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Estudo dirigido PNEUMOCARDIOLOGIA

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Estudo dirigido
1) Quanto aos mecanismos fisiopatológicos de classificação das doenças pulmonares elas podem ser de caráter restritivo, obstrutivo, vascular e intersticial. Explique como esses componentes levam a alterações e comprometimento da troca gasosa (porque a doença restritiva leva a alteração da troca gasosa, fazer separado com todas elas).
Troca gasosa: Precisa que o alvéolo tenha boa ventilação, perfunda o sangue e que ocorra difusão para boa troca gasosa
A lei que fala sobre difusão de gases na barreira alveolar: fick. Difusao depende da pressão parcial do gas, boa área de troca, espessura da membrana, solubilidade do gás (quanto mais pesado o gás, maior dificuldade de passar pela barreira). Todas as patologias pulmonares levarão ao comprometimento dessas.
Doenças restritivas: Promove obstrução da entrada de ar. Quando não tem boa entrada de ar, não consegue fazer ventilação alveolar adequada. Há comprometimento na manutenção parcial dos gases a nível alveolar. Quantidade de oxigênio que passa pro sangue é menor. Outro fator: Doenças restritivas levam ao efeito shunt (áreas perfundidas e não ventiladas). Ex: pneumonia: preenchimento e diminuição da área de troca. Atelectasia: colapso, diminuição da área de troca.
As doenças restritivas levam a hipoventilação e ao efeito shunt 
Intersticiais: o processo inflamatório leva ao processo de fibrose no interstício pulmonar levando ao espessamento da membrana alvéolo capilar, consequentemente, menor difusão.
Vasculares: embolia pulmonar: leva a diminuição da perfusão pulmonar, consequentemente, tem efeito espaço morto (áreas ventiladas sem perfusão adequeada) então o alvéolo está cheio de O2, mas o sangue não chega na barreira, por isso não tem troca gasosa. 
Obstrutivas: os pacientes obstrutivos com hiperdistensão pulmonar ventilam menos, então não mantem a pressão parcial dos gases de forma adequada, com isso já tem comprometimento da troca. Outro fator: como consequência da hiperdistenção, promove piora da perfusão, então vai acontecer alteração da troca por conta da alteração da perfusão.
(A doença obstrutiva leva o ao padrão restritivo tbm)
2)Defina o que é DPOC (Doença pulmonar obstrutiva crônica), quais doenças recebem essa definição e as alterações estruturais que estas promovem no trato respiratório, levando à obstrução do fluxo expiratório. 
Doença progressiva de caráter irreversível. Enfisema pulmonar e bronquite crônica são as únicas patologias que podem ser classificadas como DPOC
Enfisema: destruição da elastina (diversos fatores, tabagismo) promove distenção anormal alveolar, isso é um fator obstrutivo. Alvéolo se enche e não consegue retornar ao seu tamanho, por conta da perda da elastina, prendendo o ar ali dentro
Bronquite: doença que promove processo inflamatório brônquico crônico, leva ao edema e reduz a luz do brônquio, esse ciclo de inflamação (inflama- desinflama) leva a formação de tecido fibroso e espessamento, diminuindo a luz do brônquio, então o paciente consegue inspirar, pois acaba conseguindo abrir o brônquio, quando acaba a contração, o ar tem dificuldade pra sair.
3)Explique como se desenvolve a insuficiência do ventrículo direito no portador de DPOC exacerbada. 
O paciente portador de DPOC exacerbada tem todos os fatores de obstrução aumentados. (vários fatores contribuem para isso), então ocorre aprisionamento de muito ar, promovendo aumento da pressão intratorácia e consequentemente, hipertensão pulmonar, essa hipertensão leva a sobrecarga do ventrículo direito, ficando tão alta que ele não consegue bombear o sangue, levando à falência do mesmo.
4)Qual é o fator obstrutivo predominante na asma, como ele é desencadeado e quais achados clínicos (sinais e sintomas) podem se apresentar na agotização (fase aguda) da doença.
Principal fator obstrutivo: broncoespasmo (hiper responsividade). Outros: edema brônquico, perda de elastina de elevação anormal.
É desencadeado por exercício físico intenso, alergias, estímulos nocivos (tabaco, poluição, cigarro), contato com alguém doente, aumentando a frequência respiratória, causando falta de ar. Na fase aguda há tosse persistente, dificuldade para respirar (requer ajuda na respiração; ventilação), dor torácica, alterações permanentes no funcionamento dos pulmões, dispinéia, cianose. 
5)Quais achados radiológicos encontrados no paciente com doença intersticial pulmonar que podem ajudar no diagnóstico diferencial das doenças do trato respiratório?
Todo paciente que tem comprometimento pulmonar tem tosse, dispinéia, pode ter taquipinéia, uso de musculatura acessória. Então precisa direcionar para descobrir.
Achado radiológico típico: cistos pulmonares com aparência de favo de mel e aumento do átrio direito. (O aumento do átrio direito se dá pela sobrecarga que a hipertensão pulmonar promove)
6)Explique como ocorre a formação do derrame pleural no paciente com insuficiência cardíaca congestiva (ICC). 
Existem 2 tipos de derrame. De origem exudativa (infecção) ou de origem transludativa (alteração do equilíbrio da pressão oncótica e hidrostática) 
Este paciente, seja por acúmulo de líquido ou fluxo retrógrado, leva ao aumento da pressão hidrostática, ou seja, muito volume de líquido. Então, este líquido começa a extravasar para o interstício, a pressão negativa dentro do espaço pleural começa a puxar esse líquido pra dentro do espaço pleural, ocorrendo derrame pleural.
7)Explique o que é efeito shunt e como ele ocorre no paciente com derrame pleural.
O shunt normal do pulmão são áreas bem perfundidas, porém, pouco ventiladas. Exemplo: ápices pulmonares. O efeito shunt é causado quando áreas pulmonares passam a ser mal ventiladas. No caso do derrame pleural o excesso de líquido do espaço intersticial preenche os alvéolos e prejudica a ventilação caracterizando o efeito shunt.
Derrame pleural gera colapso alveolar, promovendo efeito shunt. Toda vez q tem preenchimento ou colapso alveolar tem efeito shunt acontecendo
8)Explique como pode ocorrer quadro de choque e tamponamento cardíaco no paciente com pneumotórax não tratado.
O pneumotórax hipertensivo leva a tracionamento do mediastino (coração, veia cava, aorta) ao tracionar, leva a torção e colapso da luz da veia cava, promovendo fechamento da cava. Então o sangue não chega mais no átrio direito pra q ocorra circulação. Levando a um quadro de choque e tamponamento cardíaco.
9)A embolia pulmonar é uma patologia de difícil diagnóstico, logo tem alta taxa de mortalidade, qual achado clínico importante para o diagnóstico diferencial da TEP (tromboembolia pulmonar) e como este se apresenta no paciente?
As tromboembolias são oriundas de trombose venosa profunda. Pesquisar se esse paciente tem trombose, por vezes a trombose pode ser vista: edema, rubor, dor.
10)Cite os principais sinais e sintomas dos paciente portadores de doença pulmonar aguda ou crônica e como podem ajudar no diagnóstico diferencial das patologias (por exemplo, de acordo com esses achados clínicos como posso fazer um diagnóstico de uma pneumonia ou de uma tuberculose). –Pneumonia e tuberculose. -Derrame pleural e pneomotórax. -bronquiectasias e bronquite. 
As patologias pulmonares vão levar a sinais e sintomas parecidos, o que altera é o padrão de cada um. 
Bronquiectasias e bronquite: o diagnóstico diferencial entre as duas é que na bronuiectasia a tosse secretada pode apresentar hemoptise e na bronquite não
Derrame pleural e pneumotórax: o diagnostico diferencial entre os dois é ue devido ao ar na pleura aumenta a propagação do som, assim, na AP vai haver um hipertimpanismo e no derrame pleural devido ao líquido na pleura o som não se propaga tão bem, então vai haver hipotimpanismo. 
Pneumonia e tuberculose: a febre na tuberculose é mais evidente, vespertina e noturna e geralmente são febres altas, tosse persistente e secreção com sangue; na pneumonia a febre é moderada, aparecendo a qualquer hora do dia.
Respostas do trabalho em sala
1: O sistema cardiorrespiratório é assim chamado devido a interrelaçãoentre o pulmão e coração, no desempenho de suas funções. Explique essa informação.
Não adiantaria que o pulmão fizesse boa troca gasosa se não houvesse por parte do sistema cardiovascular uma boa função em perfundir esses tecidos. Nas unidades de troca gasosa, é o ponto máximo de interligação dos sistemas. Quando os capilares vão entrar em contato com a barreira e formar a barreira aovéolo capilar. 
2: A turgência julgular é um sinal clínico de insuficiência ventricular direita, explique porque esse sinal é encontrado nos pacientes com DPOC exacerbada
Porque a dpoc leva ao quadro de hiperdistenção alveolar, que consequentemente leva a maior resistência ao sistema vascular. Esse aumento de resistência leva a necessidade do ventrículo direito fazer mais força para bombear sangue pelos capilares. Na exacerbação da doença a resistência fica tão aumentada que leva a um quadro de retenção.
3: Explique o que é o mecanismo Hering Breuer e lei de Fick
Hering bawer: os mecanoceptores das paredes dos bronquíolos terminais e alvéolos que captam a informação e interrompem o sinal de rampa respiratório. Se não houvesse o sinal, levaria a rompimento pulmonar. 
A lei que fala sobre difusão de gases na barreira alvéolo-capilar : 
Difusão: Quanto maior a pressão parcial do gás (concentração), maior será a difusão: o sangue chega pobre em o2, o alvéolo está cheio de o2, quanto mais o2 tiver no alvéolo e não no sangue, mais rápida a difusão. 
Boa área de troca: Quanto maior a área de troca (alvéolo e capilar) mais rápido será a difusão.
Espessura da membrana: Quanto maior a espessura da membrana alvéolo-capilar menor a difusão.
Solubilidade do gás: Quanto mais pesado o gás, maior dificuldade de passar pela barreira (menor velocidade de transferência desse gás ) (difusão). O Co2 passa mais fácil pela barreira.
4: Explique como ocorre a regulação química do centro respiratório com relação a alteração do níveis de pH, O2 e Co2 no sangue
Para iniciar o sinal de rampa acontece de diversas formas, recebe estímulos químicos (2 comandos: primários: alteração do dióxido de carbono.), estímulos mecanicos (Hering bawer: interrupção do sinal de rampa). E estímulos autônomos. 
5: Explique porque as doenças restritivas como pneumonia e derrame pleural levam a disfunção do sistema respiratório prejudicando a troca gasosa.
As doenças restritivas levam ao efeito shunt, começa a ter subsequente, diminuição da área de troca. A pneumonia é o preenchimento do alvéolo por infecção. Se tem pulmão com pneumonia basal por exemplo e este segmento está preenchido por secreção, tem redução da área de troca gasosa e da ventilação, com menor ventilação, menor área de troca gasosa, sem menor troca gasosa, menor ventilação alveolar.
Atelectasia: colapso, mas n deixa de ser shunt e diminuição da área de troca

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