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CONTAB SOCIETÁRIA ALUNOS 3

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CONTABILIDADE SOCIETÁRIA 
 Professor: Leopoldino “Júnior” 
e-mail: leopoldinojunior@faculdadescearenses.edu.br 
CURRÍCULO: 
• Graduado em Ciências Contábeis – Unifor 
• Pós Graduado em Controladoria e Finanças – Cv&C Ateneu 
• Analista de Custo / Coordenador Adm e Financeiro do Hospital 
Regional da Unimed 
• Gerente de Controladoria – Sistema Jangadeiro de Comunicação 
• Diretor Financeiro do São Camilo – Cura D’ars 
Pensamento: 
“Ninguém conhece tudo, 
Ninguém ignora tudo, 
Ninguém jamais conhecerá tudo, 
Ninguém jamais ignorará tudo, 
Por isso a vida é um eterno aprender.” 
 
Paulo Freire 
Disciplina: Planejamento Financeiro 
UNIDADE I 
CLASSIFICAÇÃO DE SOCIEDADES 
Empresa 
 Introdução 
É a atividade econômica explorada pelo empresário, 
constituída pela produção e circulação de bens e 
serviços para o mercado; 
 
A empresa pode ser exercida pelo empresário individual 
(pessoa física). O Patrimônio do empresário individual 
são os mesmos, logo o titular responderá de forma 
ilimitada pelas dívidas. 
Ou pela sociedade empresarial (pessoa jurídica), 
normalmente sob a forma de sociedade limitada ou 
anônima. (com responsabilidade total ou parcial) 
 
Empresa 
De acordo com o art. 972 C.C, são proibidos de exercer 
atividade empresarial: 
 Funcionários públicos; 
 Militares da ativa (forças armadas) e policiais militares; 
 Deputados e Senadores, que possuam contratos com o 
Estado; 
 Magistrados e Membros do Ministério Público; 
 Os Leiloeiros; 
 Diplomatas de países estrangeiros no Brasil (salvo 
cônsules honorários); 
 Os falidos, enquanto não reabilitados, etc.. 
 
 
Empresa 
 Cônsules Honorários: 
Os Cônsules honorários poderão ser cidadãos brasileiros ou 
estrangeiros com disposição de agir, nos meios locais, em 
favor dos interesses do Estado brasileiro e de seus nacionais 
e que mantenham vínculos com o Brasil e, sobretudo, com a 
comunidade brasileira local. 
O exercício das funções consulares honorárias são de caráter 
gracioso, nada rercebendo o Cônsul honorário pelos serviços 
prestados. 
 
 
 
Classificação de Sociedades 
 Origem 
A origem da sociedade empresarial deu-se no momento em 
que o homem percebeu que determinadas tarefas poderiam 
ser desenvolvidas de maneira mais eficiente se fossem 
realizadas por duas ou mais pessoas em comunhão de esforços 
e objetivos. 
No direito romano, houve as primeiras legislações a esse 
respeito. 
Na idade média –mercantilismo – surgiu o modelo mais 
próximo do que hoje se entende por sociedade empresarial. 
No renascimento – bastava para o ingresso na sociedade, a 
contribuição financeira, surgindo assim as sociedades de 
capitais. 
Classificação de Sociedades 
 Introdução 
Sociedade é o acordo consensual em que duas ou mais 
pessoas se obrigam a conjugar esforços ou recursos 
para a consecução de um fim comum; 
 
Contratos: É o consenso entre pessoas que se 
comprometem a contribuir com bens ou serviços, para o 
exercício de atividade econômico, buscando a partilha, 
entre si, dos resultados auferidos. 
 
Classificação de Sociedades 
* Deve-se avaliar quanto a responsabilidade dos sócios: 
 
Não há como classificar a responsabilidade da empresa 
de acordo com a responsabilidade da sociedade, pois 
todas tem responsabilidades ilimitadas pelas suas 
obrigações. 
 
A classificação é feita de acordo com a responsabilidade 
dos sócios. 
Classificação de Sociedades 
SOCIEDADE ILIMITADA: 
 
 
SOCIEDADE LIMITADA: 
 
 
Classificação de Sociedades 
SOCIEDADE MISTA: 
 
SOCIEDADE DE CAPITAL: 
Classificação de Sociedades 
Define-se: “a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, 
criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de 
sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua 
maioria à União ou a entidade da Administração Indireta”. 
Classificação de Sociedades 
ESPÉCIES DE AÇÕES: 
Classificação de Sociedades 
ESPÉCIES DE AÇÕES: 
Classificação de Sociedades 
ESPÉCIES DE AÇÕES: 
Classificação de Sociedades 
As diferenças entre LTDA e S.A.: 
 
Desde o capital social da empresa até os votos e a divisão 
dos lucros, existem muitas diferenças entre empresas de 
Sociedade Limitada (Ltda) e Sociedade Anônima (SA). Veja 
abaixo quais são elas em 4 elementos que compõem uma 
organização. 
Classificação de Sociedades 
1. Regulamentação: 
As empresas de Sociedade Limitada (Ltda) são reguladas 
pelo Código Civil. Já as Sociedades Anônimas (SA) seguem o 
disposto na Lei 6.404/76, que dispõe sobre as sociedades 
por ações. 
Classificação de Sociedades 
2. Capital Social: 
Nas empresas de Sociedade Limitada, o capital social é 
dividido através de cotas definidas em contrato social e 
distribuídas entre os sócios. 
Já no caso da Sociedade Anônima, o capital é dividido 
através de ações. 
Em ambos os casos a responsabilidade passa a ser 
proporcional ao capital investido pelos empreendedores, 
inclusive em caso de futuras dívidas. 
 
Classificação de Sociedades 
3. Administração: 
A Sociedade Limitada possibilita que a administração seja 
feita por uma ou mais pessoas, desde que esteja previsto em 
contrato. Além disso, a Ltda também pode ser administrada 
por profissionais qualificados em gestão de empresas, 
mesmo que eles não sejam sócios. 
 
Para que isso ocorra, também deve estar estipulado no 
contrato social. Não há necessidade de prazo de 
mandato para os administradores. 
Classificação de Sociedades 
3. Administração: 
Já a lei da Sociedade Anônima prevê transitoriedade no 
cargo. Ou seja, tanto diretoria quanto conselho não podem 
permanecer mais de três anos nos cargos sem que haja uma 
votação para os cargos. No entanto, a reeleição é permitida. 
 
Os administradores podem ser profissionais da área 
de administração de empresas, mesmo que não façam parte 
do grupo de acionistas, mas deve haver o cumprimento da 
lei. 
Classificação de Sociedades 
4. Direito a voto: 
Na Sociedade Ltda, o direito a voto é proporcional ao número 
de cotas de cada membro, e cada cota dá direito a um voto. 
 
 Na Sociedade Anômia, o sistema é parecido: o voto acontece 
por meio de ações ordinárias nominativas. Quanto maior 
esse número, maior a responsabilidade do acionista em 
relação ao poder administrativo. 
Classificação de Sociedades 
4. Direito a voto: 
Participação nos lucros: 
Na Sociedade Limitada, se não houver nenhuma decisão prévia 
estipulada em contrato, irá prevalecer a decisão da maioria. Os 
lucros podem ser utilizados para investimentos ou distribuídos entre 
os sócios da empresa (Atentar para legislação específica). 
Já na Sociedade Anônima a divisão dos lucros está prevista em lei, e 
é feita obrigatoriamente em função de uma parcela estabelecida em 
estatutos. 
Estar em dia com o fisco também é uma exigência para a 
distribuição. “Se a empresa tiver débitos de tributos federais 
vencidos não poderá distribuir lucros ou dividendos”. 
Classificação de Sociedades 
Quais são as diferenças entre Eireli, sociedade limitada 
e empresário individual? 
EMPRESA DE RESPONSABILIDADE LIMITADA (EIRELI) 
A pessoa física que exerce atividade econômica sem sócios pode 
abrir uma Eireli. 
A principal diferença é que em caso de dívidas, o patrimônio pessoal 
do empresário não será usado para o cumprimento das obrigações. 
 Resumindo, há uma separação dos bens pessoais dos da empresa. O 
capital social mínimo exigido para a abertura de uma empresa de 
responsabilidade limitada (Eireli) é de 100 salários mínimos. 
Classificação de Sociedades 
SOCIEDADE LIMITADA 
Para se abrir uma sociedade limitadaé necessário ter pelo menos 
um sócio. Em caso de dívidas, os sócios responderão também com 
seus bens pessoais, dentro da sua parcela na sociedade. Por 
exemplo: se há dois sócios e cada um deles responde com 50% na 
sociedade, em caso de dívidas, eles dividirão ao meio a 
responsabilidade de pagamento. 
 
EMPRESÁRIO INDIVIDUAL 
Assim como na Eireli, a pessoa física não precisa de sócios para abrir 
a sua empresa. Porém, em caso de dívidas, seus bens privados serão 
usados para os devidos pagamentos aos credores. Isso também vale 
para dívidas pessoais, em que bens da empresa podem ser usados 
para quitá-las. Se o empresário for casado em comunhão de bens, os 
bens do seu cônjuge também podem servir como pagamento. 
UNIDADE II 
Avaliação de Investimentos 
(Método de Custeio e Método da 
Equivalência Patrimonial) 
Avaliação dos Investimentos 
Os investimentos DO ATIVO PERMANENTE podem 
ser avaliados pelo método do custo de aquisição, 
atendendo ao Princípio do Registro pelo Valor 
Original, ou pelo método da equivalência 
patrimonial (MEP). 
O investimento é classificado no Ativo Permanente 
quando a intenção da empresa é mantê-lo no 
patrimônio no longo prazo (além do término do 
exercício seguinte). 
 
Método de Custo 
Baseia-se no fato de que a investidora registra somente as 
operações ou transações baseadas em atos formais, pois de 
fato, os dividendos são registrados como receita no 
momento em que são declarados e distribuídos; 
 
Por esse método, os investimentos são registrados pelo 
custo de aquisição, sendo admitido a revisão desse valor ao 
longo do tempo, deduzido das provisão para perdas. 
 
Custo de Aquisição??? 
 O custo de aquisição é o valor efetivamente 
despendido na transação, relativa ao aumento de capital, 
acrescidos dos encargos, como corretagens, tributos e etc. 
 
 
 
Método de Custo 
Segundo estipulação da Lei n° 6.404/76, deverá ser 
constituída uma provisão para cobrir as perdas prováveis 
na realização do valor do investimento quando 
comprovadas como permanentes. 
 
 Normalmente, para determinar se uma empresa 
investidora tem perdas com seus investimentos em 
outras sociedades, é necessário saber qual a situação 
dessas outras sociedades. Para tanto, a base normal é 
obter as demonstrações contábeis dessas empresas e 
apurar o valor patrimonial dessas ações possuídas, para 
comparar com o valor registrado na conta de 
investimentos da investidora. 
 
MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 
O conceito básico do método da equivalência 
patrimonial é fundamentado no fato de que os 
resultados (positivos ou negativos) sejam reconhecidos 
(contabilizados) na investidora no momento de sua 
geração na investida, independentemente de serem ou 
não distribuídos por esta. 
 
A sistemática adotada pelo MEP contempla o fato 
econômico (Regime de Competência), que é a geração 
dos resultados, e não a formalidade de sua distribuição 
(Regime de Caixa). 
 
Aplicação do MEP 
É o reconhecimento pela investidora da variação sofrida 
no patrimônio líquido da investida, para um 
determinado período. 
 
O cálculo dar-se-á mediante a aplicação do percentual 
total de participação (X%), (que a investidora possui no 
capital social da investida), sobre o Patrimônio Líquido 
das empresas na qual a investidora tenha investimentos 
(PL). 
Ou seja, 
 
Classificação Quanto a Participação 
 Participação direta; 
 Participação indireta; 
 
Participação direta 
 
A 
D 
B 
C 
20% 
40% 
60% 
Classificação Quanto a Participação 
 Participação direta; 
 Participação indireta; 
 
Participação indireta 
 
A 
D 
B 
C E 
80% 
70% 
60% 
40% 
20% 
30% 
 Participação indireta de A em E 
Comparação entre os métodos 
A grande distinção entre o método de equivalência patrimonial e o 
método de custo pode ser vista a seguir: 
a) Método de Custo 
 No método de custo, como verificado, os investimentos são 
avaliados ao preço de custo, menos provisão para perdas permanentes. 
Dessa forma, no método de custo não importa a geração efetiva dos 
lucros ou reservas, mas as datas e os atos formais de sua distribuição. 
Assim, deixa-se de reconhecer na empresa investidora os lucros e 
reservas gerados e não distribuídos pela coligada ou controlada. 
b) Método da Equivalência Patrimonial 
 O conceito do método da equivalência patrimonial é baseado no 
fato de que os resultados e quaisquer variações patrimoniais de uma 
controlada ou coligada devem ser reconhecidos (contabilizados) no 
momento de sua geração, independentemente de serem ou não 
distribuídos. 
Comparação entre os métodos 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO XXXX 
 
Capital Social 
Reservas de Capital 
Reservas de Lucro 
Ajustes de Valores Patrimoniais 
(-) Ações em Tesouraria 
(-) Prejuízos Acumulados 
RESULTADO DO 
EXERCÍCIO 
DESTINAÇÃO DOS 
RESULTADOS - 
DIVIDENDOS 
MÉTODO DE CUSTO 
MÉTODO DE 
EQUIVALÊNCIA 
PATRIMONIAL 
Classificação dos investimentos - MEP 
Investimentos avaliados pelo MEP de acordo com a Lei 
6.404/76: 
Investimento em coligada 
Investimento em controlada 
Sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou 
estejam sob controle comum. 
 
Investimentos avaliados pelo MEP de acordo com o CPC 
18(R2) 
Investimento em coligada 
Investimento em controlada 
Empreendimento controlado em conjunto (Joint 
Venture: ASSOCIAÇÃO SEM CARÁTER DEFINITIVO, PARA A 
REALIZAÇÃO DE UM EMPREENDIMENTO COMERCIAL - CONSÓRCIO) 
Avaliação pelo - MEP 
Empresas coligadas 
 
São coligadas as sociedades nas quais a investidora 
tenha influência significativa na administração da 
investida. (art. 243, 1° - Lei nº 11.941/09 e CPC 18 (R2)). 
 
Considera-se que há influência significativa quando a 
investidora detém ou exerce o poder de participar nas 
decisões das políticas financeira ou operacional da 
investida, sem controlá-la (art. 243, 4°) 
Avaliação pelo - MEP 
Considera-se evidência de influência significativa na administração 
da coligada, quando: 
 
Quando a investidora for titular de 20% ou mais do capital votante 
da investida, sem controlá-la (art. 243,5°). 
 
A investidora fornecer assistência ou informações técnicas 
essenciais para as atividades da investida; 
 
Quando há o intercâmbio de diretores ou gerentes da investidora 
com sua investida; 
 
Há o uso comum de recursos materiais, tecnológicos ou humanos 
entre a investidora e sua investida. 
 
A investidora receber com afinco permanente da investida, 
informações contábeis detalhadas, bem como de planos de 
investimentos; 
Avaliação pelo - MEP 
Considera-se evidência de influência significativa na 
administração da coligada, quando: 
 
A investidora possuir participação nos processos de 
elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre 
dividendos e outras distribuições; 
 
A investidora possuir representação no conselho de 
administração ou na diretoria da investida; 
 
A investidora poder eleger ou destituir pelo menos um 
dos administradores da investida; 
 
A investida tiver significativa dependência tecnológica 
e/ou econômica de sua investidora; 
Avaliação pelo - MEP 
Verdadeiro ou Falso para a classificação como Coligada: 
 
 A empresa A possui 20% das ações ordinárias e 25% 
das ações preferenciais da empresa B; ( ) 
 
 A empresa C possui 18% das ações ordinárias e 20% 
das preferenciais da empresa D; ( ) 
 
 A empresa C possui 19% das ações ordinárias e 10% 
das preferenciais da empresa D, as duas tem em 
comum o gerente financeiro; ( ) 
 
 A empresa E possui 15% das ações ordinárias e 30% 
das preferenciais da empresa F. A investidora possui 
representação na diretoria da investida; () 
Avaliação pelo - MEP 
Preencha corretamente e assinale qual pode usar o MEP: 
Empresas investidas B D F 
Quantidade das ações ordinárias 300.000 500.000 400.000 
Quantidade das ações preferenciais 200.000 300.000 200.000 
 ======= ======= ======= 
Quantidade total das ações 500.000 800.000 600.000 
Empresas investidoras A C E 
Quantidade de ações ordinárias possuídas 60.000 90.000 60.000 
Quantidade de ações preferenciais possuídas 50.000 30.000 60.000 
 ======= ======= ======= 
Quantidade total das ações possuídas 110.000 120.000 120.000 
Percentual de participação nas investidas 
% de participação nas ações ordinárias 
% de participação nas ações preferenciais 
% de participação total no capital das investidas 
Avaliação pelo - MEP 
Empresas controladas 
 
São aquelas em que a investidora detém, direta ou 
indiretamente, a maioria do capital social votante da 
investida de forma que lhe seja assegurado de modo 
permanente, o poder de eleger a maioria dos 
administradores e a preponderância nas decisões sobre 
políticas financeiras e operacionais da investida. 
Avaliação pelo - MEP 
Marque (Verdadeiro ou Falso) para as situações aonde 
temos empresas Controladora: 
 
 A empresa A possui 48% das ações ordinárias e 62% 
das ações preferenciais da empresa B; ( ) 
 
 A empresa C possui 90% das ações ordinárias e 45% 
das preferenciais da empresa D; ( ) 
 
 A empresa E possui 20% das ações ordinárias e 95% 
das preferenciais da empresa F. ( ) 
 
 A empresa E possui 81% das ações ordinárias e 93% 
das preferenciais da empresa F. ( ) 
Avaliação pelo - MEP 
Quais as empresas que a Investidora A possui 
investimento, que podem ser avaliadas pelo MEP? 
A B C 
100% 90% 
A Controla ? 
Avaliação pelo - MEP 
Quais as empresas que a Investidora A possui 
investimento, que podem ser avaliadas pelo MEP? 
A 
20% 
 40% 
B 
C 70% 
D 
 40% 
A pode avaliar pelo MEP as empresas ?? 
Avaliação pelo - MEP Exercício: 
 
1) As empresas B, C e D investiram em A. Determine a 
classificação das sociedades e quais serão avaliadas pelo 
MEP. 
a) Capital Social de A 
 800.000 – Ações preferenciais no valor de R$10,00 
 800.000 – ações ordinárias no valor de R$ 10,00 
b) Empresa B: ______________ e _______________ 
480.000 – ações ordinárias 
c) Empresa C: ______________ e _______________ 
260.000 – ações ordinárias 
740.000 - ações preferenciais 
d) Empresa D: ______________ e _______________ 
60.000 – ações ordinárias 
60.000 – ações preferenciais 
Avaliação pelo - MEP 
Sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou 
estejam sob controle comum. 
 
Quando um grupo empresarial composto por diversas 
controladas que detenham participações pequenas em 
outras sociedades, as quais estão sob o mesmo 
comando, independentemente dessas participações 
conferirem ou não a seus detentores influência 
significativa, o método de equivalência patrimonial 
deve ser aplicado. 
 
Art. 265 da Lei 6.404/76 
Avaliação pelo - MEP 
Sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou 
estejam sob controle comum, nesse caso A é 
controladora? 
A 
D 
B 
C E 
100% 
90% 
80% 
25% 
5% 
15% 
10% 
Cálculo da Participação de A em E = 
Quadro Resumo 
v 
v 
v 
v 
v 
Atenção! 
A legislação fiscal (art. 384 do RIR/99) determina que serão 
avaliados pelo método do patrimônio líquido das investidas, os 
investimentos relevantes em: [1] sociedades controladas; e [2] 
sociedades coligadas sobre cuja administração o investidor tenha 
influência ou de que participe com vinte por cento ou mais no 
capital social; 
 
Tal definição pode estar em desacordo com a Lei das S.A., pois, 
pode se ter um investimento avaliado por equivalência 
patrimonial, para efeitos societários, por estar sob um controle 
comum, mas não se encontrar como coligada ou controlada, para 
efeitos fiscais; 
 
Nesses casos SEMPRE respeitar em primeiro lugar a LEGISLAÇÃO 
SOCIETÁRIA e ajustar à parte fiscal. 
EXERCÍCIO 01 
1. A investidora possui 30% das ações da investida avaliadas pelo 
MEP em 9.000. No encerramento do exercício, a Investida 
apurou um lucro de 5.000. Qual o resultado da equivalência 
patrimonial. 
D.R.E 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA INVESTIDA ANTES DA APURAÇÃO DO RESULTADO: 
RESULTADO DO EXERCÍCIO: 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINAL DA INVESTIDA: 
PARTICIPAÇÃO DA INVESTIDORA: 
VALOR CONTÁBIL DO INVESTIMENTO: 
RESULTADO DO MEP: 
UNIDADE III 
Avaliação do Ativo Imobilizado 
Conceito 
É considerado um bem que será mantido por uma 
empresa para que possa ser usado no fornecimento 
de mercadorias, serviços, locação de terceiros ou 
administrativa, que serão usados por mais de um 
período na empresas. 
 
Conforme estabelece o inciso IV, artigo 179, da Lei nº 
6.404/1976, considera-se Ativo Imobilizado os 
direitos que tenham por objeto bens corpóreos 
destinados a manutenção das atividades da 
companhia. 
Conceito 
Seu custo de aquisição em caso de compra de 
terceiro é determinado pelo valor de aquisição, mais 
os gastos englobado, tais como: instalação, gasto 
com transporte, prêmios de seguro pelo transporte, 
se for necessário, gasto com transferência do bem, 
etc. 
São classificados também no ativo imobilizado, os 
recursos aplicados na aquisição de bens não 
destinados a alugueis, que ainda não estão em 
operação, exemplo disso temos as construções em 
andamento, importações em andamento. 
Reconhecimentos do Ativo 
Segundo CPC (comitê de pronunciamentos contábeis) 
27, será reconhecido um ativo imobilizado quando: 
 
• For provável que a empresa venha usufruir de 
recursos econômicos futuros na utilização do bem. 
 
• O valor do ativo poderá ser medido de forma confiável 
 
1. O primeiro critério é avaliar o grau de certeza que o 
bem irá trazer, benefícios econômicos futuros. 
Reconhecimentos do Ativo 
2. Um segundo critério para reconhecimento será o 
custo do ativo. 
Peças e equipamentos de serviços são mantidos em 
estoque e reconhecidos como despesas, assim é dado 
baixa quando forem consumidos. 
No entanto, as peças sobressalentes e equipamentos 
que forem usados por mais de um período ou usados 
exclusivamente na reposição de um determinado item 
do ativo imobilizado devem ser reconhecidos no ativo 
imobilizado. 
Reconhecimentos do Ativo 
3. Um terceiro item garante que o ativo imobilizado deve ser 
revisado periodicamente para verificar se o valor real é menor que o 
valor contábil a fim de contabilizar provisão para perdas. 
4. Um quarto item será identificar os tributos pagos na aquisição de 
bens do imobilizado, quando não há tributos recuperáveis, eles 
devem fazer parte do custo de aquisição. 
5. As contribuições sociais incidentes sobre o faturamento ou receita 
bruta do valor das importações pagas pela pessoa jurídica na 
aquisição de bens destinados ao ativo imobilizado, deverão ser 
acrescidas ao custo, conforme art. 32 da Lei 10.865/2004. Perante a 
legislação do Imposto de Renda (PN CST nº 02/79), o imposto de 
transmissão na aquisição de bens imóveis (ITBI) pago pela pessoa 
jurídica na aquisição de bens do ativo imobilizado poderá, ao seu 
critério, ser registrado como custo de aquisição ou deduzido como 
despesa operacional. 
Imobilizados em Operação 
Nesta conta vamos classificar alguns exemplos de ativos 
imobilizados, lembrando que apenas serão considerados na nova lei 
os tangíveis. 
 Terrenos: 
São registrados os valores relativos as propriedades da empresa 
onde são utilizados a operação dela, como: os terrenos onde se 
localiza a fábrica, produção, administração, filiais ou depósitos. Os 
terrenos não utilizados a alguma produção econômica sem 
especificação devemser considerados como investimentos. 
Edificações: 
Edifícios em operação, imóveis ocupados pela administração, fábrica, 
filial, depósitos de propriedade da empresa. Na conta de edificações 
não deve incluir contas que fazem parte da instalação como: 
instalações elétricas, hidráulicas e etc. 
Imobilizados em Operação 
Instalações: 
São os equipamentos, materiais e custo de implantação, relativos a 
instalações hidráulicas, sanitárias, de vapor, de ar-comprimido, de 
comunicações, de climatização, etc. 
Máquinas e equipamentos: 
São máquinas e equipamentos de produção econômica que não 
apenas auxiliam na produção, mas são usadas diretamente para a 
realização de bens e serviços na empresa. 
Móveis e utensílios: 
Relativos a cadeiras, mesas, móveis, arquivos e etc, desde que 
tenham valor mínimo relevante e vida útil acima de 1 ano. 
Imobilizados em Operação 
• A Medida Provisória 627/2013 visando corrigir tal defasagem e 
atualizar as terminologias utilizadas, determina que, a partir de 
2015, o custo de aquisição de bens do ativo não circulante 
imobilizado e intangível não poderá ser deduzido como despesa 
operacional, salvo se o bem adquirido tiver valor unitário menor que 
R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais) ou prazo de vida útil não superior 
a um ano. 
Veículos: 
Todos os veículos da empresa, que se destinem para as atividades fins 
da empresa, administração, vendas, transportes e etc. 
Ferramentas e Peças de Reposição: 
São ferramentas de uso ou vida útil superior a 1(um) ano, mesmo 
sendo aceitável elas serem lançadas no imobilizado, também podem 
ser lançadas como despesas de ferramentas de pequeno valor, mesmo 
que sua vida útil seja superior a um ano. 
Imobilizados em Operação 
 Benfeitorias em propriedade de terceiros : 
São Classificados os valores de construções em terrenos arrendados, 
benfeitorias e reformas em salas alugadas para administração ou 
produção. As benfeitorias serão amortizadas de acordo com o 
período de duração do contrato. 
 
Imobilizado em andamento 
Construções em andamento: 
Nessa conta são classificados os produtos gastos na construção do 
imóvel o qual será destinado à produção, tanto dos gastos diretos e 
indiretos, assim como mão-de-obra, materiais, entre outros, até que 
o imóvel fique pronto para ser reclassificado na conta do 
imobilizado. 
 
Importações em andamento: 
 Na conta serão registrados os gastos com importação: fretes, 
comissões, seguros, impostos não recuperáveis, tarifas aduaneiras, 
etc. Começando a partir da assinatura do contrato, até que faça o 
desembaraço aduaneiro dos bens importados do grupo destinado ao 
ativo permanente. 
 
Imobilizado em andamento 
 Consórcios: 
São adiantamentos por contas de bens destinados ao ativo 
permanente por meio de consórcio antes mesmo do recebimento do 
bem. Quando adquirido, o valor do bem será transferido para a 
conta especificada como imobilizado em operação, onde será feito a 
atualização das prestações pagas, que serão reconhecidas tendo sua 
contra partida a conta de resultado intitulada como variações 
monetárias passivas. 
Imobilizado em andamento 
Custo com demolições: 
 Caso no terreno adquirido pela empresa haja um imóvel a ser 
demolido, o custo total da demolição será atribuído ao terreno. 
 
Avaliações de um Ativo Imobilizado 
Bens adquiridos: 
Serão estimados pelo valor de compra do fornecedor levando em 
consideração todos os gastos com a aquisição do produto. Os bens 
adquiridos por financiamentos e empréstimos devem ser lançados apenas 
ao valor dos bens, não levando em consideração os acréscimos de juros ou 
multas, que poderão ser lançados como despesas financeiras. 
 Bens construídos: 
 Os custos dos bens construídos correspondem aos gastos com materiais, 
mão-de-obra, encargos e outros gastos diretos e indiretos, relacionado à 
construção incorrida até a data da colocação dos mesmos em atividade. 
Bens incorporados ao capital: 
Os bens que forem incorporados ao Patrimônio líquido da empresa para 
formação do capital social serão registrados pelo seu valor de avaliação, 
estabelecido por três peritos ou por empresa especializada e aprovado em 
assembleia geral (art. 8º da lei nº 6.404/1976). 
 
 Custos que não Devem ser Incorporados ao Imobilizado 
Custo para abrir novas instalações. 
• Custo para introduzir um novo produto ao mercado, como 
propaganda e promoção; 
 
• Custo de uma nova empresa ou produto que realizara novos 
negócios, e com isso necessitará de treinamentos aos empregados; 
 
• Custos com a administração ou outros custos indiretos; 
 
• Custo com manutenção diária, mão-de-obra, ou peças de 
pequenos valores, deve ser reconhecido como resultados incorridos. 
 
 DEPRECIAÇÃO 
A depreciação de um ativo imobilizado corresponde à diminuição do 
valor do bem, em desgaste por uso, por motivos de ação da natureza ou 
obsolescência normal. 
A Perda do valor dos bens dos ativos imobilizado de uma empresa pelos 
motivos acima, será contabilizado como custos e na conta de resultado 
como despesas com depreciação, que terá como contra partida a 
depreciação acumulada, classificadas como contas retificadoras do 
ativo permanente (RIR/1999, art. 305). 
A taxa anual de depreciação a ser registrada na contabilidade dar-se-á 
em função do prazo o qual o bem possa gerar benefícios econômicos a 
empresa. Os custos e despesas com depreciação serão contabilizados 
mediante a aplicação da taxa de depreciação do referido bem, que terá 
limite pelo próprio valor do bem. 
* A Receita Federal fixou as taxas aceitáveis como dedutíveis. 
Depreciação 
Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao 
longo da sua vida útil (NBC TG 27). 
 
Quando a empresa adquire um bem de duração não superior a um ano, o 
valor gasto na compra desse bem não estará sujeito a depreciação, 
devendo ser contabilizado com despesa. 
 
• Dica: Tripé do Imobilizado 
Regra geral, para identificar se deve imobilizar ou não um adquirido, vocês 
podem utilizar o Tripé do Imobilizado: 
1. Durabilidade acima de 1 ano; 
2. Valor relevante, acima de R$ 1.200; 
3. Praticidade de controle; 
 
Depreciação 
Com o advento da Lei N. 11.638/2007, as regras para fixação dos prazos, 
bem como as taxas de depreciações, que até então eram definidas pelo 
Fisco, mudaram. 
Agora o que prevalece para determinar as quotas de depreciação é o prazo 
de vida útil econômico do bem e não mais a vontade do fisco. 
As empresas deverão efetuar, periodicamente, análise sobre a 
recuperação dos valores registrados no Imobilizado e no Intangível. 
 
Valor Depreciável: É o custo de um ativo, menos o seu valor residual; 
 
Valor Residual: É o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após 
deduzir as despesas estimadas de venda; 
 
Vida Útil: 
a) O período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; 
b) O número de unidades de produção ou unidades semelhantes que a entidade 
espera obter pela utilização do ativo. 
Vida útil e taxa de depreciação 
A partir de 1º de Jan de 2008, os critérios para se determinar os prazos 
de vida útil e respectivas taxas de depreciação mudaram: Agora o plano 
inicial de depreciação pode continuar sendo elaboradas com base nos 
prazos e taxas fixados pela legislação tributária, porém, periodicamente 
as empresas devem fazer o “teste de recuperabilidade” (impairment). 
O teste consiste na comparação entre o valor contábil e o valor de 
venda. Este teste tem por fim a revisão e o ajuste dos critérios para 
determinação da vida útil e do cálculo da depreciação e amortização. 
Resolução CFC n.1.157/2009: 
Para ativos destinados à venda ou realização direta em dinheiro, arecuperabilidade se dá pela comparação dos valores contábeis x 
vendas, ou de provável recebimento; 
Já para ativos destinados a uso, considera-se o valor de venda ou o 
valor de uso, definido como valor presente dos fluxos de caixa futuros 
estimado, prevalecendo o maior do dois. 
Vida útil e taxa de depreciação 
As taxas de depreciação são fixadas pela legislação do Imposto de 
Renda. 
 
BEM PRAZO TAXA 
Automóveis Transporte Mercadorias 4 anos 25% 
Computadores e Periféricos 5 anos 20% 
Motocicletas 4 anos 25% 
Ainda temos: 
 Critérios para Avaliar a Vida útil do Ativo Imobilizado 
 A utilização esperada do ativo pela empresa; 
 Os desgastes esperados, que dependem de fatores operacionais 
como o número de turnos durante os quais o ativo deve ser usado, 
bem como o cuidado e manutenção do ativo enquanto ocioso; 
 A obsolescência técnica proveniente de alterações ou 
melhoramentos na produção, ou de uma alteração no mercado de 
procura para o serviço ou produção derivado do ativo; 
 Limites legais ou semelhantes sobre o uso do ativo. 
 Bens que Não Podem Ser Depreciados 
De acordo com o RIR/1999, art. 307, parágrafo único e seus incisos, 
não será admitida quota de depreciação relativamente a: 
 
 Terrenos, salvo em relação aos melhoramentos ou construções; 
 Prédios ou construções não alugados nem utilizados pela pessoa 
jurídica na produção dos seus rendimentos, bem como aqueles 
destinados à revenda; 
 Bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como 
obras de arte e antiguidades; 
 Bens para os quais seja registrada quota de exaustão; 
 Bens de pequeno valor, devem ser contabilizados em conta de 
despesa; 
 
 Métodos de Depreciação 
A depreciação pode ser contabilizado por vários métodos e por 
vários critérios, a entidade pode optar pelo método mais viável ao 
longo da vida útil do ativo. 
 
Seguem abaixo alguns métodos: 
 
 Método Linear; 
 Método da Soma dos Algarismo dos Anos; 
 Método das Horas de Trabalho; 
 Método das Unidades Produzidas; 
 
 Métodos de Depreciação 
Linear: 
Consiste na aplicação de taxas constantes durante o tempo de vida 
útil estimado para o bem. 
 
Por sua praticidade, esse método é o mais utilizado no Brasil, sendo 
também conhecido como método das quotas constantes. 
 
Ex.: Suponhamos que o tempo de vida útil de um determinado bem 
tenha sido estimado em 10 anos. Nesse caso qual a taxa anual de 
depreciação: 
 100% = taxa de depreciação 
Tempo de vida útil 
 
No exemplo acima a taxa de depreciação será de 10% a.a 
 Métodos de Depreciação 
Soma dos Algarismos dos Anos: 
Consiste em estipular taxas variáveis, durante o tempo de vida útil 
do bem, adotando-se o seguinte critério: somam-se os algarismos 
que formam o tempo de vida útil do bem, obtendo-se, assim, o 
denominador da fração que determinará o valor da depreciação de 
cada período. 
Ex. Um bem tem a vida útil estimada em 10 anos, veja o cálculo da 
taxa de depreciação: 
1ano + 2ano + 3ano + 4ano = 10 
O número 10, será o denominador da fração que determinará a taxa 
de depreciação de cada ano. 
Podemos utilizar Taxas Crescentes ou Taxas Decrescentes (há bens 
que nos primeiros anos apresentam alta produtividade, que vai 
diminuindo com o passar do tempo). 
 Métodos de Depreciação 
Taxas Crescentes: 
1º ano = 1/10 
2º ano = 2/10 
3º ano = 3/10 
4º ano = 4/10 
 
O bem foi adquirido por 30.000 e instalado para uso em jan/x1. 
 
Calcule a taxa de depreciação pelo método Crescente: 
 
 
Calcule a taxa de depreciação pelo método Decrescente: 
Taxas Decrescentes: 
1º ano = 4/10 
2º ano = 3/10 
3º ano = 2/10 
4º ano = 1/10 
 Métodos de Depreciação 
Método das Horas de Trabalho: 
Consiste em estipular a taxa de depreciação com base no número de horas 
trabalhadas em cada período. 
O cálculo é feito da seguinte maneira: inicialmente estima-se em horas o 
tempo de vida útil do bem; a taxa de depreciação de cada período será 
calculada proporcionalmente em decorrência do número de horas trabalhada 
no respectivo período. 
Exemplo: Suponhamos que o tempo de vida útil de uma máquina de 
produção industrial tenha sido fixado em 1.920 horas. 
Considerando que no primeiro mês a máquina esteve em uso durante 96h, 
veja como calcularemos a taxa de depreciação do período: 
 Métodos de Depreciação 
Método das Unidades Produzidas: 
Consiste em estipular a taxa de depreciação com base no número de 
unidades produzidas pelo Bem no período. 
 
O cálculo é feito da seguinte maneira: Inicialmente estima-se a 
quantidade de unidades que o bem produzirá durante o tempo de 
sua vida útil; 
 
Em seguida, a taxa de depreciação de cada período é calculada 
proporcionalmente em função da quantidade de unidades 
produzidas no respectivo período. 
 
 Métodos de Depreciação 
Método das Unidades Produzidas: 
Exemplo: Uma determinada máquina industrial tenha a sua 
capacidade máxima de produção estimada em 50.000 unidades. 
Considerando que no primeiro mês de operação produziu 200 
unidades, como calcularemos a taxa de depreciação do respectivo 
período: 
 
 
 
* Nesse método, a taxa de depreciação deve ser revisada pelo menos ao final de 
cada exercício, principalmente se houver alteração significativa no padrão de 
consumo previsto. (NBC TG 23, item 61 da NBC TG 27) 
 Cálculos de Depreciação 
Regra geral a depreciação é mensal, calculando e contabilizando 
mensalmente. 
O valor da quota mensal é obtido dividindo-se o valor anual por 12 
meses. 
A depreciação pode ser ainda normal ou acelerada, diferenciando-se 
pela variação na taxa de depreciação aplicável, que poderá variar 
conforme o número de turnos de utilização do bem a ser 
depreciado. 
Cada turno corresponde a um período de 08h, assim, para calcular a 
depreciação acelerada poderá ser aplicado um dos coeficientes 
sobre a taxa normal utilizável: 
 Coeficiente 1,0, para um turno de 8h de operação; 
 Coeficiente 1,5, para dois turnos de 8h de operação; 
 Coeficiente 2,0, para três turnos de 8h de operação. 
 
 Cálculos de Depreciação 
Exemplo: 
Uma Bem cuja a taxa normal de depreciação é de 10% a.a, no ano de 
X1, operou durante dois turnos de oito horas cada, diariamente. 
 
Nesse caso, sua taxa anual de depreciação será acelerada, calcule a 
taxa de depreciação acelerada: 
 
 Informações Complementares 
I. A depreciação inicia a partir do mês que o bem for instalado, isto 
é, a partir do mês que começar a operar e gerar benefícios para 
a empresa. Se um bem foi comprado em Jan e só for instalado e 
começar a operar em Abr, a depreciação será iniciada em Abr; 
 
II. Ainda que o bem comece a operar no último dia do mês, para 
fins de depreciação considera-se o mês integral; 
 
III. Quando um bem for depreciado 100%, e continuar em uso, não 
haverá mais cálculo nem contabilização de depreciação, até que 
seja efetuada a baixa definitiva; 
UNIDADE III 
Intangível 
INTANGÍVEL 
• Os executivos conhecem a contribuição da 
contabilidade nas tomadas de decisões referentes a 
dinheiro, a lucros e a perdas. 
• Entretanto nas últimas décadas, tem havido 
mudanças drásticas no que os economistas 
chamam de funções produtivas das empresas. 
• Os ativos intangíveis estão se tornando cada vez 
mais importantes e com relevância em relação aos 
ativos em geral. 
INTANGÍVEL 
Intensa busca por uma concepção e visão 
nova da empresa, objetivando a criação e 
extração de valor. 
Nasce o conceito de Capital Intelectual, 
como forma de evidenciar e potencializar 
a força dos recursos não materiais 
(intangíveis). 
Década de 1980INTANGÍVEL 
38% 
62% 
85% 
Ativos 
Intangíveis 
 
 
 
 
 
 
Ativos 
Tangíveis 
62% 
1982 
38% 
15%’ 
1992* 2001** 
Fonte: Mislav Vučić 
Incremento do valor dos Intangíveis (Valor Contábil - USA) 
* Brookings Institute 
**Baruch Lev Analysis of S&P 500 Companies 
INTANGÍVEL 
CONCEITO - Considera-se intangível os direitos que 
tenham por objeto os bens incorpóreos (imateriais) 
destinados à manutenção da companhia ou exercidos 
com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio 
(goodwill). 
(Inciso VI do artigo 179 da lei 6.404/76). 
INTANGÍVEL 
• O intangível portanto é composto exclusivamente 
por contas representativas de bens incorpóreos 
(imateriais) os quais, embora não possuindo 
existência corpórea, representam direitos de 
propriedade industrial ou comercial, legalmente 
conferidos a seus possuidores. 
(OSNI MOURA RIBEIRO) 
INTANGÍVEL - O QUE INCORPORAR? 
• Um Ativo Intangível deve ser reconhecido 
apenas se: 
• A) for provável que os benefícios econômicos 
futuros esperados atribuíveis ao Ativo, serão 
gerados em favor da entidade; 
• B) o custo do Ativo possa ser mensurado com 
confiabilidade. 
ALGUNS EXEMPLOS DE INTANGÍVEIS: 
FUNDO DE COMERCIO - (GOODWILL) 
• FUNDO DE COMÉRCIO – É o valor que se paga a 
maior, isto é, além do valor justo dos Ativos por 
ocasião da compra do total ou de parte de uma 
empresa. 
• É o reconhecimento de vários elementos intangíveis 
que agregam valores à empresa tais como, Capital 
Intelectual, clientela, reputação no mercado, 
localização, etc. 
OBSERVAÇÕES SOBRE FUNDO DE 
COMÉRCIO. 
• 1 – Essa conta só pode ser AMORTIZADA após a aplicação do 
teste de recuperabilidade (A Redução do Valor Recuperável dos 
Ativos (Impairment) é uma das alterações da Lei 11.638/07 que 
através da CPC 01 define a metodologia a ser aplicada) ao final de 
cada período. 
 
• Se essa análise revelar que o valor de mercado do AGIO 
(FUNDO DE COMÉRCIO) é maior do que o valor contabilizado, 
não haverá AMORTIZAÇÃO, porém se for revelado que o 
valor de mercado for inferior ao valor contabilizado, a 
diferença será o valor da quota de amortização do período. 
MARCAS E PATENTES 
• Nesta conta são contabilizadas dois bens 
intangíveis. 
As Marcas e as Patentes. 
 
• Quando os valores forem inexpressivos pode-se 
utilizar uma conta única, porém se forem valores 
materiais expressivos, será de bom alvitre se 
contabilizar em contas segregadas. 
MARCAS E PATENTES 
• MARCAS – Registro da marca ocorre quando uma 
empresa paga a um profissional para Criar e 
registrar uma marca no INPI – Instituto Nacional de 
Propriedade Industrial. 
• CONTABIIZAÇÃO: 
• D- Marcas e Patentes 
• C- Caixa ou equivalente de caixa....... 
Pelo valor do registro e do serviço do profissional. 
O Valor substancial está ai? 
MARCAS E PATENTES 
• OBS – As marcas só poderão ser amortizadas , se 
tiverem prazos para sua utilização, caso contrário 
não poderá ser amortizada. 
 
• O registro da marca vigorará pelo prazo de dez 
anos, contados da data de concessão e prorrogável 
por períodos iguais e sucessivos. 
MARCAS E PATENTES 
• PATENTES – Conceituada pelo Artigo 6º. Da lei 9.279/1996, como 
segue: 
Ao autor de invenção, ou modelo de utilidade será assegurado o direito 
de obter a patente que garanta a propriedade ao autor, bem como seu 
uso e exploração exclusivas. 
As patentes de invenção (PI) tem duração de 20 anos. Já as de modelo 
de utilidade (MU), 15 anos. Após esse período, a patente passa ao 
chamado domínio público, o que significa dizer que qualquer pessoa 
poderá explorar o seu objeto e o seu titular ou inventor não poderá se 
opor à essa exploração. 
 
Modelo de Utilidade (MU): Estando a atividade inventiva ligada a modificações 
introduzidas em um "objeto" já conhecido, temos o Modelo de Utilidade (MU), que 
deve apresentar uma nova forma ou disposição do objeto, ou seja, deve resultar numa 
melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação, facilitando a atividade humana, 
e/ou melhorando sua eficiência, de uma maneira não óbvia para uma pessoa versada 
na técnica, resultando em uma melhor utilização para o fim a que se destina. 
PATENTES 
OBS 1- A contabilização será semelhante à 
contabilização das Marcas; 
 
OBS 2 – A amortização será de acordo com a vigência 
do prazo determinado pela legislação para cada 
item patenteado. 
 
MARCAS E PATENTES (VANTAGENS) 
• Ter exclusividade na sua utilização em todo o território 
nacional; 
• Poder impedir a utilização de sinais idênticos ou 
semelhantes; 
• Licenciar o seu uso, mediante remuneração; 
• Não correr o risco de ser obrigado a mudar sua marca e 
suspender a sua utilização; 
• Obter indenização pela utilização indevida por 
terceiros; 
• Incluir o valor da marca em seu capital social; 
 
LISTA DE CLIENTES 
• LISTA DE CLIENTES – É uma lista virtual ou 
adquirida por uma empresa, geralmente comprada 
de uma empresa de Marketing, e geralmente 
utilizada por tempo determinado. 
 
• CONTABILIZAÇÃO: ( compra a vista) 
• D- Lista de Clientes (Ativo Intangível) 
• C- Caixa ou equivalente de Caixa. 
LISTA DE CLIENTES 
• CONTABILIZAÇÃO: ( compra a prazo) 
• D- Lista de Clientes 
• C- Fornecedores ou Outras Contas a Pagar. 
 
OBS – Sua amortização dar-se-á pelo tempo que foi 
contratada a sua autorização de utilização da carteira. 
AVALIAÇÃO(MENSURAÇÃO) DE BENS 
DO INTANGÍVEL. 
• Método de Custo - Quando atribuímos aos bens do 
Ativo Intangível o seu valor original, ou seja, o custo 
de aquisição. 
 
• Método de Reavaliação – Esse método somente 
deve ser aplicado após o bem ter sido inicialmente 
registrado pelo valor do custo. 
• Consiste em reavaliar os ativos pelo VALOR JUSTO. 
AVALIAÇÃO(MENSURAÇÃO) DE BENS 
DO INTANGÍVEL. 
• VALOR JUSTO DE UM ATIVO – Consiste em avaliar 
por um preço negociado entre as partes 
interessadas, conhecedoras do negócio e 
independentes entre si, com a ausência de fatores 
que pressionem para liquidação da transação ou 
que caracterizem uma transação compulsória. 
BAIXA DE BENS DO INTANGÍVEL. 
• Como regra geral, a baixa dos bens do intangível 
ocorrerá no momento em que a conta que registra 
sua amortização acumulada atingir 100% de seu 
valor. 
A contabilização será efetuada da seguinte forma: 
 
• D – AMORTIZAÇÃO ACUMULADA 
• C - CONTA REPRESENTATIVA DO BEM OU DIREITO

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