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1º teste Leis de Mendel(1)

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1º teste – genética vegetal
Leis de Mendel
As leis de Mendel formam a base teórica para nossa compreensão dos padrões de herança. Mendel compreendeu que para estudar os padrões de herança deveria partir de um material genético muito homogêneo (trabalhar com plantas), que permitem a auto-fecundação, produzem uma progênie muito numerosa e que pode ser guardada na forma de sementes para experimentos futuros.
Mendel conduziu experimentos com ervilhas, que eram fáceis de encontrar, de cultivar e de polinizar manualmente e que produziam muitas sementes. Além disso, os grãos de ervilhas e suas plantas têm características bem marcantes, como o aspecto e a cor das sementes, a cor da flor e o tamanho da planta na época do primeiro florescimento.
O primeiro passo foi a produção de linhagens puras através de autofecundação priorizando as características que ele pretendia estudar. Linhagens puras são plantas que apresentam sempre as mesmas características após autofecundação, ou seja, as características não variam ao longo das gerações. Ex: AA (ervilha verde pura) x aa (ervilha amarela pura). 
Diante disso, Mendel realizou análises de cruzamentos de linhagens puras para quatro pares de características: aspecto da semente, cor da semente, cor da flor e tamanho da planta.
Para simplificar analisaremos apenas uma das sete características, a cor da semente: amarela e verde. Com linhagens puras (que eram homozigotos para o gene que confere aquela característica) de sementes amarelas e sementes verdes, realizou cruzamentos entre essas, chamadas de Geração Parental (P). Ao analisar os resultados obtidos constatou que as sementes verdes haviam desaparecido na Primeira Geração (F1) (descendentes híbridos).
Em seguida realizou autofecundação (cruzar as plantas assim obtidas entre si, manualmente) com a geração F1 e para sua surpresa as sementes verdes “reapareciam” sempre na proporção 3:1 (3 amarelas (75%) : 1 verdes 25%). 
Diante disso, Constatou-se que na verdade, a cor verde das sementes não havia “desaparecida” nas sementes da geração F1. O que ocorreu é que ela não tinha se manifestado, uma vez que, sendo um caráter recessivo, era apenas “dominado” (nas palavras de Mendel) pela cor amarela. Mendel concluiu que a cor das sementes era determinada por dois fatores, cada um determinando o surgimento de uma cor, amarela ou verde.
Para explicar como o caráter recessivo desaparece em F1 e reaparece em F2, sempre na proporção 3:1, Mendel propôs que: “Cada caráter é determinado por um par de fatores (genes alelos) que se segregam (separa) por ocasião da formação dos gametas, indo apenas um fator de cada par para cada gameta, que é, portanto, puro” (Enunciado da 1ª Lei de Mendel).
Atualmente sabemos que os pares de fatores imaginados por Mendel, os genes, estão localizados em pares de cromossomos homólogos (cromossomos iguais entre si, que juntos formam um par, um proveniente do pai e outro da mãe, de tal maneira que a separação desses leva à segregação dos fatores. As diferentes formas sob as quais um gene pode se apresentar é denominado alelo. A cor amarela e a cor verde da semente de ervilha, por exemplo, são determinadas por dois alelos, isto é, duas diferentes formas do gene para cor da semente.
Para gerar a segunda lei de Mendel, Mendel estudou também a transmissão combinada de duas ou mais características. Para exemplificar vamos considerar a transmissão da cor e forma da semente. 
Como na Primeira Lei, em F1, 100% são heterozigotos, só que agora estamos analisando duas características! A geração F2, obtida pela autofecundação das plantas originadas das sementes de F1, é composta por quatro tipos de sementes (9 amarelas lisas, 3 amarelas rugosas, 3 verde lisa e 1 verde rugosa).
Observe que a proporção esperada em F2 é 9:3:3:1 Com base nos experimentos de Mendel conclui-se que os genes para dois ou mais caracteres são transmitidos aos gametas de forma totalmente independente, um em relação ao outro, formando tantas combinações gaméticas quanto possíveis, com igual probabilidade.
A segunda lei de Mendel ou lei da segregação independente pode ser enunciada como a seguir: “Os fatores para duas ou mais características segregam-se no híbrido, distribuindo-se independentemente para os gametas, onde se combinam ao acaso”.
Por fim, pode-se concluir que as 7 características avaliadas por Mendel eram independentes, ou seja, estavam em cromossomos diferentes. 
	Caracteres qualitativos (mendelianos)
	Caracteres quantitativos
	1 – classes definidas
	Não tem classes definidas
	2 – distribuição discreta / descontinua
	2 –Distribuição continua
	3 – poucos locos controlam o caráter
	3 – muitos locos controlam o caráter (poligenes)
	4- pouco ou nenhum efeito do ambiente
	4- efeito ambiente é importante
	5- análise através de frequência de classes
	5- análise através de média e variância
Sistema gênico em seriado – Por conveniência nos referiremos aos vários locos controlando diferentes passos em uma sequência metabólica como um sistema de locos em série. Se algum loco da série for representado por um alelo mutante que não propriamente ativa um passo essencial, o produto C não será formado e o indivíduo será um tipo mutante deficiente em C. Entretanto existem diferentes mutantes deficientes em C que fenotipicamente serão os mesmos mas, após uma análise genética mais detalhada, serão considerados não alélicos. A interação entre locos separados em uma série desse tipo, pode tomar várias formas que agora serão considerados.
Sistemas gênicos de Poligenes – vários genes fazendo a mesma função ou expressando a mesma característica. Vários poligenes podem ser incorporados no sistema gênico até o número necessário para um fenótipo ser produzido com o nível quantitativo preciso requerido para adaptação.

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