Buscar

4º teste

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

4º teste – Seleção
	A seleção está ligada então à viabilidade, que pode ser definida como a capacidade de sobrevivência de um genótipo em um meio ambiente. A viabilidade depende da adaptação e da fertilidade conferida pelo genótipo.
	Vamos usar como modelo uma população panmítica e supor em que s é a taxa de seleção, isto é, a taxa de eliminação de determinado genótipo, e 1-s ‚ então a taxa de viabilidade ou sobrevivência.
	1. NA SELEÇÃO CONTRA GENES RECESSIVOS, a seleção altera a frequência gênica e não é capaz de eliminar um gene da população, ela apenas reduz a frequência do gene. Com uma taxa de seleção constante, a eficiência da seleção vai ficando insignificante, pois o gene vai ficando raro. Isto indica a pouca eficiência desse processo em alterar a freqüência de genes recessivos raros. Nota-se claramente que à medida que o valor da freqüência do gene recessivo diminui, o efeito da seleção sobre ele diminui. Este fenômeno se deve ao fato de que a seleção só age sobre os homozigotos recessivos. O gene recessivo presente no heterozigoto está isento de seleção, mantendo sempre uma frequência residual do mesmo.
	Então a seleção agirá sobre alelos recessivos, diminuindo a sua freqüência, até‚ atingir um ponto tal, quando este alelo for suficientemente raro, em que seu efeito será desprezível. De fato, populações panmíticas acumulam inúmeros alelos recessivos prejudiciais, em freqüência baixíssima, sem que sejam eliminados pela seleção. Ao longo do processo evolutivo, estes alelos se manifestam em homozigose dando origem a indivíduos mal adaptados ou letais, o que dá a esses genes aspecto totalmente indesejável. Daí o nome "carga genética", como se fossem um peso a ser carregado pela população. Então carga genética são um conjunto de genes prejudiciais que permanecem na população e baixa frequência sem que a seleção possa eliminá-los, onde na maioria das vezes tais genes raros estarão nos heterozigotos. No entanto, esse processo exerce um papel fundamental na evolução da espécie, pois permite o acúmulo de inúmeros genes mutantes diferentes, que poderão ficar à disposição do processo seletivo caso haja uma mudança nas condições ambientais. Esses alelos constituem uma reserva de variabilidade genética para o processo evolutivo e para o melhoramento.
2. SELEÇÃO COM AUSÊNCIA DE DOMINÂNCIA – Neste caso, a cada geração a frequência gênica cai pela metade, com uma queda linear maior que na seleção contra genes recessivos. Neste caso também, apesar da eficiência da seleção contra o recessivo ser muito maior que na dominância, não será possível ao processo de seleção eliminar o gene prejudicial. Neste caso no entanto a diminuição da freqüência é rápida, havendo pequena chance de acúmulo dos genes mutantes.
	3. SELEÇÃO CONTRA GENES DOMINANTES – Essa seleção é mais eficiente, conseguindo eliminar genes letais ou prejudiciais na primeira geração. São rapidamente eliminados pela seleção natural. Genes dominantes favoráveis prevalecem em relação aos desfavoráveis.
	Portanto, de uma forma geral a seleção é mais eficiente para locos com frequência gênicas intermediárias, diminuindo sua eficiência para locos com freqüências gênicas mais extremas.
	4. MÉDIA DE UMA POPULAÇÃO - Na ausência de dominância a média é uma função linear em p, ou seja, o aumento de p causa um aumento linear da média. O mesmo não ocorre na dominância, onde a média é uma função de segundo grau.
19) Como se forma a carga genética nas populações?
R: De fato, populações panmíticas acumulam inúmeros alelos recessivos
prejudiciais, em freqüência baixíssima, sem que sejam eliminados pela
seleção. Ao longo do processo evolutivo, estes alelos se manifestam em
homozigose dando origem a indivíduos mal adaptados ou letais, o que dá a
esses genes aspecto totalmente indesejável.

Outros materiais