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Método das forças

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28/02/2014
1
Goiânia - 2014
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Disciplina: TEORIA DAS ESTRUTURAS
Tópico: MÉTODO DAS FORÇAS
Professor: Elias Rodrigues Liah, Engº Civil, M.Sc.
MÉTODO DAS FORÇAS
� O Método das Forças, na solução de uma estrutura 
hiperestática, considera os grupos de condições a serem 
atendidas pelo modelo estrutural na seguinte ordem:
� 1° Condições de equilíbrio;
� 2° Condições sobre o comportamento dos materiais (leis 
constitutivas);
� 3° Condições de compatibilidade.
� Na prática, entretanto, a metodologia utilizada pelo 
Método das Forças para analisar uma estrutura 
hiperestática é:
� Somar uma série de soluções básicas que satisfazem as 
condições de equilíbrio, mas não satisfazem as 
condições de compatibilidade da estrutura original, 
para na superposição restabelecer as condições 
de compatibilidade.
28/02/2014
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MÉTODO DAS FORÇAS
� A estrutura utilizada para a superposição de 
soluções básicas é, em geral, uma estrutura 
isostática auxiliar obtida a partir da 
estrutura original pela eliminação de 
vínculos. 
� Essa estrutura isostática é chamada Sistema 
Principal (SP). 
� As forças ou os momentos associados aos 
vínculos liberados são as incógnitas do 
problema e são denominados hiperestáticos.
� Para facilitar o entendimento do método, é feita 
uma presentação com base em um exemplo, que é 
mostrado na Figura 5.1.
MÉTODO DAS FORÇAS
� Metodologia de análise pelo Método das Forças
� A configuração deformada do pórtico da Figura 5.1 é 
mostrada de forma exagerada;
� Todas das barras da estrutura têm os mesmos valores 
para área (A = 5⋅10-3 m2) e momento de inércia (I = 
5⋅10-4 m4) da seção transversal, e para o módulo de 
elasticidade (E = 2⋅108 kN/m2) do material.
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MÉTODO DAS FORÇAS
� Hiperestáticos e Sistema Principal
� Para analisar a estrutura com respeito às condições de 
equilíbrio, são mostradas na Figura 5.2 as cinco componentes 
de reações de apoio da estrutura.
� São três as equações do equilíbrio global da estrutura 
no plano
� ΣFx = 0→somatório de forças na direção horizontal igual a 
zero;
� ΣFy = 0→somatório de forças na direção vertical igual a zero;
� ΣMo = 0→somatório de momentos em relação a um ponto 
qualquer igual a zero.
� Como a estrutura é hiperestática, não é possível determinar 
os valores das reações de apoio da estrutura utilizando 
apenas as três equações de equilíbrio que são disponíveis.
� O número de incógnitas excedentes ao número de 
equações de equilíbrio é definido como:
� g → grau de hiperestaticidade.
� No exemplo, g = 2.
MÉTODO DAS FORÇAS
28/02/2014
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MÉTODO DAS FORÇAS
� Conforme mencionado, a solução do problema hiperestático 
pelo Método das Forças é feita pela superposição de 
soluções básicas isostáticas. 
� Para isso cria-se uma estrutura isostática auxiliar, 
chamada Sistema Principal (SP), que é obtida da 
estrutura original hiperestática pela eliminação de vínculos. 
� O SP adotado no exemplo da Figura 5.1 é a estrutura 
isostática mostrada na Figura 5.3.
MÉTODO DAS FORÇAS
� Observa-se na Figura 5.3 que foram eliminados dois 
vínculos externos da estrutura original: a imposição de 
rotação θA nula do apoio da esquerda e a imposição de 
deslocamento horizontal ∆HB nulo do apoio da direita. 
� O número de vínculos que devem ser eliminados para 
transformar as estrutura hiperestática original em uma 
estrutura isostática é igual ao grau de hiperestaticidade, g.
� A escolha do SP é arbitrária: qualquer estrutura isostática 
escolhida é válida, desde que seja estável estaticamente.
� Os esforços associados aos vínculos eliminados são as reações de 
apoio MA e HB, que estão indicadas na Figura 5.2;
� X1 = MA → reação momento associada ao vínculo de apoio θA = 
0;
� X2 = HB → reação horizontal associada ao vínculo de apoio ∆HB 
= 0.
� Os hiperestáticos do exemplo são mostrados na Figura 5.3 com 
sentidos que foram convencionados como positivos: momento 
positivo no sentido anti-horário e força horizontal 
positiva com sentido da esquerda para a direita.
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MÉTODO DAS FORÇAS
� Restabelecimento das condições de 
compatibilidade
� A solução do problema pelo Método das Forças recai em 
encontrar os valores que X1 e X2 devem ter para, 
juntamente com o carregamento aplicado, recompor os 
vínculos de apoio eliminados;
� Caso (0) – Solicitação externa (carregamento) 
isolada no SP
� O caso básico (0), mostrado na Figura 5.4, isola o efeito 
da solicitação externa (carregamento aplicado) no SP;
� A rotação δ10 e o deslocamento horizontal δ20, nas 
direções dos vínculos eliminados para a criação do SP, 
são chamados de termos de carga. 
� Um termo de carga é definido formalmente como:
� δ0i → termo de carga: deslocamento ou rotação na 
direção do vínculo eliminado associado ao hiperestático 
Xi, quando atua a solicitação externa 
isoladamente no SP (com hiperestáticos com valores 
nulos).
MÉTODO DAS FORÇAS
• O sinal negativo da rotação δ10 indica que a rotação tem o 
sentido contrário do que é considerado para o hiperestático X1 no 
caso (1) a seguir. 
• Analogamente, o sinal positivo de δ20 indica que este 
deslocamento tem o mesmo sentido que é considerado para o 
hiperestático X2 no caso (2) a seguir.
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MÉTODO DAS FORÇAS
� Caso (1) – Hiperestático X1 isolado no SP
� A Figura 5.5 mostra a configuração deformada do SP 
no caso (1). 
� Considera-se um valor unitário para X1, sendo o efeito 
de X1 = 1 multiplicado pelo valor final que X1 deverá 
ter. 
� A rotação δ11 e o deslocamento horizontal δ21
provocados por X1 = 1, nas direções dos vínculos 
eliminados para a criação do SP, são chamados de 
coeficientes de flexibilidade. 
� Formalmente, um coeficiente de flexibilidade é 
definido como:
� δij → coeficiente de flexibilidade: deslocamento ou 
rotação na direção do vínculo eliminado associado ao 
hiperestático Xi devido a um valor unitário do 
hiperestático Xj atuando isoladamente no SP.
MÉTODO DAS FORÇAS
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MÉTODO DAS FORÇAS
� Caso (2) – Hiperestático X2 isolado no SP
� A Figura 5.6 mostra a configuração deformada do 
SP no caso (2). 
� De maneira análoga ao caso (1), o hiperestático 
X2 é colocado em evidência, considerando-se um 
valor unitário multiplicado pelo seu valor final. 
� A rotação δ12 e o deslocamento horizontal δ22
provocados por X2 = 1, nas direções dos vínculos 
eliminados para a criação do SP, também são 
coeficientes de flexibilidade.
� As unidades destes coeficientes, por definição, são 
unidades de deslocamento ou rotação divididas 
pela unidade do hiperestático X2.
MÉTODO DAS FORÇAS
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MÉTODO DAS FORÇAS
� Restabelecimento das condições de compatibilidade
� A partir dos resultados obtidos nos casos mostrados, 
pode-se utilizar superposição de efeitos para restabelecer 
as condições de compatibilidade violadas na criação do 
SP. Isto é feito a seguir.
� Superposição das rotações do nó inferior esquerdo (nó A):
� δ10 +δ11 . X1 + δ12 . X2 = 0
� Superposição dos deslocamentos horizontais no nó 
inferior direito (nó B):
� δ20 +δ21 . X1 + δ 22 . X2 = 0
� Sistema de equações de compatibilidade:
MÉTODO DAS FORÇAS
� A solução deste sistema de equações de compatibilidade 
resulta nos seguintes valores das reações de apoio X1 e X2:
� X1 = +13,39 kNm
� X2 = −17,29 kN
� O sinal de X1 é positivo pois tem o mesmo sentido (anti-
horário) do que foi arbitrado para X1 = 1 no caso (1);
� e o sinal de X2 é negativo pois tem o sentido contrário 
(da direita para a esquerda) ao que foi arbitrado para X2
= 1 no caso (2), tal como indica a Figura 5.7.
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MÉTODO DAS FORÇAS
� Os valores encontrados para X1 e X2 fazem com que θA
= 0 e ∆HB = 0.
� Dessa forma, atingiu-sea solução correta da estrutura, 
pois além de satisfazer as condições de equilíbrio – que 
sempre foram satisfeitas nos casos (0), (1) e (2) –
também satisfaz as condições de compatibilidade.
MÉTODO DAS FORÇAS
� Escolha do Sistema Principal para uma viga 
contínua:
� Esta seção analisará uma estrutura com duas 
alternativas para o SP: uma eliminando vínculos 
externos de apoio e,
� outra eliminando a continuidade interna na sua 
configuração deformada. 
� No exemplo adotado vai ficar claro que a segunda 
alternativa é a mais conveniente, pois resulta em 
cálculos bem mais simples para a determinação dos 
termos de carga e coeficientes de flexibilidade.
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10
MÉTODO DAS FORÇAS
� Considere a viga contínua mostrada na Figura 5.8, 
com três vãos e com uma carga uniformemente 
distribuída abrangendo o vão da esquerda
• A estrutura da Figura 5.8 tem grau de 
hiperestaticidade g = 2. 
• Para a resolução pelo Método das Forças, duas opções 
para o Sistema Principal (SP) vão ser consideradas.
MÉTODO DAS FORÇAS
� Sistema Principal obtido por eliminação de apoios
• Caso (0) – Solicitação externa (carregamento) 
isolada no SP
• Neste caso somente a solicitação externa atua no SP e os 
valores dos hiperestáticos são nulos (X1 = 0 e X2 = 0).
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MÉTODO DAS FORÇAS
� Caso (1) – Hiperestático X1 isolado no SP
� Neste caso somente o hiperestático X1 atua no SP, sem a 
solicitação externa e com X2 = 0.
MÉTODO DAS FORÇAS
� Caso (2) – Hiperestático X2 isolado no SP
� Neste caso somente o hiperestático X2 atua no SP, sem a 
solicitação externa e com X1 = 0.
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MÉTODO DAS FORÇAS
� Restabelecimento das condições de 
compatibilidade
� Cálculo de δ10
MÉTODO DAS FORÇAS
� Cálculo de δ10
USO DE TABELAS PARA CÁLCULO DAS INTEGRAIS
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MÉTODO DAS FORÇAS
� Cálculo de δ20
MÉTODO DAS FORÇAS
� Cálculo de δ11
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MÉTODO DAS FORÇAS
� Cálculo de δ12 e δ21
MÉTODO DAS FORÇAS
� Cálculo de δ22 
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MÉTODO DAS FORÇAS
� Reações de apoio e diagrama de momentos fletores finais
MÉTODO DAS FORÇAS
� Sistema Principal obtido por introdução de 
rótulas internas
� Nesta outra opção para o SP, são eliminados vínculos internos de continuidade de 
rotação da elástica (configuração deformada) da viga. 
� Neste caso, são introduzidas duas rótulas nas seções dos dois apoios internos. Os 
hiperestáticos X1 e X2 são momentos fletores associados à continuidade de rotação 
da viga nestas seções, tal como mostrado na Figura 5.19.
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MÉTODO DAS FORÇAS
MÉTODO DAS FORÇAS

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