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Caso Concreto Aula 14

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Faculdade Estácio de Sá. 
Curso: Direito. 
2° Período 
Noturno. 
Aluno: Adriano Carneiro dos Santos. 
RA: 201307389856. 
Matéria: Sociologia Jurídica e Judiciária. 
Professora: Gislaine. 
 
Caso Concreto 14. 
 
CASO 1 
Autoridades do Rio de Janeiro se manifestaram sobre o caso das milícias que impõem 
o terror nas favelas do Rio de Janeiro. O Bom Dia Brasil teve acesso a gravações 
telefônicas feitas pela polícia. O esquema da milícia imposto aos moradores na Favela 
da Palmeirinha e em outras quatro comunidades é revelado em novos trechos das 
escutas telefônicas feitas pela polícia com autorização da Justiça. As milícias são 
grupos armados, formados por policiais militares, bombeiros e ex-policiais, que 
exploram moradores em troca de uma suposta segurança. 
- Mulher não-identificada: Zero, eles venderam a casa. Ela vai pagar os 10%. Ela não 
tem o dinheiro agora para pagar 10%. Poderia parcelar os 10% em três vezes? 
- ‘Zero’: Negativo. Se ela vai dar o dinheiro lá inteiro, ela pode dar aqui inteiro também. 
Segundo as investigações, os policiais acusados abriam empresas fantasmas para 
fornecer ilegalmente serviços de TV a cabo e gás e cobravam mais caro do que as 
empresas autorizadas. Até o lazer dos moradores tinha preço. Como no caso de um 
empresário que queria instalar um parque de diversão na favela, mas teria que dar 
dinheiro à milícia. Sete milicianos foram presos, mas o alivio dos moradores durou 
pouco. No domingo, pichações indicavam a presença de uma facção do tráfico de 
drogas que costuma impor regras semelhantes às da milícia. “Se combatermos a 
milícia e se porventura o tráfico se instalar, cabe a nós também combater o tráfico, 
afirmou o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame”. 
O Ministério Público pediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal de três policiais 
militares. Além da movimentação financeira constatada nas escutas telefônicas, os 
investigadores descobriram em nome dos acusados bens que têm valores 
incompatíveis com o salário de um policial militar. (Disponível em 
http://g1.globo.com/bomdiabrasil/, 26.08.2008). 
a) Faça uma breve análise sobre a atuação dos personagens milicianos, 
fundamentando a sua resposta em um dos tipos de comportamentos identificados 
por Merton. 
R: Podemos identificar a rebeldia como um dos tipos citados por Merton nos 
comportamentos dos milicianos. 
 
b) Explique, tendo o texto anterior como referência, se o esquema da milícia imposto 
aos moradores na Favela da Palmeirinha e em outras comunidades pode gerar 
conflito de normas entre esses moradores, deflagrando uma situação de anomia. 
R: Não, porque os milicianos e traficantes estabelecem normas próprias que são 
seguidas fielmente pelos moradores, portanto, não há ausência de normas, mas 
um poder paralelo estabelecido pelo grupo dominante. 
 
 
 
CASO 2 
Várias experiências internacionais apontam que para lidar de maneira efetiva com o 
crime organizado seja necessário estabelecer uma política nacional de contenção 
desse fenômeno, que é ao mesmo tempo local e transnacional. Tal política deve ser 
vigorosamente implementada e coordenada pelo poder central, de maneira que 
múltiplos e diversificados esforços governamentais possam ser carreados numa única 
direção, com igual finalidade. Define-se crime organizado como atividade conduzida 
por qualquer grupo de criminosos, com estrutura corporativa, com objetivo de 
obtenção de recursos financeiros e poder, através de atividades ilegais, 
frequentemente recorrendo à violência no sentido de inspirar medo e intimidação das 
pessoas. O Estado pode ter uma participação importante no crime organizado, tanto 
numa eventual parceria quanto pela tolerância a ele. Isso possibilita que muitas vezes 
atue num ambiente "livre de riscos", demonstrando pouco ou nenhum receio de ser 
infiltrado, reprimido e erradicado . Alguns autores entendem que "o crime organizado 
passou a ser, singularmente, a maior ameaça global desde o fim da Guerra Fria". A 
importância do crime organizado, e em decorrência, da própria criminalidade 
transnacional, estaria centrada no seu grande alcance geográfico, bem como no 
incomum poder que detêm, fruto da enorme quantidade de recursos que pode 
movimentar (adaptado de DANTAS, Crime organizado, disponível em 
http://www.fenapef.org.br/htm/com_noticias_exibe.cfm?Id=45534). 
No caso brasileiro, quais têm sido as principais incidências do crime organizado, na 
perspectiva de uma economia global do crime? 
R: As principais incidências dos crimes no Brasil concentram-se nos tráficos de 
drogas, armas e pessoas, sendo que a mais odiosa é o trafico de pessoas que 
muitas vezes servem como doadoras de órgãos.

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