-Calor Úmido: água em ebulição e autoclave (pressão, calor e umidade).
02-Métodos Químicos:
	-Desinfetantes de 1º grau: formaldeído, glutaraldeído, iodo e óxido de etileno.
		-Mecanismo de ação: alquilação (bactericida);
	-Desinfetantes de 2º grau: fenólicos, clorinas, álcool e iodo.
		-Mecanismo de ação: desnaturação de proteínas (bactericida);
	-Desinfetantes de 3º grau: amônia quaternária e compostos mercuriais.
		-Mecanismo de ação: quelação (bacteriostático);
Graus de Desinfecção Química
	-1º (alto): há a destruição de formas vegetativas, esporos, bacilos (tuberculose) e vírus;
	-2º (intermediário): há destruição de vírus e bactérias, menos esporos;
	-3º (baixo): há destruição de formas vegetativas de bactérias e não destroem vírus e bacilos (tuberculose);
Agentes Anti-Sépticos
	-Sabões: não muito eficientes, mas não são irritantes;
	-Bifenol: hexaclorogeno (carcinogênico);
	-Amônio Quaternário: o principal agente é o cloreto de benzalcônio e não é tão efetivo para a pele;
	-Álcool: etílico ou isopropílico;
	-Iodo: tintura de iodo é recomendada para aplicação na pele;
	-Iodóforos: excelentes para limpeza e não são irritantes;
	-Clorexidine: efetivo contra bactérias, fungos e vírus;
Assepsia Cirúrgica
	-Desinfecção do ambiente;
	-Antissepsia do paciente;
	-Antissepsia da equipe;
	-Esterilização de materiais;
Diérese
	-Definição: separação de tecidos manualmente ou com instrumentais adequados;
	-Princípios: secção perpendicular ao tecido, incisar apenas o necessário e evitar anfractuosidades (manter movimento retilíneo);
	-Tipos: de pele, aponeurose, muscular e de órgãos;
01-Diérese de Pele:
	-Material necessário: bisturi, tesoura ou bisturi elétrico;
	-Técnica: 
		1º - traçado da incisão (com caneta, agulha, bisturi ou lápis);
		2º - secção da pele (fixação com uma das mãos e manipulação do instrumental com a mão oposta);
			-Tipos de Secção*:
-Magistral: incisão com um só movimento, movimenta-se a mão, punho e braço;
-Magistral Breve: incisão rápida, movimenta-se somente o pulso;
-Serrilhado: quando utiliza-se bisturi sem fio;
-Punção: pequena incisão com bisturi na vertical;
-Transfixação: utiliza-se o bisturi com sua parte cortante para cima;
-Circular;
		3º - Despregueamento do cutâneo (tipos: subdérmico, subcutâneo e supra-aponeurótico e é feito com bisturi ou tesoura);
		4º - Diérese do subcutâneo (tipos: com bisturi, magistral, por planos, com bisturi e tesoura ou só com tesoura);
		5º - Despregueamento do subcutâneo;
02-Diérese da aponeurose:
-Etapas: exposição da aponeurose, secção da aponeurose;
-Material: bisturi, tesoura ou tentacânula;
03-Diérese muscular:
	-Pode-se incisar ou dissecar os músculos;
	-Material: bisturi, tesoura e mãos;
	-Técnica:
		-Simples: todos os planos são incisados na mesma direção
			Ex.: flanco de bovinos;
		-Complexa: quando os planos musculares são incisados no sentido de suas fibras;
			Ex.: flanco de eqüinos;
	-Tipos:
		-Magistral: utilizando-se bisturi e pinças para elevação do músculo;
		-Com tesoura;
		-Com dedos; 
Tipos de Diérese
	-Arrancamento;
	-Curetagem: utiliza-se a cureta e tem por finalidade eliminar tecidos superficiais neoformados indesejáveis.
	-Debridamento: utiliza-se a tesoura ou bisturi para eliminar bridas (aderências);
	-Deslocamento;
	-Escarificação: raspado mais superficial do tecido;
	-Exérese ou ressecção: eliminação de determinada estrutura anatômica;
	-Formação de fístula: exteriorização de um órgão oco;
	-Fratura;
	-Liberação de aderências: técnica manual ou realizada com a tesoura fechada;
	-Punção: realizada com agulha ou trocáter;
	-Divulsão: técnica que afasta o tecido sem a secção;
	-Incisão: realizada com o bisturi ou tesoura. Deve seguir alguns princípios: evitar corte biselado (bisturi deve estar perpendicular ao corte), evitar incisão de tecidos fora do plano cirúrgico, incisão em um só tempo (única e magistral) e não trocar a direção de corte.
	-Eletrosecção, secção a laser e criosecção; 
Instrumental Cirúrgico
01-Bisturi:
	-Tipos:
		-Inteiros;
		-De lâmina descartável;
	-Cabos: número 3 (para lâminas da primeira dezena) ou 4 (para lâminas da segunda dezena);-Cada lâmina de bisturi tem umaformato e tamanho diferentes, para ser utilizada conforme a necessidade e tipo de procedimento.
		Cabo Bisturi					 Lâminas
02-Pinças:
	-Dissecação: cushing e hadson 
	
Pinça de Cushing					 Pinça de Hadson
-Hemostáticas traumáticas:
		-Crile: ranhuras por toda a ponta;
		-Halsted: ranhuras por toda a ponta, mas a pinça é pequena (mosquito);
		-Kelly: parte proximal lisa e parte distal com ranhuras.
Pinça de Crile		 	 Pinça de Halsted		 Pinça de Kelly
	-Hemostáticas não traumáticas:
		-Dieffenbach;
		-Mixter (curva);
	
Pinça de Dieffenbach					Pinça de Mixter
-De tecidos:
		-Kocher;
		-Allis;
 Pinça de Kocher					 Pinça de Allis
-De campo:
	-Backaus:
Pinça Backaus
03-Tesouras:
	-Partes: empunhadura, ramos, articulação e lâminas;
	-Tipos de ponta: fina-fina, romba-fina e romba-romba;
	-Tipos:
		-Iris (pequena);
		-Mayo;
		-Metzembaum;
				
				 Tesoura de Mayo
 Tesoura de Íris					Tesoura de Metzembaum
04-Retratores e Afastadores:
	-Simples e manual: Farabeuf;
	-Autoestásticos: Gelpi (semelhante a uma tesoura/pinça), Balfour e Finochietto;
Afastador de Farabeuf	 Afastador de Gelpi Afastador de Balfour
05-Porta Agulhas:
	-Partes: alça ou empunhadura, catraca/cremalhera, articulação e ponta;
	-Tipos:
		-Mayo-Hegar (mais comum);
		-Mathieu;
		-Olsen-Hegar (com tesoura);
Mayo-Hegar		 	 Olsen-Hegar				 Mathieu
06-Agulhas:
	-Fundo: sem fundo, fundo regular, fundo quadrado, fundo arredondado, fundo de Benjamin e fundo francês (em garfo);
	-Corpo: redondo, ovalado, triangular e formato de losango;
	​-Curvatura: reta, 3/8, 1/2, 5/8 e semi reta;
	-Ponta: arredondada, trocarte, cortante triangular, cortante reverso, cortante lateral, redonda com ponta romba (para fígado) e pontiaguda cortante; 
Hemostasia
	-Definição: manobras manuais e instrumentais que visam evitar, prevenir ou deter a hemorragia;
	-Conduta frente à hemorragia:
		-Manter a calma;
		-Expor o local de sangramento;
		-Usar técnica hemostática compressiva;
		-Evitar lesão tecidual desnecessária;
		-Efetuar hemostasia permanente;
Hemorragia:
	-Classificação:
-Quanto a localização:
	-Interna: em massas musculares ou cavidades corporais;
	-Externa: no meio externo ou na luz de órgãos ocos;
-Quanta a profundidade:
	-Superficial: na pele, subcutâneo e superfícies viscerais;
	-Profunda: em massas musculares, cavidades corporais e em parênquima visceral;
-Quanto ao tempo de ocorrência:
	-Primária: imediatamente após a lesão;
	-Intermediária ou Retardada: até 24 horas no pós-operatório;
	-Secundária: após às primeiras 24 horas pós-operatório;
-Quanto a forma de sangramento:
	-Pontual: lesão vascular isolada;
	-Difusa: lesões vasculares múltiplas;
-Quanto a pressão de sangramento:
	-Baixa pressão: pequenas artérias e veias em geral;
	-Alta pressão: artérias de médio e grande calibre (ramos direto da aorta);
-Quanto ao tempo de sangramento:
	-Temporária: cede após hemostasia temporária;
	-Recorrente: cede após hemostasia temporária e retorna com a manipulação tecidual. Requer hemostasia definitiva;
	-Incoercível: não cede aos métodos hemostáticos convencionais;
-Quanto ao volume de sangue perdido:
	-Classe I: perda de 10 a 15% da volemia (assintomático);
	-Classe II: perda de 20 a 25% da volemia (necessita transfusão);
	-Classe III: perda de 35 a 45% da volemia (choque);
	-Classe IV: perda de 40 a 50% da volemia (óbito)
Classificação de Hemostasia 
	-Quanto ao controle do sangramento:
		-Temporária: retém a hemorragia por períodos breves, pode ser executada com gaze ou compressão digital ou instrumental (pinças hemostáticas);
		-Permanente: retém a hemorragia de forma definitiva e pode ser executada com a ligadura ou transfixação com fios de sutura;
	-Quanto ao trauma tecidual:
		-Atraumática: utilizando-se tampões compressivos ou hemostáticos tópicos;
		-Traumática: utilizando-se pinças, eletrocautério, grampos e ligaduras;
Métodos Hemostáticos
01-Técnicas Compressivas: compressão digital, tampões compressivos, fitas umbilicais e bandagens compressivas;
	-Aplicação: aplicados para hemostasia temporária e eficazes para vasos de baixa pressão; 
02-Pinças Hemostáticas:
	-Princípios de aplicação: deve-se usar a menor pinça capaz de realizar a hemostasia. 
	-Aplicação:
		-Vasos de pequeno calibre: a pinça deve ser aplicada paralela ao vaso; 
		-Vasos de grande calibre: a pinça deve ser aplicada perpendicular ao vaso (apreensão com o ramo da pinça);
	-Técnicas de aplicação de pinças:
		-Forci-pressão: esmagamento temporário do coto vascular;
		-Forci-torção: esmagamento temporário e estiramento do coto vascular;
03-Cauterização:
	-Tipos de Cautério:
		-Monopolar: circuito longo, corrente passa pelo corpo do animal ;
		-Bipolar: circuito curto, a corrente passa da ponta ativa para a ponta terra;
04-Grampos:
-Material: 
	-Inabsorvível: prata, tântalo e aço inoxidável;
	-Absorvível: polidiaxonona;
05-Ligaduras Vasculares: utiliza-se material de sutura para a oclusão vascular;
	-Vantagens:
		-Mais seguros e mais adequados para oclusão de muitos vasos e pedículos;
	-Desvantagens:
		-Demora na execução e maios consumo de material;
	-Fios empregados: categute cromado, seda, algodão e suturas absorvíveis sintéticas;
	-Tipos de Ligaduras:
		-Simples;
		-Duplas;
		-Transfixante;
06-Suturas Hemostáticas: produzem compressão nos vasos na intimidade dos tecidos;
	-Suturas empregadas: sutura de Wolf (U deitado) e de colchoeiro (Wolf contínuo);
07-Hemostáticos Tópicos: 
	-Tipos:
		-Celulose oxidada;
		-Esponja de gelatina;
		-Cera óssea;
		
Síntese
	-Definição: União dos tecidos separados, restituindo sua continuidade anatômica e funcional;
	-Normas para uma boa sutura:
		-Antissepsia e assepsia corretas;
		-União de tecidos da mesma natureza;
		-Hemostasia adequada;
		-Abolição dos espaços mortos;
		-Bordas da ferida limpos e sem anfractuosidades;
		-Ausência de corpos estranhos ou de tecidos desvitalizados;
		-Emprego de suturas e fios adequados;
	-Características de um material de sutura ideal:
		-Deve manter a tensão de estiramento;
		-Não ser eletrolítico;
		-Não capilar e monofilamentoso;
		-Não provocar reações alérgicas;
		-Ser confortável ao usar;
		-Provocar mínimas reações teciduais;
		-Se for absorvível (ter absorção previsível) e ser não for absorvível (ser encapsulado sem problemas);
		-Passível de esterilização e barato;
Classificação das Suturas
	-Fio absorvível;
	-Fio não absorvível;
	-Fio natural;
	-Fio sintético;
Fios Absorvíveis Naturais (Categute e Colágeno)
	01-Categute: 
-Características:
-Proveniente da submucosa do intestino de ovinos ou da serosa de intestino delgado de bovinos;
-Multifilamentoso;
-Possui uma grande variação na absorção e na perda de tensão superficial;
-Está disponível na forma simples ou cromada (o tratamento com cromo aumenta o número de ligações intermoleculares, tendo como resultado o aumento da tensão superficial e da resistência à digestão);
-Absorção por fagocitose;
-Vantagens:
	-Bom manuseio, porém quando molhado, escorrega e enfraquece;
-Desvantagens:
	-Reações inflamatórias ocasionam irregularidades na absorção;
	02-Colágeno:
-Características:
	-Proveniente do tendão flexor de bovinos;
-Monofilamentoso;
	-Indicado para cirurgia oftálmica; 
Fios Absorvíveis Sintéticos (PGA, Poliglactina 910, Polidiaxonona e Poligliconato)
	01-Ácido Poliglicóico (PGA) – Dexon®
-Características:
	-Multifilamentoso;
	-Absorção(por hidrólise) completa em 100 a 120 dias;
-Desvantagens:
	-Tendência de cortar tecidos e pouca segurança nos nós;
	02-Poliglactina 910 - Vicryl®
-Características:
	-Multifilamentoso composto de ácido glicólico e láctico;
	-Absorção por hidrólise;
	03-Polidiaxonona (PDS)
​-Características:
	-Monofilamentoso;
	-Absorção por hidrólise e mais lenta que Dexon® e Vicryl®;
	04-Poligliconato - Maxon®
-Características:
	-Multifilamentoso com características de manuseio de um monofilamentoso;
Fios Não Absorvíveis Naturais (Seda, Algodão e Metais)
	01-Seda: 
-Características:
	-Proveniente do bicho da seda;
	-Fibras torcidas ou trançadas;
-Vantagens:
	-Barata, excelente manuseio e boa segurança para nós;
-Desvantagens:
	-Maior reação tecidual que outros materiais; 
	02-Algodão:
-Características:
	-Fibras naturalmente torcidas;
-Desvantagens:
	-Provoca reação tecidual semelhante à seda e potencializa infecções.
	03-Metais (aço inoxidável):
-Vantagens:
	-Não promove reação inflamatória nos tecidos, possui maior tensão de estiramento e pode ser autoclavado;
-Desvantagens:
	-Tendência de cortar tecidos, manuseio pobre e quebra quando é torcido muitas vezes;
Fios Não Absorvíveis Sintéticos (Náilon, Caprolactam, Poliéster e Polibutester)
	01-Náilon:
-Características:
	-Pode ser mono ou multifilamentoso;
-Vantagens:
	-Biologicamente inerte e não capilar na forma monofilamentosa e possui uma tensão de estiramento similar a do polipropileno
-Desvantagens:
	-Pobre manuseio (muita memória) e pouca segurança dos nós;
	02-Caprolactam:
-Características:
	-Poliamida multifilamentosa da família do náilon;
	03-Poliéster:
-Características:
	-Multifilamentoso;
-Vantagens:
	-É muito forte (sutura não metálica mais forte que existe) e oferece bom suporte para tecidos de lenta cicatrização;
-Desvantagens:
	-Manuseio limitado, grande coeficiente de fricção e pobre segurança dos nós;
Nós Cirúrgicos
	-Tipos:
		-Nó quadrado: normalmente é laçado com o porta agulhas, sempre paralelo ao ferimento e os movimentos no sentido perpendicular a ferida cirúrgica. Usado para ligadura vascular.
		-Nó comum: não é recomendado (escorrega);
		-Nó de Cirurgião: basicamente igual ao nó quadrado, exceto que a primeira sutura consiste em duas laçadas, podendo também ser reforçado por nós adicionais. 
Suturas
-Suturas por pontos separados:
	01-Simples Separado:
-Utilização: suturas de pele, fáscias, músculos e parede de órgãos.
	02-Wolff (‘U’ deitado):
-Utilização: suturas de pele, fáscias, músculos e parede de órgãos.
	03-Sultan (em ‘X’):
-Utilização: suturas de pele e músculos. 	
	04-Donatti (‘U’ em pé):
​-Utilização: empregado em suturas circulares, útil em locais onde há a possibilidade de formação de edema e também quando se espera aumento de pressão interna de uma cavidade.
	05-Mayo (‘Jaquetão’):
-Utilização: desenvolvida para fechamento de anel herniário.
	06-Swift:
	07-Halsted:
	08-Lambert Isolado:
*Invaginante
-Suturas Contínuas:
	01- Kurschner (simples contínua):
	02-Ford (Reverdin):
*Mesma utilização da simples contínua, mas é mais segura (mais pontos de ancoragem);
	
03-Colchoeiro:
	04-Schimieden:
	
05-Lembert Contínuo:
*Invaginante
	
06-Cushing:
*Invaginante
1 = Cushing
3 = Connel
07-Bolsa de Tabaco:
-Utilização: empregada em cirurgia do sistema digestório, nas anastomoses, fixação de cânulas e sondas e também no fechamento de pequenos ferimentos circulares
Referências Bibliográficas
ALMEIDA, Z.M, ALMEIDA, A. E. Manual de Suturas – Roteiro Prático. UFMG, 2007. 
RAIZER, A.G, TIELLET, C. A., PIPPI, N. L. Manual de Cirurgia Veterinária. UFSM, 2001.
Afastador de Finochietto
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