Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
LISTA 0 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 29 de Dezembro de 2004, a`s 13:20 Exercı´cios Resolvidos de Dinaˆmica Cla´ssica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de fı´sica teo´rica, Doutor em Fı´sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Fı´sica Mate´ria para a PRIMEIRA prova. Numerac¸a˜o conforme a quarta edic¸a˜o do livro “Fundamentos de Fı´sica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Conteu´do 4 Vetores 2 4.1 Problemas e Exercı´cios . . . . . . . . . 2 4.1.1 Soma de vetores . . . . . . . . 2 4.1.2 Somando vetores atrave´s das suas componentes . . . . . . . . 2 Comenta´rios/Sugesto˜es e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (listam0.tex) http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 1 de 3 LISTA 0 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 29 de Dezembro de 2004, a`s 13:20 4 Vetores 4.1 Problemas e Exercı´cios 4.1.1 Soma de vetores P 3-6 (3-??/6 � edic¸a˜o) Um vetor � tem mo´dulo � unidades e esta´ dirigido para leste. Um outro vetor, � , esta´ dirigido para � ��� a oeste do norte e tem mo´dulo de � unidades. Construa diagra- mas vetoriais para calcular � � e ��� � . Estime o mo´dulo e a orientac¸a˜o dos vetores � � e ��� � a partir desses diagramas. � Para resolver este problema como o livro deseja, necessita-se de papel milimetrado, re´gua e um transferi- dor, para medir aˆngulos. Irei resolver o problema usando sua representac¸a˜o alge´brica. As componentes dos vetores � e � sa˜o ����� ��� ������� � e ff ��� � � sen � � � � �flfi�ffi fi� � ff �!� �#"%$�&�� � � � ��ffi'fi)(*ffi O sinal de ff � e´ negativo pois para fazer a soma algebri- camente, precisamos primeiro transladar o vetor � para a origem do sistema de coordenadas. ´E claro que tal translac¸a˜o na˜o e´ necessa´ria no processo gra´fico utiliza- do para a soma. Entenda bem o que esta´ sendo feito, as diferenc¸as entre os dois me´todos de obter a soma. Portanto, para a soma + �,�- � temos + � ./� � ff � � � � ff �10 � . � �2fi�ffi'fi3 � � �4ffi fi�( 065 . fi�ffi7( � ��ffi � 0 � cujo mo´dulo e´ 89�;: 8=< � >8?< � �A@ . fi�ffi'( 0 <B ,. �4ffi � 0 <fl� �4ffi'fi3C 5 �Dffi fi�ffi O aˆngulo que a soma + faz com a horizontal e´ E3F � arctan 8=� 8 � � arctan ��ffi'fi)( fi�ffi'( � � � ffi � � 5 � � � ffi Dito de modo equivalente, o vetor + esta´ direcionado de um aˆngulo de � � � � � � � � � � a Oeste do Norte. Para o vetor diferenc¸a G � �H� � temos G �I. �flfi�ffi'fi3 J� ��� �4ffi fi�( � � 0K5 . �9(�ffi � � �4ffi � 0 � cujo mo´dulo e´ L � : L < � L < � �A@ . �9(*ffi � 0 < �. ��ffi � 0 < ��M ffi �4N 5 M ffi O aˆngulo que a diferenc¸a G faz com a horizontal e´ E1O � arctan L � L � � arctan �4ffi � �9(*ffi � � fi1�Dffi � � ffi Dito de modo equivalente, o vetor G esta´ direcionado de um aˆngulo de fi1�Dffi � � a Norte do Oeste. Ou ainda, a � � �2fi1�4ffi � � � C � ffi7( � a Oeste do Norte. 4.1.2 Somando vetores atrave´s das suas componen- tes P 3-29 (3-??/6 � edic¸a˜o) Uma estac¸a˜o de radar detecta um avia˜o que vem do Les- te. No momento em que e´ observado pela primeira vez, o avia˜o esta´ a � ��� m de distaˆncia, � � � acima do hori- zonte, O avia˜o e´ acompanhado por mais N fi3� � no plano vertical Leste-Oeste e esta´ a M C � m de distaˆncia quando e´ observado pela u´ltima vez. Calcule o deslocamento da aeronave durante o perı´odo de observac¸a˜o. � Chamemos de P a origem do sistema de coordenadas, de Q a posic¸a˜o inicial do avia˜o, e de R a sua posic¸a˜o fi- nal. Portanto, o deslocamento procurado e´ ��S QflR � �DS P�RA� �)S P�QTffi Para �DSP�R temos, definindo E �UN fi3� � � � � �V � � � (1� � , que �DS P�R � W P�R WX. � sen E9Y "%$�& E[Z 0 � ./M C � 0 . � sen (1� � Y "%$)&\(1� � Z 0 � � M fi)fi�ffi ��fi Y fi � N ffi ��� Z Analogamente, para ��SP�Q temos �)S P�Q � W P�Q WX. "%$�&�� � � Y sen � � � Z 0 � . � ��� 0 . "]$)&*� � � Y sen � � � Z 0 � � � C�ffi ��fi Y fi � (*ffi N�N Z Portanto ��S QflR � �DS P�RA� �)S P�Q � . � M fi�fi�ffi �*fi^�_� � C�ffi ��fi � fi � N ffi ���^�2fi � (*ffi N�N 0 � . � N)N fi M ffi M � � � � ffi C�( 0 � http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 2 de 3 LISTA 0 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 29 de Dezembro de 2004, a`s 13:20 cuja magnitude e´ W ��S QflR W��I@ . � N)N fi M ffi M � 0 < ,. � � ffi C*( 0 < � N�N fi M ffi M � � 5 N�N � � m ffi O aˆngulo que o vetor ��SQ9R faz com a parte negativa do eixo ` e´ arctan a � � ffi C�( � N�N fi M ffi M �cb �,� ffi ��� � rad �d� ffi fi M � � o que significa que o avia˜o voa quase que horizontal- mente. http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 3 de 3 LISTA 0 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 20 de Novembro de 2004, a`s 11:51 Exercı´cios Resolvidos de Dinaˆmica Cla´ssica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de fı´sica teo´rica, Doutor em Fı´sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Fı´sica Mate´ria para a PRIMEIRA prova. Numerac¸a˜o conforme a quarta edic¸a˜o do livro “Fundamentos de Fı´sica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Conteu´do 4 Movimento em duas e treˆs dimenso˜es 2 4.1 Problemas e Exercı´cios . . . . . . . . . 2 4.1.1 Ana´lise do Movimento de Proje´teis . . . . . . . . . . . . 2 Comenta´rios/Sugesto˜es e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (listam0.tex) http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 1 de 2 LISTA 0 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 20 de Novembro de 2004, a`s 11:51 4 Movimento em duas e treˆs di- menso˜es 4.1 Problemas e Exercı´cios 4.1.1 Ana´lise do Movimento de Proje´teis P 4-37 (4-29/6 � edic¸a˜o) Uma bola e´ jogada do solo para o ar. A uma altura de ����� m a velocidade e´ � �� � �� ���������� em metros por se- gundo (i horizontal, j vertical). (a) Qual a altura ma´xima alcanc¸ada pela bola? (b) Qual sera´ a distaˆncia horizon- tal alcanc¸ada pela bola? (c) Qual a velocidade da bola (mo´dulo e direc¸a˜o), no instante em que bate no solo? � (a) Chame de � o tempo necessa´rio para a bola atingir a velocidade dada. Neste caso teremos ���fiff �ffifl�� ����� � �! #"�$&% ��' ()ff �ffifl�� ����� � � " � $+* , % � , Eliminando � " entre estas duas equac¸o˜es obtemos - � � � , �.����� � $ ����� �0/�' cujas raı´zes sa˜o �1��/ � 2 �34 e �1� $65 ��� 5 / � . Substituin- do a raiz positiva na expressa˜o �! #" � �����7�.��� 2 � encontramos que � " � � - � �82:9;� - � m/s. Portanto a bola ira´ atingir uma altura ma´xima de (8< � � , " 5=% � ff � - � �fl , 5�ff ��� 2 fl � �8� m � (b) Como a componente horizontal da velocidade e´ sem- pre a mesma, temos > � � �?A@ 5!� " %CB � ff � � fl 5�ff � - � 8fl ��� 2 � 585 � 2D9 5�E m � (c) O mo´dulo da velocidade e´ � � F � , �? � � , " � G ff � � fl , �ff � - � �fl , � �H��� 3 9I� m/s � O aˆngulo que � faz com a horizontal e´ J � tan K * @ �8Lffi" � �? B � tan K * @ � - � � � B � � 5 � �4� L 90� E L ' ou seja, esta´ orientada � E L abaixo da horizontal. http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 2 de 2 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 22 de Outubro de 2003, a`s 2:58 p.m. Exercı´cios Resolvidos de Dinaˆmica Cla´ssica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de fı´sica teo´rica, Doutor em Fı´sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Fı´sica Mate´ria para a QUARTA prova. Numerac¸a˜o conforme a quarta edic¸a˜o do livro “Fundamentos de Fı´sica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Conteu´do 5 Forc¸as e Movimento – I 2 5.1 Questo˜es . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 5.2 Problemas e Exercı´cios . . . . . . . . . 2 5.2.1 Segunda Lei de Newton . . . . 2 5.2.2 Algumas Forc¸as Especı´ficas . . 2 5.2.3 Aplicac¸a˜o das Leis de Newton . 3 Comenta´rios/Sugesto˜es e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (listam1.tex) http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 1 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 22 de Outubro de 2003, a`s 2:58 p.m. 5 Forc¸as e Movimento – I 5.1 Questo˜es Q 5-?? Cite bla-bla-bla... � 5.2 Problemas e Exercı´cios 5.2.1 Segunda Lei de Newton E 5-7 (5-7/6 � edic¸a˜o) Na caixa de � kg da Fig. 5-36, sa˜o aplicadas duas forc¸as, mas somente uma e´ mostrada. A acelerac¸a˜o da cai- xa tambe´m e´ mostrada na figura. Determine a segun- da forc¸a (a) em notac¸a˜o de vetores unita´rios e (b) em mo´dulo e sentido. � (a) Chamemos as duas forc¸as de ��� e ��� . De acordo com a segunda lei de Newton, � �� ���� ���� , de modo que ���� �������� � . Na notac¸a˜o de vetores unita´rios temos � �� ������ e �ff fi�ffifl�� sen ��"!����#fl��%$'&"() ��"!+*, fi��-.�/��fl0�21 34*�1 Portanto ���5 67�98'6:��-"8)�; �6<��8=6:�ffifl0�21 3>8'*��?�@�.� AB�� "�%�/�C�;fl9*=D N 1 (b) O mo´dulo de ��� e´ dado por E �� GF E � �IH E � �IJ GK 6:�� 9�98 � L6:� �;fl+8 � L �M N 1 O aˆngulo que ��� faz com o eixo N positivo e´ dado por tan OP E �IJ E �IH � �;fl �� "� ��21 -"Q@-;1 O aˆngulo e´ ou � ! ou � ! Rfl0M9� ! L�;fl0 ! . Como ambas componentes E �SH e E �IJ sa˜o negativas, o valor correto e´ �)fl+ ! . 5.2.2 Algumas Forc¸as Especı´ficas E 5-11 (5-???/6 � ) Quais sa˜o a massa e o peso de (a) um treno´ de -9 �� kg e (b) de uma bomba te´rmica de 3"�)fl kg? � (a) A massa e´ igual a -9 �� kg, enquanto que o peso e´ T U�WVX Y6Z-� 9�98=6Z[;1 M98% L-;fl]\�3 N. (b) A massa e´ igual a 3"�;fl kg, enquanto que o peso e´ T U�WVX Y6^3"�;fl+8=6Z[;1 M98% �32fl���Q)1 M N. E 5-14 (5-11/6 � ) Uma determinada partı´cula tem peso de ��� N num pon- to onde V� _[21 M m/s � . (a) Quais sa˜o o peso e a mas- sa da partı´cula, se ela for para um ponto do espac¸o on- de V� _3/1 [ m/s � ? (b) Quais sa˜o o peso e a massa da partı´cula, se ela for deslocada para um ponto do espac¸o onde a acelerac¸a˜o de queda livre seja nula? � (a) A massa e´ �` T V �9� [;1 M ��;1 � kg 1 Num local onde V� a321 [ m/s � a massa continuara´ a ser �;1 � kg, mas o peso passara´ a ser a metade: T b�WVX a6<�)1c��8=6^321 [98� afl�fl N 1 (b) Num local onde Vd L� m/s � a massa continuara´ a ser �;1 � kg, mas o peso sera´ ZERO. E 5-18 (5-???/6 � ) (a) Um salame de fl�fl kg esta´ preso por uma corda a uma balanc¸a de mola, que esta´ presa ao teto por outra corda (Fig. 5-43a). Qual a leitura da balanc¸a? (b) Na Fig. 5- 43b, o salame esta´ suspenso por uma corda que passa por uma roldana e se prende a uma balanc¸a de mola que, por sua vez, esta´ presa a` parede por outra corda. Qual a leitura na balanc¸a? (c) Na Fig. 5-43c, a parede foi substituı´da por outro salame de fl�fl kg, a` esquerda, e o conjunto ficou equilibrado. Qual a leitura na balanc¸a agora? Em todos os treˆs casos a balanc¸a na˜o esta´ acelerando, o que significa que as duas cordas exercem forc¸a de igual magnitude sobre ela. A balanc¸a mostra a magnitude de qualquer uma das duas forc¸as a ela ligadas. Em cada uma das situac¸o˜es a tensa˜o na corda ligada ao salame tem que ter a mesma magnitude que o peso do salame pois o salame na˜o esta´ acelerando. Portanto a leitura da balanc¸a e´ �WV , onde � e´ a massa do salame. Seu valor e´ T G6:fl9fl+8=6ZM;1 [98% Yfl0�9M N 1 http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 2 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 22 de Outubro de 2003, a`s 2:58 p.m. 5.2.3 Aplicac¸a˜o das Leis de Newton P 5-21 (5-19/6 � ) Um foguete experimental pode partir do repouso e alcanc¸ar a velocidade de fl+-��9� km/h em fl�1 M s, com acelerac¸a˜o constante. Qual a intensidade da forc¸a me´dia necessa´ria, se a massa do foguete e´ Q@�9� kg? � Basta usarmos E `��e , onde E e´ a magnitude da forc¸a, e a acelerac¸a˜o, e � a massa do foguete. A acelerac¸a˜o e´ obtida usando-se uma relac¸a˜o simples da cinema´tica, a saber, f� ge"h . Para f� ifl0-��9� km/h fl0-9���>j] ;1 -k �3�393 m/s, temos que el �393�3)j>fl�1 Mk m�]3)\ m/s � . Com isto a forc¸a me´dia e´ dada por E b��eX Y6<Q@���"8'6<�]3>\�8n Yfl�1c�Popfl+��q N 1 E 5-23 (5-??/6 � ) Se um neˆutron livre e´ capturado por um nu´cleo, ele po- de ser parado no interior do nu´cleo por uma forc¸a forte. Esta forc¸a forte, que mante´m o nu´cleo coeso, e´ nula fora do nu´cleo. Suponha que um neˆutron livre com veloci- dade inicial de fl91 3po�fl0�9r m/s acaba de ser capturado por um nu´cleo com diaˆmetro st ufl+�)v �:w m. Admitindo que a forc¸a sobre o neˆutron e´ constante, determine sua intensidade. A massa do neˆutron e´ fl�1 -"\xoyfl0�;v � r kg. � A magnitude da forc¸a e´ E z��e , onde e e´ a acelerac¸a˜o do neˆutron. Para determinar a acelerac¸a˜o que faz o neˆutron parar ao percorrer uma distaˆncia s , usamos a fo´rmula f � bf � { #�@e>s/1 Desta equac¸a˜o obtemos sem problemas ed f � �pf � { �@s �|6:fl�1 3Xopfl+��r=8 � �;6}fl0� v �~w 8 fi��[21 MXoyfl0� � r m/s � 1 A magnitude da forc¸a e´ E U��ed G6:fl�1 -"\xoyfl0� v � r 8'67[;1 Mopfl+� � r 8� Yfl0-;1 3 N 1 E 5-28 (5-15/6 � ) Veja a Fig. 5-27. Vamos considerar a massa do bloco igual a M21 Q kg e o aˆngulo OL �� ! . Determine (a) a tensa˜o na corda e (b) a forc¸a normal aplicada sobre o bloco. (c) Determine o mo´dulo da acelerac¸a˜o do bloco se a corda for cortada. � (a) O diagrama de corpo isolado e´ mostrado na Fig. 5- 27 do livro texto. Como a acelerac¸a˜o do bloco e´ zero, a segunda lei de Newton fornece-nos �y�ffV sen O � �y�ffV$'&9(;O �;1 A primeira destas equac¸o˜es nos permite encontrar a tensa˜o na corda: ��ffV sen Ox a6ZM21 Q98'67[;1 M98 sen 9�9!� �3"� N 1 (b) A segunda das equac¸o˜es acima fornece-nos a forc¸a normal: b�WV$=&9()OP Y6ZM;1cQ�8=6Z[21 M"8)$'&"() �� ! \@� N 1 (c) Quando a corda e´ cortada ela deixa de fazer forc¸a sobre o bloco, que passa a acelerar. A componente N da segunda lei de Newton fica sendo agora ���ffV sen Oy ��e , de modo que ed a��� sen Ox Y�|6Z[21 M"8 sen �� ! Y��321 [ m/s � 1 O sinal negativo indica que a acelerac¸a˜o e´ plano abaixo. E 5-33 (5-???/6 � ) Um ele´tron e´ lanc¸ado horizontalmente com velocida- de de fl�1c�WoRfl0�9r m/s no interior de um campo ele´trico, que exerce sobre ele uma forc¸a vertical constante de 3/1 Qdo?fl+�)v �: N. A massa do ele´tron e´ [21fl9flffio?fl0�;v4 � kg. Determine a distaˆncia vertical de deflexa˜o do ele´tron, no intervalo de tempo em que ele percorre�� mm, horizon- talmente. � A acelerac¸a˜o do ele´tron e´ vertical e, para todos efei- tos, a u´nica forc¸a que nele atua e´ a forc¸a ele´trica; a forc¸a gravitacional e´ muito menor. Escolha o eixo N no sen- tido da velocidade inicial e o eixo no sentido da forc¸a ele´trica. A origem e´ escolhida como sendo a posic¸a˜o inicial do ele´tron. Como a acelerac¸a˜o e forc¸a sa˜o cons- tantes, as equac¸o˜es cinema´ticas sa˜o NW �f { h e fl � e"h � fl � E � h ��Ł onde usamos E g��e para eliminar a acelerac¸a˜o. O tempo que o ele´tron com velocidade f { leva para viajar uma distaˆncia horizontal de N# �� mm e´ h| Nj�f { e sua deflexa˜o na direc¸a˜o da forc¸a e´ fl � E � N f {/ � fl � 3/1 QPoyfl0�)v �: [;1fl�fl,oyfl0� v4 � ��Xoyfl0�)v� fl�1c�xoyfl0� r � fl�1cQdopfl+� v� m L�;1 ���2fl+Q mm 1 http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 3 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 22 de Outubro de 2003, a`s 2:58 p.m. ´E jogando ele´trons contra um tubo de imagens que sua TV funciona... Isto sera´ estudado nos capı´tulos 23 e 24 do livro. P 5-38 (5-29/6 � ) Uma esfera de massa o|fl0�;v w kg esta´ suspensa por uma corda. Uma brisa horizontal constante empurra a esfera de maneira que ela fac¸a um aˆngulo de "\ ! com a verti- cal de repouso da mesma. Determine (a) a intensidade da forc¸a aplicada e (b) a tensa˜o na corda. � (a) Suponhamos a brisa soprando horizontalmente da direita para a esquerda. O diagrama de corpo isolado para a esfera tem treˆs forc¸as: a tensa˜o na corda, apon- tando para cima e para a direita e fazendo um aˆngulo Oi >\ ! com a vertical, o peso �WV apontando verti- calmente para baixo, e a forc¸a E da brisa, apontando horizontalmente para a esquerda. Como a esfera na˜o esta´ acelerada, a forc¸a resultante de- ve ser nula. A segunda lei de Newton nos diz que as componentes horizontais e verticais das forc¸as satisfa- zem as relac¸o˜es, respectivamente, sen Offi� E � Ł $'&"()Offi�y�ffV �;1 Eliminando entre estas duas equac¸o˜es obtemos E U�WV tan O 67 Xopfl+� v w 8'6Z[21 M"8 tan >\@! �;1 �;floyfl0� v4 N 1 (b) A tensa˜o pedida e´ �ffV $'&9(;O 6Z topfl+�)v w 8'6Z[21 M"8 $'&9(2 "\ ! b 21 -9MPoyfl0� v4 N 1 Perceba que talvez fosse mais simples ter-se primeiro determinado e, a seguir, E , na ordem contra´ria do que pede o problema. P 5-39 (5-??/6 � ) Uma moc¸a de 39� kg e um treno´ de M21 3 kg esta˜o sobre a superfı´cie de um lago gelado, separados por fl�Q m. A moc¸a aplica sobre o treno´ uma forc¸a horizontal de Q)1c� N, puxando-o por uma corda, em sua direc¸a˜o. (a) Qual a acelerac¸a˜o do treno´? (b) Qual a acelerac¸a˜o da moc¸a? (c) A que distaˆncia, em relac¸a˜o a` posic¸a˜o inicial da moc¸a, eles se juntam, supondo nulas as forc¸as de atrito? � (a) Como o atrito e´ desprezı´vel, a forc¸a da moc¸a no treno´ e´ a u´nica forc¸a horizontal que existe no treno´. As forc¸as verticais, a forc¸a da gravidade e a forc¸a normal do gelo, anulam-se. A acelerac¸a˜o do treno´ e´ e" E �W Q;1 � M21 3 L�;1 -9� m/s � 1 (b) De acordo com a terceira lei de Newton, a forc¸a do treno´ na moc¸a tambe´m e´ de Q;1 � N. A acelerac¸a˜o da moc¸a e´, portanto, e> E � Q)1c� 3"� ��21fl+ m/s � 1 (c) A acelerac¸a˜o do treno´ e da moc¸a tem sentidos opos- tos. Suponhamos que a moc¸a parta da origem e mova-se na direc¸a˜o positiva do eixo N . Sua coordenada e´ dada por N4 fl � e"�h � 1 O treno´ parte de Ny YN { fl�Q m e move-se no sentido negativo de N . Sua coordenada e´ dada por N �N { � fl � e h � 1 Eles se encontram quando N4 �N2 , ou seja quando fl � e>�h � bN { � fl � e"h � Ł donde tiramos facilmente o instante do encontro: h� a �]N { e le Ł quando enta˜o a moc¸a tera´ andado uma distaˆncia N fl � e h � N { e" e># Re" 6}fl+Q98'6Z�21fl+ 98 �;1fl0 � l�;1 -9� L�;1 - m 1 P 5-40 (5-31/6 � ) Dois blocos esta˜o em contato sobre uma mesa sem atri- to. Uma forc¸a horizontal e´ aplicada a um dos blocos, como mostrado na Fig. 5-45. (a) Se � � �;1 kg e � � fifl91 � kg e E L ;1c� N, determine a forc¸a de contato entre os dois blocos. (b) Mostre que, se a mesma forc¸a E for aplicada a � � , ao inve´s de � � , a forc¸a de contato entre os dois blocos e´ �)1fl N, que na˜o e´ o mesmo valor obtido em (a). Explique a diferenc¸a. � (a) O diagrama de corpo isolado para a massa ��� tem quatro forc¸as: na vertical, �k�IV e � , na horizontal, para http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 4 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 22 de Outubro de 2003, a`s 2:58 p.m. a direita a forc¸a aplicada E e, para a esquerda, a forc¸a de contato � que ��� exerce sobre ��� . O diagrama de corpo isolado para a massa ��� conte´m treˆs forc¸as: na vertical, ���V e � e, na horizontal, apontando para a direita, a forc¸a . Note que o par de forc¸as � e e´ um par ac¸a˜o-reac¸a˜o, conforme a terceira lei de Newton. A segunda lei de Newton aplicada para � � fornece E �?� b���'e Ł onde e e´ a acelerac¸a˜o. A segunda lei de Newton aplica- da para ��� fornece � b� � e41 Observe que como os blocos movem-se juntos com a mesma acelerac¸a˜o, podemos usar o mesmo sı´mbolo e em ambas equac¸o˜es. Da segunda equac¸a˜o obtemos eff Yj���� que substitui- da na primeira equac¸a˜o dos fornece : � E � � ���% R��� 6Z 21 �98'6}fl�1c��8 �)1 � bfl91 � afl91fl N 1 (b) Se � for aplicada em � � em vez de � � , a forc¸a de contato e´ � E � � ���% R��� 6Z 21 �98'6<�)1 98 �)1 � bfl91 � L�;1fl N 1 A acelerac¸a˜o dos blocos e´ a mesma nos dois casos. Co- mo a forc¸a de contato e´ a u´nica forc¸a aplicada a um dos blocos, parece correto atribuir-se aquele bloco a mesma acelerac¸a˜o que ao bloco ao qual � e´ aplicada. No segun- do caso a forc¸a de contato acelera um bloco com maior massa do que no primeiro, de modo que deve ser maior. P 5-44 (5-33/6 � ) Um elevador e sua carga, juntos, teˆm massa de fl0-��9� kg. Determine a tensa˜o no cabo de sustentac¸a˜o quan- do o elevador, inicialmente descendo a fl�� m/s, e´ parado numa distaˆncia de 3>� m com acelerac¸a˜o constante. � O diagrama de corpo isolado tem duas forc¸as: pa- ra cima, a tensa˜o no cabo e, para baixo, a forc¸a �WV da gravidade. Se escolhermos o sentido para ci- ma como positivo, a segunda lei de Newton diz-nos que �|�WVd ���e , onde e e´ a acelerac¸a˜o. Portanto, a tensa˜o e´ b�C6V, le)81 Para determinar a acelerac¸a˜o que aparece nesta equac¸a˜o usamos a relac¸a˜o f � �f � { #�@e" Ł onde a velocidade final e´ fy � , a velocidade inicial e´ f { �ffifl�� e ��3"� , a coordenada do ponto final. Com isto, encontramos eX ��f � { �@ �|6}�ffifl+�98 � �;6:��3>��8 fl�� \ afl91c\)fl m/s � 1 Este resultado permite-nos determinar a tensa˜o: b�C6V, le)8� Y6}fl0-9���98� Z[21 M� �fl�1¡\>fl+¢� Yfl�1 Mdopfl+� w N 1 P 5-52 (5-35/6 � ) Uma pessoa de M9� kg salta de pa´ra-quedas e experimenta uma acelerac¸a˜o, para baixo, de �)1cQ m/s � . O pa´ra-quedas tem Q kg de massa. (a) Qual a forc¸a exercida, para cima, pelo ar sobre o pa´ra-quedas? (b) Qual a forc¸a exercida, para baixo, pela pessoa sobre o pa´ra-quedas? � (a) O diagrama de corpo isolado para a pessoa+pa´ra- quedas conte´m duas forc¸as: verticalmente para cima a forc¸a E � do ar, e para baixo a forc¸a gravitacional de um objeto de massa �m Y67M��%�Q�8% LM9Q kg, correspondente as massas da pessoa e do pa´ra-quedas. Considerando o sentido para baixo como positivo, A se- gunda lei de Newton diz-nos que �WVx� E � U��e Ł onde e e´ a acelerac¸a˜o de queda. Portanto, E � U�C6Vd�ye)8� G6ZM"Q�8'67[;1 M�C�;1 Q98 L-9��� N 1 (b) Consideremos agora o diagrama de corpo isolado apenas para o pa´ra-quedas. Para cima temos E � , e para baixo temos a forc¸a gravitacional sobre o pa´ra-quedas de massa �ff£ . Ale´m dela, para baixo atua tambe´m a forc¸a E £ , da pessoa. A segunda lei de Newton diz-nos enta˜o que �t£�V, E £,� E � b�ff£]e , donde tiramos E £ b� £ 6ZeP�¤V;8 E � 6<Q�8=67�)1cQ��y[21 M"8 R-"�@� Q�M�� N 1 P 5-55 (5-???/6 � ) Imagine um mo´dulo de aterrisagem se aproximando da superfı´cie de Callisto, uma das luas de Ju´piter. Se o motor fornece uma forc¸a para cima (empuxo) de 9��-�� N, o mo´dulo desce com velocidade constante; se o mo- tor fornece apenas ���@�9� N, o mo´dulo desce com uma acelerac¸a˜o de �;1 �[ m/s � . (a) Qual o peso do mo´dulo de http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 5 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 22 de Outubro de 2003, a`s 2:58 p.m. aterrisagem nas proximidades da superfı´cie de Callisto? (b) Qual a massa do mo´dulo? (c) Qual a acelerac¸a˜o em queda livre, pro´xima a` superfı´cie de Callisto? � Chamemos de V a acelerac¸a˜o da gravidade perto da superfı´cie de Callisto, de � a massa do mo´dulo de ater- risagem, de e a acelerac¸a˜o do mo´dulo de aterrisagem, e de E o empuxo (a forc¸a para cima). Consideremos o sentido para baixo como o sentido positivo. Enta˜o �WV�� E ��e . Se o empuxo for E �R "�@-9� N, a acelerac¸a˜o e´ zero, donde vemos que �ffVx� E � b�21 Se o empuxo for E � ��9�@��� N, a acelerac¸a˜o e´ e � ��21 9[ m/s � , e temos �WVx� E � ���e"��1 (a) A primeira equac¸a˜o fornece o peso do mo´dulo de aterrisagem: T ��ffVd E �� � "�@-�� N 1 (b) A segunda equac¸a˜o fornece a massa: �` T � E � e>� "�@-����?���@�9� �;1 �[ �)1¡\xopfl+� kg 1 (c) O peso dividido pela massa fornece a acelerac¸a˜o da gravidade no local, ou seja, VX T � "�@-�� �)1¡\Poyfl0� Yfl�1c� m/s � 1 P 5-58 (5-43/6 � ) Um bloco de massa ���X 21c\ kg esta´ sobre um plano com �� ! de inclinac¸a˜o, sem atrito, preso por uma corda que passa por uma polia, de massa e atrito desprezı´veis, e tem na outra extremidade um segundo bloco de mas- sa ���� `�;1 kg, pendurado verticalmente (Fig. 5-52). Quais sa˜o (a) os mo´dulos das acelerac¸o˜es de cada bloco e (b) o sentido da acelerac¸a˜o de ��� ? (c) Qual a tensa˜o na corda? � (a) Primeiro, fazemos o diagrama de corpo isolado para cada um dos blocos. Para ��� , apontando para cima temos a magnitude da tensa˜o na corda, e apontando para baixo o peso ���V . Para �k� , temos treˆs forc¸as: (i) a tensa˜o apontando para cima, ao longo do plano inclinado, (ii) a normal perpendicular ao plano inclinado e apontando para cima e para a esquerda, e (iii) a forc¸a peso �k�¥V , apontando para baixo, fazendo um aˆngulo OW u �� ! com o prolon- gamento da normal. Para �k� , escolhemos o eixo N paralelo ao plano incli- nado e apontando para cima, e o eixo na direc¸a˜o da normal ao plano. Para � � , escolhemos o eixo apon- tando para baixo. Com estas escolhas, a acelerac¸a˜o dos dois blocos pode ser representada pela mesma letra e . As componentes N e da segunda lei de Newton para � � sa˜o, respectivamente, �p� � V sen O � � e Ł �y�WV$'&"()O �21 A segunda lei de Newton para � � fornece-nos � � Vx� �� � e41 Substituindo-se � � ed b� � V sen O (obtida da pri- meira equac¸a˜o acima), nesta u´ltima equac¸a˜o, obtemos a acelerac¸a˜o: e 6^� � �p� � sen O"8V �k�% ?��� A �;1 �C ;1¡\ sen �� ! D67[;1 M98 21c\¦ #�)1 L�;1¡\] 9Q m/s � 1 (b) O valor de e acima e´ positivo, indicando que a acelerac¸a˜o de � � aponta para cima do plano inclinado, enquanto que a acelerac¸a˜o de � � aponta para baixo. (c) A tensa˜o na corda pode ser obtida ou de � � e R� � V sen O 6Z 21c\�8'A �;1¡\] "Q l[;1 M sen 9�9!ID� L�@�21 M�3 N Ł ou, ainda, da outra equac¸a˜o: � � V, ?� � e 67�)1 98=A [21 M�C�;1¡\] "Q�D/ L���;1 M@3 N 1 P 5-63 (5-47/6 � ) Um macaco de fl+� kg sobe por uma corda de massa des- prezı´vel, que passa sobre o galho de uma a´rvore, sem atrito, e tem presa na outra extremidade uma caixa de fl�Q kg, que esta´ no solo (Fig. 5-54). (a) Qual o mo´dulo da acelerac¸a˜o mı´nima que o macaco deve ter para levan- tar a caixa do solo? Se, apo´s levantar a caixa, o macaco parar de subir e ficar agarrado a` corda, quais sa˜o (b) sua acelerac¸a˜o e (c) a tensa˜o na corda? � (a) Consideremos “para cima” como sendo os sen- tidos positivos tanto para o macaco quanto para a cai- xa. Suponhamos que o macaco puxe a corda para baixo http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 6 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 22 de Outubro de 2003, a`s 2:58 p.m. com uma forc¸a de magnitude E . De acordo com a ter- ceira lei de Newton, a corda puxa o macaco com uma forc¸a de mesma magnitude, de modo que a segunda lei de Newton aplicada ao macaco fornece-nos E �y���VX b��e> Ł onde �� e e> representam a massa e a acelerac¸a˜o do macaco, respectivamente. Como a corda tem massa des- prezı´vel, a tensa˜o na corda e´ o pro´prio E . A corda puxa a caixa para cima com uma forc¸a de mag- nitude E , de modo que a segunda lei de Newton aplicada a` caixa e´ E �p�ff£+V U�ff£@e�£ Ł onde �t£ e e�£ representam a massa e a acelerac¸a˜o da caixa, respectivamente, e e´ a forc¸a normal exercida pelo solo sobre a caixa. Suponhamos agora que E E ¦§¨ , onde E §¨ e´ a forc¸a mı´nima para levantar a caixa. Enta˜o ©� e e £ u� , pois a caixa apenas ‘descola’ do cha˜o, sem ter ainda comec¸ado a acelerar. Substituindo-se estes valo- res na segunda lei de Newton para a caixa obtemos que E i� £ V que, quando substituida na segunda lei de Newton para o macaco (primeira equac¸a˜o acima), nos permite obter a acelerac¸a˜o sem problemas: e" E �p� V �� 6Z�t£,�p� 8~V �� 6}fl+Q��fl0�98=6Z[21 M"8 fl+� b321 [ m/s � 1 (b) Para a caixa e para o macaco, a segunda lei de Newton sa˜o, respectivamente, E �p� £ Vd b� £ e £ Ł E �p�� VX U���e>P1 Agora a acelerac¸a˜o do pacote e´ para baixo e a do ma- caco para cima, de modo que e"m ª��e £ . A primeira equac¸a˜o nos fornece E b� £ 6^V, #e £ 8� �� £ 6VP�ye>,8 Ł que quando substituida na segunda equac¸a˜o acima nos permite obter e> : e" � £ �y��,8V �t£,�p� 6}fl+Q��#fl+�98~V fl+Q� �fl0� L� m/s � 1 (c) Da segunda lei ne Newton para a caixa podemos ob- ter que E U�ff£26Vx�Ce 8� G6:fl�Q�8=6Z[;1 M�C�;1 �"8� fifl��@� N 1 P 5-70 (5-53/6 � ) Um bala˜o de massa « , com ar quente, esta´ descendo, verticalmente com uma acelerac¸a˜o e para baixo (Fig. 5- 59). Que quantidade de massa deve ser atirada para fora do bala˜o, para que ele suba com uma acelerac¸a˜o e (mes- mo mo´dulo e sentido oposto)? Suponha que a forc¸a de subida, devida ao ar, na˜o varie em func¸a˜o da massa (car- ga de estabilizac¸a˜o) que ele perdeu. � As forc¸as que atuam no bala˜o sa˜o a forc¸a ��¬ da gra- vidade, para baixo, e a forc¸a � � do ar, para cima. Antes da massa de estabilizac¸a˜o ser fogada fora, a acelerac¸a˜o e´ para baixo e a segunda lei de Newton fornece-nos E � �C«VX a� «fie Ł ou seja E � L«6Vx�Ce)8 . Apo´s jogar-sefora uma massa � , a massa do bala˜o passa a ser «�C� e a acelerac¸a˜o e´ para cima, com a segunda lei de Newton dando-nos agora a seguinte expressa˜o E � �U67«®�y��8~VX a6<«®�y��8:e41 Eliminando E � entre as duas equac¸o˜es acima encontra- mos sem problemas que �` ��«fie effi CV ��« fl ?V;j@e 1 http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 7 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 23 de Outubro de 2003, a`s 10:09 a.m. Exercı´cios Resolvidos de Dinaˆmica Cla´ssica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de fı´sica teo´rica, Doutor em Fı´sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Fı´sica Mate´ria para a QUARTA prova. Numerac¸a˜o conforme a quarta edic¸a˜o do livro “Fundamentos de Fı´sica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Conteu´do 6 Forc¸as e Movimento – II 2 6.1 Questo˜es . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 6.2 Problemas e Exercı´cios . . . . . . . . . 2 6.2.1 Propriedades do Atrito . . . . . 2 6.2.2 Forc¸a de Viscosidade e a Velo- cidade Limite . . . . . . . . . . 4 6.2.3 Movimento Circular Uniforme . 4 6.2.4 Problemas Adicionais . . . . . 6 Comenta´rios/Sugesto˜es e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (listam1.tex) http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 1 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 23 de Outubro de 2003, a`s 10:09 a.m. 6 Forc¸as e Movimento – II 6.1 Questo˜es Q 6-10 Cite bla-bla-bla... � 6.2 Problemas e Exercı´cios 6.2.1 Propriedades do Atrito E 6-1 (6-??/6 � edic¸a˜o) Um arma´rio de quarto com massa de ��� kg, incluindo gavetas e roupas, esta´ em repouso sobre o assoalho. (a) Se o coeficiente de atrito esta´tico entre o mo´vel e o cha˜o for ��� � � , qual a menor forc¸a horizontal que uma pessoa devera´ aplicar sobre o arma´rio para coloca´-lo em movi- mento? (b) Se as gavetas e as roupas, que teˆm �� kg de massa, forem removidas antes do arma´rio ser empurra- do, qual a nova forc¸a mı´nima? � (a) O diagrama de corpo livre deste problema tem quatro forc¸as. Na horizontal: apontando para a direita esta´ a forc¸a aplicada , para a esquerda a forc¸a de atri- to � . Na vertical, apontando para cima temos a forc¸a normal � do piso, para baixo a forc¸a ��� da gravidade. Escolhando o eixo � na horizontal e o eixo � na vertical. Como o arma´rio esta´ em equilı´brio (na˜o se move), a se- gunda lei de Newton fornece-nos como componentes � e � as seguintes equac¸o˜es ����� � ��ff fifl� ��ffi � ��� Donde vemos que � �!� e fi"� ��ffi . Quando � aumenta, � aumenta tambe´m, ate´ que ��� #%$ fi . Neste instante o arma´rio comec¸a a mover-se. A forc¸a mı´nima que deve ser aplicada para o arma´rio comec¸ar a mover-se e´ �&� # $ fi'� # $ ��ffi �)( �*� ���,+ ( � �-+ (/. � 0 + �21 �,� N � (b) A equac¸a˜o para � continua a mesma, mas a massa e´ agora ��� � �� �!1 0 kg. Portanto �&� #%$ �3ffi �)( ��� � �-+ (41 0-+ (/. � 0 + � 1 � N � P 6-2 (6-???/6 � ) Um jogador de massa � � � . kg escorrega no cam- po e seu movimento e´ retardado por uma forc¸a de atrito �!� ���5� N. Qual e´ o coeficiente de atrito cine´tico #%6 entre o jogador e o campo? � Neste problema, o diagrama de corpo livre tem ape- nas treˆs forc¸as: Na horizontal, apontando para a esquer- da, a forc¸a � de atrito. Na vertical, apontando para cima temos a forc¸a normal � do solo sobre o jogador, e para baixo a forc¸a �7� da gravidade. A forc¸a de atrito esta´ relacionada com a forc¸a normal atrave´s da relac¸a˜o �8� #%6 fi . A forc¸a normal fi e´ ob- tida considerando-se a segunda lei de Newton. Como a componete vertical da acelerac ca˜o e´ zero, tambe´m o e´ a componente vertical da segunda lei de Newton, que nos diz que fifl� ��ffi � ��ff ou seja, que fi"� ��ffi . Portanto # 6 � � fi � � �3ffi � ���5� ( � . + (9. � 0-+ � �*� :* ;� E 6-8 (?????/6 � ) Uma pessoa empurra horizontalmente uma caixa de �-� kg, para moveˆ-la sobre o cha˜o, com uma forc¸a de 1,1 � N. O coeficiente de atrito cine´tico e´ ��� <-� . (a) Qual o mo´dulo da forc¸a de atrito? (b) Qual a acelelrac¸a˜o da caixa? � (a) O diagrama de corpo livre tem quatro forc¸as. Na horizontal, apontando para a direita temos a forc¸a que a pessoa faz sobre a caixa, e apontando para a esquerda a forc¸a de atrito � . Na vertical, para cima a forc¸a normal � do piso, e para baixo a forc¸a �7� da gravidade. A magnitude da forc¸a da gravidade e´ dada por �"� # 6 fi , onde # 6 e´ o coeficiente de atrito cine´tico. Como a componente vertical da acelerac¸a˜o e´ zero, a segunda lei de Newton diz-nos que, igualmente, a soma das compo- nentes verticais da forc¸a deve ser zero: fi=� ��ffi � � , ou seja, que fi"� ��ffi . Portanto ��� #%6 fi'� #%6 �3ffi �&( ��� <-�,+ ( �-�,+ (9. � 0-+ � >0 . N � (b) A acelerac¸a˜o e´ obtida da componente horizontal da segunda lei de Newton. Como �!����� ��? , temos ? � �!�@� � � 1-1 � � >0 . �,� � ���A�5: m/s B,� http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 2 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 23 de Outubro de 2003, a`s 10:09 a.m. E 6-11 (6-9/6 � ) Uma forc¸a horizontal � de 1 N comprime um bloco pesando � N contra uma parede vertical (Fig. 6-18). O coeficiente de atrito esta´tico entre a parede e o bloco e´ ��� : , e o coeficiente de atrito cine´tico e´ ��� � . Suponha que inicialmente o bloco na˜o esteja em movimento. (a) O bloco se movera´? (b) Qual a forc¸a exercida pela parede sobre o bloco, em notac¸a˜o de vetores unita´rios? � (a) O diagrama de corpo isolado consiste aqui de qua- tro vetores. Na horizontal, apontando para a direita, te- mos a forc¸a � e apontando para a esquerda a forc¸a nor- mal fi . Na vertical, apontando verticalmente para baixo temos o peso ��ffi , e apontando para cima a forc¸a de atri- to � . Para determinar se o bloco cai, precisamos encontrar a magnitude � da forc¸a de fricc¸a˜o nevessa´ria para mante- lo sem acelerar bem como encontrar a forc¸a da parede sobre o bloco. Se �&C # $ fi o bloco na˜o desliza pela parede mas se �ED # $ fi o bloco ira´ deslizar. A componente horizontal da segunda lei de Newton re- quer que �F�GfiH� � , de modo que �I�JfiH� 1 N e, portanto, # $ fiK�L( ��� :-+ ( 1 + � ��� 1 N. A componente vertical diz que �M� ��ffi � � , de modo que ��� �3ffi � � N. Como �EC #%$ fi , vemos que o bloco na˜o desliza. (b) Como o bloco na˜o se move, �N� � N e fiK� 1 N. A forc¸a da parede no bloco e´ PO �)�QfiER�ST�VUW�)(X� 15RYS � U + N � P 6-22 (6-13/6 � ) Uma caixa de :,0 kg e´ puxada pelo chaa˜o por uma corda que faz um aˆngulo de >�-Z acima da horizontal. (a) Se o coeficiente de atrito esta´tico e´ ���A� , qual a tensa˜o mı´nima necessa´ria para iniciar o movimento da caixa? (b) SE # 6 � ��� <-� , qual a sua acelerac¸a˜o inicial? � (a) O diagrama de corpo isolado tem quatro forc¸as. Apontando para a direita e fazendo um aˆngulo de [ � >�-Z com a horizontal temos a tensa˜o \ na corda. Hori- zontalmente para a esquerda aponta a forc¸a de atrito � . Na vertical, para cima aponta a forc¸a normal � do cha˜o sobre a caixa, e para baixo a forc¸a �7� da gravidade. Quando a caixa ainda na˜o se move as acelerac¸o˜es sa˜o zero e, consequentemente, tambe´ o sa˜o as respectivas componentes da forc¸a resultante. Portanto, a segunda lei de Newton nos fornece para as componente horizon- tal e vertical as equac¸o˜es, respectivamente, ]_^a` b [ ��� � ��ff ] sen [ Scfifl� ��ffi � ��� Esta equac¸o˜es nos dizem que �8�L]_^a`b [ e que fid� �3ffi �N] sen [ . Para a caixa permanecer em repouso � tem que ser me- nor do que # $ fi , ou seja, ]_^e`-b [ C # $ ( �3ffi �N] sen [-+f� Desta expressa˜o vemos que a caixa comec¸ara´ a mover- se quando a tensa˜o ] for tal que os dois lados da equac¸a˜o acima compemsem-se: ]_^e`-b [ � #%$ ( �3ffi �N] sen [-+fff donde tiramos facilmente que ]2� #%$ �3ffi ^e`-b [ S # $ sen [ � ( ���A�,+ ( :,0 + (9. � 0-+ ^e`-b �� Z S ���A� sen >� Z � <-�5� N � (b) Quando a caixa se move, a segunda lei de Newton nos diz que ]_^a` b [ �@� � �7?gff fiLS�] sen [ � �3ffi � �*� Agora, pore´m temos ��� # 6 fi'� # 6 ( ��ffi �h] sen [ +fff onde tiramos fi da segunda equac¸a˜o acima. Substituin- do este � na primeira das equac¸o˜es acima temos ]_^a`-b [ � # 6 ( �3ffi �N] sen [-+ � ��?gff de onde tiramos facilmente que ? � ]M(/^e`-b [ S # 6 sen [-+ � � # 6 ffi � ( <-�5� + (/^e`-b ��,Z S �*� < � sen >�-Za+ :,0 �G( �*� < �,+ (9. � 0-+ � ,� < m/s B-� Perceba bem onde se usa #%$ e onde entra # 6 . P 6-24 (6-15/6 � ) Na Fig. 6-24, A e B sa˜o blocos com pesos de �,� N e 1-1 N, respectivamente. (a) Determine o menor peso (bloco C) que deve ser colocado sobre o bloco A para impedi- lo de deslizar, sabendo que o coeficiente #%i entre A e a http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 3 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 23 de Outubro de 2003, a`s 10:09 a.m. mesa e´ ��� 1 . (b) Se o bloco C for repentinamente retira- do, qual sera´ a acelerac¸a˜o do bloco A, sabendo que # 6 entre A e a mesa e´ �*�j �� ? � (a) Aqui temos DOIS diagramas de corpo isolado. O diagrama para o corpo B tem apenas duas forc¸as: para cima, a magnitude da tensa˜o ] na corda, e para baixo a magnitude kml do peso do bloco B. O diagrama pa- ra o corpo composto por A+C tem quatro forc¸as. Na horizontal, apontando para a direita temos a tensa˜o ] na corda, e apontando para a esquerda a magnitude � da forc¸a de atrito. Na vertical, para cima temos a normal fi exercida pela mesa sobre os blocos A+C, e para baixo o peso konqp , peso total de A+C. Vamos supor que os blocos esta˜o parados (na˜o acelera- dos), e escolher o eixo � apontando para a direita e o eixo � apontando para cima. As componentes � e � da segunda lei de Newton sa˜o, respectivamente, ]r��� � �*ff fifl� kmnqp � �*� Para o bloco B tomamos o sentido para baixo como sen- do positivo, obtendo que kml �N]s� ��� Portanto temos que ]=� kol e, consequentemente, que �7�s]t� kml . Temos tambe´m que fi"� k nqp . Para que na˜o ocorra deslizamento, e´ necessa´rio que � seja menor que # i fi , isto e´ que kml C # i k nqp . O me- nor valor que k nqp pode ter com os blocos ainda parados e´ kmnqp � k l # i � 1,1 �*� 1 � , >� N � Como o peso do bloco A e´ �-� N, vemos que o menor peso do bloco C e´ k p � - u� � �-� � :-: N � (b) Quando existe movimento, a segunda lei de Newton aplicada aos dois diagramas de corpo isolado nos forne- ce as equac¸o˜es ]8��� � k n ffi ?gff fiJ� k n � ��ff kml �N] � kol ffi ?g� Ale´m destas, temos �v� # 6 fi , onde fi � kon (da segunda equac¸a˜o acima). Da terceira acima tiramos ]=� k l �t( k lxw ffi�+y? . Substituindo as duas u´ltimas ex- presso˜es na primeira equac¸a˜o acima obtemos kol � k l ffi ? � #%6 k n � kon ffi ?g� Isolando ? encontramos, finalmente, ? � ffi ( k l � # 6 konz+ k n S kml � (/. � 0-+e{ 1-1;�8( ���| >�,+ ( �-� +~} �,� Sr1,1 � 1 � < m/s B5� Perceba bem onde entra # i e onde se usa #%6 . 6.2.2 Forc¸a de Viscosidade e a Velocidade Limite P 6-43 (6-33/6 � ) Calcule a forc¸a da viscosidade sobre um mı´ssil de �,< cm de diaˆmetro, viajando na velocidade de cruzeiro de 1 �5� m/s, a baixa altitude, onde a densidade do ar e´ ,� 1 kg/m . Suponha � ����5� . � Use a Eq. 6-18 do livro texto: �m�' 1 W� Q B ff onde e´ a densidade do ar, e´ a a´rea da secc¸a˜o reta do mı´ssil, e´ a velocidade do mı´ssil, e e´ o coeficien- te de viscosidade. A a´rea e´a dada por �F B , onde �� �*� �,< w 1� �*� 1 :-� m e´ o raio do mı´ssil. Portanto, �m� 1 ( �*�A�,�,+ ( ,� 1 + (Ł + ( ��� 1 : �,+ B (91 �,�-+ B � :�� 1 u� N � 6.2.3 Movimento Circular Uniforme E 6-47 (?????/6 � ) Se o coeficiente de atrito esta´tico dos pneus numa rodo- via e´ ��� 1 � , com que velocidade ma´xima um carro pode fazer uma curva plana de ���Y� � m de raio, sem derrapar? � A acelerac¸a˜o do carro quando faz a curva e´ B w , onde e´ a velocidade do carro e e´ o raio da curva. Como a estrada e´ plana (horizontal), a u´nica forc¸a que evita com que ele derrape e´ a forc¸a de atrito da estrada com os pneus. A componente horizontal da segunda lei de Newton e´ �@� ���B w . Sendo fi a forc¸a normal da estrada sobre o carro e � a massa do carro, a compo- nente vertical da segunda lei nos diz que fi"� �3ffi � � . Portanto, fi� �3ffi e #%i fi� #%i �3ffi . Se o carro na˜o http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 4 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 23 de Outubro de 2003, a`s 10:09 a.m. derrapa, �hC #%i �3ffi . Isto significa que �B w =C #%i ffi , ou seja, que Cs #%i ffi . A velocidade ma´xima com a qual o carro pode fazer a curva sem deslizar e´, portanto, quando a velocidade coincidir com o valor a´ direita na desigualdade acima, ou seja, quando max �= # i ffi �= ( ��� 1 �-+ ( �Y���A�,+ (/. � 0-+ � - m/s � E 6-55 (?????/6 � ) No modelo de Bohr do a´tomo de hidrogeˆnio, o ele´tron descreve uma o´rbita circular em torno do nu´cleo. Se o raio e´ �Y� < u�Y m e o ele´tron circula :�� : u��y vezes por segundo, determine (a) a velocidade do ele´tron, (b) a acelerac¸a˜o do ele´tron (mo´dulo e sentido) e (c) a forc¸a centrı´peta que atua sobre ele. (Esta forc¸a e´ resultante da atrac¸a˜o entre o nu´cleo, positivamente carregado, e o ele´tron, negativamente carregado.) A massa do ele´tron e´ . �| , >�Y kg. � (a) (b) (c) E 6-56 (???/6 � ) A massa � esta´ sobre uma mesa, sem atrito, presa a um peso de massa , pendurado por uma corda que passa atrave´s de um furo no centro da mesa (veja Fig. 6-39). Determine a velocidade escalar com que � deve se mo- ver para permanecer em repouso. � Para permanecer em repouso a tensa˜o ] na cor- da tem que igualar a forc¸a gravitacional !ffi sobre . A tensa˜o e´ fornecida pela forc¸a centrı´peta que mante´m � em sua o´rbita circular: ])� �� B w� , onde e´ o raio da o´rbita. Portanto, !ffi � �� B�w� , donde tiramos sem problemas que �& !ffi � � P 6-62 (?????/6 � ) Um estudante de :-0 kg, numa roda-gigante com velo- cidade constante, tem um peso aparente de �,�5� N no ponto mais alto. (a) Qual o seu peso aparente no ponto mais baixo? (b) E no ponto mais alto, se a velocidade da roda-gigante dobrar? Atenc¸a˜o: observe que o enunciado deste proble- ma na quarta edic¸a˜o do livro fala em “peso apa- rente de �5: kg”, fazendo exatamente aquilo que na˜o se deve fazer: confundir entre si, peso e mas- sa. A origem do problema esta´ na traduc¸a˜o do livro. O livro original diz que “um estudante de >�5� li- bras” ....“tem um peso aparente de 1 � libras”. O tradutor na˜o percebeu que, como se pode faci- lemente ver no Apeˆndice F, “libra” e´ tanto umaunidade de massa, quanto de peso. E e´ preciso prestar atenc¸a˜o para na˜o confundir as coisas. Assim, enquanto que as ��5� libras referem-se a uma massa de :,0 kg, as 1 � libras referem-se a um peso de �,�5� N. � (a) No topo o acento empurra o estudante para cima com uma forc¸a de magnitude �o , igual a �-�5� N. A Terra puxa-o para baixo com uma forc¸a de magnitude k , igual a :,05ffi �F( :-0-+ (9. � 0-+ � :,:-: N. A forc¸a lı´quida apontando para o centro da o´rbita circular e´ k �8� e, de acordo com a segunda lei de Newton, deve ser igual a �� B w , onde e´ a velocidade do etudante e e´ o raio da o´rbita. Portanto � �B � k �@�%� :,:,: � �,�,� � , >: N � Chamemos de � a magnitude da forc¸a do acento sobre o estudante quando ele estiver no ponto mais baixo. Tal forc¸a aponta para cima, de modo que a forc¸a lı´quida que aponta para o centro do cı´rculo e´ �� k . Assim sendo, temos �z� k � �3�B w , donde tiramos � � � B S k � , >: S :-:,: � �50 1 N ff que correspondem a uma massa aparente de � � � ffi �fl�V0 1 . � 0 � � . �� kg � (b) No topo temos k �@�o� �3 B w , de modo que � � k � � �B 2� Se a velocidade dobra, �� B w aumenta por um fator de � , passando a ser , >: � � �-:5� N. Enta˜o �%� :,:,: � �-:,� �!1 � 1 N ff correspondendo a uma massa efetiva de � � �o ffi � 1 � 1 . � 0 �21 �*� : kg � http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 5 LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 23 de Outubro de 2003, a`s 10:09 a.m. P 6-65 (6-45/6 � ) Um avia˜o esta´ voando num cı´rculo horizontal com uma velocidade de � 0,� km/h. Se as asas do avia˜o esta˜o incli- nadas � �-Z sobre a horizontal, qual o raio do cı´rculo que o avia˜o faz? Veja a Fig. 6-41. Suponha que a forc¸a ne- cessa´ria seja obtida da “sustentac¸a˜o aerodinaˆmica”, que e´ perpendicular a` superfı´cie das asas. � O diagrama de corpo isolado do avia˜o conte´m duas forc¸as: a forc¸a ��� da gravidade, para baixo, e a forc¸a � , apontando para a direita e fazendo um aˆngulo de [ com a horizontal. Como as asas esta˜o inclinadas �-� Z com a horizontal, a forc¸a de sutentac¸a˜o e´ perpendicular as asas e, portanto, [ �2. � � � � � �,�-Z . Como o centro da o´rbita esta para a direita do avia˜o, es- colhemos o eixo � para a direita e o eixo � para cima. A componente � e � da segunda lei de Newton sa˜o, res- pectivamente, �@^a` b [ � � B ff � sen [ � �3ffi � �*ff onde e´ o raio da o´rbita. Eliminando � entre as duas equac¸o˜es e rearranjando o resultado, obtemos � B ffi tan [�� Para � � 0,� km/h � u<,< m/s, encontramos !� ( u<-<-+yB . � 0 tan �5� Z �!1 � 1 u� m � P 6-70 (6-47/6 � ) A Fig. 6-42 mostra uma bola de ,� <5� kg presa a um eixo girante vertical por duas cordas de massa desprezı´vel. As cordas esta˜o esticadas e formam os lados de um triaˆngulo equila´tero. A tensa˜o na corda superior e´ de <-� N. (a) Desenhe o diagrama de corpo isolado para a bola. (b) Qual a tensa˜o na corda inferior? (c) Qual a forc¸a resultante sobre a bola, no instante mostrado na figura? (d) Qual a velocidade da bola? � (a) Chame de ] 6 e ] as tenso˜es nas cordas de cima e de baixo respectivamente. Enta˜o o diagrama de corpo isolado para a bola conte´m treˆs forc¸as: para baixo atua o peso �7� da bola. Para a esquerda, fazendo um aˆngulo [ � <-�-Z para cima, temos \ . Tambe´m para a esquerda, pore´m fazendo um aˆngulo [ � <,� Z para baixo, temos a forc¸a \ . Como o triaˆgulo e´ equila´tero, perceba que o aˆngulo entre \ e \ tem que ser de :,� Z sendo [ , como mostra a figura, a metade deste valor. Observe ainda que a relac¸a˜o entre as magnitudes de \ e \ e´ ] 6 D�] , pois \ deve contrabalanc¸ar na˜o ape- nas o peso da bola mas tambe´m a componente vertical (para baixo) de \ , devida a´ corda de baixo. (b) Escolhendo o eixo horizontal � apontando para a es- querda, no sentido do centro da o´rbita circular, e o eixo � para cima temos, para a componente � da segunda lei de Newton ] 6 ^a` b [ Sc]q*^a` b [ � � B ff onde e´ a velocidade da bola e e´ o raio da sua o´rbita. A componente � e´ ] 6 sen [ �h] sen [ � �3ffi � �*� Esta u´ltima equac¸a˜o fornece a tensa˜o na corda de baixo: ] �s] 6 � ��ffi w sen [ . Portanto ] � < � � ( ,� <5��+ (/. � 0 + sen <-� Z � 0����� N � (c) A forc¸a lı´quida e´ para a esquerda e tem magnitude �¡¢�)(Ł] 6 S�] + ^a`-b [ �)( <-� S 0*�A�V� + ^e`-b <-� Z � <���� . N � (d) A velocidade e´ obtida da equac¸a˜o �%¡N� �� B w , observando-se que o raio da o´rbita e´ ( tan [ � ( ,�� w 1 + w , veja a figura do livro): � ,�� w 1 tan <,� Z � ,� ��� m � Portanto �= £�%¡ � � ( -� �Y�5+ ( < �Y� . + ,� <5� � :�� � � m/s � 6.2.4 Problemas Adicionais 6-72 (?????/6 � ) Uma forc¸a ¤ , paralela a uma superfı´cie inclinada >�-Z acima da horizontal, age sobre um bloco de ��� N, como mostra a Fig. 6-43. Os coeficientes de atrito entre o blo- co e a superfı´cie sa˜o #%i � �*� � e # 6 � �*� <,� . Se o bloco inicialmente esta´ em repouso, determine o mo´dulo e o sentido da forc¸a de atrito que atua nele, para as seguinte intensidades de P: (a) � N, (b) 0 N, (c) �� N. � http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 6 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 17 de Outubro de 2003, a`s 8:20 a.m. Exercı´cios Resolvidos de Dinaˆmica Cla´ssica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de fı´sica teo´rica, Doutor em Fı´sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Fı´sica Mate´ria para a QUARTA prova. Numerac¸a˜o conforme a quarta edic¸a˜o do livro “Fundamentos de Fı´sica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Conteu´do 7 Trabalho e Energia Cine´tica 2 7.1 Questo˜es . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 7.2 Problemas e Exercı´cios . . . . . . . . . 2 7.2.1 Trabalho: movimento ��� com forc¸a constante . . . . . . . . . 2 7.2.2 Trabalho executado por forc¸a varia´vel . . . . . . . . . . . . . 3 7.2.3 Trabalho realizado por uma mola 4 7.2.4 Energia Cine´tica . . . . . . . . 4 7.2.5 Poteˆncia . . . . . . . . . . . . . 5 7.2.6 Energia Cine´tica a Velocidades Elevadas . . . . . . . . . . . . 7 Comenta´rios/Sugesto˜es e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (listam2.tex) http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 1 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 17 de Outubro de 2003, a`s 8:20 a.m. 7 Trabalho e Energia Cine´tica 7.1 Questo˜es Q 7-13 As molas A e B sa˜o ideˆnticas, exceto pelo fato de que A e´ mais rı´gida do que B, isto e´ ����� �� . Qual das duas molas realiza um trabalho maior (a) quando elas sofrem o mesmo deslocamento e (b) quando elas sa˜o distendi- das por forc¸as iguais. � (a) Temos ��� � ��������� e �� � �������� , onde � representa o deslocamento comum a ambas molas. Por- tanto, �� � ��� � � ��ff ou seja, ��fi�fl ffi . (b) Agora temos ��� � ��� � � ��� e � � !� � ��� , onde ��� e �� representam os delocamentos provocados pela forc¸a ideˆntica que atua sobre ambas as molas e que implica ter-se, em magnitude, " � � ���#�$� � %�� ff donte tiramos �� &�� �����%� � . Portanto ffi� � ��� � � � � (' � �)���!� � �* � � �� � �,+ ��ff ou seja, �� + ffi . 7.2 Problemas e Exercı´cios 7.2.1 Trabalho: movimento �-� com forc¸a constan- te E 7-2 (7-7/6 . edic¸a˜o) Para empurrar um caixote de /�0 kg num piso sem atrito, um opera´rio aplica uma forc¸a de � � 0 N, dirigida � 0�1 aci- ma da horizontal. Se o caixote se desloca de 2 m, qual o trabalho executado sobre o caixote (a) pelo opera´rio, (b) pelo peso do caixote e (c) pela forc¸a normal exerci- da pelo piso sobre o caixote? (d) Qual o trabalho total executado sobre o caixote? � (a) A forc¸a aplicada e´ constante e o trabalho feito por ela e´ �3 �fl4&576�� "98%:7;�<>= ff onde 4 e´ a forc¸a, 6 e´ o deslocamento do caixote, e = e´ o aˆngulo entre a forc¸a 4 e o deslocamento 6 . Portanto, �3 �?'@� � 0 *A' 2 * :A;B< � 0 1 � /�C�0 J D (b) A forc¸a da gravidade aponta para baixo, perpendi- cular ao deslocamento do caixote. O aˆngulo entre esta forc¸a e o deslocamento e´ C�0 1 e, como :A;�< C�0 1E� 0 , o trabalho feito pela forc¸a gravitacional e´ ZERO. (c) A forc¸a normal exercida pelo piso tambe´m atua per- pendicularmente ao deslocamento, de modo que o tra- balho por ela realizado tambe´m e´ ZERO. (d) As treˆs forc¸as acima mencionadas sa˜o as u´nicas que atuam no caixote. Portanto o trabalho total e´ dado pela soma dos trabalhos individuais realizados por cada uma das treˆs forc¸as, ou seja, o trabalho total e´ /�C�0 J. P 7-9 (???/6 . ) A Fig. 7-27 mostra um conjunto de polias usado para facilitar o levantamento de um peso F . Suponha que o atrito seja desprezı´vel e que as duas polias de baixo, a`s quais esta´ presa a carga, pesem juntas � 0 N. Uma car- ga de G�H�0 N deve ser levantada � � m. (a) Qual a forc¸a mı´nima 4 necessa´ria para levantar a carga? (b) Qual o trabalho executado para levantar a carga de � � m? (c) Qual o deslocamento da extremidade livre da corda? (d) Qual o trabalho executado pela forc¸a 4 para realizar esta tarefa? � (a) Supondo que o peso da corda e´ desprezı´vel (isto e´, que a massa da corda seja nula), a tensa˜o nela e´ a mes- ma ao longo de todo seu comprimento. Considerando as duas polias mo´veis (as duas que esta˜o ligadas ao peso F ) vemos que tais polias puxam o peso para cima com uma forc¸a " aplicada em quatro pontos, de modo que a forc¸a total para cima aplicada nas polias mo´veis e´ H " . Se " for a forc¸a mı´nima para levantar a carga (com ve- locidade constante, i.e. sem acelera-la), enta˜o a segunda lei de Newton nos diz que devemos ter H "JILKJM � 0 ff onde KJM representa o peso total da carga mais polias mo´veis, ou seja, KJM �N' G�HB0%O � 0 * N. Assim, encontra- mos que " � G�P�0 H ��� � / N D http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 2 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 17 de Outubro de 2003, a`s 8:20 a.m. (b) O trabalho feito pela corda e´ � H "98 � KJMQ8 , onde 8 e´ a distaˆncia de levantamento da carga. Portanto, o trabalho feito pela corda e´ �N' G�P�0 *7' � ��*R� � 0�2 � 0 J D (A resposta na traduc¸a˜o do livro esta´ incorreta.) (c) A cada metro que a carga sobe, cada segmento da corda entre o conjunto superior e inferior de polias di- minui de um metro. Ou seja, a extremidade livre da cor- da abaixo de H metros. Portanto, no total a extremidade livre da corda move-se ' H *A' � ��*!� H�G m para baixo. (d) O trabalho feito pela pessoa que puxa a corda pela extremidade livre e´ � "98 � KJMQ8 � H , onde 8 e´ a distaˆncia que a extremidade livre se move. Portanto, �N' G�P�0 * HBG H � � 0�2 � 0 J D Observe que os valores encontrados nos itens (b) e (d) devem coincidir, o que na˜o ocorre com as respostas for- necidas no livro. P 7-12 (???/6 . ) Um bloco de 2SDUT�/ kg e´ puxado com velocidade constan- te por uma distaˆncia de H�D 0�P m em um piso horizontal por uma corda que exerce uma forc¸a de TVD P�G N fazen- do um aˆngulo de � /�1 acima da horizontal. Calcule (a) o trabalho executado pela corda sobre o bloco e (b) o coeficiente de atrito dinaˆmico entre o bloco e o piso. � (a) A forc¸a na corda e´ constante, de modo que o traba- lho e´ dado por ��4$5W6ffi� "98%:A;B<>= , onde 4 e´ a forc¸a exercida pela corda, 6 e´ a distaˆncia do deslocamento, e = e´ o aˆngulo entre a forc¸a e o deslocamento. Portanto �N' TVD P�G *7' H�D 0�P * :7;�< � / 1 � 2�0>D � J D (b) A resposta pode ser obtida facilmente fazendo-se um diagrama de corpo livre onde constem todas as (quatro) forc¸as aplicadas. Desenhe um ponto X representando o bloco. Em X , de- senhe a forc¸a normal Y apontando para cima, a forc¸a peso ZE[ apontando para baixo. Apontando horizontal- mente para a esquerda desenhe a forc¸a \ de atrito. Dese- nhe a forc¸a 4 que puxa o bloco apontando para a direita e para cima, fazendo um aˆngulo = com a horizontal, Com isto tudo, a segundo lei de Newton nos diz que para que o bloco se mova sem acelerar devemos ter equilı´brio tanto na horizontal quanto na vertical, o que nos fornece as equac¸o˜es, respectivamente, "$:A;�<�=]I_^ � 0 ff ` O " sen =aI Z M � 0SD A magnitude da forc¸a de atrito e´ dada por ^ �flbdc ` �ebdcV' Z MfIL" sen = * ff onde o valor de ` foi obtido da segunda equac¸a˜o acima. Substituindo o valor de ^ na primeira das equac¸o˜es aci- ma e resolvendo-a para b c encontramos sem problemas que b c � "$:A;B<>= Z MgI$" sen = � ' TQD P�G * :7;�< � / 1 ' 2>D /BT *7' CSD G * I ' TQD P�G * sen � / 1 � 0>D ��� D 7.2.2 Trabalho executado por forc¸a varia´vel P 7-16 (???/6 . ) A forc¸a exercida num objeto e´ " 'h�i*j� "lk 'm�i��� k9I � * . Calcule o trabalho realizado para deslocar o objeto de �n� 0 ate´ �&�o��� k (a) fazendo um gra´fico de " 'h�i* e determinando a a´rea sob a curva e (b) calculando a inte- gral analiticamente. � (a) A expressa˜o de " 'h�i* diz-nos que a forc¸a varia li- nearmente com � . Supondo � k �p0 , escolhemos dois pontos convenientes para, atrave´s deles, desenhar uma linha reta. Para �q� 0 temos " � Ir" k enquanto que para �s�J��� k temos " � " k , ou seja devemos desenhar uma linha re- ta que passe pelos pontos ' 0 ff Ir" k * e '@��� k ff " k * . Fac¸a a figura! Olhando para a figura vemos que o trabalho total e´ da- do pela soma da a´rea de dois triaˆngulos: um que vai de �E� 0 ate´ �q��� k , o outro indo de �E�e� k ate´ �q� ��� k . Como os dois triaˆngulos tem a mesma a´rea, sendo uma positiva, a outra negativa, vemos que o trabalho total e´ ZERO. (b) Analiticamente, a integral nos diz que � t �vu�w k " kyx � � 1 I �-z 8 � � " k{x � � ��� k I � z}| | | �vu w k � 0SD http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 3 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 17 de Outubro de 2003, a`s 8:20 a.m. 7.2.3 Trabalho realizado por uma mola E 7-18 (7-21/6 . ) Uma mola com uma constante de mola de � / N/cm esta´ presa a uma gaiola, como na Fig. 7-31. (a) Qual o tra- balho executado pela mola sobre a gaiola se a mola e´ distendida de TVD P mm em relac¸a˜o ao seu estado relaxa- do? (b) Qual o trabalho adicional executado pela mola se ela e´ distendida por mais TQD P mm? � (a) Quando a gaiola move-se de �E�e�y~ para �E��� � o trabalho feito pela mola e´ dado por � t u- u� ' I � �i* 8 � � I � � � � � | | | u u � I � � � 'h�� � I � � ~ * ff onde � e´ a constante de forc¸a da mola. Substituindo � ~ � 0 m e � � � TQD P � 0S# m encontramos � I � � ' � /�0�0 *7' TVD P � 0 i * � � I 0SD 0�HB2 J D (b) Agora basta substituir-se �y~�� TVD PL � 0S# m e � � � � /QD � � 0S# m na expressa˜o para o trabalho: � I � � ' � /�0�0 *>@' � /QD ��* � I ' TVD P * � ' � 0 i * � � I 0SD � 2 J D Perceba que durante o segundo intervalo o trabalho rea- lizado e´ mais do que o dobro do trabalho feito no pri- meiro intervalo. Embora o deslocamento tenha sido ideˆntico em ambos intervalos, a forc¸a e´ maior durante o segundo intervalo. 7.2.4 Energia Cine´tica E 7-21 (7-???/6 . ) Se um foguete Saturno V com uma espac¸onave Apolo acoplada tem uma massa total de � D C] � 0� kg e atinge uma velociade de ��� D � km/s, qual a sua energia cine´tica neste instante? � Usando a definic¸a˜o de energia cone´tica temos que Ł � � � Zs � � � � '@� D C � 0 *A' ��� D � � 0 * � � DT�/f � 0 ~ J D E 7-22 (7-1/6 . ) Um ele´tron de conduc¸a˜o (massa Z � CSD ��� � 0S# ~ kg) do cobre, numa temperatura pro´xima do zero absoluto, tem uma energia cine´tica de P>DT( � 0Q ~ J. Qual a velo- cidade do ele´tron? � A energia cine´tica e´ dada por Ł � Zq � ��� , onde Z e´ a massa do ele´tron e a sua velocidade. Portanto � � Ł Z � �S' PSDUTf � 0 ~ * C>D ��� � 0 # ~ � � D � � 0� m/s D E 7-29 (???/6 . ) Um carro de � 0�0�0 kg esta´ viajando a P�0 km/h numa es- trada plana. Os freios sa˜o aplicados por um tempo sufi- ciente para reduzir a energia cine´tica do carro de /�0 kJ. (a) Qual a velocidade final do carro? (b) Qual a reduc¸a˜o adicional de energia cine´tica necessa´ria para fazeˆ-lo pa- rar? � (a) A energia cine´tica inicial do carro e´ Ł] � Zs � ��� , onde Z e´ a massa do carro e � P�0 km/h � P�0f � 0� 2�P�0�0 � � PSDUT m/s e´ a sua velocidade inicial. Isto nos fornece Ł �N' � 0�0�0 *7' � P>DT * � ���� � D 2�C � 0 J D Apo´s reduzir em /�0 kJ a energia cine´tica teremos Ła � � D 2�C � 0 I /�0 � 0 � GSD C � 0� J D Com isto, a velocidade final do carro sera´ � � Ła Z � �S' GSD C � 0 * � 0�0�0 � � 2>D 2 m/s � HVTQD G km/h D (b) Como ao parar a energia cine´tica final do carro sera´ ZERO, teremos que ainda remover GSD C! � 0 J para faze- lo parar. P 7-35 (7-17/6 . ) Um helico´ptero levanta verticalmente um astronauta de T � kg ate´ � / m de altura acima do oceano com o auxı´lio de um cabo. A acelerac¸a˜o do astronauta e´ M � � 0 . Qual o trabalho realizado sobre o astronauta (a) pelo he- lico´ptero e (b) pelo seu pro´prio peso? Quais sa˜o (c) a energia cine´tica e (d) a velocidade do astronauta no mo- mento em que chega ao helico´ptero? http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 4 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 17 de Outubro de 2003, a`s 8:20 a.m. � (a) Chame de " a magnitude da forc¸a exercida pelo cabo no astronauta. A forc¸a do cabo aponta para cima e o peso Z M do astronauta aponta para baixo. Ale´m disto, a acelerac¸a˜o do astronauta e´ M � � 0 , para cima. De acordo com a segunda lei de Newton, "JI Z M � Z M � � 0 ff de modo que " � ��� Z M � � 0 . Como a forc¸a 4 e o deslo- camento 6 esta˜o na mesma direc¸a˜o, o trabalho feito pela forc¸a 4 e´ 3fi� "98 � ��� Z M � 0 8 � ��� ' T ��*A' CSD G *A' � / * � 0 � � D � P � 0� J D (b) O peso tem magnitude Z M e aponta na direc¸a˜o opos- ta do deslocamento. Ele executa um trabalho � I Z MV8 � I ' T ��*7' CSD G *7' � / *)� I � D 0�Pg � 0� J D (c) O trabalho total feito e´ ffi � ��� P�0�0 I � 0�P�0�0 � � 0�0�0 J D Como o astronauta partiu do repouso, o teorema do Trabalho-Energia diz-nos que sua energia cine´tica final devera´ ser igual a (d) Como Ł � Zq � ��� , a velocidade final do astronauta sera´ � � Ł Z � �>' � 0�0�0 * T � � /QD � T m/s � � G>D C km/h D P 7-36 (7-19/6 . ) Uma corda e´ usada para fazer descer verticalmente um bloco, inicialmente em repouso, de massa K com uma acelerac¸a˜o constante M � H . Depois que o bloco desceu uma distaˆncia 8 , calcule (a) o trabalho realizado pela corda sobre o bloco, (b) o trabalho realizado sobre o bloco pelo seu peso, (c) a energia cine´tica do bloco e (d) a velocidade do bloco. � (a) Chame de " a magnitude da forc¸a da corda sobre o bloco. A forc¸a " aponta para cima, enquanto que a forc¸a da gravidade, de magnitude KJM , aponta para bai- xo. A acelerac¸a˜o e´ M � H , para baixo. Considere o sentido para baixo como sendo o sentido positivo. A segunda lei de Newton diz-nos que KJMfI$" � KJM � H , de modo que " � 2 KJM � H . A forc¸a esta´ direcionada no sentido oposto ao deslocamento de modo que o trabalho que ela faz e´ �3 � Ir"98 � I 2 KJMQ8 � H>D (b) A forc¸a da gravidade aponta no mesmo sentido que o deslocamento de modo que ela faz um trabalho ffi � KJMV8 . (c) O trabalho total feito sobre o bloco e´ � � I 2 H KJMV8 O KJMQ8 � � H KJMQ8 D Como o bloco parte do repouso, o valor acima coinci- de com sua energia cine´tica Ł apo´s haver baixado uma distaˆncia 8 . (d) A velocidade apo´s haver baixado uma distaˆncia 8 e´ �N � Ł K � MQ8 � D 7.2.5 Poteˆncia P 7-43 (???/6 . ) Um bloco de granito de � HB0�0 kg e´ puxado por um guin- daste a vapor ao longo de uma rampa com velocidade constante de � D 2�H m/s (Fig. 7-38). O coeficiente de atrito dinaˆmico entre o bloco e a rampa e´ 0SD H . Qual a poteˆncia do guindaste? � Para determinar a magnitude " da forc¸a com que o guindaste puxa o granito usaremos um diagrama de cor- po livre. Chamemos de ^ a forc¸a de atrito, no sentido oposto ao de " . A normal Y aponta perpendicularmente a` ram- pa, enquanto que a magnitude Z M da forc¸a da gravidade aponta verticalmente para baixo. O aˆngulo do plano inclinado vale � tan ~ x 2�0 H�0 z � 2VT 1 D Tomemos o eixo � na direc¸a˜o do plano inclinado, apon- tando para cima e o eixo apontando no mesmo sentido da normal Y . Como a acelerac¸a˜o e´ zero, as componentes � e da se- gunda lei de Newton sa˜o, respectivamente, "JI_^aI Z M sen � 0 ff `oI Z M:7;�< � 0SD Da segunda equac¸a˜o obtemos que ` � Z M�:7;�< , de modo que ^ �bdc ` �bdc Z M:A;�< . Substiutindo es- te resultado na primeira equac¸a˜o e resolvendo-a para " obtemos " � Z M x sen O bdc :A;�< z D http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 5 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 17 de Outubro de 2003, a`s 8:20 a.m. A forc¸a do guindaste aponta no mesmo sentido que a ve- locidade do bloco, de modo que a poteˆncia do guindaste e´ X � " � Z M x sen (O b c :7;�< z � ' � H�0�0 *7' CSD G *7' � D 2�H * x sen 2BT 1 O0SD H :A;B< 2BT 1 z � � T kWD P 7-47 (???/6 . ) Uma forc¸a de / N age sobre um corpo de � D/ kg inicial- mente em repouso. Determine (a) o trabalho executado pela forc¸a no primeiro, segundo e terceiro segundos e (b) a poteˆncia instantaˆnea aplicada pela forc¸a no final do terceiro segundo. � (a) A poteˆncia e´ dada por X � " e o trabalho feito por 4 entre o instante ~ e � e´ � tfi X 8 � tfi " 8 D Como 4 e´ a forc¸a total, a magnitude da acelerac¸a˜o e´ ¡ � ^ � Z e a velocidade em func¸a˜o do tempo e´ dada por � ¡ � " � Z . Portanto � t " � Z 8 � � � " � Z x � � I � ~ z D Para ~� 0 s e � � � s temos ~ � � � x / � � / z)¢ ' � * � I ' 0 * �£ � 0SD G�2 J D Para ~� � s e � �e� s temos � � � � x / � � / zR¢ '@��* � I ' � * �£ ��� D / J D Para ~�e� s e � � 2 s temos � � � x / � � / zR¢ ' 2 * � I '@��* �£ � H�D � J D (b) Substitua � " � Z em X � " obtendo enta˜o X � " � � Z para a poteˆncia num instante qualquer. Ao final do terceiro segundo temos X � ' / * � ' 2 * � / � / W D P 7-48 (7-35/6 . ) Um elevador de carga totalmente cheio tem uma massa total de � � 0�0 kg e deve subir /�H m em 2 min. O con- trapeso do elevador tem uma massa de C�/�0 kg. Calcu- le a poteˆncia (em cavalos-vapor) que o motor do eleva- dor deve desenvolver. Ignore o trabalho necessa´rio para colocar o elevador em movimento e para frea´-lo, isto e´, suponha que se mova o tempo todo com velocidade constante. � O trabalho total e´ a soma dos trabalhos feitos pela gravidade sobre o elevador, o trabalho feito pela gravi- dade no contrapeso, e o trabalho feito pelo motor sobre o sistema: � $¤Oe �¥%Oe ffi¦ . Como o elevador move-se com velocidade constante, sua energia cine´tica na˜o muda e, de acordo com o teorema do Trabalho- Energia, o trabalho total feito e´ zero. Isto significa que $¤RO $¥)O �¦ � 0 . O elevador move-se /�H m para cima, de modo que o tra- balho feito pela gravidade sobre ele e´ ¤r� I Z ¤ MV8 � I ' � � 0�0 *7' CSD G *7' /�H *l� I PSD 2�/f � 0 J D O contrapeso move-se para baixo pela mesma distaˆncia, de modo que o trabalho feito pela gravidade sobre ele e´ $¥ � ZE¥ MQ8 �N' C�/�0 *A' CSD G *7' /�H *�� /QD 0�2 � 0 J D Como � 0 , o trabalho feito pelo motor e´ ¦J� I ¤ I ¥§� ' PSD 2�/ I /QD 0�2 * � 0 � � D 2 � � 0 J D Este trabalho e´ feito num intervalo de tempo ¨f � 2 min � � G�0 s e, portanto, a poteˆncia fornecida pelo motor para levantar o elevador e´ X � ffi¦ ¨f � � D 2 � � 0� � G�0 � T�2�/ W D Este valor corresponde a T�2�/ W T�H�P W/hp � 0SD C�C hp D P 7-49 (???/6 . ) A forc¸a (mas na˜o a poteˆncia) necessa´ria para rebocar um barco com velocidade constante e´ proporcional a` veloci- dade. Se sa˜o necessa´rios � 0 hp para manter uma veloci- dade de H km/h, quantos cavalos-vapor sa˜o necessa´rios para manter uma velocidade de � � km/h? http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 6 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 17 de Outubro de 2003, a`s 8:20 a.m. � Como o problema afirma que a forc¸a e´ proporcional a` velocidade, podemos escrever que a forc¸a e´ dada por " �?© , onde e´ a velocidade e © e´ uma constante de proporcionalidade. A poteˆncia necessa´ria e´ X � " �e© � D Esta fo´rmula nos diz que a poteˆncia associada a uma velocidade ~ e´ X ~ �ª© � ~ e a uma velocidade � e´ X � �«© � � . Portanto, dividindo-se X � por X ~ podemos nos livrar da constante © desconhecida, obtendo que X � � x � ~ z � X ~ D Para X ~r� � 0 hp e � � 2� ~ , vemos sem problemas que X � � x � � H z � ' � 0 *!�N' 2 * � ' � 0 *)� C�0 hp D Observe que e´ possı´vel determinar-se explicitamente o valor de © a partir dos dados do problema. Pore´m, tal soluc¸a˜o e´ menos elegante que a acima apresentada, onde determinamos © implicitamente. 7.2.6 Energia Cine´tica a Velocidades Elevadas E 7-50 (???/6 . ) Um ele´tron se desloca de /QD � cm em 0SD � / ns. (a) Qual e´ a relac¸a˜o entre a velocidade do ele´tron e a velocidade da luz? (b) Qual e´ a energia do ele´tron em ele´trons-volt? (c) Qual o erro percentual que voceˆ cometeria se usas- se a fo´rmula cla´ssica para calcular a energia cine´tica do ele´tron? � (a) A velocidade do ele´tron e´ � 8 � /SD � � 0S � 0>D � /g � 0 �J� D 0�H � 0�¬ m/s D Como a velocidade da luz e´ �e� D C�C�G( � 0 ¬ m/s, temos � � D 0�H � D C�C�G � 0>D P�G�D (b) Como a velocidade do ele´tron e´ pro´xima da veloci- dade da luz,devemos usar expressa˜o relativı´stica para a energia cine´tica: Ł � ZE � x � ® � I � � � I � z � ' CSD ��� � 0 ~ *7'@� D C�C�G � 0 ¬ * x � ® � I ' 0>D P�G * � I ��z � 2>D 0 � 0 ~ J D Este valor e´ equivalente a Ł � 2SD 0 � 0Q ~ � D P�0 � 0 ~¯ � � D C�0 � 0 � � C�0 keV D (c) Classicamente a energia cine´tica e´ dada por Ł � � � Zq � � � � ' CSD ��� � 0 # ~ *A'°� D 0�H± � 0�¬ * � � � D C�0f � 0 ~ J D Portanto, o erro percentual e´, simplificando ja´ a poteˆncia comum � 0Q ~ que aparece no numerador e denomina- dor, erro percentual � 2SD 0 I � D C 2SD 0 � 0SD 2BT ff ou seja, 2BT�² . Perceba que na˜o usar a fo´rmula rela- tivı´stica produz um grande erro!! http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 7 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 10 de Novembro de 2003, a`s 10:23 Exercı´cios Resolvidos de Dinaˆmica Cla´ssica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de fı´sica teo´rica, Doutor em Fı´sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Fı´sica Mate´ria para a QUARTA prova. Numerac¸a˜o conforme a quarta edic¸a˜o do livro “Fundamentos de Fı´sica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Conteu´do 8 Conservac¸a˜o da Energia 2 8.1 Questo˜es . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 8.2 Problemas e Exercı´cios . . . . . . . . . 2 8.2.1 Determinac¸a˜o da Energia Po- tencial . . . . . . . . . . . . . . 2 8.2.2 Usando a Curva de Energia Po- tencial . . . . . . . . . . . . . . 7 8.2.3 Conservac¸a˜o da Energia . . . . 8 8.2.4 Trabalho Executado por Forc¸as de Atrito . . . . . . . . . . . . 8 8.2.5 Massa e Energia . . . . . . . . 11 Comenta´rios/Sugesto˜es e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (listam2.tex) http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 1 de 11 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 10 de Novembro de 2003, a`s 10:23 8 Conservac¸a˜o da Energia 8.1 Questo˜es Q 8-10 Cite alguns exemplos pra´ticos de equilı´brio insta´vel, neutro e esta´vel. � 8.2 Problemas e
Compartilhar