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1 Cefalosporinas Antibióticos beta-lactâmicos obtidos originalmente de espécies de Streptomyces (Cephalosporium acremonium) e Microspora, na Sardenha-Itália (1945). Essa característica já demonstra a primeira diferença entre as cefalosporinas e as penicilinas, enquanto as penicilinas são oriundas de fungos, as cefalosporinas são obtidas de bactérias do tipo actinomicetos e algas, respectivamente, Streptomyces e Microspora. O núcleo central é o ácido 7-aminocefalosporânico e apresenta o mesmo mecanismo de ação das penicilinas. No que se refere às penicilinas, quem atribuí o mecanismo de ação é o anel 6- aminopenicilâmico. Classificação CEFALOSPORINAS DE 1ª GERAÇÃO: Em geral são mais ativas contra cocos G + e muitos anaeróbios G +. Sensibilidade variável sobre as Gram-Negativas: - sensíveis a E. coli, K. pneumoniae e P. mirabilis; - não são ativas contra Bacteroides, H. influenzae, Enterobacter, P. aeroginosa, P. indol-+, Providencia e Serratia. Inativadas pelas cefalosporinases – por ser de primeira geração gera muita resistência. CEFALOSPORINAS DE 2ª GERAÇÃO: Cefamicinas são estruturalmente semelhantes às cefalosporinas. São um pouco menos ativas que as de primeira geração contra bactérias Gram-Positivas. Atravessam mal a barreira hematoencefálica, porém o cefamandol e a cefuroxima apresentam valor terapêutico por penetrar no LCR em doses elevadas – podem ser usados no tratamento da meningite. São mais resistentes a ação das betalactamases do que às de 1ª geração. CEFALOSPORINAS DE 3a GERAÇÃO: Possuem maior atividade sobre bactérias Gram-Negativas aeróbias. A maioria usada por via parenteral. Atingem níveis terepêuticos no liquor, podendo ser usadas nas meningites. Apresentam a vantagem de serem resistentes à ação das betalactamases produzidas pelos bacilos G. 2 CEFALOSPORINAS DE 4a GERAÇÃO: São mais estáveis que as de terceira geração contra Pseudomonas aeroginosa. Nenhuma apresenta atividade contra os Enterococus sp – que é Gram-+. Ex. cefpiroma Usos clínicos da cefalosporinas Tratamento de infecções por germes Gram-Positivos, em pacientes alérgicos às penicilinas, pela grande resistência às betalactamases – é um critério discordável devido a semelhança química entre eles. Infecções por certos germes Gram-Negativos (E.coli, Klebsiella sp e Proteus mirabilis). Casos graves em que se suspeita de bacteremia (Staphylococcus ou bacilos Gram- Negativos). Profilaxia de casos cirúrgicos especiais. Reações adversas Reações de hipersensibilidade. Mal-estar epigástrico, náusea e diarréia com as preparações orais. Irritação no local de aplicação e suas conseqüências – são muito mais usadas como via parenteral. Nefrotoxicidade. Drogas beta-lactâmicas Para combater os dois grandes problemas das drogas beta-lactâmicas (resistência e ), são usados juntamente com elas outras drogas em associação. ÁCIDO CLAVULÂNICO Produzido pelo Streptomyces clavuligerus com fraca atividade antibacteriana. É uma droga beta-lactâmica com atividade antibacteriana muito fraca que, no entanto, tem o poder de se ligar a enzima suicida da penicilina que se liga às beta-lactamases, inibindo-as. Atua como inibidor suicida formando um intermediário de acilenzima, que inibe as betalactamases bacterianas. Associação oral com a amoxicilina. Efeitos colaterais maiores do que a amoxicilina isoladamente. 3 Por se tratar de duas drogas beta-lactâmicas, os efeitos adversos são mais acentuados. Em destaque estão os efeitos gastrointestinais. Ocorre por causa da potencialização do efeito. OS CARBAPENÊMICOS É um beta-lactâmico de maior espectro de ação contra G+ e G- (Pseudomonas aeroginosa e Bacteroides). IMIPENEM + CILASTATINA O imipinem é um beta-lactâmico e a cilastatina tem a função de inibir a enzima desidropeptidase (responsável pela degradação do imipinem). Assim, haverá uma eliminação controlada, conservando a ação da droga. Cilastatina é um inibidor da enzima desidropeptidase-1, que degrada o imipenem nos túbulos renais diminuindo os níveis urinários. FIM!
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