Buscar

Alteração do ECA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CONTINUAÇÃO
NOVAS ALTERAÇÕES DO ECA e outras LEGISLAÇÕES
atualização em 15.08.2017
Queridos Alunos,
solicito que vcs atentem para lei 8069/90 e suas alterações.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
Todo Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8069/90, deve ser apresentado com o seguinte quadro de alterações legislativas pelas quais passou o ECA. 
As alterações mais recentes são as mais importantes no estudo da nossa disciplina: 
1.1 – Alterações recentes 
 Lei 11.829/2008 – Alterou os artigos 240 e 241. Incluiu os artigos 241-A, 241-B, 241-C, 241-D e 241-E.
 Lei 12.010, de 03/08/2009: alterou os artigos 8°, 13, 19, 25, 28, 33, 34, 36, 37, 39, 42, 46, 47, 48, 50, 51, 52; acresce os arts. 52-a, 52-b, 52-c, 52-d; alterou os artigos 87, 88, 90, 91, 92, 93, 94, 97, 100, 101, 102, 136, 152, 153, 161, 163, 166, 167, 170; acresceu "seção viii - da habitação de pretendentes à adoção” - artigos 197-a, 197-b, 197-c, 197-d, 197-e, 199-a, 199-b, 199-c, 199-d, 199-e; alterou o artigo 208; acresceu os artigos 258-a e 258-b; alterou o artigo 260; a expressão "patrio poder" contida nos artigos 21, 23, 24, no parágrafo único do artigo 36, no parágrafo 1° do artigo 45, no artigo 49, no inciso x do caput do artigo 129, nas alíneas "b" e "d" do parágrafo único do artigo 148, nos artigos 155, 157, 163, 166, 169, no inciso iii do caput do artigo 201 e no artigo 249, bem como na seção ii do capítulo iii do título vi da Parte Especial do mesmo diploma legal, ficou substituída pela expressão "Poder Familiar" e revoga o parágrafo 4° do artigo 51 e os incisos iv, v e vi do caput do artigo 198. 
 Lei 12.015, de 07/08/2009: acresceu o artigo 244-b. 
 Lei 12.038, de 01/10/2009: alterou o artigo 250. 
 Lei 12.594, de 19/01/2012 – Institui o SINASE (Sistema Nacional de Atendimento socioeducativo), dispõe sobre a execução das medidas socioeducativas, altera os artigos 90, 122, parágrafo 1º, 260, inclui o parágrafo 7º no artigo 121 e o inciso X no artigo 208 do ECA. 
 Lei 12.696, de 26/07/2012 – Alterou os artigos 132, 134, 135 e 139 do ECA, acerca do Conselho Tutelar.
* Lei 13.106, de 2015 - Criminaliza a venda de bebida alcoólica para crianças e adolescentes/aumenta a pena de detenção para 2 anos a 4 anos e a multa passa para 3 mil a 10 mil reais. e ainda acrescenta a Medida Administrativa de interdição do Estabelecimento até que pague a multa estabelecida em decisão.Revoga expressamente o art. 63 da Lei de Contravenções Penais( Decreto-lei 3.688/41)
* Lei 13.185, de 06/11/2015 – Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying)
*Lei 13.277, de 29/04/2016 - Institui o dia 07.04 como o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola.
*Lei 13.306, de 04/07/2016 - inclui no art. 54 do ECA o inciso IV- atendimento em creches e pré-escolas às crianças de zero a cinco anos de idade;  inclui, ainda  no art.208 o inciso III - de atendimento em creches e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade.
*Lei 13.257, de 08.03.2016 - Dispõe sobre as políticas públicas para a primeira infância e altera a Lei nº8.069/90( Estatuto da Criança e do Adolescente),o Decreto-lei nº3.689, de 03 de outubro de 1941(CÓDIGO DE PROCESSO PENAL),a Consolidação das Leis do Trabalho(CLT) aprovada pelo Decreto-lei nº5.452, de 1ºde maio de 1943, a Lei nº 11.770, de 09 de setembro de 2008 e a Lei 12.662, de 05 de junho de 2012.
Outras alterações de 2017:
	13.431, de 4.4.2017Publicada no DOU de 5.4.2017
	Estabelece o sistema de garantia de direitos da Criança e do
Adolescente vítima ou testemunha de violência e altera a 
Lei n o 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da 
Criança e do Adolescente).
	
	13.434, de 12.4.2017Publicada no DOU de 13.4.2017
	Acrescenta parágrafo único ao art. 292 do Decreto-Lei n o 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), para vedar o uso de algemas em mulheres grávidas durante o parto e em mulheres durante a fase de puerpério imediato
	Altera a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para garantir o direito a acompanhamento e orientação à mãe com relação à amamentação.
LEI Nº 13.436, DE 12 DE ABRIL DE 2017.
	13.438, de 26.4.2017Publicada no DOU de 27.4.2017
	Altera a Lei n º 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para tornar obrigatória a adoção pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de protocolo que estabeleça padrões para a avaliação de riscos para o desenvolvimento psíquico das crianças.
	
	
	
	13.440, de 8.5.2017Publicada no DOU de 9.5.2017
	Altera o art. 244-A da Lei n º 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente .
	13.441, de 8.5.2017Publicada no DOU de 9.5.2017
	Altera a Lei n º 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para prever a infiltração de agentes de polícia na internet com o fim de investigar crimes contra a dignidade sexual de criança e de adolescente.
OBS:LEI Nº 13.466, DE 12 DE JULHO DE 2017.
	 
	Altera os arts. 3o, 15 e 71 da Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o  Esta Lei altera os arts. 3o, 15 e 71 da Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências, a fim de estabelecer a prioridade especial das pessoas maiores de oitenta anos.
Art. 2o  O art. 3o da Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003, passa a vigorar acrescido do seguinte § 2o, renumerando-se o atual parágrafo único para § 1o:
“Art. 3o  .................................................................
§ 1o  .......................................................................
§ 2º  Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de oitenta anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos.” (NR)
Art. 3o  O art. 15 da Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003, passa a vigorar acrescido do seguinte § 7o:
“Art. 15.  ...............................................................
.....................................................................................
§ 7º  Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.” (NR)
Art. 4o  O art. 71 da Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003, passa a vigorar acrescido do seguinte § 5o:
“Art. 71.  ................................................................
......................................................................................
§ 5º  Dentre os processos de idosos, dar-se-á prioridade especial aos maiores de oitenta anos.” (NR)
Art. 5o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 12 de julho de 2017; 196o da Independência e 129o da República.
MICHEL TEMER
Luislinda Dias de Valois Santos
Este texto não substitui o publicado no DOU de 13.7.2017
10.741,
OBS e CURIOSIDADES
Em um ano, STJ já deu Habeas Corpus a 32 mães com filhos menores de 12 anos
2 de abril de 2017,11h58
FONTE:http://www.conjur.com.br/2017-abr-02/ano-stj-deu-hc-32-maes-filhos-menores-12-anos acesso em 01.6.17 
O caso da ex-primeira dama dama do Rio de Janeiro Adriana Ancelmo não é isolado. Um ano após o início da vigência do Estatuto da Primeira Infância, em março de 2016, o Superior Tribunal de Justiça já proferiu 32 decisões colegiadas em que, com base nas alterações do artigo 318 do Código de Processo Penal (incisos IV, V e VI), foi determinado o cumprimento da prisão preventiva em regime domiciliar para mulheres que comprovaram a necessidade de assistência aos filhos com menos de 12 anos.
Do total de beneficiárias da substituição do regime prisional, 12 eram representadas pela Defensoria Pública. No mesmo período, ao menos 40 decisões liminares foram deferidas para a concessão do benefício.
A concessão da prisão domiciliar é analisada de acordo com as peculiaridadesde cada caso, e isso normalmente envolve aspectos como as circunstâncias individuais da presa, a eventual impossibilidade de assistência aos filhos por outras pessoas e a situação econômica da família.
Em maio de 2016, dois meses após a publicação do estatuto, a 6ª Turma concedeu Habeas Corpus a mulher presa por guardar drogas em sua casa. Ela tinha dois filhos menores – um deles com oito meses de vida, ainda em amamentação – e argumentou que as crianças dependiam exclusivamente dela, já que o pai também foi preso pelo mesmo delito.
Desenvolvimento infantil
Na decisão que possibilitou a substituição da prisão, o ministro Rogerio Schietti Cruz explicou que a nova lei estabeleceu amplo conjunto de ações prioritárias com o objetivo de formulação de políticas públicas para o desenvolvimento infantil, em consonância com o Estatuto da Criança e do Adolescente e com tratados internacionais como a Convenção Internacional dos Direitos da Criança.
“Sob tais regências normativas, e levando em consideração as peculiaridades do caso concreto, penso ser temerário manter o encarceramento da paciente quando presentes duas das hipóteses previstas no artigo 318 do Código de Processo Penal, com a redação dada pela Lei 13.257/16, e quando verificado que a concessão dessa medida substitutiva não acarretará perigo nem à ordem pública nem à conveniência da instrução criminal, tampouco implicará risco à aplicação da lei penal”, afirmou à época o ministro Schietti.
Ainda antes, em 10 de março de 2016 – apenas um dia após a publicação do Estatuto da Primeira Infância no Diário Oficial da União –, Schietti invocou a nova lei para conceder liminar e garantir o regime domiciliar a uma jovem pobre de 19 anos, grávida e com um filho de dois anos, detida quando tentava levar drogas para o companheiro preso em São Paulo.
Proteção à criança
Em fevereiro deste ano, a 5ª Turma autorizou prisão domiciliar a mulher presa por suposto envolvimento com o tráfico de drogas, a qual, por meio da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul, alegou que era mãe solteira de duas meninas pequenas, que dependiam integralmente de seus cuidados.
Ao votar pelo estabelecimento do regime domiciliar, o relator do habeas corpus, ministro Reynaldo Soares da Fonseca, lembrou que o Estatuto da Primeira Infância concretizou a possibilidade de que o princípio da fraternidade seja consolidado também no âmbito penal, com a consequente humanização da aplicação das penas.
“A paciente é primária, sem antecedentes, tem endereço certo e exerce atividade lícita. É mãe solteira. Suas filhas têm um e três anos e dependem dos cuidados maternos”, lembrou o ministro ao determinar a substituição da prisão preventiva.
Vulnerabilidade da criança 
Por motivos semelhantes, a 6ª Turma também estabeleceu regime prisional domiciliar, com monitoramento eletrônico, em benefício de mãe de filho autista presa por suposto crime de extorsão. Segundo a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, a concessão do regime domiciliar era necessária porque o pai do menor também estava detido e a avó materna, responsável pela assistência da criança, havia sofrido acidente vascular cerebral.
“Não obstante a gravidade da imputação, verifico a vulnerabilidade da situação em que se encontra o filho da recorrente e a necessidade de se deferir a ordem pleiteada, em homenagem à dignidade da pessoa humana, à proteção integral à criança e, também, ao estabelecido no artigo 318, III, do Código de Processo Penal”, destacou o relator do habeas corpus, ministro Antonio Saldanha Palheiro.
Possibilidade, não obrigatoriedade 
Apesar da nova previsão legal, os julgamentos do STJ têm consolidado o entendimento de que a inclusão do inciso V ao artigo 318 do CPP reflete a possibilidade, e não a obrigatoriedade, de que o julgador conceda a prisão domiciliar em virtude da existência de filhos menores.
Por isso, com base na análise dos aspectos individuais que envolviam a pessoa presa, a 5a Turma negou pedido de prisão domiciliar a uma mulher que alegava ter direito ao benefício por ser genitora de dois filhos menores. Ela havia sido condenada à pena de 18 anos de reclusão por envolvimento em organização criminosa que traficava cocaína e crack com o auxílio de adolescentes.
“O fato de a recorrente alegar ser mãe de um menino de 12 anos e de uma menina de nove anos de idade, por si só, não torna obrigatório o deferimento do benefício previsto no artigo 318, inciso V, do CPP, devendo tal circunstância ser analisada em conjunto com as demais particularidades da situação em concreto”, afirmou o ministro relator, Jorge Mussi, na decisão que negou o pedido. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ. 
FILHOS PEQUENOS
Ministra do STJ concede liminar para Adriana Ancelmo, mulher de Cabral do STJ restabelece prisão domiciliar .
25 de março de 2017, 13h20
A ministra do Superior Tribunal de Justiça Maria Thereza de Assis Moura concedeu liminar em Habeas Corpus e voltou a permitir que a advogada Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral (PMDB), fique em prisão domiciliar. A decisão foi divulgada pelo tribunal na sexta-feira (24/3).
 Adriana Ancelmo está presa preventivamente há quase quatro meses
Reprodução
Presa preventivamente no dia 6 de dezembro, Adriana teve sua prisão convertida em domiciliar no dia 17 de março. A decisão, de ofício, foi do juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, Marcelo Bretas, que levou em consideração o fato de que tanto ela quanto o marido estarem presos dificulta a criação dos dois filhos menores, de 11 e 14 anos.
O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro impetrou Mandado de Segurança, com pedido de liminar, para que a decisão do juiz Marcelo Bretas fosse suspensa. O desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região Abel Gomes deu razão aos procuradores da República, e concedeu a liminar determinando que Adriana Ancelmo retornasse à prisão.
O próprio desembargador já havia relatado pedido de Habeas Corpus em favor da advogada. Na ocasião, a 1ª Turma Especializada do TRF-1 negou a conversão de preventiva em domiciliar entendendo que o artigo 318 do Código de Processo Penal — que permite a prisão domiciliar da mulher gestante ou mãe de filhos com até 12 anos incompletos — não se aplica a Adriana Ancelmo devido à gravidade dos fatos a ela imputados.
Segundo o magistrado, o juiz não poderia, de ofício, conceder a prisão domiciliar uma vez que não havia fatos novos para justificar a alteração da situação da custódia da acusada.
O artigo 318 do Código de Processo Penal diz que o juiz poderá substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for mulher com filho de até 12 anos de idade incompletos. Contudo, Abel Gomes apontou que o termo "poderá" contido no artigo "não remete a decisão judicial apenas ao que passa a achar o magistrado de uma hora para outra, nem lhe é uma 'permissão' vazia de conteúdo silogístico à luz do mundo do processo e do direito".
Abel Gomes considerou ainda que a decisão beneficiando a advogada criaria expectativas para outras mulheres presas preventivamente, que não conseguem o mesmo direito.
Contra essa decisão, os advogados de Adriana, Luís Guilherme Vieira, Eduardo de Moraes, Renato de Moraes, Alexandre Lopes, Aline Amaral de Oliveira, Lucas Rocha e Pedro Machado de Almeida Castro, impetraram HC no STJ. Eles alegaram não ser cabível a impetração de MS com a finalidade de conferir efeito suspensivo a recurso em sentido estrito interposto contra decisão concessiva de liberdade e, por conseguinte, da aplicação de medida cautelar pessoal diversa.
A ministra Maria Thereza de Assis Moura concordou com os advogados, e restabeleceu a prisão domiciliar de Adriana. Mas a mulher de Cabral só poderá ir para casa após vistoria da Polícia Federal no imóvel, para confirmar que não há internet ou telefone no local. Essa foi uma das exigências de Marcelo Bretas para que ela pudesse deixar o presídio de Bangu 8.
Desvio de dinheiro
Sérgio Cabral foi preso preventivamente em17 de novembro. O político foi alvo de dois mandados de prisão preventiva, um expedido pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, e outro pelo juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba.
A ação em conjunto no Rio e em Curitiba tinha como objetivo aprofundar investigações sobre um esquema que envolvia o pagamento de propinas para a execução de obras públicas no estado, como a reforma do Maracanã e a construção do Arco Metropolitano, e posterior ocultação desses valores. Segundo o MPF, a organização criminosa envolve dirigentes de empreiteiras e políticos de alto escalação do governo do Rio de Janeiro. Cabral seria o líder do esquema. O prejuízo estimado é superior a R$ 220 milhões.
Duas semanas depois, Adriana Ancelmo também foi encarcerada provisoriamente. Sua prisão preventiva se baseou na suspeita de que ela tenha usado seu escritório de advocacia para lavar dinheiro repassado por empresas que conseguiram isenção fiscal junto ao Executivo fluminense durante a gestão do peemedebista. Isso fez com que a seccional do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil suspendesse por 90 dias o registro profissional dela.
Cabral já foi denunciado seis vezes pelo MPF. Ele já é réu em quatro ações penais. Com informações da Agência Brasil.
OUTRAS LEIS QUE ALTERAM O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE/ LEI Nº8069/90
2017 - Leis Ordinárias
	13.509, de 22.11.2017Publicada no DOU de 23.11.2017
Dispõe sobre adoção e altera a Lei n o 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), 
a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n o 5.452, de 1 o de maio de 1943, e a
 Lei n o 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).     Mensagem de veto
13.505, de 8.11.2017Publicada no DOU de 9.11.2017
Acrescenta dispositivos à Lei n o 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para dispor sobre o
 direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar de ter atendimento policial e pericial especializado,
 ininterrupto e prestado, preferencialmente, por servidores do sexo feminino.      Mensagem de veto
	Dispõe sobre adoção e altera a Lei n o 8.069, de 13 de julho de 1990
(Estatuto da Criança e do Adolescente), a Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n o 5.452, de 1 o de maio
de 1943, e a Lei n o 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil). 
Mensagem de veto
	13.484, de 26.9.2017Publicada no DOU de 27.9.2017
Altera a Lei n o  6.015, de 31 de dezembro de 1973, que dispõe sobre os registros públicos.
	13.484, de 26.9.2017Publicada no DOU de 27.9.2017
	13.441, de 8.5.2017Publicada no DOU de 9.5.2017 
Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para prever a infiltração
 de agentes de polícia na internet com o fim de investigar crimes contra a dignidade sexual de criança e de 
adolescente.
		13.440, de 8.5.2017Publicada no DOU de 9.5.2017
	Altera o art. 244-A da Lei n º 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto
da Criança e do Adolescente .
		13.440, de 8.5.2017Publicada no DOU de 9.5.2017
	Altera o art. 244-A da Lei n º 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto
da Criança e do Adolescente .
	Altera a Lei n º 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para prever a infiltração de agentes de polícia na internet com o fim de investigar crimes contra a dignidade sexual de criança e de adolescente.
		13.438, de 26.4.2017Publicada no DOU de 27.4.2017
	Altera a Lei n º 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do 
Adolescente), para tornar obrigatória a adoção pelo Sistema Único de
 Saúde (SUS) de protocolo que estabeleça padrões para a avaliação
 de riscos para o desenvolvimento psíquico das crianças.
	Altera a Lei n º 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para tornar obrigatória a adoção pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de protocolo que estabeleça padrões para a avaliação de riscos para o desenvolvimento psíquico das crianças.
	13.436, de 12.4.2017Publicada no DOU de 13.4.2017
	Altera a Lei n o 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do 
Adolescente), para garantir o direito a acompanhamento e orientação à 
mãe com relação à amamentação.
	13.435, de 12.4.2017Publicada no DOU de 13.4.2017
	Institui o mês de agosto como o Mês do Aleitamento Materno.
	
13.431, de 4.4.2017Publicada no DO de 5.4.2017
	
Estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do
 adolescente vítima ou testemunha de violência e altera a 
Lei n o 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
 Adolescente).
	13.415, de 16.2.2017Publicada no DOU de 17.1.2017
	Altera as Leis n os 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes
 e bases da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta
 o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de 
Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do
 Trabalho - CLT,aprovada pelo Decreto-Lei n o 5.452, de 1 o de maio de 1943,
 e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei n o 11.161, de 5 
de agosto de2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas
 de Ensino Médio em Tempo Integral.
	
	Altera a Lei n o 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente), para garantir o direito a acompanhamento e orienta-
ção à mãe com relação à amamentação.
	
	Institui o mês de agosto como o Mês do Aleitamento Materno.
 Lei 12.594, de 19/01/2012 – Institui o SINASE (Sistema Nacional de Atendimento socioeducativo), dispõe sobre a execução das medidas socioeducativas, altera os artigos 90, 122, parágrafo 1º, 260, inclui o parágrafo 7º no artigo 121 e o inciso X no artigo 208 do ECA. 
· Lei 12.696, de 26/07/2012 – Alterou os artigos 132, 134, 135 e 139 do ECA, acerca do Conselho Tutelar.
* Lei 13.106, de 2015 - Criminaliza a venda de bebida alcoólica para crianças e adolescentes/aumenta a pena de detenção para 2 anos a 4 anos e a multa passa para 3 mil a 10 mil reais. e ainda acrescenta a Medida Administrativa de interdição do Estabelecimento até que pague a multa estabelecida em decisão.Revoga expressamente o art. 63 da Lei de Contravenções Penais( Decreto-lei 3.688/41)
* Lei 13.185, de 06/11/2015 – Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying)
*Lei 13.277, de 29/04/2016 - Institui o dia 07.04 como o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola.
*Lei 13.306, de 04/07/2016 - inclui no art. 54 do ECA o inciso IV- atendimento em creches e pré-escolas às crianças de zero a cinco anos de idade;  inclui, ainda  no art.208 o inciso III - de atendimento em creches e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade.
*Lei 13.257, de 08.03.2016 - Dispõe sobre as políticas públicas para a primeira infância e altera a Lei nº8.069/90( Estatuto da Criança e do Adolescente),o Decreto-lei nº3.689, de 03 de outubro de 1941(CÓDIGO DE PROCESSO PENAL),a Consolidação das Leis do Trabalho(CLT) aprovada pelo Decreto-lei nº5.452, de 1ºde maio de 1943, a Lei nº 11.770, de 09 de setembro de 2008 e a Lei 12.662, de 05 de junho de 2012.
Outras alterações de 2017:
13.431, de 4.4.2017Publicada no DOU de 5.4.2017
Estabelece o sistema de garantia de direitos da Criança e do
Adolescente vítima ou testemunha de violência e altera a
Lei n o 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da
Criança e do Adolescente).
 
13.434, de 12.4.2017Publicada no DOU de 13.4.2017
Acrescenta parágrafo único ao art. 292 do Decreto-Lei n o 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), para vedar o uso de algemas em mulheres grávidas durante o parto e em mulheres durante a fase de puerpério imediato
 
Altera a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para garantir o direito a acompanhamento e orientação à mãe com relação à amamentação.
LEI Nº 13.436, DE 12  DE ABRIL DE 2017.
 
13.438, de 26.4.2017Publicadano DOU de 27.4.2017
Altera a Lei n º 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para tornar obrigatória a adoção pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de protocolo que estabeleça padrões para a avaliação de riscos para o desenvolvimento psíquico das crianças.
3.440, de 8.5.2017Publicada no DOU de 9.5.2017
Altera o art. 244-A da Lei n º 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente .
 
13.441, de 8.5.2017Publicada no DOU de 9.5.2017
Altera a Lei n º 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para prever a infiltração de agentes de polícia na internet com o fim de investigar crimes contra a dignidade sexual de criança e de adolescente.
 
OBS:LEI Nº 13.466, DE 12 DE JULHO DE 2017.
 
Altera os arts. 3o, 15 e 71 da Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o  Esta Lei altera os arts. 3o, 15 e 71 da Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências, a fim de estabelecer a prioridade especial das pessoas maiores de oitenta anos.
Art. 2o  O art. 3o da Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003, passa a vigorar acrescido do seguinte § 2o, renumerando-se o atual parágrafo único para § 1o:
“Art. 3o  .................................................................
§ 1o  .......................................................................
§ 2º  Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de oitenta anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos.” (NR)
Art. 3o  O art. 15 da Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003, passa a vigorar acrescido do seguinte § 7o:
“Art. 15.  ...............................................................
.....................................................................................
§ 7º  Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.” (NR)
Art. 4o  O art. 71 da Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003, passa a vigorar acrescido do seguinte § 5o:
“Art. 71.  ................................................................
......................................................................................
§ 5º  Dentre os processos de idosos, dar-se-á prioridade especial aos maiores de oitenta anos.” (NR)
Art. 5o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 12 de julho de 2017; 196o da Independência e 129o da República.
MICHEL TEMER
Luislinda Dias de Valois Santos
Este texto não substitui o publicado no DOU de 13.7.2017
OBS e CURIOSIDADES
Em um ano, STJ já deu Habeas Corpus a 32 mães com filhos menores de 12 anos
 
2 de abril de 2017,11h58
FONTE:http://www.conjur.com.br/2017-abr-02/ano-stj-deu-hc-32-maes-filhos-menores-12-anos acesso em 01.6.17 
O caso da ex-primeira dama dama do Rio de Janeiro Adriana Ancelmo não é isolado. Um ano após o início da vigência do Estatuto da Primeira Infância, em março de 2016, o Superior Tribunal de Justiça já proferiu 32 decisões colegiadas em que, com base nas alterações do artigo 318 do Código de Processo Penal (incisos IV, V e VI), foi determinado o cumprimento da prisão preventiva em regime domiciliar para mulheres que comprovaram a necessidade de assistência aos filhos com menos de 12 anos.
Do total de beneficiárias da substituição do regime prisional, 12 eram representadas pela Defensoria Pública. No mesmo período, ao menos 40 decisões liminares foram deferidas para a concessão do benefício.
A concessão da prisão domiciliar é analisada de acordo com as peculiaridades de cada caso, e isso normalmente envolve aspectos como as circunstâncias individuais da presa, a eventual impossibilidade de assistência aos filhos por outras pessoas e a situação econômica da família.
Em maio de 2016, dois meses após a publicação do estatuto, a 6ª Turma concedeu Habeas Corpus a mulher presa por guardar drogas em sua casa. Ela tinha dois filhos menores – um deles com oito meses de vida, ainda em amamentação – e argumentou que as crianças dependiam exclusivamente dela, já que o pai também foi preso pelo mesmo delito.
Desenvolvimento infantil
Na decisão que possibilitou a substituição da prisão, o ministro Rogerio Schietti Cruz explicou que a nova lei estabeleceu amplo conjunto de ações prioritárias com o objetivo de formulação de políticas públicas para o desenvolvimento infantil, em consonância com o Estatuto da Criança e do Adolescente e com tratados internacionais como a Convenção Internacional dos Direitos da Criança.
“Sob tais regências normativas, e levando em consideração as peculiaridades do caso concreto, penso ser temerário manter o encarceramento da paciente quando presentes duas das hipóteses previstas no artigo 318 do Código de Processo Penal, com a redação dada pela Lei 13.257/16, e quando verificado que a concessão dessa medida substitutiva não acarretará perigo nem à ordem pública nem à conveniência da instrução criminal, tampouco implicará risco à aplicação da lei penal”, afirmou à época o ministro Schietti.
Ainda antes, em 10 de março de 2016 – apenas um dia após a publicação do Estatuto da Primeira Infância no Diário Oficial da União –, Schietti invocou a nova lei para conceder liminar e garantir o regime domiciliar a uma jovem pobre de 19 anos, grávida e com um filho de dois anos, detida quando tentava levar drogas para o companheiro preso em São Paulo.
Proteção à criança
Em fevereiro deste ano, a 5ª Turma autorizou prisão domiciliar a mulher presa por suposto envolvimento com o tráfico de drogas, a qual, por meio da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul, alegou que era mãe solteira de duas meninas pequenas, que dependiam integralmente de seus cuidados.
Ao votar pelo estabelecimento do regime domiciliar, o relator do habeas corpus, ministro Reynaldo Soares da Fonseca, lembrou que o Estatuto da Primeira Infância concretizou a possibilidade de que o princípio da fraternidade seja consolidado também no âmbito penal, com a consequente humanização da aplicação das penas.
“A paciente é primária, sem antecedentes, tem endereço certo e exerce atividade lícita. É mãe solteira. Suas filhas têm um e três anos e dependem dos cuidados maternos”, lembrou o ministro ao determinar a substituição da prisão preventiva.
Vulnerabilidade da criança 
Por motivos semelhantes, a 6ª Turma também estabeleceu regime prisional domiciliar, com monitoramento eletrônico, em benefício de mãe de filho autista presa por suposto crime de extorsão. Segundo a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, a concessão do regime domiciliar era necessária porque o pai do menor também estava detido e a avó materna, responsável pela assistência da criança, havia sofrido acidente vascular cerebral.
“Não obstante a gravidade da imputação, verifico a vulnerabilidade da situação em que se encontra o filho da recorrente e a necessidade de se deferir a ordem pleiteada, em homenagem à dignidade da pessoa humana, à proteção integral à criança e, também, ao estabelecido no artigo 318, III, do Código de Processo Penal”, destacou o relator do habeas corpus, ministro Antonio Saldanha Palheiro.
Possibilidade, não obrigatoriedade 
Apesar da nova previsão legal, os julgamentos do STJ têm consolidado o entendimento de que a inclusão do inciso V ao artigo 318 do CPP reflete a possibilidade, e não a obrigatoriedade, de que o julgador conceda a prisão domiciliar em virtude da existência de filhos menores.
Por isso, com base na análise dos aspectos individuais que envolviam a pessoa presa, a 5a Turma negou pedido de prisão domiciliar a uma mulher que alegava ter direito ao benefício por ser genitora de dois filhos menores. Ela havia sido condenada à pena de 18 anos de reclusão por envolvimento em organização criminosa que traficava cocaína e crack com o auxílio de adolescentes.
“O fato de a recorrentealegar ser mãe de um menino de 12 anos e de uma menina de nove anos de idade, por si só, não torna obrigatório o deferimento do benefício previsto no artigo 318, inciso V, do CPP, devendo tal circunstância ser analisada em conjunto com as demais particularidades da situação em concreto”, afirmou o ministro relator, Jorge Mussi, na decisão que negou o pedido. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ. 
 
FILHOS PEQUENOS
Ministra do STJ concede liminar para Adriana Ancelmo, mulher de Cabral do STJ restabelece prisão domiciliar .
25 de março de 2017, 13h20
A ministra do Superior Tribunal de Justiça Maria Thereza de Assis Moura concedeu liminar em Habeas Corpus e voltou a permitir que a advogada Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral (PMDB), fique em prisão domiciliar. A decisão foi divulgada pelo tribunal na sexta-feira (24/3)
Reprodução
Presa preventivamente no dia 6 de dezembro, Adriana teve sua prisão convertida em domiciliar no dia 17 de março. A decisão, de ofício, foi do juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, Marcelo Bretas, que levou em consideração o fato de que tanto ela quanto o marido estarem presos dificulta a criação dos dois filhos menores, de 11 e 14 anos.
O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro impetrou Mandado de Segurança, com pedido de liminar, para que a decisão do juiz Marcelo Bretas fosse suspensa. O desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região Abel Gomes deu razão aos procuradores da República, e concedeu a liminar determinando que Adriana Ancelmo retornasse à prisão.
O próprio desembargador já havia relatado pedido de Habeas Corpus em favor da advogada. Na ocasião, a 1ª Turma Especializada do TRF-1 negou a conversão de preventiva em domiciliar entendendo que o artigo 318 do Código de Processo Penal — que permite a prisão domiciliar da mulher gestante ou mãe de filhos com até 12 anos incompletos — não se aplica a Adriana Ancelmo devido à gravidade dos fatos a ela imputados.
Segundo o magistrado, o juiz não poderia, de ofício, conceder a prisão domiciliar uma vez que não havia fatos novos para justificar a alteração da situação da custódia da acusada.
O artigo 318 do Código de Processo Penal diz que o juiz poderá substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for mulher com filho de até 12 anos de idade incompletos. Contudo, Abel Gomes apontou que o termo "poderá" contido no artigo "não remete a decisão judicial apenas ao que passa a achar o magistrado de uma hora para outra, nem lhe é uma 'permissão' vazia de conteúdo silogístico à luz do mundo do processo e do direito".
Abel Gomes considerou ainda que a decisão beneficiando a advogada criaria expectativas para outras mulheres presas preventivamente, que não conseguem o mesmo direito.
Contra essa decisão, os advogados de Adriana, Luís Guilherme Vieira, Eduardo de Moraes, Renato de Moraes, Alexandre Lopes, Aline Amaral de Oliveira, Lucas Rocha e Pedro Machado de Almeida Castro, impetraram HC no STJ. Eles alegaram não ser cabível a impetração de MS com a finalidade de conferir efeito suspensivo a recurso em sentido estrito interposto contra decisão concessiva de liberdade e, por conseguinte, da aplicação de medida cautelar pessoal diversa.
A ministra Maria Thereza de Assis Moura concordou com os advogados, e restabeleceu a prisão domiciliar de Adriana. Mas a mulher de Cabral só poderá ir para casa após vistoria da Polícia Federal no imóvel, para confirmar que não há internet ou telefone no local. Essa foi uma das exigências de Marcelo Bretas para que ela pudesse deixar o presídio de Bangu 8.
Desvio de dinheiro
Sérgio Cabral foi preso preventivamente em 17 de novembro. O político foi alvo de dois mandados de prisão preventiva, um expedido pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, e outro pelo juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba.
A ação em conjunto no Rio e em Curitiba tinha como objetivo aprofundar investigações sobre um esquema que envolvia o pagamento de propinas para a execução de obras públicas no estado, como a reforma do Maracanã e a construção do Arco Metropolitano, e posterior ocultação desses valores. Segundo o MPF, a organização criminosa envolve dirigentes de empreiteiras e políticos de alto escalação do governo do Rio de Janeiro. Cabral seria o líder do esquema. O prejuízo estimado é superior a R$ 220 milhões.
Duas semanas depois, Adriana Ancelmo também foi encarcerada provisoriamente. Sua prisão preventiva se baseou na suspeita de que ela tenha usado seu escritório de advocacia para lavar dinheiro repassado por empresas que conseguiram isenção fiscal junto ao Executivo fluminense durante a gestão do peemedebista. Isso fez com que a seccional do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil suspendesse por 90 dias o registro profissional dela.
Cabral já foi denunciado seis vezes pelo MPF. Ele já é réu em quatro ações penais. Com informações da Agência Brasil.
 
 
OUTRAS LEIS QUE ALTERAM O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE/ LEI Nº8069/90
 
2017 - Leis Ordinárias
13.509, de 22.11.2017Publicada no DOU de 23.11.2017
Dispõe sobre adoção e altera a Lei n o 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente),
a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n o 5.452, de 1 o de maio de 1943, e a
 Lei n o 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).     Mensagem de veto
 
13.505, de 8.11.2017Publicada no DOU de 9.11.2017
Acrescenta dispositivos à Lei n o 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para dispor sobre o
 direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar de ter atendimento policial e pericial especializado,
 ininterrupto e prestado, preferencialmente, por servidores do sexo feminino.      Mensagem de veto
Dispõe sobre adoção e altera a Lei n o 8.069, de 13 de julho de 1990
(Estatuto da Criança e do Adolescente), a Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n o 5.452, de 1 o de maio
de 1943, e a Lei n o 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil). 
Mensagem de veto
13.484, de 26.9.2017Publicada no DOU de 27.9.2017
Altera a Lei n o  6.015, de 31 de dezembro de 1973, que dispõe sobre os registros públicos.
13.484, de 26.9.2017Publicada no DOU de 27.9.2017
13.441, de 8.5.2017Publicada no DOU de 9.5.2017
Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para prever a infiltração
 de agentes de polícia na internet com o fim de investigar crimes contra a dignidade sexual de criança e de
adolescente.
13.440, de 8.5.2017Publicada no DOU de 9.5.2017
Altera o art. 244-A da Lei n º 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto
da Criança e do Adolescente .
13.440, de 8.5.2017Publicada no DOU de 9.5.2017
Altera o art. 244-A da Lei n º 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto
da Criança e do Adolescente .
Altera a Lei n º 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para prever a infiltração de agentes de polícia na internet com o fim de investigar crimes contra a dignidade sexual de criança e de adolescente.
13.438, de 26.4.2017Publicada no DOU de 27.4.2017
Altera a Lei n º 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente), para tornar obrigatória a adoção pelo Sistema Único de
 Saúde (SUS) de protocolo que estabeleça padrões para a avaliação
 de riscos para o desenvolvimento psíquico das crianças.
Altera a Lei n º 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para tornar obrigatória a adoção pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de protocolo que estabeleça padrões para a avaliação de riscos para o desenvolvimento psíquico das crianças.
13.436, de 12.4.2017Publicada no DOU de 13.4.2017
Altera a Lei n o 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente), para garantir o direito a acompanhamento e orientação à
mãe com relação à amamentação.
 
13.435, de 12.4.2017Publicada no DOU de 13.4.2017
Institui o mês de agosto como o Mês do Aleitamento Materno.13.431, de 4.4.2017Publicada no DO de 5.4.2017
Estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do
 adolescente vítima ou testemunha de violência e altera a
Lei n o 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
 Adolescente).
 
13.415, de 16.2.2017Publicada no DOU de 17.1.2017
Altera as Leis n os 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes
 e bases da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta
 o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do
 Trabalho - CLT,aprovada pelo Decreto-Lei n o 5.452, de 1 o de maio de 1943,
 e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei n o 11.161, de 5
de agosto de2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas
 de Ensino Médio em Tempo Integral.
 
 
Altera a Lei n o 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente), para garantir o direito a acompanhamento e orienta-
ção à mãe com relação à amamentação.
 
Institui o mês de agosto como o Mês do Aleitamento Materno.

Outros materiais