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Antropometria Resumo

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Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 1
Antropometria
Importância e aplicações
Estatura e Peso
Antropometria
• É baseado na medição das variações físicas e 
na composição corporal; é aplicável em todosna composição corporal; é aplicável em todos 
os ciclos de vida e permite a classificação de 
indivíduos/grupos em graus de nutrição
• mais barato e simples
• fácil obtenção• fácil obtenção
• fácil padronização
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 2
Medidas antropométricas
• Estatura
• Peso
• Perímetros
• Dobras Cutâneas
É possível fazer um diagnóstico 
nutricional apenas com a simples 
informação de uma medida?
Elementos da Avaliação Nutricional
• Índices
– É uma combinação de mais de uma variável (medida)ç ( )
– Exemplos: Peso/idade; Altura/idade; Peso/estatura; IMC 
/idade
• Pontos de corte
– Estabelece o limite entre normalidade e desvio 
nutricional
• Indicadores
Í di d i di d
4
– Índices + pontos de corte = indicadores
• Padrão de referência
– Deve representar o padrão de normalidade de uma 
população.
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 3
5
Sala de Avaliação
6A. Nutricional Profa. Raquel Simões
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 4
Medidas antropométricas –
aplicações, técnicas e índices
Avaliação da estatura
• Expressa o processo de comprimento linear do corpo 
humano
• Soma das pernas, pélvis, coluna vertebral e crânio
• Deficiência alimentar crônica ‐ alteração da estatura ‐
nanismo
• Equipamentos :• Equipamentos :
• Antropômetro horizontal (<2 anos)
• Antropômetro vertical (estadiômetro) (>2 anos)
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 5
Técnica 
• Horizontal: crianças< 2anos; Vertical: crianças > 2a
• Sem calçado e sem qualquer adereço na cabeça
• Posição do avaliado: no centro do antropômetro, pernas 
estendidas, pés juntos, procurando por em contato com o 
instrumento de medida as superfícies posteriores do 
calcanhar, cintura pélvica, cintura escapular e região 
occipital. A cabeça deve estar orientada no plano de 
Frankfurt.
• Posição do avaliador: em pé, ao lado direito do avaliado, se 
necessário subir em um banco para realizar a medida
• São realizadas 3 medidas, considerando-se a média das 
medidas como valor real da altura total
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 6
SISVAN. Antropometria: como pesar e medir. 2004
12
SISVAN. Antropometria: como pesar e medir. 2004
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 7
A. Nutricional Profa. Raquel Simões 13
SISVAN. Antropometria: como pesar e medir. 2004
14
SISVAN. Antropometria: como pesar e medir. 2004
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 8
Antropômetro horizontal
Antropômetro vertical 
Medindo estatura ou o comprimento 
em crianças
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 9
LIMITAÇÕES PARA MENSURAÇÃO
? pacientes acamados (impossibilidade de
locomoção);
? indivíduos idosos (dificuldade de manter
na posição ereta).
1. Inalterada até os 40 anos
2. Achatamento dos corpos vertebrais, redução dos 
ESTATURA
discos intervertebrais e deformidades como cifose 
dorsal, lordose ou escoliose;
3. Arqueamento dos membros inferiores;
4 Achatamento do arco plantar4. Achatamento do arco plantar
5. Redução de 0,5 - 2,0 cm / década (após 60 anos)
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 10
Medidas indiretas da estatura
• Quando a estatura não pode ser medida por 
dificuldade de permanecer em pé ou problemas 
sérios de col na SUGERE SE a a aliação indiretasérios de coluna, SUGERE‐SE  a avaliação indireta 
da estatura
• Envergadura dos braços
– No adulto jovem a envergadura dos braços é 
equivalente à altura
• Comprimento ou Altura do Joelho• Comprimento ou Altura do Joelho
– método mais utilizado e mais citado na literatura, por 
considerar que a medida em membros inferiores não 
é afetada pela diminuição das dimensões ósseas
? Comprimento entre a extremidade distal do
terceiro quirodáctilo direito e a extremidade distal
ENVERGADURA DO BRAÇOENVERGADURA DO BRAÇO
do terceiro quirodáctilo esquerdo.
• Ou seja, medida dos braços abertos em cruz, de
um dedo médio ao outro
HEMIHEMI ENVERGADURA DO BRAÇOENVERGADURA DO BRAÇO
20
? Segmento central da incisura jugular do osso
externo até a extremidade do terceiro quirodáctilo
direito.
HEMIHEMI--ENVERGADURA DO BRAÇOENVERGADURA DO BRAÇO
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 11
ALTURA DO JOELHOALTURA DO JOELHO
O indivíduo
deve ficar com a 
perna dobrada, p ,
formando um
ângulo de 90º 
com o joelho. A 
parte fixa da 
régua
é colocada 
21
embaixo do 
calcanhar e a 
móvel é
trazida para dois 
a três dedos da 
patela
Equações preditivas da estatura de idoso ou indivíduos sem 
possibilidade de serem medidos em pé
Sexo Raça Equação (altura=)
Homens Brancos 78 31 + (1 94 x altura joelho) (0 14 x idade)Homens Brancos 78,31 + (1,94 x altura joelho) – (0,14 x idade)
Negros 79,69 + (1,85 x altura joelho) – (0,14 x idade)
Mulheres Brancas 82,21+ (1,85 x altura joelho) – (0,21 x idade)
Negras 89,58 + (1,61 x altura joelho) – (0,17 x idade)
22
Chumlea e t al., 1998
(NHANES III)
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 12
Índices
• Adultos e Idosos
– Peso / estatura 
– IMC
• Crianças e adoelscentes
– Estatura / idade
– Peso/estatura– Peso/estatura
Avaliação da Massa Corporal
• O peso corresponde à soma de todos os componentes 
de cada nível da composição corporal. É uma medida 
aproximada das reservas totais de energia do corpo eaproximada das reservas totais de energia do corpo, e 
mudanças no peso refletem alterações no equilíbrio 
entre ingestão e consumo de nutrientes
• É uma  medida sensível às mudanças agudas
• Equipamentos:Equipamentos:
• Balança pediátrica (mecânica e eletrônica) ? < 2anos
• Balança Antropométrica ? > 2anos
• Balança mecânica (fácil transporte) ? estudos de 
campo
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 13
EQUIPAMENTOS
Pesando crianças menores de 2 anos ou 
até 16kg
• BALANÇA PEDIÁTRICA
– MECÂNICA
– ELETRÔNICA
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 14
27
SISVAN. Antropometria: como pesar e medir. 2004
Pesando crianças menores de 2 anos ou até 16kg ‐ ETAPAS
SISVAN. Antropometria: como pesar e medir. 2004
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 15
Pesando crianças menores de 2 anos ou até 16kg ‐ ETAPAS
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SISVAN. Antropometria: como pesar e medir. 2004
Pesando crianças menores de 2 anos ou até 16kg ‐ ETAPAS
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SISVAN. Antropometria: como pesar e medir. 2004
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
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Pesando crianças menores de 2 anos ou até 16kg ‐ ETAPAS
31
SISVAN. Antropometria: como pesar e medir. 2004
Pesando crianças menores de 2 anos ou até 16kg ‐ ETAPAS
32
SISVAN. Antropometria: como pesar e medir. 2004
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
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SISVAN. Antropometria: como pesar e medir. 2004
Pesando crianças menores de 2 anos ou até 16kg ‐ ETAPAS
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SISVAN. Antropometria: como pesar e medir. 2004
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 18
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SISVAN. Antropometria: como pesar e medir. 2004
• Mínimo de roupa (lembrar de retirar bonés, pulseiras, 
relógios ou qualquer outro adereço)
• Balança: calibragem (a cada 10 medidas e/ou 
Peso ( crianças >2a, adolescentes, adultos e idosos)
• Balança: calibragem (a cada 10 medidas e/ou 
mensal)
• Posição do avaliado: pés afastados à largura do quadril, com 
o peso dividido em ambos pés, olhando para frente, ombrosdescontraídos e braços soltos lateralmente. 
• Colocação do indivíduo: de frente para o avaliador
• Verificar o nivelamento do solo
• Registro do peso:
100g + próximas para crianças
200g + próximas para adultos
• Horário
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 19
• Apoiada sobre uma 
superfície plana, lisa 
e firme
• Afastada da parede 
e travada
37A. Nutricional Profa. Raquel Simões
SISVAN. Antropometria: como pesar e medir. 2004
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SISVAN. Antropometria: como pesar e medir. 2004
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
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SISVAN. Antropometria: como pesar e medir. 2004
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SISVAN. Antropometria: como pesar e medir. 2004
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SISVAN. Antropometria: como pesar e medir. 2004
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
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Balança mecânica (pesquisas de campo)
43
Por que ocorrem erros?
• Falta de manutenção de equipamentos
• Pouca valorização como procedimento de 
rotina nos serviços de saúde
• Despreparo dos serviços de saúde
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 23
Estimativa de vida (66 anos)
Comprometimento 
na capacidade de 
trabalho / morbi-
mortalidade
Por que avaliar o peso corporal?
OBESIDADE
Doenças cardiovasculares 
(1/3 das mortes no Brasil)
Relacionado com o 
surgimento de 
complicações graves
Avaliação nutricional
BAIXO PESO
(16%no Brasil)
Desnutrição protéico‐energética
• Complicações graves decorrentes da DPE:  
t dê i à i f ã d fi iê i dtendência à infecção, deficiência de 
cicatrização de feridas, falência respiratória, 
insuficiência cardíaca, diminuição da síntese 
de proteínas a nível hepático com produção 
de metabólitos anormais, diminuição da 
filtração glomerular e da produção de suco 
gástrico
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 24
80
90
100
%
)
 Retardo de crescimento (crianças)
 Perda de imunidade
Broncopneumonia
Conseqüências da DPE ao longo do tempo
10
20
30
40
50
60
70
M
as
sa
 li
vr
e 
de
 g
or
du
ra
 (%
 Broncopneumonia
 Fraqueza para andar
 Infecção do trato urinário
 Fraqueza para se sustentar
 Escaras
 Morte
0
0 1 2 3 4 5 6 7
Tempo de doença (meses)
Fonte: Shills et al., 1998 
Sobrepeso / Obesidade (excesso de peso)
• São fatores de risco para variado número de 
à úd d i i f ü tagravos à saúde, dos quais os mais freqüentes 
são doença isquêmica do coração, 
hipertensão arterial, acidente vascular 
cerebral, diabetes mellitus tipo 2, colelitíase, 
osteoartrite (especialmente de joelhos), 
neoplasia maligna de mama pósmenopausa e 
de endométrio, esofagite de refluxo, hérnia 
de hiato e problemas psicológicos
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 25
Deficiências pulmonares
Apnéia do sono 
Síndrome de hipoventilação
Hipertensão intracranial 
idiopática
Derrame
Catarata
Conseqüências da obesidadeConseqüências da obesidade
Esteatose hepática DCV
Diabetes
Dislipidemia
Hipertensão
Problamas ginecológicos
l id d l
Disfunções na vesícula biliar
Cancer
Mama útero colon esôfago
Pancreatite
Irregularidade menstrual
infertilidade
SOP
Osteoartrite
Problemas dermatológicos
Mama, útero, colon, esôfago, 
pAncreas, rins e próstata
Flebite
Gota
Avaliando o peso corporal
• Peso Ideal ‐ é padrão de referência para faixa etária e gênero
• Crianças e adolescentes: avaliado de acordo com o a idade 
e/ou estatura (crescimento) – OMS, 2006 e 2007. 
Ad lt• Adultos: 
• Obtido a partir de  tabelas estatísticas, sendo as principais a 
Americana (NHANES III  ‐ 1988‐1994) e a da Metropolitan Life
(1983) 
• NHANES III – tabela dividida em caucasianos, afro‐americanos 
e americanos‐hispânicos
• Desde 1980, as referências de peso ideal são baseados em 
tabelas de peso e altura específicas para cada sexo, 
elaboradas pela Metropolitan Life Insurance Company
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 26
(sexo, altura e compleição física)
• Compleição física (reflete o desenvolvimento ósseo)
Altura (cm)
Segundo a tabela do Metropolitan Life Insurance Co, 1983
Perímetro do punho (PP) (cm)
Sexo Pequena Média
> 10 4 9 6 - 10 4
Grande
< 9 6
GRANT, J.P. Handbook of total parenteral nutrition, 1980
Masculino
Feminino
> 10,4
> 11,0
9,6 - 10,4
10,1 - 11,0
< 9,6
< 10,1
Altura (cm) Estrutura 
PEQUENA 
Estrutura MÉDIA Estrutura 
GRANDE
148 46,4-50.6 49,6-55,1 53,7-59,8
149 46,6-51,0 50,0-55,5 54,1-60,3
Tabela de Peso ideal (Metropolitan Life Insurance, 1983) 
Mulheres Adultas 25 – 59 anos
9 6,6 5 ,0 50,0 55,5 5 , 60,3
150 46,7-51,3 50,3-55,9 54,4-60,9
151 46,9-51,7 50,7-56,4 54,8-61,4
152 47,1-52,1 51,1-57,0 55,2-61,9
153 47,4-52,5 51,5-57,5 55,6-62,4
154 47,8-53,0 51,9-58,0 56,2-63,0
155 48 1 53 6 52 2 58 6 56 8 63 6155 48,1-53,6 52,2-58,6 56,8-63,6
156 48,5-54,1 52,7-59,1 57,3-64,1
157 48,8-54,6 53,2-59,6 57,8-64,4
Continua... 
Ver tabela completa na apostila
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 27
IMC = peso (kg)/altura (m)2
• IMC é atualmente um dos indicadores antropométricos 
mais utilizados na avaliação do estado nutricional de 
Avaliando o peso corporal
ç
populações e em estudos epidemiológicos;
• Não indicado para pacientes hospitalizados
• Baixa sensibilidade na identificação do excesso de 
gordura corporal 
• Erros para indivíduos com padrão de atividade física mais 
intensa (?massa muscular)intensa (?massa muscular)
• Os pontos de corte propostos para o IMC são aplicados 
em uma faixa etária muito ampla, desconsiderando‐se 
sexo e etnia 
A curva de morbi‐mortalidade
(“U”, assimétrico) com o menor 
risco na parte horizontal
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 28
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Obesity: Preventing and managing the 
global epidemic – Report of a WHO consultation on obesity. Geneva, 1998.
IMC ‐ Identificando a magreza (utilizado 
para diagnóstico de desnutrição)
Grau de deficiência 
energética crônica
IMC (kg/m2)
energética crônica
Normal >18,5
Grau I 17 ‐ 18,4
Grau II 16 – 16,9
Grau III < 16
WHO, World Health Organization. Physical status: The use and interpretation of 
anthropometry. Report of a WHO expert committee. Geneva, 1995
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 29
Peso Saudável (OMS, 1995)
• IMC entre 18,5 - 24,9
• IMC = peso (kg) / altura 2 (m)
• Peso saudável (geralmente adota-se o IMC 22)
Mínimo = 18,5 x altura 2,
Máximo = 24,9 x altura 2
? Entre os métodos nos quais o peso é
empregado para avaliar o grau de
desnutrição de uma pessoa estão:
CONSIDERAÇÕES 
ç p
? Avaliação do peso atual (como
porcentagem do peso ideal)
? Porcentagem do peso corporal ideal (PCI%): é
calculado através da fórmula: PA/PI x 100
? Waitzberg (2000) considerou redução moderada entre
61 a 80% e grave < 60%.
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 30
Considerações
? Avaliação do peso atual (como porcentagem do
peso usual ou habitual)pesousual ou habitual)
? Mudança ponderal recente (a que melhor se
correlaciona com a morbi-mortalidade de cada
paciente)
• Aumento da morbi‐mortalidade em lactentes que q
chegam a perder 40% do seu peso usual
• Aumento da morbi‐mortalidade em adultos que 
chegam a perder 20 a 25%% do seu peso usual
Mudança de peso
• A perda de peso involuntária constitui p p
uma importante informação para avaliar a 
gravidade do problema de saúde, visto 
sua relação com a mortalidade
% P d d h bit l t l 100% Perda de peso = peso habitual - peso atual x 100
Peso habitual
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 31
Perda de peso / tempo
? A porcentagem obtida proporciona a 
significância de redução de peso em 
relação ao tempo
Período Perda  signif. de peso        Perda  grave de peso
1 semana
1 mês
1 ‐ 2 %
5%
>2%
>5%
relação ao tempo
3 meses
6 meses
7,5%
10%
>7,5%
>10%
LIMITAÇÕES PARA MENSURAÇÃO 
DO PESO
? pacientes acamados;p ;
? presença de edemas;
? hepatopata 
?renal?renal 
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 32
Estimativa indireta do peso corporal atual 
(idosos/pacientes sem condições de aferições)
CHUMLEA et al. (1985)
? PESO DOS HOMENS
(0,98 x CP) + (1,16 x alt. joelho) + (1,73 x CB) + (0,37 x DCSE) – 81,69
? PESO DAS MULHERES
(1 2 CP) (0 8 l j lh ) (0 98 CB) (0 4 DCSE) 62 3
63
(1,27 x CP) + (0,87 x alt. joelho) + (0,98 x CB) + (0,4 x DCSE) – 62,35
CP: circunferência da panturrilha (cm)
CB: Circunferência do braço (cm)
DCSE: Dobra cutânea Subescapular (mm)
Avaliação antropométrica em Amputados
• Conhecendo se o nível de amputação do membro• Conhecendo‐se o nível de amputação do membro 
determina‐se a porcentagem de amputação, mediante 
as porcentagens da composição corporal humana 
(Ortekamp, 1995)
• Fórmula para corrigir o peso em pacientesFórmula para corrigir o peso em pacientes 
amputados:
= Peso ideal (segundo a compleição física) ‐ % do peso da amputação
Avaliação Nutricional ‐ NUT/ UFS
Profa. Raquel Simões 33
Amputados
• Determinação do peso 
atual: Peso antes da 
amputação ‐ % do peso da 
ãamputação
• Exemplo: amputação de 
pé de um paciente com 
65kg antes da amputação
• PA = 65 – (1,5% de 65kg)
• PA = 65 – 0,975,
• PA = 64,03kg
Para casa...
• Artigo: Avaliação do Estado Nutricional de 
Ad lt Id Sit ã N t i i l dAdultos e Idosos e Situação Nutricional da 
População Brasileira. Arq Bras Endocrinol
Metab 2004;48/3:345‐361.
• Livro antropometria do SISVAN (2004)

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