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3. Bases Da Fisiologia Humana Moraes Sistema Nervoso Central Manuscrito

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ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
	
	CURSO
	Educação Física - Licenciatura
	Data
	09/11/2017
	
	Docente
	Bruno Rafael Rodrigues 
	
	Disciplina
	FISIOLOGIA HUMANA
	Turma
	EFM03S1
	
	Discente
	Flaubert Braide De Moraes
	Matrícula
	17321034
	Nota
	
	
	ESTUDO DIRIGIDO – SISTEMA NEUROMUSCULAR 
Conceitue Sistema Nervoso e Neuroanatomia.
	Sistema nervoso é o conjunto formado por ligações de nervos e órgãos do corpo, com a função de captar informações, mensagens e demais estímulos externos, assim como também respondê-los, além de ser o responsável por comandar a execução de todos os movimentos do corpo, sejam eles voluntários ou involuntários. Entre as principais funções do sistema nervoso está o controle e comando de todos os outros sistemas fisiológicos do corpo, como o respiratório, o cardíaco, o digestivo e etc. É graças ao sistema nervoso que o ser humano é capaz de identificar, interpretar e “armazenar” todos os estímulos externos (cheiros, gostos, sons, toques, imagens e etc) e interno (sensação de fome, por exemplo) que recebem. 
A neuroanatomia é uma ciência que estuda sobre a organização morfológica do Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP) dos seres vivos.
Podemos dizer que dentro da Neuroanatomia temos o conceito de neurociência, que é uma ciência que está voltada para o desenvolvimento, a química, a estrutura, a função e a patologia do sistema nervoso,busca então, a compreensão do mesmo como um todo. A neuroanatomia é estudada de duas maneiras, na microscopia e macroscopia. A microscopia é toda estrutura ao nível de substância branca ou cinzenta, sendo visualizada com auxílios tecnológicos e químicos. Já a macroscopia, é toda estrutura neurológica que visualizamos sem o auxílio tecnológico ou químico,ou seja, podemos identificar a estrutura sem maiores dificuldades.
	
Comente sobre a evolução dos 03 (três) neurônios fundamentais.
	
	Os três neurônios conhecidos são os: aferentes ou sensitivos, neurônios eferentes ou motores e neurônios de associação, interneurônios. Falaremos então um pouco deles:
	Neurônios Aferentes (Sensitivos): No sistema nervoso Central os neurônios sensitivos são os que trazem os impulsos para determinada região, e no sistema nervoso Periférico os Neurônios aferentes levam os impulsos nervosos para o sistema nervoso central. No sistema nervoso periférico esse neurônio possui em sua extremidade distal, receptores para estímulos físicos e químicos que podem ser fotorreceptores*, células ciliadas, nociceptores*, macanorreceptores*, etc. Sua função nos processos evolutivos era de levar ao sistema nervoso central informações sobre as modificações ocorridas no meio externo com relação à superfície do animal. Porém com o surgimento de alguns metazoários mais complexos, com muitas camadas celulares, surgi como consequência a formação de um meio interno, com isso alguns neurônios sensitivos passaram a levar ao sistema nervoso informações sobre o meio interno e não apenas informações da superfície. Outras mudanças que ocorreram na evolução foram em relação à posição do corpo de neurônio: como por exemplo, em alguns anelídeos o corpo se localiza no epitélio de revestimento, portanto está em contato com o meio externo e seu formato é unipolar. Nos moluscos os corpos dos neurônios estão situados no interior do animal, porém com prolongamentos na superfície e o formato deste neurônio é bipolar. Já nos vertebrados a maioria dos neurônios aferentes têm seus corpos situados em gânglios perto do sistema nervoso, porém sem penetrar no mesmo. O formato deste neurônio é pseudounipolar.
Neurônios Eferentes (motores) Esses neurônios levam os impulsos do sistema nervoso ao órgão estimulado, geralmente é um músculo ou gânglio, determinando assim uma contração ou uma excreção (figura 3.2). Tem a função de motricidade. O corpo do neurônio eferente fica dentro do sistema nervoso central e isso permaneceu durante a evolução, mas somente nos músculos estriados esqueléticos, pois nas musculaturas lisas, músculos cardíacos e gânglios os neurônios têm seus corpos fora do sistema nervoso central, ficando em estruturas chamadas gânglios viscerais. Esses neurônios pertencem ao sistema nervoso autônomo e são conhecidos com o nome de neurônios pós-ganglionares. 
Neurônios de Associação (interneuronio) O surgimento dos neurônios de associação aumentou consideravelmente o número de sinapses deixando o sistema nervoso mais complexo e permitindo variabilidade e complexidade frente a um estímulo nervoso. Seu corpo sempre permaneceu no sistema nervoso central e durante a evolução o número de neurônios foi aumentando. Esse aumento se deu na parte anterior dos animais, cuja extremidade se especializou na exploração do ambiente, alimentação com o desenvolvimento de um aparelho bucal e órgãos do sentido mais complexos. Nessa extremidade ocorreu também uma aglomeração de neurônios de associação, o que deu origem a vários tipos de gânglios cerebroides dos invertebrados e o encéfalo dos vertebrados. Durante a filogênese, o encéfalo foi aumentando o seu tamanho. Os neurônios de associação constituem a maior parte dos neurônios do sistema nervoso central, alguns interneuronios possuem axônios longos que fazem sinapses com outros neurônios em áreas distantes, outros possuem axônios curtos fazendo sinapses penas com neurônios mais próximos. Com os neurônios de associação situados no encéfalo surgiram as funções psíquicas superiores, chegando a ápice do sistema nervoso.	
Cite os 03 (três) principais tipos de neurônios:
	
	Os neurônios são as células funcionais do sistema nervoso, ou seja, são responsáveis pela troca de impulsos nervosos (sinapses) que transmitem as informações das zonas periféricas do corpo para o sistema nervoso central e vice-versa.
São três os tipos de neurônios: Sensitivo, Motor e Interneurônio.
Um Neurônio Sensitivo conduz a informação da periferia em direção ao SNC, sendo também chamado neurônio aferente.
Um Neurônio Motor conduz informação do SNC em direção à periferia, sendo conhecido como neurônio eferente. Os neurônios sensitivos e motores são encontrados tanto no SNC quanto no SNP.
Neurônio Interneurônio são aqueles que conectam um neurônio a outro, sendo encontrados no SNC.
Portanto, o sistema nervoso apresenta três funções básicas:
Função Sensitiva: os nervos sensitivos captam informações do meio interno e externo do corpo e as conduzem ao SNC;
Função Integradora: a informação sensitiva trazida ao SNC é processada ou interpretada;
Função Motora: os nervos motores conduzem a informação do SNC em direção aos músculos e às glândulas do corpo, levando as informações do SNC.
O que se entende por cadeia neuronal?
É a disposição dos neurônios no circuito ou vias nervosas
Divida o sistema nervoso pelos critérios morfológico e funcional.
Como se origina funcionalmente o sistema nervoso?
Como se divide o sistema nervoso central – SNC?
Divisão do sistema nervoso com base em critérios anatômicos e funcionais
Conceitue substância branca e cinzenta e explique como elas se distribuem no SNC?
	No SNC observamos áreas claras denominadas, substância branca e áreas escuras denominadas, substância cinzenta. A substância branca é constituída predominantemente de fibras nervosas mielínicas e a substância cinzenta de corpos de neurônios. Na medula espinhal a substância cinzenta é central e envolvida pela substância branca. Em um corte transversal observamos a cinzenta em forma de H ou borboleta, onde reconhecemos as colunas anterior e posterior, substância intermédia central e lateral e em alguma região da medula a coluna lateral. 
	No tronco encefálico as disposições das substâncias são semelhantes a medula, mas existem diferenças em alguns aspectos. A substância cinzenta na medula é contínua, mas no tronco é fragmentada longitudinalmente, ântero posterior e látero lateral. Formam massas isoladas de substância cinzenta que constituem os núcleos dos
nervos cranianos e outros próprios do tronco. Então, os núcleos no SNC, são acúmulos de corpos de neurônios com aproximadamente a mesma estrutura e função. 
	No Cérebro e cerebelo apresentam estruturas comuns. A substância branca é revestida externamente pela substância cinzenta, denominada córtex cerebral no cérebro e córtex cerebelar no cerebelo. 
	Apresentam no centro, massas de substância cinzenta constituindo os núcleos centrais no cerebelo e núcleos da base no cérebro. É importante frisar que, a substância branca em qualquer parte do SNC é constituída de fibras nervosas mielinizadas. Estas representam as vias pelas quais os impulsos nervosos percorrem as áreas do SNC e se organizam formando os tratos e fascículos (levam ou trazem informação entre as estruturas do SNC). 
Cite as cavidades do SNC:
Cite as meninges e o espaço entre elas:
	O sistema nervoso é envolto por membranas conjuntivas denominadas meninges que são classificadas como três: dura-máter, aracnoide e pia-máter. A aracnoide e a pia-máter, que no embrião constituem um só folheto, são às vezes consideradas como uma só formação conhecida como a leptomeninge; e a dura-máter que é mais espessa é conhecida como paquimeninge.
Dura-máter: É a meninge mais superficial, espessa e resistente, formada por tecido conjuntivo muito rico em fibras colágenas, contendo nervos e vasos.
	É formada por dois folhetos: um externo e um interno. O folheto externo adere intimamente aos ossos do crânio e se comporta como um periósteo destes ossos, mas sem capacidade osteogênica (nas fraturas cranianas dificulta a formação de um calo ósseo).
Em virtude da aderência da dura-máter aos ossos do crânio, não existe, no crânio, um espaço epidural como na medula. No encéfalo, a principal artéria que irriga a dura-máter é a artéria meníngea média, ramo da artéria maxilar.
	A dura-máter, ao contrário das outras meninges, é ricamente inervada. Como o encéfalo não possui terminações nervosas sensitivas, toda ou qualquer sensibilidade intracraniana se localiza na dura-máter, que é responsável pela maioria das dores de cabeça.
Pregas da Dura-máter: em algumas áreas o folheto interno da dura-máter destaca-se do externo para formar pregas que dividem a cavidade craniana em compartimentos que se comunicam amplamente. As principais pregas são:
 Foice do Cérebro: é um septo vertical mediano em forma de foice que ocupa a fissura longitudinal do cérebro, separando os dois hemisférios.
 Tenda do Cerebelo: projeta-se para diante como um septo transversal entre os lobos occipitais e o cerebelo. A tenda do cerebelo separa a fossa posterior da fossa média do crânio, dividindo a cavidade craniana em um compartimento superior, ou supratentorial, e outro inferior, ou infratentorial. A borda anterior livre da tenda do cerebelo, denominada incisura da tenda, ajusta-se ao mesencéfalo.
 Foice do Cerebelo: pequeno septo vertical mediano, situado abaixo da tenda do cerebelo entre os dois hemisférios cerebelares.
 Diafragma da Sela: pequena lâmina horizontal que fecha superiormente a sela túrcica, deixando apenas um orifício de passagem para a haste hipofisára.
	Cavidades da dura-máter: em determinada área, os dois folhetos da dura-máter do encéfalo separam-se delimitando cavidades. Uma delas é o cavo trigeminal, que contém o gânglio trigeminal. Outras cavidades são revestidas de endotélio e contém sangue, constituído os seios da dura-máter, que se dispõem principalmente ao longo da inserção das pregas da dura-máter. Os seios da dura-máter foram estudados no sistema cardiovascular junto com o sistema venoso.
	
Aracnoide: É uma membrana muito delgada, justaposta à dura-máter, da qual se separa por um espaço virtual, o espaço subdural, contendo uma pequena quantidade de líquido necessário á lubrificação das superfícies de contato das membranas. A aracnoide separa-se da pia-máter pelo espaço subaracnoideo que contem liquor, havendo grande comunicação entre os espaços subaracnoideos do encéfalo e da medula. Considera-se também como pertencendo à aracnoide, as delicadas trabéculas que atravessam o espaço para ligar à pia-máter, e que são denominados de trabéculas aracnoides. Estas trabéculas lembram, um aspecto de teias de aranha donde vem o nome aracnoide.
	Cisternas Subaracnoideas: a aracnoide justapõe-se à dura-máter e ambas acompanham apenas grosseiramente o encéfalo e a sua superfície. A pia-máter adere intimamente a esta superfície que acompanha os giros, os sulcos e depressões. Deste modo, a distância entre as duas membranas, ou seja, a profundidade do espaço subaracnoideo é muito variável, sendo muito pequena nos giros e grande nas áreas onde parte do encéfalo se afasta da parede craniana. Forma-se assim nestas áreas, dilatações do espaço subaracnoideo, as cisternas subaracnoideas, que contém uma grande quantidade de liquor. As cisternas mais importantes são as seguintes:
Cisterna Magna: ocupa o espaço entre a face inferior do cerebelo e a face dorsal do bulbo e do tecto do III ventrículo. Continua caudalmente com o espaço subaracnoideo da medula e liga-se ao IV ventrículo através da abertura mediana. A cisterna magna é a maior e mais importante, sendo às vezes utilizada para obtenção de liquor através de punções.
Cisterna Pontina: situada ventralmente a ponte.
Cisterna Interpeduncular: localizada na fossa interpeduncular.
Cisterna Quiasmática: situada diante o quiasma óptico.
Cisterna Superior: situada dorsalmente ao tecto mesencefálico, entre o cerebelo e o esplênio do corpo caloso. A cisterna superior corresponde, pelo menos em parte, à cisterna ambiens, termo usado pelos clínicos.
Cisterna da Fossa Lateral do Cérebro: corresponde à depressão formada pelo sulco lateral de cada hemisfério.
Granulações Aracnoides: em alguns pontos da aracnoide, formam-se pequenos tufos que penetram no interior dos seios da dura-máter, constituindo as granulações aracnoideas, mais abundantes no seio sagital superior. As granulações aracnoideas levam pequenos prolongamentos do espaço subaracnoideo, verdadeiros divertículos deste espaço, nos quais o liquor está separado do sangue apenas pelo endotélio do seio e uma delgada camada de aracnoide. São estruturas admiravelmente adaptadas à absorção do liquor, que neste ponto, vai para o sangue.
Pia-máter: É a mais interna das meninges, aderindo intimamente à superfície do encéfalo e da medula, cujos relevos e depressões acompanham até o fundo dos sulcos cerebrais. Sua porção mais profunda recebe numerosos prolongamentos dos astrócitos do tecido nervoso, constituindo assim a membrana pio-glial. A pia-máter dá resistência aos órgãos nervosos, pois o tecido nervoso é de consistência muito mole. A pia-máter acompanha os vasos que penetram no tecido nervoso a partir do espaço subaracnoideo, formando a parede externa dos espaços perivasculares.
	Neste espaço existem prolongamentos do espaço subaracnoideo, contendo liquor, que forma um manguito protetor em torno dos vasos, muito importante para amortecer o efeito da pulsação das artérias sobre o tecido circunvizinho. Verificou-se que os espaços perivasculares acompanham os vasos mais calibrosos até uma pequena distância e terminam por fusão da pia com a adventícia do vaso. As pequenas arteríolas são envolvidas até o nível capilar por pré-vasculares dos astrócitos do tecido nervoso.
	O espaço extradural ou epidural normalmente não é um espaço real mas apenas um espaço potencial entre os ossos do crânio e a camada periosteal externa da dura-máter. Torna-se um espaço real apenas patologicamente, por exemplo, no hematoma extradural.
	
Comente sobre o Liquor:
	É um fluido aquoso e incolor que ocupa o espaço subaracnoideo e as cavidades ventriculares. A sua função primordial é proteção mecânica do sistema nervoso central ou seja, é um líquido incolor, inodoro e insípido, que tem origem plasmática e é produzido nos ventrículos encefálicos. Circula no espaço subaracnóideo protegendo o SNC.
Formação, Absorção e Circulação do Liquor:
	Sabe-se hoje em dia que
o liquor é produzido nos plexos corioides dos ventrículos e também que uma pequena porção é produzida a partir do epêndima das paredes ventriculares e dos vasos da leptomeninge. Existem plexos corioides nos ventrículos, como já vimos anteriormente, e os ventrículos laterais contribuem com maior contingente liquórico, que passa ao III ventrículo através dos forames interventriculares e daí para o IV ventrículo através do aqueduto cerebral.
	Através das aberturas medianas e laterais do IV ventrículo, o liquor passa para o espaço subaracnoideo, sendo reabsorvido principalmente pelas granulações aracnoideas que se projetam para o interior da dura-máter. Como essas granulações predominam no eixo sagital superior, a circulação do liquor se faz de baixo para cima, devendo atravessar o espaço entre a incisura da tenda e o mesencéfalo. No espaço subaracnoideo da medula, o liquor desce em direção caudal, mas apenas uma parte volta, pois reabsorção liquórica ocorre nas pequenas granulações aracnoideas existentes nos prolongamentos da dura-máter que acompanham as raízes dos nervos espinhais.
Circulação do liquor
	
	A circulação do liquor é extremamente lenta e são ainda discutidos os fatores que a determinam. Sem dúvida, a produção do liquor em uma extremidade e a sua absorção em outra já são o suficiente para causar sua movimentação. Um outro fator é a pulsação das artérias intracranianas, que, cada sístole, aumenta a pressão liquórica, possivelmente contribuindo para empurrar o liquor através das granulações aracnoideas.
Faça um comentário anátomo-funcional sobre a medula espinhal:
	Medula significa miolo e indica o que está dentro. Assim temos a medula espinhal dentro dos ossos, mais precisamente dentro do canal vertebral.
	A medula espinhal é uma massa cilindroide de tecido nervoso situada dentro do canal vertebral sem entretanto ocupa-lo completamente. No homem adulto ela mede aproximadamente 45 cm sendo um pouco menor na mulher.
	Cranialmente a medula limita-se com o bulbo, aproximadamente ao nível do forame magno do osso occipital. O limite caudal da medula tem importância clinica e no adulto situa-se geralmente em L2.
	A medula termina afinando-se para formar um cone, o cone medular, que continua com um delgado filamento meníngeo, o filamento terminal.
	A medula apresenta forma aproximada de um cilindro, achatada no sentido antero-posterior. Seu calibre não é uniforme, pois ela apresenta duas dilatações denominadas de intumescência cervical e intumescência lombar.
 	Estas intumescências medulares correspondem às áreas em que fazem conexão com as grossas raízes nervosas que formam o plexo braquial e lombossacral, destinados à inervação dos membros superiores e inferiores respectivamente.
	A formação destas intumescências se deve pela maior quantidade de neurônios e, portanto, de fibras nervosas que entram ou saem destas áreas.
	A intumescência cervical estende-se dos segmentos C4 até T1 da medula espinhal e a intumescência lombar (lombossacral) estende-se dos segmentos de T11 até L1 da medula espinhal.
	A superfície da medula apresenta os seguintes sulcos longitudinais, que percorrem em toda a sua extensão: o sulco mediano posterior, fissura mediana anterior, sulco lateral anterior e o sulco lateral posterior.
	Na medula cervical existe ainda o sulco intermédio posterior que se situa entre o sulco mediano posterior e o sulco lateral posterior e que se continua em um septo intermédio posterior no interior do funículo posterior.
	Nos sulcos lateral anterior e lateral posterior fazem conexão, respectivamente as raízes ventrais e dorsais dos nervos espinhais.
	Na medula, a substância cinzenta localiza-se por dentro da branca e apresenta a forma de uma borboleta, ou de um “H”. Nela distinguimos de cada lado, três colunas que aparecem nos cortes como cornos e que são as colunas anterior, posterior e lateral. A coluna lateral só aparece na medula torácica e parte da medula lombar. No centro da substância cinzenta localiza-se o canal central da medula.
	A substância branca é formada por fibras, a maioria delas mielínicas, que sobem e descem na medula e que podem ser agrupadas de cada lado em três funículos ou cordões:
Funículo Anterior: situado entre a fissura mediana anterior e o sulco lateral anterior.
Funículo Lateral: situado entre os sulcos lateral anterior e o lateral posterior.
Funículo Posterior: situado entre o sulco lateral posterior e o sulco mediano posterior, este ultimo ligado a substancia cinzenta pelo septo mediano posterior. Na parte cervical da medula o funículo posterior é dividido pelo sulco intermédio posterior em fascículo grácil e fascículo cuneiforme.
Conexões com os Nervos Espinhais 
	Nos sulcos lateral anterior e lateral posterior fazem conexão com pequenos filamentos nervosos denominados de filamentos radiculares, que se unem para formar, respectivamente, as raízes ventrais e dorsais dos nervos espinhais. As duas raízes se unem para formação dos nervos espinhais, ocorrendo à união em um ponto situado distalmente ao gânglio espinhal que existe na raiz dorsal.
Faça um comentário anátomo-funcional sobre o cerebelo:
	
	O cerebelo, órgão do sistema nervoso supra-segmentar, deriva da parte dorsal do metencéfalo e fica situado dorsalmente ao bulbo e à ponte, contribuindo para a formação do tecto do IV ventrículo. Repousa sobre a fossa cerebelar do osso occipital e está separado do lobo occipital por uma prega da dura-máter denominada tenda do cerebelo.
	Liga-se à medula e ao bulbo pelo pedúnculo cerebelar inferior e à ponte e mesencéfalo pelos pedúnculos cerebelares médio e superior, respectivamente. Do ponto de vista fisiológico, o cerebelo difere fundamentalmente do cérebro porque funciona sempre em nível involuntário e inconsciente, sendo sua função exclusivamente motora (equilíbrio e coordenação).
	Anatomicamente, distingue-se no cerebelo, uma porção ímpar e mediana, o vérmis, ligado a duas grandes massas laterais, os hemisférios cerebelares. O vérmis é pouco separado dos hemisférios na face superior do cerebelo, o que não ocorre na face inferior, onde dois sulcos são bem evidentes o separam das partes laterais.
Faça um comentário anátomo-funcional sobre o tronco cerebral:
	
	O Tronco Encefálico  também é conhecido como Troco Cerebral faz parte do sistema nervoso.
	As centrais de comando instaladas no crânio são múltiplas. Todas elas desempenham importantes funções na manutenção da vida humana.
	Da mesma forma que na medula espinhal, também no tronco cerebral – constituído pelo bulbo, ponte de Varólio e mesencéfalo – existem núcleos de células nervosas (neurônios), de onde partem prolongamentos chamados fibras nervosas. Os prolongamentos, revestidos pela substância branca (mielina), e os corpos celulares, com sua coloração característica, formam igualmente no tronco cerebral as típicas substâncias branca e cinzenta.
	Muitas ordens que comandam o funcionamento de diversos órgãos e músculos do corpo provêm de alguns núcleos do tronco cerebral e são conduzidas por meio de fibras motoras (descendentes).
	De todo o corpo chegam “mensagens” através de fibras sensitivas (ascendentes). Os vários agrupamentos de células nervosas não funcionam sozinhos, mas em estreita colaboração uns com os outros. Por isso, mesmo no interior do tronco cerebral, as mensagens e ordens precisam ser retransmitidas de um núcleo para outro ou para outros pontos do encéfalo e da medula espinhal. Essa tarefa é cumprida pelas chamadas fibras de associação.
	As fibras nervosas sensitivas e motoras unem-se para formar nervos. A porção do sistema nervoso central situada no interior da caixa craniana está relacionada a doze pares de nervos (nervos cranianos).
	Dez deles emergem aparentemente do tronco cerebral. As fibras nervosas chegam ou partem através de orifícios ou canais situados nos ossos do crânio ou, ainda, através de espaços por eles delimitados.
	O tronco cerebral, em sua totalidade (bulbo, ponte e mesencéfalo), também é constituído pelas substâncias
branca e cinzenta, que, na medula, são bem delimitadas e formam um “H” bastante nítido. No tronco cerebral, porém, fibras brancas e núcleos motores sensitivos, cinzentos, entrecruzam-se e constituem a chamada formação reticular – uma rede tão intrincada que, às vezes, é difícil distinguir os limites.
Faça um comentário anátomo-funcional sobre o diencéfalo:
	O diencéfalo e o telencéfalo formam o cérebro, que corresponde ao prosencéfalo. O cérebro é a parte mais desenvolvida do encéfalo e ocupa cerca de 80% da cavidade craniana. O diencéfalo é uma estrutura ímpar que só é vista na porção mais inferior do cérebro. Ao diencéfalo compreendem as seguintes partes: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo, todas relacionadas com o III ventrículo.
Faça um comentário anátomo-funcional sobre o telencéfalo:
	O telencéfalo compreende os dois hemisférios cerebrais, direito e esquerdo, e uma pequena linha mediana situada na porção anterior do III ventrículo.
	Os dois hemisférios cerebrais são incompletamente separados pela fissura longitudinal do cérebro, cujo o assoalho é formado por uma larga faixa de fibras comissurais, denominada corpo caloso, principal meio de união entre os dois hemisférios. Os hemisférios possuem cavidades, os ventrículos laterais direito e esquerdo, que se comunicam com o III ventrículo pelos forames interventriculares.
	Cada hemisfério possui três pólos: Frontal, Occipital e Temporal; e três faces: Súpero-lateral (convexa); Medial (plana); e Inferior ou base do cérebro (irregular), repousando anteriormente nos andares anterior e médio da base do crânio e posteriormente na tenda do cerebelo.
Cite os pares de nervos cranianos:
Os nervos cranianos e suas respectivas funções
Nervos olfativos
	São originados na região olfatória de cada fossa nasal, atravessam o osso etmoide e terminam no bulbo olfatório.
	Possuem função exclusivamente sensitiva, sendo responsáveis pela condução dos impulsos olfatórios.
Nervos ópticos
São compostos por um grosso feixe de fibras nervosas originadas na região da retina que penetram no crânio através do canal óptico.
Possuem função estritamente sensitiva.
Nervo oculomotor
É um nervo motor, responsável pela movimentação dos olhos.
Nervo troclear
É um nervo com parte sensitiva e motora, também relacionado com a movimentação dos olhos e a visão.
Nervo trigêmeo
Apresenta uma porção motora e outra sensitiva. A porção motora atua nos músculos relacionados com a mastigação. A porção sensitiva apresenta três ramos: o oftálmico, maxilar e mandibular. É responsável pela inervação da face, parte do couro cabeludo e de regiões mais internas do crânio.
Nervo abducente
Ë responsável pela inervação do músculo reto lateral do olho.
Nervo facial
É um nervo misto, apresentando uma porção motora e outra sensorial. A porção motora é representada pelo nervo facial propriamente dito, relacionada com as expressões faciais, secreção de saliva e produção de lágrimas.
O nervo facial proporciona a inervação motora para todos os músculos cutâneos da cabeça e pescoço.
A porção sensorial recebe o nome de nervo intermédio e atua na sensibilidade muscular e gustatória.
Nervo vestibulococlear
É um nervo exclusivamente sensitivo. Em referência ao seu nome, possui a parte vestibular e coclear. A parte vestibular é relacionada com o equilíbrio. A parte coclear relaciona-se com a audição.
Nervo glossofaríngeo
É um nervo com função sensitiva e motora. É responsável pela sensibilidade de parte da língua, da faringe e tuba auditiva. A parte motora é relacionada com os músculos da faringe.
Nervo vago
É um nervo com função motora e sensitiva. Inerva quase todos os órgãos abaixo do pescoço, com inervação parassimpática. É responsável pela manutenção de funções vitais como regulação da frequência cardíaca.
Nervo acessório
É um nervo essencialmente motor, atuando em funções relacionada à deglutição e movimentos da cabeça e pescoço.
Nervo hipoglosso
É um nervo exclusivamente motor. Emerge do crânio pelo canal do hipoglosso e dirige-se aos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua. Relacionando-se com a movimentação da língua.
Como se dividem os pares de nervos espinhais:
Existem 31 pares de nervos espinhais aos quais correspondem 31 segmentos medulares assim distribuídos:
08 cervicais
12 torácicos
05 lombares
05 sacrais
01 coccígeo
	Encontramos 08 pares de nervos cervicais e apenas 7 vértebras cervicais porque o primeiro par de nervos espinhais sai entre o occipital e C1.
NERVOS ESPINHAIS
	São aqueles que fazem conexão com a medula espinhal e são responsáveis pela inervação do tronco, dos membros superiores e partes da cabeça. São ao todo 31 pares, 33 se contados os dois pares de nervos coccígeos vestigiais, que correspondem aos 31 segmentos medulares existentes.
 E sua divisão se dá da seguinte forma:
08 pares de Nervos Cervicais;
12 pares de Nervos Torácicos;
05 pares de Nervos Lombares;
05 pares de Nervos Sacrais;
01 par de Nervos Coccígeos;
	Cada nervo espinhal é formado pela união das raízes dorsal (sensitiva) e ventral (motora), as quais se ligam, respectivamente, aos sulcos lateral posterior e lateral anterior da medula através de filamentos radiculares.
	A Raiz Ventral emerge da superfície ventral da medula espinhal como diversas radículas ou filamentos que em geral se combinam para formar dois feixes próximo ao forame intervertebral.
	A Raiz Dorsal é maior que a raiz ventral em tamanho e número de radículas; estas prendem-se ao longo do sulco lateral posterior da medula espinhal e unem-se para formar dois feixes que penetram no gânglio espinhal.
	As raízes ventral e dorsal unem-se imediatamente além do gânglio espinhal para formar o nervo espinhal, que então emerge através do forame interespinhal.
	O gânglio espinhal é um conjunto de células nervosas na raiz dorsal do nervo espinhal. Tem forma oval e tamanho proporcional à raiz dorsal na qual se situa. Está próximo ao forame intervertebral.
Cite os principais nervos dos plexos cervical, braquial e lombossacral:
Plexo Cervical
	Formado pelos ramos ventrais dos quatro nervos cervicais superiores, inerva alguns músculos do pescoço, o diafragma e áreas da pele na cabeça, pescoço e tórax.
	Cada ramo ventral anastomosa-se com o subsequente formando três alças de convexidade lateral (C1 com C2, C2 com C3 e C3 com C4). Dessas três alças derivam ramos que constituem as duas partes do plexo cervical (superficial e profunda).
	A parte superficial é constituída por fibras essencialmente sensitivas, que formam um feixe que aparece ao nível do meio da borda posterior do músculo esternocleidomastoideo, ponto em que os filetes se espalham em leque para a pele na região circunvizinha, ao pavilhão da orelha, à pele do pescoço e à região próxima à clavícula.
	A parte profunda do plexo é constituída por fibras motoras, destinando-se à musculatura ântero-lateral do pescoço e ao diafragma. Para isso, além de ramos que saem isoladamente das três alças, encontramos duas formações importantes que são a alça cervical e o nervo frênico.
	A alça cervical é formada por duas raízes, uma superior e outra inferior. A raiz superior da alça cervical atinge o nervo hipoglosso quando este desce no pescoço. A raiz inferior desce alguns centímetros lateralmente à veia jugular interna, fazendo depois uma curva para frente, anastomosando-se com a raiz superior.
	A alça cervical emite ramos que inervam todos os músculos infra-hioideos.
	O nervo frênico, formado por fibras motoras que derivam de C3, C4 e C5, desce por diante do músculo escaleno anterior, passa junto ao pericárdio, para se distribuir no diafragma.
	Cada ramo, exceto o primeiro, divide-se em partes ascendente e descendente que se unem em alças comunicantes. Da primeira alça (C2 e C3), originam-se ramos superficiais que inervam a cabeça e o pescoço; da segunda alça (C3 e C4) originam-se os nervos cutâneos do ombro e do tórax. Os ramos são superficiais ou profundos; os superficiais perfuram a fáscia cervical
para inervar a pele, enquanto que os ramos profundos inervam os músculos.
	Os ramos superficiais formam grupos ascendentes e descendentes e as séries profundas mediais e laterais.
Superficiais Ascendentes:
Nervo Occipital Menor (C2) – inerva a pele da região posterior ao pavilhão da orelha;
Nervo Auricular Magno (C2 e C3) – seu ramo anterior inerva a pele da face sobre glândula parótida comunicando-se com o nervo facial; o ramo posterior inerva a pele sobre o processo mastoideo e sobre o dorso do pavilhão da orelha;
Nervo Transverso do Pescoço (C2 e C3) – seus ramos ascendentes sobem para a região submandibular formando um plexo com o ramo cervical do nervo facial abaixo do platisma; os ramos descendentes perfuram o platisma e são distribuídos ântero-lateralmente para a pele do pescoço, até a parte inferior do esterno.
Superficiais Descendentes:
Nervos Supraclaviculares Mediais (C3 e C4) – inervam a pele até a linha mediana, parte inferior da segunda costela e a articulação esternoclavicular;
Nervos Supraclaviculares Intermédios – inervam a pele sobre os músculos peitoral maior e deltoide ao longo do nível da segunda costela;
Ramos Profundos – Séries Mediais:
Ramos comunicantes com o hipoglosso, vago e simpático; os ramos musculares inervam os músculos reto lateral da cabeça (C1), reto anterior da cabeça (C1 e C2), longo da cabeça (C1, C2 e C3), longo do pescoço (C2-C4), raiz inferior da alça cervical (C2-C3), músculos infra-hioideos (com exceção do tíreo-hioideo) e nervo frênico (C3-C5), que inerva o diafragma.
Ramos Profundos – Séries Laterais:
Os ramos profundos laterais do plexo cervical comunicam-se com as raízes espinhais do nervo acessório (C2,C3,C4) no músculo esternocleidomastoideo, trígono posterior do pescoço e parte posterior do trapézio; os ramos musculares são distribuídos para o músculo esternocleidomastoideo (C2,C3,C4) e para os músculos trapézio (C2,C3), levantador da escápula (C3,C4) e escaleno médio (C3,C4).
 
Plexo Braquial
	O membro superior é inervado pelo plexo braquial situado no pescoço e na axila, formado por ramos anteriores dos quatro nervos espinhais cervicais inferiores (C5,C6,C7,C8) e do primeiro torácico (T1). O plexo braquial tem localização lateral à coluna cervical e situa-se entre os músculos escalenos anterior e médio, posterior e lateralmente ao músculo esternocleidomastoideo.
	O plexo passa posteriormente à clavícula e acompanha a artéria axilar sob o músculo peitoral maior.
	Os ramos ventrais do quinto e do sexto nervos cervicais (C5-C6) formam o tronco superior; o ramo anterior do sétimo nervo cervical(C7) forma o tronco médio; e os ramos anteriores do oitavo nervo cervical e do primeiro nervo torácico (C8-T1) formam o tronco inferior.
	Os três troncos, localizados na fossa supraclavicular, dividem-se em dois ramos, um anterior e um posterior, que formam os fascículos, situados em torno da artéria axilar. Os ramos anteriores dos troncos superior e médio formam o fascículo lateral; o ramo anterior do tronco inferior forma o fascículo medial; e os ramos posteriores dos três troncos formam o fascículo posterior. Na borda inferior e lateral do músculo peitoral menor, os fascículos se subdividem nos ramos terminais do plexo braquial.
	Os ramos do plexo braquial podem ser descritos como supra-claviculares e infra-claviculares.
Nervos para os Músculos Escalenos e Longo do Pescoço – originam-se dos ramos ventrais dos nervos cervicais inferiores (C5,C6,C7 e C8), próximo de sua saída dos forames intervertebrais.
Nervo Frênico – anteriormente ao músculo escaleno anterior, o nervo frênico associa-se com um ramo proveniente do quinto nervo cervical (C5). Mais detalhes do nervo frênico em Plexo Cervical.
Nervo Dorsal da Escápula – proveniente do ramo ventral de C5, inerva o levantador da escápula e o músculo romboide.
Nervo Torácico Longo – é formado pelos ramos de C5, C6 e c7 e inerva o músculo serrátil anterior.
Nervo do Músculo Subclávio – origina-se próximo à junção dos ramos ventrais do quinto e sexto nervos cervicais (C5 e C6) e geralmente comunica-se com o nervo frênico e inerva o músculo subclávio.
Nervo Supra-escapular – originado do tronco superior (C5 e C6), inerva os músculos supra-espinhoso e infra-espinhoso.
Ramos Infra-claviculares:
	Estes se ramificam a partir dos fascículos, mas suas fibras podem ser seguidas para trás até os nervos espinhais.
Do Fascículo Lateral saem os seguintes nervos:
Peitoral Lateral – proveniente dos ramos do quinto ao sétimo nervos cervicais (C5, C6 e C7). Inerva a face profunda do músculo peitoral maior;
Nervo Musculocutâneo – derivado dos ramos ventrais do quinto ao sétimo nervos cervicais (C5, C6 e C7). Inerva os músculos braquial anterior, bíceps braquial e coracobraquial;
Raiz Lateral do Nervo Mediano – derivado dos ramos ventrais do quinto ao sétimo nervos cervicais (C5, C6 e C7). Inerva os músculos da região anterior do antebraço e curtos do polegar, assim como a pele do lado lateral da mão.
Do Fascículo Medial saem os seguintes nervos:
Peitoral Medial – derivado dos ramos ventrais do oitavo nervo cervical e primeiro nervo torácico (C8 e T1). Inerva os músculos peitorais maior e menor;
Nervo Cutâneo Medial do Antebraço – derivado dos ramos ventrais do oitavo nervo cervical e primeiro nervo torácico (C8 e T1). Inerva a pele sobre o bíceps até perto do cotovelo e dirige-se em direção ao lado ulnar do antebraço até o pulso;
Nervo Cutâneo Medial do Braço – que se origina dos ramos ventrais do oitavo nervo cervical e primeiro nervo torácico (C8,T1). Inerva a parte medial do braço;
Nervo Ulnar – originado dos ramos ventrais do oitavo nervo cervical e primeiro nervo torácico (C8 e T1). Inerva os músculos flexor ulnar do carpo, metade ulnar do flexor profundo dos dedos, adutor do polegar e parte profunda do flexor curto do polegar. Inerva também os músculos da região hipotenar, terceiro e quarto lumbricais e todos interósseos;
Nervo Ulnar
Raiz Medial do Nervo Mediano – originada dos ramos ventrais do oitavo nervo cervical e primeiro nervo torácico (C8 e T1). Inerva os músculos da região anterior do antebraço e curtos do polegar, assim como a pele do lado lateral da mão.
Do fascículo Posterior saem os seguintes nervos:
Subescapular Superior – originado dos ramos do quinto e sexto nervos cervicais (C5 e C6). Inerva o músculo subscapular;
Nervo Toracodorsal – originado dos ramos do sexto ao oitavo nervos cervicais (C6, C7 e C8). Inerva o músculo latíssimo do dorso;
Nervo Subescapular Inferior – originado dos ramos do quinto e sexto nervos cervicais (C5 e C6). Inerva os músculos subscapular e redondo maior;
Nervo Axilar – originado dos ramos do quinto e sexto nervos cervicais (C5 e C6). Inerva os músculos deltoide e redondo menor;
Nervo Axilar
Nervo Radial – originado dos ramos do quinto ao oitavo nervos cervicais e primeiro nervo torácico (C5, C6, C7, C8 e T1). Inerva os músculos tríceps braquial, braquiorradial, extensor radial longo e curto do carpo, supinador e todos músculos da região posterior do antebraço.
Nervo Radial do braço
Nervo Radial – antebraço
Plexo Lombossacral (Lombar e Sacral)
Plexo Lombar
	Este plexo está situado na parte posterior do músculo psoas maior, anteriormente aos processos transversos das vértebras lombares. É formado pelos ramos ventrais dos três primeiros nervos lombares e pela maior parte do quarto nervo lombar (L1, L2, L3 e L4) e um ramo anastomótico de T12, dando um ramo ao plexo sacral.
L1 recebe o ramo anastomótico de T12 e depois fornece três ramos que são o Nervo Ílio-hipogástrico, o Nervo Ílio-inguinal e a Raiz Superior do Nervo Genitofemoral.
L2 se trifurca dando a raiz inferior do Nervo Genitofemoral, a Raiz Superior do Nervo Cutâneo Lateral da Coxa e a Raiz Superior do Nervo Femoral.
L3 concede a Raiz Inferior do Nervo Cutâneo Lateral da Coxa, a Raiz Média do Nervo Femoral e a Raiz Superior do Nervo Obturatório.
L4 fornece o ramo anastomótico a L5 e em seguida se bifurca
dando a Raiz Inferior do Nervo Femoral e a Raiz Inferior do Nervo Obturatório.
Nervo obturatório
Nervo femoral e cutâneo lateral da coxa
Plexo Sacral
	Os ramos ventrais dos nervos espinhais sacrais e coccígeos formam os plexos sacral e coccígeo. Os ramos ventrais dos quatro nervos sacrais superiores penetram na pelve através do forames sacrais anteriores, o quinto nervo sacral penetra entre o sacro e o cóccix e os coccígeos abaixo do cóccix.
	Cada ramo ventral dos nervos sacrais recebe um ramo comunicante cinzento proveniente de um gânglio simpático correspondente. Os ramos viscerais eferentes deixam os ramos do segundo ao quarto nervos sacrais como nervos esplâncnicos pélvicos que contêm as fibras parassimpáticas, as quais alcançam diminutos gânglios nas paredes das vísceras pélvicas.
	A organização do plexo sacral é bastante elementar e simples. O plexo sacral é formado pelo tronco lombossacral, ramos ventrais do primeiro ao terceiro nervos sacrais e parte do quarto, com o restante do último unindo-se ao plexo coccígeo.
	O ramo anastomótico de L4 se une ao L5 constituindo o tronco lombossacral. Em seguida o tronco lombossacral se une com S1 e depois sucessivamente ao S2, S3 e S4.
	Esse compacto nervoso sai da pelve atravessando o forame isquiático maior. Logo após atravessar esse forame, o plexo sacral emite seus ramos colaterais e se resolve no ramo terminal, que é o nervo isquiático. Para os músculos da região glútea vão os Nervos Glúteo Superior (L4, L5 e S1) e Glúteo Inferior (L5, S1 e S2). Um ramo sensitivo importante é o Nervo Cutâneo Posterior da Coxa, formado por S1, S2 e S3.
Para o períneo, temos o Nervo Pudendo formado á partir de S2, S3 e S4.
	O Nervo Isquiático é o mais calibroso e mais extenso nervo do corpo humano, pois suas fibras podem descer até os dedos dos pés. Esse nervo é constituído por duas porções, que são os Nervos Fibular Comum (L4, L5, S1 e S2) e Tibial, formado por L4, L5, S1, S2 e S3. O Nervo Fibular Comum já na fossa poplítea dirige-se obliquamente para baixo e lateralmente se bifurcando em nervos Fibulares Superficial e Profundo.
	Do plexo sacral saem também os nervos para o músculo obturatório interno e músculo gêmeo superior (L5, S1 e S2); para o músculo piriforme (S1 e S2); para o músculo quadríceps da coxa e músculo gêmeo inferior (L4, L5 e S1); para os músculos levantador do ânus, coccígeo e esfíncter externo do ânus (S4); e o nervo esplâncnico pélvico (S2, S3 e S4).
Nervos glúteo superior e inferior
Nervo isquiático
Nervo fibular
Nervo tibial
Plexo Coccígeo
O plexo coccígeo é formado por:
Um pequeno ramo descendente do ramo ventral do quarto nervo sacral;
Ramos ventrais do quinto nervo sacral;
Nervo coccígeo.
O plexo coccígeo inerva a pele da região do cóccix.
Comente sobre o sistema nervoso visceral:
	Sistema nervoso visceral é o conjunto de estruturas centrais e periféricas que se ocupam do controle do meio interno em contraposição às estruturas nervosas que tem por função a vida de relação com o sistema nervoso somático. 	
	A divisão autônoma do sistema nervoso (DASN), classicamente descrita como sistema nervoso visceral ou sistema motor visceral, consiste em fibras motoras que estimulam o músculo liso (involuntário), o músculo cardíaco modificado (o complexo estimulante do coração) e as células glandulares (secretoras). Entretanto, as fibras eferentes viscerais da DASN são acompanhadas por fibras aferentes viscerais. Como componente aferente dos reflexos autônomos e na condução de impulsos viscerais, essas fibras aferentes viscerais também atuam no controle da função visceral.
	As fibras nervosas eferentes e os gânglios da DASN são organizados em dois sistemas ou partes: a parte simpática (toracolombar) e a parte parassimpática (craniossacral). Ao contrário da inervação motora ou sensitiva somática, em que a passagem de impulsos entre o SNC e a terminação sensitiva ou o órgão efetor depende de um único neurônio, nas duas partes da DASN a condução de impulsos do SNC para o órgão efetor depende de uma série de dois neurônios multipolares. 
	Tem origem nos receptores, visceroceptores, situando-se nas paredes das vísceras ligando-se as fibras nervosas que conduzem os impulsos sensitivos até a medula espinhal ou ao tronco cerebral onde penetram através dos nervos espinhais ou cranianos. As informações viscerais são frequentemente inconscientes até as informações viscerais conscientes são difusas e mal localizadas em relação a sensibilidade somática. As informações viscerais são processadas no SNC em diferentes estruturas.

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