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Professor Geografia CESGRANRIO 2011

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Gabaritos.pdf
 
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 
SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO E DOS RECURSOS HUMANOS 
SUBSECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS 
CONCURSO PÚBLICO EDITAL No 001/2011 - SEARH/SEEC 
 
GABARITO 
Prova realizada 
em 20/11/2011 
DIDÁTICA GERAL E LEGISLAÇÃO 
1 - C 2 - B 3 - A 4 - C 5 - A 6 - D 7 - A 8 - A 
 9 - E 10 - D 11 - D 12 - E 13- C 14 - B 15 - D 
 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
PROVA PROVA PROVA PROVA PROVA PROVA PROVA PROVA 
01 02 03 04 05 06 07 08 
PROFESSOR - 
ARTE 
PROFESSOR - 
BIOLOGIA E 
CIÊNCIAS 
PROFESSOR - 
EDUCAÇÃO 
FÍSICA 
PROFESSOR - 
FILOSOFIA 
PROFESSOR - 
FÍSICA 
PROFESSOR - 
GEOGRAFIA 
PROFESSOR - 
HISTÓRIA 
PROFESSOR – 
LÍNGUA 
ESPANHOLA 
16 - E 16 - C 16 - A 16 - D 16 - C 16 - D 16 - A 16 - D 
17 - A 17 - E 17 - B 17 - B 17 - A 17 - D 17 - B 17 - C 
18 - D 18 - C 18 - C 18 - D 18 - C 18 - E 18 - D 18 - B 
19 - A 19 - C 19 - B 19 - C 19 - E 19 - B 19 - A 19 - B 
20 - C 20 - E 20 - A 20 - A 20 - B 20 - C 20 - D 20 - A 
21 - C 21 - A 21 - B 21 - D 21 - B 21 - A 21 - A 21 - A 
22 - A 22 - D 22 - D 22 - E 22 - E 22 - D 22 - C 22 - A 
23 - D 23 - A 23 - D 23 - B 23 - D 23 - E 23 - E 23 - C 
24 - C 24 - C 24 - E 24 - A 24 - D 24 - D 24 - E 24 - E 
25 - B 25 - A 25 - B 25 - C 25 - B 25 - A 25 - D 25 - C 
26 - B 26 - E 26 - C 26 - E 26 - D 26 - B 26 - C 26 - A 
27 - C 27 - B 27 - E 27 - A 27 - E 27 - B 27 - B 27 - D 
28 - B 28 - B 28 - A 28 - D 28 - A 28 - B 28 - A 28 - A 
29 - C 29 - A 29 - B 29 - A 29 - C 29 - E 29 - E 29 - B 
30 - A 30 - B 30 - A 30 - E 30 - C 30 - B 30 - C 30 - A 
31 - D 31 - D 31 - D 31 - D 31 - A 31 - C 31 - B 31 - B 
32 - E 32 - C 32 - A 32 - B 32 - D 32 - E 32 - A 32 - E 
33 - A 33 - B 33 - E 33 - A 33 - A 33 - A 33 - B 33 - E 
34 - E 34 - A 34 - D 34 - E 34 - C 34 - C 34 - D 34 - B 
35 - B 35 - B 35 - C 35 - E 35 - B 35 - C 35 - C 35 - E 
36 - A 36 - D 36 - A 36 - C 36 - E 36 - B 36 - E 36 - D 
37 - C 37 - D 37 - B 37 - B 37 - B 37 - D 37 - E 37 - D 
38 - E 38 - A 38 - E 38 - B 38 - C 38 - E 38 - D 38 - B 
39 - B 39 - D 39 - C 39 - D 39 - E 39 - E 39 - D 39 - E 
40 - C 40 - E 40 - D 40 - C 40 - A 40 - C 40 - C 40 - E 
41 - B 41 - A 41 - D 41 - A 41 - B 41 - C 41 - C 41 - B 
42 - A 42 - B 42 - A 42 - E 42 - B 42 - A 42 - A 42 - C 
43 - E 43 - C 43 - D 43 - E 43 - B 43 - A 43 - B 43 - A 
44 - B 44 - E 44 - D 44 - C 44 - E 44 - D 44 - E 44 - E 
45 - B 45 - B 45 - E 45 - E 45 - D 45 - A 45 - B 45 - D 
46 - C 46 - E 46 - C 46 - E 46 - B 46 - D 46 - D 46 - D 
47 - D 47 - B 47 - D 47 - C 47 - B 47 - E 47 - A 47 - C 
48 - A 48 - A 48 - B 48 - E 48 - E 48 - A 48 - B 48 - C 
49 - E 49 - E 49 - E 49 - C 49 - C 49 - C 49 - E 49 - D 
50 - D 50 - C 50 - C 50 - E 50 - D 50 - C 50 - A 50 - B 
 
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GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 
SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO E DOS RECURSOS HUMANOS 
SUBSECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS 
CONCURSO PÚBLICO EDITAL No 001/2011 - SEARH/SEEC 
 
GABARITO 
Prova realizada 
em 20/11/2011 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
PROVA PROVA PROVA PROVA PROVA PROVA PROVA 
09 10 11 12 13 14 15 
PROFESSOR - 
LÍNGUA INGLESA 
PROFESSOR - 
LÍNGUA 
PORTUGUESA 
PROFESSOR - 
MATEMÁTICA 
PROFESSOR - 
QUÍMICA 
PROFESSOR - 
SOCIOLOGIA 
PROFESSOR - 
PEDAGOGIA PARA 
ANOS INICIAIS DO 
ENSINO 
FUNDAMENTAL 
ESPECIALISTA - 
SUPORTE 
PEDAGÓGICO 
16 - B 16 - B 16 - E 16 - C 16 - A 16 - B 16 - B 
17 - D 17 - C 17 - A 17 - D 17 - B 17 - B 17 - B 
18 - B 18 - E 18 - D 18 - B 18 - A 18 - A 18 - A 
19 - C 19 - E 19 - C 19 - D 19 - B 19 - A 19 - C 
20 - D 20 - A 20 - D 20 - D 20 - D 20 - B 20 - E 
21 - C 21 - D 21 - C 21 - C 21 - D 21 - D 21 - A 
22 - E 22 - D 22 - A 22 - B 22 - D 22 - D 22 - B 
23 - A 23 - B 23 - B 23 - D 23 - E 23 - D 23 - E 
24 - B 24 - C 24 - A 24 - A 24 - D 24 - E 24 - A 
25 - E 25 - E 25 - C 25 - E 25 - C 25 - D 25 - A 
26 - B 26 - A 26 - E 26 - E 26 - E 26 - E 26 - D 
27 - D 27 - C 27 - A 27 - B 27 - C 27 - C 27 - E 
28 - C 28 - A 28 - E 28 - D 28 - B 28 - A 28 - B 
29 - E 29 - B 29 - C 29 - A 29 - C 29 - A 29 - A 
30 - D 30 - C 30 - A 30 - E 30 - D 30 - E 30 - C 
31 - A 31 - D 31 - E 31 - A 31 - A 31 - A 31 - A 
32 - B 32 - B 32 - A 32 - E 32 - A 32 - C 32 - A 
33 - C 33 - E 33 - D 33 - E 33 - C 33 - D 33 - C 
34 - C 34 - B 34 - C 34 - B 34 - C 34 - A 34 - E 
35 - B 35 - A 35 - B 35 - A 35 - E 35 - D 35 - C 
36 - C 36 - E 36 - C 36 - E 36 - D 36 - E 36 - A 
37 - A 37 - B 37 - E 37 - B 37 - E 37 - E 37 - C 
38 - E 38 - C 38 - D 38 - D 38 - D 38 - A 38 - E 
39 - D 39 - D 39 - D 39 - D 39 - B 39 - B 39 - A 
40 - E 40 - A 40 - B 40 - A 40 - A 40 - B 40 - B 
41 - D 41 - A 41 - D 41 - A 41 - B 41 - E 41 - B 
42 - A 42 - C 42 - B 42 - B 42 - C 42 - E 42 - A 
43 - D 43 - B 43 - B 43 - B 43 - B 43 - D 43 - E 
44 - C 44 - D 44 - B 44 - C 44 - D 44 - A 44 - A 
45 - D 45 - D 45 - E 45 - B 45 - A 45 - B 45 - C 
46 - A 46 - C 46 - A 46 - C 46 - E 46 - B 46 - E 
47 - B 47 - E 47 - D 47 - B 47 - C 47 - A 47 - A 
48 - A 48 - C 48 - E 48 - D 48 - D 48 - E 48 - E 
49 - D 49 - D 49 - C 49 - E 49 - E 49 - B 49 - E 
50 - E 50 - D 50 - D 50 - B 50 - E 50 - D 50 - A 
 
 
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06_geografia.pdf
GEOGRAFIA
1
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO E DOS RECURSOS HUMANOS
SUBSECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS
06
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PROFESSOR - GEOGRAFIA
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.
01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:
a) este caderno, com o tema da REDAÇÃO (com valor de 10,0 pontos) e o enunciado das 50 (cinquenta) questões objetivas, 
sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:
Questões Objetivas No das Questões Valor por questão Total
Didática Geral e Legislação Educacional 1 a 15 1,00 ponto 15,00 pontos
Conhecimentos Específicos 16 a 50 1,00 ponto 35,00 pontos
Total: 50,00 pontos
b) 1 folha para o desenvolvimento da REDAÇÃO grampeada ao CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões 
objetivas formuladas nas provas. 
02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no
CARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.
03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, com caneta esferográfica 
transparente de tinta na cor preta.
04 - A REDAÇÃO deverá ser feita com caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta.
05 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e 
preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, com caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta, 
de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcação 
completamente, sem deixar claros.
Exemplo: 
06 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO-
-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas margens 
superior e/ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.
07 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); só 
uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar
UMA RESPOSTA: a marcação em mais de uma 
alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.
08 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado. 
09 - SERÁ ELIMINADO do Concurso Público o candidato que:
a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,
headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;
b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RES-
POSTA grampeado à folha para o desenvolvimento da REDAÇÃO;
c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA e/ou a folha para o desenvolvimento da 
REDAÇÃO, quando terminar o tempo estabelecido.
d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.
Obs.: O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das mesmas. 
Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOS-
TA e/ou a folha para o desenvolvimento da REDAÇÃO, a qualquer momento. 
10 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no 
CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
11 - Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA grampeado à folha para o 
desenvolvimento da REDAÇÃO e ASSINE A LISTA DE PRESENÇA.
12 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS E DE REDAÇÃO É DE 4 (QUATRO) HORAS, 
incluído o tempo para a marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA, findo o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar 
o CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA grampeado à folha para o desenvolvimento da REDAÇÃO. 
13 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no 
endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).
GEOGRAFIA 2
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GEOGRAFIA
3
R E D A Ç Ã O
Educadores contam como aprenderam com seus erros
 Professores têm a competência de verificar habilidades, testar a compreensão de conteúdos 
e ajudar cada estudante a reconhecer (e superar) os erros. Mas e quando o equívoco vem deles 
próprios? Fingir que nada ocorreu não é a melhor saída. Ao contrário: se ficar evidente que alguma 
atividade não deu certo em razão de uma falha pessoal, a autocrítica é fundamental para melhorar 
a atuação profissional. 
 O ideal é que essa reflexão seja vivenciada de forma madura, sem culpa ou rigor excessivos 
(afastando o risco de mergulhar no perfeccionismo, que paralisa a ação) e complacência extremada 
(resvalando na atitude de quem a todo instante diz “tudo bem, deixa para lá”). Medo ou vergonha 
são outros sentimentos que não cabem nessa hora. Afinal - não machuca repetir essa obviedade -, 
todo mundo erra, mesmo grandes autoridades em Educação, profissionais respeitados que ocupam 
cargos centrais no governo, pesquisadores de Universidades influentes, formadores de professores 
e autores de livros que inspiram algumas de nossas melhores aulas. 
 Alguns tropeços podem parecer familiares: falar demais e alongar a parte expositiva, 
despejar conteúdo sem levar em conta o ritmo dos jovens e seu universo cultural, desconsiderar 
as necessidades de alunos com deficiência e negar o próprio papel ao levar em conta somente os 
interesses das crianças. 
 A lista de falhas é diversa, mas a postura para avançar é a mesma: analisar o que falhou, 
por que e como isso ocorreu. Muitas vezes, basta o distanciamento temporal do deslize para 
percebê-lo. Em outras ocasiões, são as conversas com os colegas que nos trazem o alerta e, em 
muitos casos, o estudo e a leitura são importantes aliados para a reflexão. 
 Essa revisão de ideias, pensamentos e ações exige uma visão relativista do erro - isso 
significa ter em mente que o que não funciona em uma determinada classe, num determinado 
momento, pode muitas vezes dar certo em outro contexto. 
 PAGANOTTI, Ivan. Revista Nova Escola. São Paulo: Abril. n. 230, mar. 2010. 
 Tomando como ponto de partida as ideias apresentadas no texto, elabore um 
texto dissertativo-argumentativo, em que se DISCUTA A IMPORTÂNCIA DO PROCESSO 
DE AUTOAVALIAÇÃO DO PROFESSOR, COM BASE NA REFLEXÃO SOBRE SUA PRÁTICA 
PEDAGÓGICA. Justifique sua posição com argumentos. 
No desenvolvimento do tema, o candidato deverá:
a) demonstrar domínio da escrita padrão;
b) manter a abordagem nos limites da proposta;
c) redigir o texto no modo dissertativo-argumentativo. Não serão aceitos textos narrativos nem poemas;
d) demonstrar capacidade de seleção, organização e relação de argumentos, fatos e opiniões para defender 
seu ponto de vista.
Apresentação da redação
a) O texto deverá ter, no mínimo, 25 linhas e, no máximo 30 linhas, mantendo-se
no limite de espaço para a 
Redação. 
b) O texto definitivo deverá ser passado para a Folha de Resposta (o texto da Folha de Rascunho não será 
considerado), com caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta e em letra legível.
c) A Redação não deve ser identificada, por meio de assinatura ou qualquer outro sinal.
GEOGRAFIA 4
DIDÁTICA GERAL
LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL
1
Ao exercer o cargo de diretora de uma escola da rede 
estadual de Educação, Helena planejou com sua equipe 
as atividades para o ano letivo, considerando que a edu-
cação tem por finalidade, conforme a Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional, Lei no 9.394, de 20 de de-
zembro de 1996,
(A) promover entre os educandos o fim das desigualda-
des sociais.
(B) possibilitar aos educandos o prolongamento de seus 
estudos até o ensino superior.
(C) preparar os educandos para o exercício da cidadania.
(D) habilitar os educandos à profissão ao final da educa-
ção básica.
(E) assegurar aos educandos o acesso aos benefícios do 
desenvolvimento social.
2
A legislação brasileira estabelece, como assinala a Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei no 9.394, de 
20 de dezembro de 1996, em seu art. 35, que a educação 
no ensino médio tem como uma de suas finalidades
(A) promover a profissionalização desde a educação 
infantil.
(B) consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos 
no ensino fundamental.
(C) habilitar para o ingresso no mercado de trabalho, vi-
sando ao desenvolvimento social.
(D) permitir o acesso às novas tecnologias de comunica-
ção e informação.
(E) possibilitar formação profissional de acordo com as 
demandas econômicas da região.
3
Apesar de todas as mudanças que ocorrem nas socieda-
des contemporâneas, escola e família são duas institui-
ções que continuam sendo apontadas pelos especialistas 
da área da educação como fundamentais para o sucesso 
dos processos educacionais porque
(A) a interação mais intensa entre pais e professores 
pode contribuir para superação de dificuldades na es-
colarização de crianças e adolescentes.
(B) a mesma compreensão sobre educação pela família e 
pela escola assegura que os alunos desenvolvam as 
competências necessárias à sua escolarização.
(C) a presença cotidiana de pais ou responsáveis nas 
escolas reduz possíveis diferenças de capital cultural 
entre alunos e professores.
(D) os comportamentos socializados no espaço escolar 
são os mesmos que aqueles valorizados pela família.
(E) os valores e comportamentos socializados no espaço 
familiar são reafirmados pela escola durante a escola-
rização das crianças e dos adolescentes.
4
A frequência às aulas no ensino regular é obrigatória, se-
gundo o estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Edu-
cação Nacional, promulgada em 20 de dezembro de 1996.
Assim, para obter a aprovação em qualquer nível de ensi-
no da educação básica, o aluno deve frequentar o percen-
tual mínimo de horas letivas oferecidas igual a
(A) 80%
(B) 70%
(C) 75%
(D) 85%
(E) 90%
5
A ampliação do Ensino Fundamental para nove anos, 
conforme a Resolução no 07, de 14 de dezembro de 2010, 
do Conselho Nacional de Educação / Câmara de Educa-
ção Básica, que fixou Diretrizes Curriculares para o ensi-
no fundamental de nove anos, teve como objetivo, dentre 
outros, favorecer a permanência de todos os alunos, em 
especial os que se encontram em situações sociais des-
vantajosas, que nem sempre poderiam cursar as chama-
das “classes de alfabetização”. 
Tendo em vista essa Resolução, o conteúdo do primeiro 
ano do Ensino Fundamental deve
(A) assegurar, como os dois anos subsequentes, a alfa-
betização e o letramento do aluno nele matriculado. 
(B) apresentar conteúdo idêntico ao trabalhado pelo alu-
no em seu último ano da Educação Infantil. 
(C) apresentar conteúdo idêntico ao da primeira série 
(ano) do antigo Ensino Fundamental de oito anos. 
(D) voltar-se exclusivamente para o processo de alfabeti-
zação do aluno que nele está matriculado.
(E) voltar-se exclusivamente para os processos de alfa-
betização e iniciação à matemática do aluno nele ma-
triculado. 
6
Entender as causas do sucesso ou do fracasso dos alu-
nos tem sido uma preocupação recorrente de professores 
e educadores em geral. As características culturais dos 
alunos vêm a ser um fator geralmente apontado como de-
terminante para a aprendizagem de crianças, adolescen-
tes ou jovens.
Considerando as teorias educacionais contemporâneas, 
qual, dentre as afirmativas abaixo relacionadas, NÃO 
justifica essa situação?
(A) As perspectivas de sucesso na vida escolar tendem a 
acompanhar as variações quanto à posse de capital 
cultural por parte dos alunos. 
(B) As possibilidades de sucesso escolar são maiores 
para alunos que possuem capital cultural idêntico ou 
similar ao de seus professores. 
(C) Os alunos das classes populares, devido às suas ca-
racterísticas culturais, enfrentam maiores discrimina-
ções dificultando alcançar o sucesso escolar. 
(D) Os alunos de segmentos sociais em situação de des-
vantagem e possuidores de menor capital cultural es-
tão fadados ao fracasso na escola. 
(E) Os alunos que sofrem atos de discriminação na esco-
la em função de suas características culturais tendem 
a se evadir com maior frequência. 
GEOGRAFIA
5
9
Avaliações diagnósticas têm sido amplamente emprega-
das para a análise da qualidade do ensino oferecido em 
redes públicas. 
No caso da Prova Brasil, o segmento no qual ela é aplica-
da, constitui-se dos alunos
(A) do 2o ano (1a série) e do 5o ano (4a série) do ensino 
fundamental
(B) do 2o ano (1a série) e do 9o ano (8a série) do ensino 
fundamental
(C) do 4o ano (3a série) e do 8o ano (7a série) do ensino 
fundamental
(D) do 5o ano (4a série) e do 8o ano (7a série) do ensino 
fundamental
(E) do 5o ano (4a série) e do 9o ano (8a série) do ensino 
fundamental
10
Estabelecido pela atual legislação brasileira, o Projeto 
Político-Pedagógico deve contemplar a questão da quali-
dade de ensino, em todas as suas dimensões, ordenando 
institucionalmente o trabalho escolar em suas especifici-
dades, níveis e modalidades.
Nesse sentido, o Projeto Político-Pedagógico
(A) compõe-se, exclusivamente, dos planos de ensino 
das disciplinas e do planejamento anual das ativida-
des a serem desenvolvidas na escola. 
(B) constitui a proposta de trabalho da escola, cuja ela-
boração compete, exclusivamente, ao Coordenador 
Pedagógico e ao Diretor.
(C) define anualmente os níveis e as modalidades de en-
sino a serem oferecidos pela escola e a abrangência 
da clientela escolar. 
(D) exige em sua construção a participação de todos os 
agentes do processo educativo: professores, funcio-
nários, pais e alunos. 
(E) estabelece as formas como, autonomamente, a esco-
la e seus professores se manifestarão frente a deci-
sões governamentais.
11
Embora as práticas de avaliação acompanhem a história 
da educação escolar, contemporaneamente tem crescido 
a preocupação em fazer dessa um componente importan-
te do processo de ensino e aprendizagem. 
Considerando-se a realidade das escolas brasileiras, uma 
das funções que a avaliação deve ter é ser um instrumen-
to para
(A) a escola apreender o grau de importância que os alu-
nos atribuem às disciplinas escolares.
(B) a coordenação delinear os diferentes tipos de provas 
a serem aplicadas.
(C) os professores controlarem a ação das famílias na 
aprendizagem dos alunos.
(D) os professores reconhecerem o progresso e as dificul-
dades dos alunos na compreensão dos conhecimen-
tos ensinados.
(E) os diretores verificarem o entendimento dos professo-
res sobre a proposta pedagógica da escola.
7
Acompanhando as transformações ocorridas
no cenário 
mundial, o Estado brasileiro, desde os anos de 1990, tem 
tomado medidas de ordem legal objetivando a atualização 
das políticas educacionais a fim de possibilitar mudanças 
na realidade do ensino nacional.
Dentre essas medidas, tem-se o estabelecimento de Di-
retrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação 
Básica, que têm como um dos seus objetivos
(A) estimular a reflexão crítica dos participantes dos pro-
cessos de formulação, execução e avaliação do projeto 
político-pedagógico das escolas de educação básica.
(B) superar a necessidade de construção de competências 
e habilidades próprias à formação humana e cidadã 
dos estudantes das escolas de educação básica.
(C) proporcionar aos alunos de escolas da educação bá-
sica a qualificação para o trabalho e para o exercício 
da cidadania por meio do currículo nacional único. 
(D) incentivar a participação de voluntários nas atividades 
docentes das escolas de educação básica, sem exi-
gências de formação e especialização acadêmicas.
(E) promover o desenvolvimento cognitivo e, quando pos-
sível, o psíquico e o social dos alunos de escolas de 
educação básica, considerando a realidade escolar.
8
A categoria de juventude foi construída ao longo da era 
moderna e está diretamente relacionada à educação nas 
sociedades contemporâneas. Embora não haja uma con-
ceituação universalmente reconhecida sobre o que é ju-
ventude, algumas características gerais são aceitas por 
especialistas de diferentes áreas de conhecimento, e as 
políticas educacionais promovidas durante o século XX 
buscaram contemplá-las. 
Nesse sentido, tem-se que 
(A) persistem os efeitos decorrentes da origem social, im-
possibilitando uma total homogeneidade cultural dos 
jovens, o que legitima ações educacionais voltadas 
para jovens em desvantagem social.
(B) há uma homogeneidade cultural na juventude que é 
resultado do fluxo das comunicações em um mundo 
globalizado, o que justifica a utilização das novas tec-
nologias de informação nas escolas. 
(C) romper com as tradições culturais e políticas é um 
aspecto característico da juventude nas sociedades 
modernas, o que levou o tradicionalismo pedagógico 
a apregoar o disciplinamento dos jovens.
(D) compartilhar hábitos de consumo e de estilo de vida 
similares é característica da juventude nas socieda-
des modernas, o que justifica criar propostas pedagó-
gicas com base no comportamento dos jovens. 
(E) criticar a xenofobia, o machismo e o racismo são ca-
racterísticas políticas da juventude nas sociedades 
modernas, o que é um sinal do sucesso de propostas 
pedagógicas progressistas e democráticas.
GEOGRAFIA 6
12
A produção e a definição de conteúdos curriculares esco-
lares estão relacionadas a vários fatores, dentre os quais 
se destacam, por sua importância, as características cul-
turais da sociedade em que esses conteúdos se consti-
tuem e a cultura da escola onde eles são trabalhados.
Considerando-se esses dois fatores,
(A) a compreensão do processo de construção dos con-
teúdos curriculares pelos professores não produz efei-
tos sobre a aprendizagem dos alunos. 
(B) o fato de os conteúdos curriculares estarem relaciona-
dos aos saberes científicos impede que professores 
legitimem preconceitos em sala de aula. 
(C) as formas como os professores se apropriam dos con-
teúdos curriculares não têm implicações sobre suas 
relações com seus alunos em sala de aula. 
(D) os modos como os conteúdos curriculares são traba-
lhados em sala de aula pelos professores não produ-
zem efeitos no desempenho dos alunos.
(E) os professores devem fazer adequações nos conteú-
dos curriculares, conforme as características sociais 
de seus alunos e a cultura da escola.
13
A abordagem de temas abrangentes e contemporâneos 
tem sido uma preocupação dos educadores e objeto de 
normatização legal no Brasil, em especial quanto às pos-
sibilidades do desenvolvimento dos conteúdos programá-
ticos da base nacional comum do Ensino Fundamental. 
Tais conteúdos devem ser permeados por temas que
(A) facilitem o apoio econômico dos educandos às suas 
famílias durante seu percurso escolar.
(B) promovam a circulação de valores éticos pertinentes a 
credos religiosos em particular.
(C) afetem a vida humana em escala global, regional e 
local, bem como na esfera individual.
(D) contribuam para que os educandos concluam, em me-
nor tempo, os seus percursos escolares.
(E) permitam aos educandos ingressar, de forma imediata 
e com sucesso, no mercado de trabalho.
14
Uma das grandes preocupações da educação no sé-
culo XXI é contribuir para a redução de toda forma de ex-
clusão social.
Nesse sentido, cabe aos profissionais da educação e à 
escola
(A) promover ações que tornem a escola um espaço de 
afirmação de valores individualistas e da elevação da 
autoestima dos educandos.
(B) empreender práticas institucionais que levem à refle-
xão sobre discriminações com base em gênero, etnia, 
crença e classe social. 
(C) incentivar os educandos, no âmbito do espaço esco-
lar, a ingressar em organizações e associações a que 
estejam vinculados. 
(D) possibilitar que os espaços da escola sejam utilizados 
pela comunidade local para realização de jogos e fes-
tividades.
(E) organizar com os pais dos educandos atividades que 
tenham por objetivo a crítica de comportamentos con-
siderados incomuns.
15
A avaliação tem sido um tema constante nos debates 
sobre educação, em especial sobre sucesso e fracasso 
escolar. Nesse sentido, as mudanças na legislação brasi-
leira sobre educação vêm refletindo esses debates, como 
demonstra a determinação sobre avaliação estabelecida 
na Lei de Diretrizes e Bases, Lei Federal no 9.394, de 20 
de dezembro de 1996.
Essa Lei preconiza ter a avaliação do rendimento escolar
(A) caráter classificatório, objetivando apontar os alunos 
que estejam mais propensos ao fracasso escolar. 
(B) propriedade formativa, possibilitando que os alunos 
se apropriem dos valores normativos implícitos à 
avaliação.
(C) foco nas necessidades econômicas e sociais dos 
alunos, visando à sua futura inserção no mundo do 
trabalho.
(D) prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quan-
titativos, visando à percepção contínua do desempe-
nho dos alunos. 
(E) prioridade no domínio momentâneo dos conteúdos 
programáticos, evitando que os alunos tenham de-
sempenho insatisfatório.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
16 
O princípio do desenvolvimento sustentável é o da utiliza-
ção adequada dos recursos disponíveis de forma a aten-
der as necessidades do presente sem comprometer as 
possibilidades das gerações futuras na satisfação de suas 
necessidades. Para viabilizar esse princípio, fazem-se ne-
cessárias a cooperação de todos os setores da sociedade 
— governos, empresários, sociedade civil — e a difusão 
da consciência ambiental com a capacidade de influen-
ciar a opinião pública em várias escalas. Sem dúvida, há 
uma dificuldade de compatibilizar o modelo de desenvol-
vimento tecnológico moderno com o desenvolvimento 
sustentável. Além dos interesses do capital associados ao 
consumo desenfreado, há impasses representados pelas 
políticas nacionais que dificultam o equacionamento da 
questão. 
Para o sucesso dessa empreitada, com base na leitura 
acima, é necessário que os grupos sociais representados 
por associações de caráter ambientalista tenham autono-
mia, de forma ampla e abrangente, em relação 
(A) ao setor industrial e ao poder municipal
(B) ao setor agrícola e aos grupos sindicais locais 
(C) ao setor financeiro e à opinião pública
(D) ao poder econômico e ao Estado
(E) aos grupos religiosos e às entidades filantrópicas 
GEOGRAFIA
7
17
Há um desconhecimento dos clássicos que é fonte de 
dois grandes
equívocos na história do pensamento 
geográfico já de um século: a tradição das escolas e a 
tradição das geografias setoriais.
A geografia tem a tradição da escola. Escola francesa, 
escola alemã, escola norte-americana ... Cada escola 
é um país, cada país é uma escola. Talvez se flagre 
aqui o vínculo da Geografia com o Estado [...].
MOREIRA, Ruy. O Pensamento Geográfi co Brasileiro: As matrizes 
clássicas originárias. São Paulo: Contexto, V. 1, 2010. p.37.
Considerando a história do pensamento geográfico, a 
vinculação mencionada no texto acima engendrou, já no 
século XX, o trabalho produzido pelo renomado geógrafo 
Yves Lacoste. 
Nessa perspectiva específica, sua obra valoriza, entre ou-
tros aspectos, uma discussão da Geografia usualmente 
identificada com
(A) a ciência de síntese 
(B) a interdisciplinaridade
(C) as elites intelectuais
(D) os Estados Maiores
(E) os grupos sindicais
18
Há muitos significados para o termo “espaço”, podendo 
esse ser tratado na perspectiva da Filosofia, da Física, 
da Arte, da Sociologia, da Psicologia, da Geografia, etc. 
Os geógrafos, ao destacarem o espaço como objeto de 
estudo, procuram compreender o valor que ele representa 
para cada sociedade. Isso pode ser explicado em duas 
linhas de raciocínio que se interagem. Uma delas tem es-
treita relação com o exercício da cidadania – uma vez que 
o cidadão é “territorializado” e vive de acordo com as leis 
vigentes em determinado território. A outra linha de racio-
cínio tem importância para as relações de poder inerentes 
a cada sociedade. 
Considerando que o espaço é social, visto que não há socie-
dade a-espacial e a História não se escreve fora do espaço, 
essa última direção, mencionada no texto acima, destaca, 
um dos valores que o espaço encerra em si, que é o 
(A) cultural
(B) natural
(C) econômico
(D) sociológico 
(E) estratégico
19
Existem várias formas para a representação do espaço 
geográfico. Por exemplo, a representação do espaço 
pode ser feita por meio de mapas e de vários campos 
discursivos – o científico, o literário, o jornalístico, etc. 
Também nas salas de aula, as representações dos es-
paços são construídas. Além de o espaço ser entendido 
como resultado da relação natureza-sociedade-trabalho, 
há, hoje, uma tendência de se incorporar, na análise dos 
espaços geográficos, os valores, desejos e interesses dos 
indivíduos que interferiram nas diferentes formas de orga-
nização espacial. 
De acordo com o texto acima, a representação do espaço 
na sala de aula, enquanto um discurso geográfico, além 
de evidenciar as engrenagens da produção de riquezas 
materiais, incorpora os meandros da
(A) dinâmica financeira do mundo
(B) produção simbólica do cotidiano
(C) formação geoeconômica do mundo
(D) valorização ambiental dos lugares
(E) ação geopolítica dos blocos regionais
20
Um professor apresentou em sua aula a figura e o texto 
abaixo.
Disponível em: <basecomunitariamoinho.blogspot.com/2011/07/
charge-vi-o-len-ci.html> Acesso em: 17 out. 2011.
Ainda que haja grandes singularidades e grandes 
paradoxos relacionados às desigualdades sociais, o 
peso da Geografia e o papel do Estado numa lenta 
constituição de cidadania são aspectos reveladores 
para a compreensão de como esse território se orga-
nizou, apesar dos contrastes, consolidando o setor 
industrial e se colocando, na atualidade, como uma 
potência emergente.
A associação entre a figura e o texto são mais bem apro-
veitados, na sala de aula de Geografia, para uma análise 
de um recorte espacial na escala geográfica
(A) local
(B) regional
(C) nacional
(D) estadual 
(E) internacional
GEOGRAFIA 8
21
De uso tão antigo, como a própria Geografia, o ter-
mo escala encontra-se de tal modo incorporado ao 
vocabulário e ao imaginário geográficos que qualquer 
discussão a seu respeito parece desprovida de senti-
do, ou mesmo de utilidade. Como recurso matemáti-
co fundamental da cartografia, a escala é, e sempre 
foi, uma fração que indica a relação entre medidas do 
real e aquelas da sua representação gráfica. Porém, a 
conceituação de escala, como esta relação apenas, é 
cada vez mais insatisfatória, tendo em vista as possi-
bilidades de reflexão que o termo pode adquirir, desde 
que liberto de uma perspectiva puramente matemáti-
ca. Na Geografia, o raciocínio analógico entre escalas 
cartográfica e geográfica dificultou a problematização 
do conceito.
CASTRO, Iná E. de. O problema da escala. In: CASTRO, Iná E. 
de. (Org.) et al. Geografi a: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: 
Bertrand Brasil, 1995.
A palavra escala expressa um conceito muito importante 
para a Geografia, e é usada em muitos contextos. Em-
bora a escala cartográfica e a escala geográfica possam 
estar relacionadas, existem diferenças substanciais entre 
elas. Enquanto a escala cartográfica se refere ao número 
de vezes que a realidade foi reduzida, para determinada 
representação do espaço geográfico, a escala geográfica 
confere visibilidade a certo estudo geográfico ao definir, 
de forma ampla, a(o)
(A) área de abrangência para análise de determinado fe-
nômeno e/ou processo espacial
(B) área de ocorrência de determinado processo físico ou 
natural
(C) relação natureza-sociedade em determinado contexto 
histórico
(D) aspecto da complexidade dos processos históricos e/
ou sociológicos
(E) aspecto da complexidade dos fenômenos de ordem 
socioeconômica e/ou política
22
Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino da 
Geografia fazem referência ao conceito de espaço con-
cebido por Milton Santos: “conjunto indissociável de siste-
mas de objetos e de sistema de ações que procura revelar 
as práticas sociais dos diferentes grupos que nele produ-
zem, lutam, sonham, vivem e fazem a vida caminhar.”
São exemplos de sistemas de objetos e sistemas de 
ações, respectivamente,
(A) ruas e redes técnicas
(B) atividade produtiva e prédios
(C) consumo de mercadorias e ferrovias
(D) estradas e organização do trabalho
(E) relações familiares e circulação de pessoas
23
Um professor utilizou, em sala de aula, a foto e o texto 
abaixo.
 
Um dia, alguns pesquisadores em plena atividade de 
campo pediram pouso em uma fazendola comunitária, 
perdida em um remoto lugar do interior baiano. E a 
resposta veio rápida e sincera, por parte da dona da 
casa: “Eu vou-lhes dar abrigo, porque também tenho 
filho no mundo.”
AB’SÁBER, Aziz Nacib. Os domínios da natureza no Brasil. 
São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. 
Nessa aula, o professor desejava trabalhar a relação na-
tureza-sociedade no domínio 
(A) amazônico, em que os grupos humanos se desterri-
torializam.
(B) de mares de morro, em que ocorrem êxodos desne-
cessários. 
(C) de cerrado, em que a condição dos agricultores é mui-
to desfavorável.
(D) de pradaria, em que a modernização no campo serve 
de atração para chegada de migrantes.
(E) de caatinga, em que muitos indivíduos migram devido 
à “aridez” do solo e da situação econômica.
24
Seria uma visão reducionista considerar que a rede urba-
na é um simples conjunto de cidades ligadas entre si por 
fluxos de pessoas, bens e informações, como se isso em 
nada tivesse relação com outros mecanismos existentes 
em nossas sociedades. 
Na perspectiva de que a rede urbana não é “inocente” e, 
por meio dela, a gestão do território se exerce, há uma 
relação mais estreita com os seguintes mecanismos de 
nossa sociedade:
(A) hierarquia e fluxo de mercadorias
(B) instituições fortes e fluxo de pessoas 
(C) modernização e infraestrutura completa 
(D) exploração econômica e exercício de poder
(E) mobilidade de transporte e progresso tecnológico
GEOGRAFIA
9
28
Pautada nos níveis tecnológicos de produção e nos cor-
respondentes níveis de qualificação da força
de traba-
lho, a Nova Divisão Territorial/Internacional do Trabalho 
permite distinguir recortes espaciais distintos em sua es-
pecialização: espaços que detêm o domínio do capital fi-
nanceiro e dos investimentos da produção; espaços com 
certa independência financeira que apresentam níveis in-
termediários de tecnologia e espaços com grande depen-
dência do capital financeiro com baixo nível de tecnologia. 
Há, no entanto, outras combinações possíveis. Nesse 
sentido, o Brasil é um exemplo porque há a conjugação 
de alta dependência do capital financeiro e níveis tecno-
lógicos que incorporam tanto a dependência de mão de 
obra extremamente barata (às vezes, escrava) até a pre-
sença de níveis expressivos de sofisticação.
Essa alta dependência do Brasil, mencionada no texto 
acima, é marcada, de forma mais expressiva por
(A) aceleração significativa da dívida externa
(B) taxas de juros elevadas para atrair o capital espe-
culativo
(C) gastos com a qualificação dos trabalhadores 
(D) aumento do volume de capital que o FMI empresta 
ao país
(E) royalties pagos pelo uso de patentes de produtos ar-
gentinos
29
De acordo com uma das linhas de pensamento expres-
sivas nos meios intelectuais, revoltas em vários países 
representam uma resposta da juventude ao quadro de 
devastação social legado por décadas de neoliberalismo.
Na perspectiva do enfoque de análise apresentado, con-
sidere as afirmações.
I - Para os europeus, por exemplo, causa estranheza o 
fato de as novas gerações estarem com nível de vida 
inferior ao de seus pais.
II - A crise fi nanceira, com suas estratégias de austeri-
dade, afeta em demasia a classe média e os mais 
humildes e piora o mal-estar geral.
III - A privatização dos serviços públicos consiste em 
um aspecto particular do neoliberalismo que é con-
testado.
IV - Em vez de reagir, os governos dos países em crise, 
assustados com as quedas das bolsas de valores, 
insistem em satisfazer as necessidades dos merca-
dos e dos bancos.
Está correto o que se afirma em 
(A) I e II, apenas.
(B) II e III, apenas.
(C) III e IV, apenas.
(D) I, II e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
25
A água é fonte de riqueza e conflitos.
PORQUE
A água foi transformada em uma mercadoria em escala 
internacional, o que gera interesses de grandes grupos 
transnacionais e, ao mesmo tempo, sua distribuição natu-
ral não corresponde à sua distribuição política, de forma 
que, em alguns países, os recursos hídricos são mais do 
que suficientes e, em outros, os recursos são raros para 
esse fim.
Analisando as afirmações acima, conclui-se que
(A) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda 
justifica a primeira.
(B) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não 
justifica a primeira.
(C) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
(D) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
(E) as duas afirmações são falsas.
26
A metropolização corresponde ao processo de formação 
de metrópoles, que é acompanhado do crescimento ace-
lerado de certas cidades, como reflexo da modernização 
e da concentração econômica em alguns pontos do ter-
ritório. 
Há, contudo, uma tendência atual de reversão no cres-
cimento das grandes metrópoles porque indústrias e 
empresas do setor de serviços passam a escolher loca-
lizações geográficas alternativas às saturadas metrópo-
les, provocando redução nos índices de crescimento das 
grandes cidades e aumento dos índices de crescimento 
das cidades médias.
Qual o nome desse fenômeno?
(A) Megalópole
(B) Desmetropolização
(C) Metrópole expandida
(D) Macrocefalia urbana
(E) Região metropolitana
27
Alguns geógrafos consideram que regionalizar não signi-
fica simplesmente dividir o espaço em frações, mas sim 
reconhecer processos cada vez mais complexos, que re-
compõem o espaço de forma diferenciada. 
Nesse sentido, deve-se reconhecer que a regionalização 
deve priorizar a perspectiva de uma
(A) divisão do espaço em domínios naturais 
(B) diversidade territorial em constante reorganização
(C) individualização do espaço em unidades administrativas
(D) repartição do espaço em áreas politicamente homo-
gêneas
(E) diferenciação espacial com base nos índices de de-
senvolvimento humano
GEOGRAFIA 10
30
Um importante marco histórico do processo de globaliza-
ção é representado pelo ciclo de crescimento econômico 
do pós-guerra, acompanhado por novas bases tecnológi-
cas que deram impulso, por exemplo, à indústria automo-
bilística em alguns países.
Dessa forma, esse marco histórico do processo da glo-
balização está associado, de forma mais explícita, ao se-
guinte fator: 
(A) repartição de classes sociais entre burgueses e ope-
rários 
(B) investimentos no exterior das corporações transna-
cionais
(C) redução de centros públicos para inovação da ciência 
e da técnica
(D) divisão internacional do trabalho simplificada entre 
metrópoles e colônias
(E) divisão do mundo entre países desenvolvidos e paí-
ses em desenvolvimento
31
No texto dos Parâmetros Curriculares para o ensino fun-
damental (terceiro e quarto ciclos) está escrito: 
No atual momento em que se discute a globalização, 
dialeticamente ressurge o interesse de desvendar a 
possibilidade das resistências que nascem no interior 
de certos espaços, evidenciando que as regiões, como 
conjunto de lugares que interagem solidariamente na 
busca de uma autonomia e identidade, não desapare-
ceram. Segundo Paulo Cesar da Costa Gomes: “ De 
qualquer forma, se a região é um conceito que funda 
uma reflexão política de base territorial, se ela colo-
ca em jogo comunidades de interesses identificadas 
a uma certa área e, finalmente, se ela é sempre uma 
discussão entre os limites da autonomia face a um po-
der central, parece que estes elementos devem fazer 
parte dessa nova definição ao invés de assumirmos 
de imediato uma solidariedade total com o senso co-
mum que, nesse caso da região, pode obscurecer um 
dado essencial: o fundamento [...] de controle e ges-
tão do território.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curri-
culares nacionais: geografi a/Secretaria de Educação Fundamental. 
- Brasília: MEC/SEF, 1998, p. 20.
Segundo a perspectiva de análise do autor citado nesse 
trecho do documento oficial, no caso da região, é preciso 
transpor o senso comum e colocar em evidência a dimen-
são de ordem
(A) social
(B) natural
(C) política 
(D) simbólica
(E) econômica
32
Em relação ao Brasil, considere o texto a seguir. 
Em pouco mais de 40 anos, deixamos a condição 
de sociedade agrária. Rapidamente, o país vence a 
etapa da inclusão – mais crianças nas escolas, mais 
trabalhadores nas cidades, mais consumidores no 
mercado. O desafio à frente é transformar crescimento 
em desenvolvimento.
Revista Exame. São Paulo: Abril, Edição Especial n. 17, 
p. 52-54, 21 set. 2011. Adaptado.
O desafio de transformar crescimento em desenvolvimen-
to a ser enfrentado tem relação mais estreita com a ne-
cessidade de
(A) aumento do volume da produção nos setores do mer-
cado interno
(B) crescimento da quantidade de bens de produção da 
pauta de exportações
(C) melhoria das condições de crédito para produtores do 
setor agrário
(D) aceleração da capacidade tecnológica nos setores 
produtivos de alta tecnologia
(E) maior preocupação com qualidade no lugar de quanti-
dade, na perspectiva do atendimento das necessida-
des da população
GEOGRAFIA
11
33
Sobre o conflito Israel-Palestina, quando o grupo Hamas 
assumiu o controle da Faixa de Gaza, Israel decretou o 
bloqueio ao território. Isso impedia a circulação de bens 
e pessoas, ou por terra ou por mar, e visava a impedir a 
entrada de armas e militantes islâmicos. Tal situação pro-
vocou reações e contestações
no mundo, gerando grave 
crise humanitária. 
Observando a geopolítica no Oriente Médio, em rela-
ção aos acontecimentos mais recentes, do ano de 2011, 
tem-se que
(A) o Egito abriu sua fronteira com Gaza, permitindo a 
circulação de pessoas e mercadorias, o que alivia a 
pressão do bloqueio.
(B) os EUA não apoiaram o bloqueio da Faixa de Gaza 
para garantir a situação de segurança de Israel.
(C) a perspectiva de união entre os grupos políticos ma-
joritários palestinos (Hamas e Fatah) agradou ao go-
verno de Israel.
(D) a defesa pelo reconhecimento do estado palestino, na 
Assembleia Geral da ONU, agradou aos povos árabes 
e ao governo norte-americano.
(E) as tensões diminuíram na região devido à queda dos 
ditadores em países árabes.
34
O renomado geógrafo Milton Santos considerou lícito pro-
por, a partir de algumas premissas, uma divisão regional 
baseada, simultaneamente, numa atualidade marcada 
pela difusão do meio técnico-científico-informacional e 
pelas heranças do passado.
A partir daí, considere as informações do quadro abaixo a 
respeito de um determinado recorte espacial.
- Trata-se de área de povoamento antigo.
- A influência do fenômeno da globalização e a insta-
lação do meio técnico-científico-informacional em cer-
tas manchas vão dar-se sobre um quadro socioespa-
cial relativamente engessado. A constituição do meio 
mecanizado se deu de forma pontual e pouco densa. 
A circulação de pessoas, produtos, informações e di-
nheiro ainda era precária. O setor agrário evidenciava 
baixos índices de mecanização, comparado ao de ou-
tras regiões.
- Nos últimos anos houve um impulso na economia 
marcado pelo interesse de empresas em extrair be-
nefícios da vantagem comparativa representada pelo 
baixo custo da força de trabalho e dos incentivos fis-
cais promovidos pelos governos estaduais. 
O conjunto de informações do quadro refere-se à região
(A) Concentrada
(B) Amazônica
(C) Nordeste
(D) Centro-Oeste
(E) Centro-Sul
35
Sobre a pobreza africana, considere o texto a seguir.
[...] uma linha de interpretação do fenômeno sugere 
que as economias africanas encontram-se presas 
a uma “armadilha da pobreza” formada pelas teias 
entrelaçadas da baixa produtividade agrícola e das 
moléstias típicas dos climas quentes. [...] Essa teo-
ria sobre a pobreza africana também leva em conta 
as limitações ao comércio internacional geradas pela 
ausência de saídas marítimas e pelas distâncias entre 
as áreas de produção e os portos exportadores.
MAGNOLI, Demétrio. O Mundo Contemporâneo. 
São Paulo: Atual, p.303. 2008.
Ainda que não se possa negar que a pobreza africana tem 
suas origens na herança colonial, por conta das estruturas 
políticas e econômicas criadas pelas potências europeias, 
a combinação de todas as teorias leva a entender que o 
principal fator explicativo para a situação é o(a) 
(A) avançado estágio da transição demográfica 
(B) nível elevado de produtividade do setor agroexporta-
dor com inibição do setor industrial 
(C) presença de nítidas desvantagens comparativas para 
o dinamismo econômico
(D) ausência de instituições políticas nacionais para o 
cumprimento das leis
(E) alta taxa de mortalidade e alta expectativa de vida
36
Em nível global, a Amazônia é uma fronteira perce-
bida como espaço a ser preservado para a sobrevi-
vência do planeta. Coexistem nessa percepção inte-
resses ambientalistas legítimos e também interesses 
econômicos e geopolíticos, expressos respectivamen-
te num processo de mercantilização da natureza e de 
apropriação do poder de decisão dos Estados sobre o 
uso do território.
BECKER, Bertha K. Amazônia – Geopolítica na virada 
do III milênio. Rio de Janeiro: Garamond, 2009, p.21.
Considerando essa conjugação de interesses diversos, 
no nível estratégico de escala nacional, a Amazônia é 
percebida, principalmente, como uma fronteira de recur-
sos que corresponde à área de expansão do povoamento 
e da economia brasileira, de forma a garantir a(o)
(A) resposta imediata às demandas sociais no estado do 
Amazonas 
(B) soberania brasileira sobre o imenso território brasileiro
(C) substituição de atividades de baixa rentabilidade por 
outras de maior eficiência para o avanço da economia 
dos estados de maior extensão da região Norte
(D) abastecimento alimentar das populações ribeirinhas
(E) dinamismo econômico relativo ao recorte espacial 
do Pará
GEOGRAFIA 12
37
Segundo muitos estudiosos, o mundo pós-guerra fria se-
ria caracterizado como uma “desordem”, um “caos”, mar-
cados pela ausência de regulação, pela instabilidade do 
mercado, pela multiplicação dos conflitos e pela variada 
manifestação da exclusão. Há também uma tendência de 
pensamento de que vivemos num mundo em que há uma 
combinação entre ordem e desordem, dialeticamente ar-
ticulados. 
Do ponto de vista conceitual, a chamada des-ordem in-
ternacional refere-se a uma forma de organização do es-
paço mundial em função de relações de poder (político e 
econômico) específicas, representativas de um determi-
nado período na estruturação do capitalismo e de um(a) 
novo(a)
(A) poder da mídia
(B) ação de ONG
(C) economia regional
(D) geopolítica mundial
(E) atuação dos partidos políticos
38
O trabalho didático nas aulas de Geografia deve possibilitar 
o desenvolvimento de competências e habilidades para 
compreensão da dinâmica política, econômica e social do 
mundo atual, a partir do reconhecimento, da interpretação, 
da análise, da crítica do processo e da opção de política 
econômica que acompanha a revolução técnico-científica.
A opção de política econômica definida nas últimas déca-
das e uma característica do modelo de acumulação flexí-
vel são, respectivamente,
(A) globalização e produção em série 
(B) liberalismo e divisão rígida do trabalho 
(C) keynesianismo e sofisticada qualificação do trabalhador
(D) marxismo e grandes investimentos em pesquisa 
científica
(E) neoliberalismo e estratégia de produção e consumo 
na escala global
39
Na atualidade, a presença militar dos EUA com bases e 
tropas em todos os continentes representa que o país
(A) tem origem no combate ao chamado eixo do mal da 
Doutrina Bush.
(B) tem gastos militares comparados aos da Rússia e de 
vários países europeus.
(C) mantém o mesmo tipo de hegemonia política e econô-
mica da época da Guerra Fria.
(D) considera que o poder geopolítico dos arsenais mi-
litares garante sua posição de maior superpotência 
econômica.
(E) apresenta antagonismos políticos espalhados por 
todo o planeta, devido ao confronto de interesses eco-
nômicos.
40
À medida que enriquece, a China começa a enfrentar um 
problema inesperado: a falta de gente para trabalhar nas 
fábricas. 
Revista Exame. São Paulo: Abril, Edição Especial n. 17, p. 52-54, 
21 set. 2011.
O conjunto de informações acima apresentadas, sobre a 
China, revela um(a)
(A) efeito por ter adotado as políticas de abertura da eco-
nomia. 
(B) situação irrelevante para a economia porque o país é 
considerado uma potência demográfica. 
(C) consequência direta da política de filho único, instituí-
da ao final da década de 1970.
(D) causa do frágil aproveitamento atual da população em 
idade produtiva.
(E) razão para o país combinar a economia de mercado 
com a ditadura do partido único.
GEOGRAFIA
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41
Texto I - A rede geográfica pode ser considerada como “um conjunto de localizações geográficas interconectadas entre si 
por certo número de ligações”.
Texto II - A partir da década de 1970, num contexto em que o mercado se torna global, houve transformações no território 
brasileiro. Ele passa a adquirir novos conteúdos de acordo com as possibilidades produtivas e de circulação de 
mercadorias, de capitais, de ideias
e de informações. Tal situação marca um novo meio geográfico, caracterizado 
por diferenças entre as áreas contínuas no Sudeste e no Sul e as manchas e pontos do resto do país.
A associação entre os conteúdos dos dois textos revela uma estreita relação com 
(A) sistema de acumulação flexível e hierarquização do trabalho
(B) desenvolvimento das comunicações e modelo de produção fordista
(C) processo de globalização e meio técnico-científico-informacional
(D) poder forte dos Estados nacionais e processo de fragmentação
(E) desordem territorial e economia na escala planetária
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Para acrescentar US$ 1 ao PIB de Santiago, é necessário investir 60% mais recursos do que para gerar US$ 1 em 
Helsinque, na Finlândia.
Revista Época. São Paulo: Globo, n. 697, p. 32, 26 set. 2011.
Uma afirmação conclusiva para análise dos gráficos que inclua uma razão para a situação retratada no texto é a seguinte:
(A) Há uma desaceleração nos índices de crescimento econômico de muitas das grandes cidades da América Latina, e 
uma razão é a existência de problemas estruturais. 
(B) As megacidades estão crescendo, do ponto de vista econômico, em ritmo acelerado, e a razão é a existência da es-
cassez de moradias.
(C) As cidades médias de países da América Latina estão com maior dinamismo econômico que as grandes cidades, e 
uma razão é a existência de índices de crescimento acelerado da população. 
(D) Os índices de crescimento da produtividade das grandes cidades brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo, não 
têm decepcionado, e uma razão é a inexistência de planejamento urbano.
(E) A manutenção da produtividade de certas cidades, como Buenos Aires, São Paulo e cidade do México, tem sido cada 
vez mais difícil, e uma razão é o percentual elevado de população rural.
GEOGRAFIA 14
43
A modernização é uma realidade no campo brasileiro, baseada nas mudanças da base técnica da produção agrária. No 
entanto, há quem afirme que a distribuição de terras custa mais caro do que as políticas focadas na agricultura familiar. 
Tal pensamento representa uma dificuldade para realizar a Reforma Agrária — uma reivindicação justa, segundo outros 
segmentos de pensamento. 
Diante do exposto, é possível concluir que, no país, a
(A) concentração de terras é uma realidade inconteste, mas a reforma agrária é vista por alguns estudiosos e políticos 
como uma bandeira obsoleta.
(B) concentração de terras aumentou nas últimas décadas de forma acelerada, entretanto muitos estudiosos consideram 
que a agricultura para o mercado externo deve ser privilegiada.
(C) concentração de terras vem diminuindo de forma expressiva, e, por isso, alguns estudiosos e políticos consideram que 
a reforma agrária não é mais necessidade.
(D) justa distribuição de terras aconteceu de forma natural, e muitos estudiosos consideram que a razão para tal situação 
foi o processo de modernização.
(E) justa distribuição de terras não aconteceu porque muitos estudiosos consideram que os trabalhadores e o MST desis-
tiram de lutar.
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Considere as pirâmides etárias brasileiras de 1980 e 2010 e a projeção para 2050.
REVISTA ATUALIDADES. São Paulo: Abril, n. 14, p.141, 2011.
De acordo com os perfis das pirâmides apresentadas, conclui-se que 
(A) o país já tinha completado a transição demográfica em 2010, mas a taxa de natalidade continuava alta.
(B) a base mais larga significava baixas taxas de natalidade e de mortalidade, em 1980. 
(C) a evolução das pirâmides expressa a manutenção dos índices de natalidade altos.
(D) a evolução das pirâmides expressa queda da taxa de fecundidade e aumento da proporção de idosos.
(E) as taxas de mortalidade continuarão altas em 2050, apesar da reversão na estrutura populacional.
45
Estabelecendo-se uma relação entre espaço urbano/industrial e problemas ambientais, um dos desafios a ser enfrentado 
no mundo é gerar cada vez mais energia, ampliando a participação de fontes renováveis e limpas.
Sobre a matriz energética brasileira, reconhece-se que, comparada à matriz energética mundial, ela apresenta 
(A) mais equilíbrio, apesar de a participação do petróleo ultrapassar a média mundial.
(B) muito desequilíbrio, por ser mais dependente do petróleo que a maioria dos países.
(C) pouca expressão do setor renovável em relação ao setor não renovável.
(D) menor representação das fontes de energia limpa.
(E) participação inexpressiva do álcool combustível.
GEOGRAFIA
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46
Um colunista de uma revista semanal escreveu sobre o massacre ocorrido na Noruega, em julho de 2011:
Nesta era da internet a informação é instantânea. A desinformação, também. A notícia sobre os trágicos atentados 
de Oslo chegou-me enquanto eu navegava pelos sites que costumo frequentar para me atualizar sobre o que ocorre 
no mundo. Pus-me imediatamente em busca dos detalhes. Abri a página de uma respeitada revista internacional. 
Além de alguns pormenores, obtive também a primeira explicação, que veria em seguida nas versões eletrônicas dos 
jornais brasileiros, segundo a qual o perpetrador dos atos terríveis era alguém a serviço de um movimento fundamen-
talista islâmico. Dois dias depois do acontecido, quando ficou claro que, na verdade, se tratava de um extremista de 
direita que pertenceu a movimentos neonazistas, ainda é possível encontrar, mesmo com ressalvas [...], a mesma 
interpretação apressada, baseada no preconceito contra muçulmanos. 
Revista Carta Capital, São Paulo: Confi ança, n. 657, p.41, 3 ago. 2011. Adaptado.
Com base na leitura do texto, analise as afirmações.
I - Na Europa, em tempos de crise e de níveis elevados de desemprego, imigrantes, especialmente muçulmanos, não 
são bem vistos e vêm sendo vítimas de atitudes preconceituosas.
II - Diante dos atentados “isolados” em Oslo, há uma tendência clara na Europa de iniciar uma reação generalizada con-
tra a islamofobia e de uma reação de estímulo à colaboração de imigrantes estrangeiros no processo de superação 
da crise. 
III - Após o atentado de 11 de setembro de 2001, interesses econômicos e políticos, e não apenas preconceitos, motiva-
ram a decisão de dirigentes de países desenvolvidos para o combate aos países de origem islâmica.
É correto o que se afirma em 
(A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III.
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Associe os países aos acontecimentos relacionados com as recentes revoltas no mundo árabe.
P - Os protestos opuseram forças do coronel Muammar Kadafi a um movimento rebelde apoiado pelos 
países ocidentais, e a ONU autorizou o regime de força contra o ditador para proteger os civis.
Q - Os protestos contra Assad ganharam uma dimensão inédita, e a instabilidade criou uma preocupa-
ção para o Ocidente, visto que o país é um dos protagonistas das tensões no Oriente Médio.
R - O levante da maioria xiita contra a dinastia sunita, na capital Sanna, que preocupou os EUA, foi reprimido 
com a ajuda militar da vizinha Arábia Saudita.
S - Depois da onda de protestos, no início de 2011, o ditador Mubarak deixou o poder sem oferecer 
grande resistência.
I - Egito
II - Líbia
III - Síria
 
As associações corretas são:
(A) I - P , II - Q , III - R
(B) I - P , II - R , III - S
(C) I - Q , II - S , III - P
(D) I - R , II - S , III - P
(E) I - S , II - P , III - Q
48
O trem entrou causando um estranhamento que nada seria capaz de despertar no homem de hoje. Ele era feito de 
metal numa civilização construída de pedra e madeira; se movia por conta própria; era mais rápido do que quase tudo 
que se conhecia; avançava em linha reta, num ritmo regular [...] e era capaz de transportar mais gente por terra que 
um navio por mar.
Jornal Folha de S.Paulo, 2 fev. 1998.
Enquanto na Europa e nos EUA, o trem foi o maior símbolo da Revolução Industrial,
no Brasil, as ferrovias testemunharam o(a)
(A) período pré-industrial, o que significou um paradoxo histórico.
(B) impulso ao setor de indústria pesada, o que significou a mesma simbologia da Europa.
(C) impulso da economia agrícola, o que significou sua permanência como opção principal de transporte até os dias atuais.
(D) modelo de substituição de importações, o que significou uma contradição com as possibilidades de modernização.
(E) integração nacional, o que significou o atendimento imediato da demanda de interconexão dos espaços.
GEOGRAFIA 16
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Tornou-se usual explicar a complexidade do mundo atual por meio do binômio globalização-fragmentação, visto que, de 
acordo com alguns estudos, contrapor um aspecto ao outro é inadequado, pois ambos caminham juntos. Da mesma forma 
que a globalização se revela de várias formas, a fragmentação também. Podemos, por exemplo, fazer referência a uma 
fragmentação inserida de forma mais visível nos processos de globalização e a uma fragmentação paralela ou contrária 
à globalização. Há uma fragmentação “inclusiva ou integradora” e há uma fragmentação “excludente ou desintegradora”. 
Levando em conta a lógica de “fragmentar para melhor globalizar”, NÃO faz parte do processo de fragmentação “inclusiva 
ou integradora” a seguinte característica:
(A) terceirização
(B) trabalho temporário
(C) padronização da produção
(D) flexibilização do circuito produtivo
(E) introdução de novos métodos de produção
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 Revista História Viva. São Paulo: Ediouro Duetto Editorial, n. 96, p. 66. 2011. Adaptado.
Considerando que o processo histórico da humanidade, associado aos indicadores econômicos, é indispensável para o 
entendimento das formas de organização espacial, considere as afirmações abaixo.
I - A partir de 1973, a crise do petróleo ofi cializou a existência de uma crise geral, lançando as bases para um espetacu-
lar desenvolvimento do capital especulativo. 
II - O colapso do socialismo, que encheu de esperanças os grandes defensores do capitalismo, não acabou com as 
crises, mas fez com que houvesse uma desaceleração na intensidade e na frequência das crises.
III - A crise econômica de 2008, iniciada com a explosão da “bolha” do mercado imobiliário americano, ainda não terminou 
e até se intensifi cou, contagiando também o crédito público.
É correto o que se afirma em 
(A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III.
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