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Caso Concreto Aula 11

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Faculdade Estácio de Sá. 
Curso: Direito. 
2° Período 
Noturno. 
Aluno: Adriano Carneiro dos Santos. 
RA: 201307389856. 
Matéria: Sociologia Jurídica e Judiciária. 
Professora: Gislaine. 
 
Caso Concreto 11. 
 
CASO 1 
A Advocacia Geral da União (AGU) em Chapecó (SC) conseguiu, na Justiça do 
Trabalho, isentar a União de pagar obrigações trabalhistas devidas pela empresa 
Gesel - Gerenciamento de Serviços de Mão-de-Obra Ltda. A empresa prestava 
serviços terceirizados à União, mas deixou de existir e fechou suas portas, sem avisar 
ou pagar os direitos trabalhistas de seus funcionários. (Disponível em 
http://www.direito2.com.br/agu/2005/fev/14/uniao_nao_e_responsavel_por_divida_trab
alhista_de_empresa_terceirizada 
a) O texto aborda uma realidade constante nas grandes e médias empresas, a 
terceirização de seus serviços. De que maneira a dinâmica da economia mundial, 
especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento tecnológico e a modernização 
industrial, influenciou no surgimento dessas novas relações de trabalho? 
R: Terceirização é hoje um desafio para as empresas públicas e privadas 
brasileiras, que buscam reduzir seus custos de produção com vistas a aumentar 
sua produtividade gerando emprego e renda. Não bastasse a complexidade da 
legislação trabalhista no que toca aos encargos sociais incidentes sobre a folha 
de pagamento das empresas, o que é também fator de desemprego, se avizinha 
no Brasil a crise econômica mundial com grande repercussão nacional. Visando 
reduzir os seus custos, muitos como benefícios indiretos, as empresas 
buscaram terceirizar as atividades que não fazem parte do negócio, 
aproveitando-se, evidentemente, do desenvolvimento tecnológico, com 
equipamentos fabris cada vez mais automatizados e que reduzem a necessidade 
de mão de obra. 
 
b) É possível dizer que o Poder Judiciário está acompanhando a evolução do mercado 
de trabalho de forma eficaz em suas decisões judiciais? 
R: As decisões do poder judiciário são baseadas nas leis, acredito que as leis é 
que não estão acompanhando a evolução do mercado de trabalho, o que se 
exige uma atuação mais efetiva do Poder legislativo para suprir as lacunas. Além 
disso, como fatores impeditivos, podemos mencionar a escassez de recursos, 
infraestrutura e mão de obra, que não permitem ao Judiciário atender 
adequadamente. 
 
CASO 2 
EMENTA: APELAÇÕES CÍVEIS. EMBARGOS DE TERCEIRO. DIREITO À 
MORADIA. DIREITO SOCIAL MÍNIMO. GARANTIA FUNDAMENTAL. 
ENTRECHOQUE COM DIREITO DE CRÉDITO. GARANTIA POR LEI ORDINÁRIA. 
PREVALÊNCIA. A função social da propriedade transcende não só à própria lei 
substantiva, mas também ao próprio direito individual, notadamente o direito de 
crédito. O direito à moradia de uma comunidade, como mínimo social, possui 
prevalência sobe o direito de crédito de instituição financeira. Apelações do banco 
improvidas e providas as apelações dos embargantes. Sucumbência redimensionada. 
(Apelação Cível Nº 70016616682, Décima Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do 
RS, Relator: Guinther Spode, Julgado em 10/10/2006). 
Sabe-se que a propriedade é preservada constitucionalmente e deve atingir sua 
função social (art. 5º XXII E XXIII). Considerando a realidade social e consequente 
aumento de invasões como em movimentos sem teto e sem terra, de que maneira 
pode o operador do direito trabalhar com este fato sem desconsiderar o ordenamento 
jurídico em vigor? 
R: A propriedade tem uma função social na Constituição Brasileira e pode, caso 
não esteja cumprindo essa finalidade, servir aqueles que não possuem 
condições de moradia, contudo, devem aqueles que necessitem aguardar uma 
posição do Judiciário, quanto a essa desapropriação, portanto, deve o operador 
de direito, considerar os imperativos de ordem social, cumprindo, naturalmente 
a legislação pertinente.

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