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AULA 1- ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

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TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO – AULA 01 – ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
Abordagem Clássica da Administração:
No início do século XX, dois grandes engenheiros desenvolveram e publicaram seus trabalhos a respeito da Administração.
Primeiro período de Taylor: 
 O primeiro período de Taylor ocorre com o lançamento do seu estudo experimental denominado “Notas sobre as correias”. Mais tarde, publicou outro de seus estudos, denominado “Um sistema de gratificação por peça”, apresentando um sistema de gratificação e administração dos operários. Em 1903, publicou seu livro denominado “Administração de oficinas”, no qual se preocupava exclusivamente com as técnicas de racionalização do trabalho por meio do estudo de tempos e movimentos. 
Segundo período de Taylor: 
 Este período corresponde à publicação do seu Livro Princípios de Administração Científica (1911), quando concluiu que a racionalização do trabalho operário deveria ser acompanhada de uma estruturação geral da empresa e que tornasse coerente a aplicação dos seus princípios.
Para Taylor, as indústrias de sua época padeciam de três problemas básicos:
Segundo Taylor a Administração Científica é uma evolução e não uma teoria, tendo como ingrediente 75% de análise e 25% de bom-senso.
Taylor argumentava que os trabalhadores procuravam, naturalmente, executar suas tarefas de maneira a consumir o maior tempo possível. 
A Administração Científica consiste no planejamento e execução de tarefas, considerando alguns aspectos:
Cuidadosa seleção do trabalhador – trabalhador deverá ser selecionado para tarefas condizentes com sua aptidão;
 
Padronização do tempo – os gerentes deverão indicar os tempos de execução de cada tarefa (aferindo a produtividade);
 
Incentivo salarial – quando o desempenho especificado for atingido;
 
Divisão do trabalho – operação dividida em tarefas simples (realizáveis de maneira repetitiva); 
 
Gerentes planejam e operários executam – os gerentes planejam a realização das tarefas e os operários executam o que foi planejado.
A organização Racional do Trabalho – ORT
Taylor, ao analisar o trabalho desenvolvido pelos trabalhadores, chegou a conclusão de que eles aprendiam por meio de observação do que os outros estavam fazendo.
Esta situação proporcionou a utilização de métodos e procedimentos diversificados para o desenvolvimento de uma atividade por parte dos trabalhadores e, também, a diferentes níveis de produção. Foi a partir das conclusões de Taylor que se considerou mais oportuno separar as atividades de planejamento e de execução. Os administradores deveriam planejar para os operários executarem. 
Pensamento de Taylor:
Para Taylor, o principal objetivo da Administração deve ser o de assegurar o máximo de prosperidade ao patrão e ao empregado. É preciso dar o que ambos desejam:
A ORT consistia nos seguintes aspectos
1. Análise do trabalho e estudo de tempos e movimentos
O trabalho consistia em decompor cada tarefa em séries ordenadas de movimentos simples. Com isso, padronizava o método de trabalho e o tempo destinado à sua operação.
A ORT Consistia nos seguintes aspectos
1 - Estudo da Fadiga Humana: A administração Científica procurou eliminar os movimentos desnecessários para o desenvolvimento de uma determinada atividade, visando à diminuição dos esforços musculares.
2 - Divisão do trabalho e especialização: A divisão do trabalho proporcionou a especialização do trabalhador. Assim, o trabalhador tornou-se um especialista na realização de uma única tarefa ou de tarefas simples e elementares. Desta forma, o trabalhador passou a se especializar nas tarefas simples que executava, buscando um ajuste aos padrões descritos e às normas de desempenho estabelecidas pelo método.
3 - Desenho de cargos e tarefas: O desenho de cargos compreende a definição clara de seu conteúdo em termos de tarefas, suas atividades, bem como os métodos necessários para a sua execução e seu relacionamento com outros membros da organização. O desenho de cargos favorece a compreensão dos que estão na organização e também o entendimento daqueles que são recém-contratados na organização.
     Tarefa → menor unidade possível da divisão do trabalho
    Cargo → conjunto de tarefas 
4 - Incentivos salariais e prêmios de produção: Taylor partiu do pressuposto de que os trabalhadores deveriam desenvolver os seus trabalhos dentro de padrões de tempo determinados. Relacionou remuneração com a quantidade produzida.
5 - Condições de trabalho: Para Taylor, a eficiência não está atrelada só à aplicação dos métodos científicos e ao incentivo salarial, mas também às condições adequadas de trabalho.
6- Padronização: A padronização tinha como objetivo eliminar os desperdícios e incrementar os níveis da eficiência. Mudanças realizadas – Máquinas para equipamentos, processos, insumos.
7 - Supervisão funcional:
8 - Conceito de "Homo Economicus" 
Consequências da Teoria Científica:
Seguidores de Taylor
O casal Frank e Lílian Gilbreth, em 1912, enfatizou os estudos dos movimentos, em detrimento do estudo dos tempos. Eles desenvolveram técnicas para evitar o desperdício de tempo e movimento. Estabeleceram padrões, racionalizando as tarefas de produção e, consequentemente, aumentando a produtividade.
Preocupados em minimizar a fadiga, propuseram o redesenho do ambiente, a redução de horas diárias de trabalho e a implantação ou aumento de dias de descanso.
Henry Grantt criou o controle de gráfico de produção com o objetivo de acompanhar diariamente os fluxos de produção. Ainda hoje são usados os gráficos de “Grantt”, extremamente úteis para as empresas que fazem gestão de operações.
Hugo Munsterberg é o criador da psicologia industrial. Ele propõe a psicologia na indústria para encontrar os homens mais capacitados, definindo as condições psicológicas mais favoráveis ao aumento de produção e criando assim influências desejadas pela administração na mente humana.
Henry Ford começou seu trabalho como mecânico, chegando a engenheiro-chefe de uma fábrica. Idealizou e projetou um modelo de carro autopropelido e, em 1899, fundou com alguns operários sua primeira fábrica de automóveis, que logo em seguida veio a falência. Ford foi o homem que popularizou o automóvel, com o seu célebre modelo FORD T, lançado em 1908. Seis anos depois, havia meio milhão de veículos vendidos. 
Historicamente, foi graças ao Taylorismo Fordismo que o automóvel se tornou um produto de consumo em massa, ao alcance da classe média, inclusive dos operários que o fabricavam, em razão do seu baixo preço, dos salários elevados e das próprias facilidades de crédito introduzidas pela administração da Ford Motor Company. 
Três aspectos suportam o sistema:
O processo produtivo deve ser planejado, ordenado e contínuo;
O trabalhador deve receber pelo trabalho que deve ser feito;
Os fluxos de operações devem ser avaliados de forma contínua para evitar desperdícios e incrementar os níveis de eficiência.
Princípios Básicos de Ford
1 - Intensificação
 Objetiva minimizar o tempo de duração de produção por meio da utilização de meios adequados, para sua colocação mais rápida no mercado.
2 - Economicidade
Visava fazer com que as empresas reduzissem ao mínimo o nível de estoques. Ford tratou, dessa forma, dois conceitos básicos: A integração vertical e horizontal.
A integração vertical consiste na verificação de quantas etapas deve passar o produto desde que é fabricado até chegar às mãos do consumidor. 
A integração horizontal mostra o número de centros de distribuição dispersos geograficamente para facilitar a distribuição dos produtos em menos tempo. 
3 - Produtividade
A produtividade pode ser incrementada por meio da especialização do trabalhador.

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