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Gestão Financeira: Fundamentos e Contexto Empresarial

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Gestão 
Financeira
2ª Edição
OPORTUNIDADE
SEJA UM EMPREENDEDOR
2
GESTÃO 
FINANCEIRA
CURSO A DISTÂNCIA
Ficha técnica
Governador do Distrito Federal
RODRIGO ROLLEMBERG
 
Secretário de Estado do Trabalho, 
Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade 
Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal  
ANTÔNIO GUTEMBERG GOMES DE SOUZA
 
Secretário Adjunto do Trabalho 
THIAGO JARJOUR
 
Subsecretário de Atendimento ao Trabalhador 
e Empregador 
ANTÔNIO VIEIRA PAIVA
 
Coordenador de Qualificação Profissional
GERSON VICENTE DE PAULA JUNIOR
 
Equipe Técnica da Coordenação de 
Qualificação Profissional
TALITA ALENCAR DE ALMEIDA DA SILVA – 
Assessora da Coordenação de Qualificação 
Profissional 
 
ALISSON ANANIAS LOPES – Diretor de 
Planejamento e Estratégias de Qualificação.
 
ALBERTINA SOLINO EVELIN – Gerência de 
Planejamento.
 
DÉBORA JEANE DE OLIVEIRA BATISTA – 
Diretora de Gestão de Programas e Projetos 
de Qualificação.
 
CARLA NUNES SOUSA DE LIMA – Gerente 
de Capacitação para o Empreendedor.
 
Programa Qualifica Mais Brasília
É um Programa de Qualificação social e 
profissional que se destina a promover ações 
de qualificação aos trabalhadores e/ou 
empreendedores do Distrito Federal, visando 
potencializar as competências e habilidades 
deste público para atender as exigências 
apresentadas pelo mundo do trabalho.
3
GESTÃO 
FINANCEIRA
CURSO A DISTÂNCIA
Sumário
MÓDULO 1: FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA ......................................... 5
1.1 Conceito .................................................................................................................. 5
1.2 Objetivos do gestor financeiro .............................................................................. 6
1.3 Perfil do gestor ....................................................................................................... 7
1.4 Áreas de atuação do gestor financeiro ................................................................. 8
1.5 A estrutura do departamento financeiro .............................................................. 8
1.6 Princípios da gestão financeira ........................................................................... 11
1.7 Matemática Financeira ........................................................................................ 11
MÓDULO 2: CONTEXTO EMPRESARIAL .............................................................. 12
2.1 Capitalização ........................................................................................................ 12
2.2 Contexto empresarial ........................................................................................... 13
2.2.1 Relacionamento bancário ............................................................................ 13
2.2.2 Orçamento empresarial ................................................................................ 14
2.2.3 Gestão de aplicações ................................................................................... 15
2.2.4 Fundo de Investimento ................................................................................. 15
2.3 Gestão................................................................................................................... 17
2.3.1 Gestão de caixa............................................................................................. 18
2.3.2 Gestão de competência ................................................................................ 19
MÓDULO 3: FLUXO DE CAIXA ............................................................................ 20
3.1 Planejamento do Fluxo de Caixa ......................................................................... 21
3.2 Fluxo de caixa – gerenciamento ......................................................................... 24
4
GESTÃO 
FINANCEIRA
CURSO A DISTÂNCIA
MÓDULO 4: RESULTADOS FINANCEIROS ........................................................... 26
4.1 Principais indicadores de resultados financeiros .............................................. 26
4.2 Balanço patrimonial ............................................................................................. 27
4.3 Análise da liquidez ............................................................................................... 28
4.4 Análise de desempenho ...................................................................................... 29
4.5 Análise da gestão do lucro .................................................................................. 30
4.6 Análise da alavancagem e tipos de risco ........................................................... 30
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 31
GESTÃO 
FINANCEIRA
CURSO A DISTÂNCIA
5
MÓDULO 1: Fundamentos da Gestão Financeira
MÓDULO 1: FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA
Este módulo tem por objetivo apresentar os fundamentos que envolvem a gestão financeira.
Aqui serão abordados desde a definição da gestão até a estrutura financeira que abrange 
o módulo estrutural do processo de gestão.
1.1 Conceito
Especialistas em finanças definem gestão financeira como: processo de obtenção e 
aplicação de recursos financeiros os quais possibilitem a empresa a alcançar e manter o 
nível de atividade que deseja.
Este processo é considerado como a gestão de recursos financeiros no seu sentido mais 
amplo. Constitui, cada vez mais, um elemento crítico e imprescindível do gerenciamento 
dos gastos, tanto públicos quanto privados.
GESTÃO 
FINANCEIRA
CURSO A DISTÂNCIA
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MÓDULO 1: Fundamentos da Gestão Financeira
Tem papel importante no processo de tomada de decisões, contribuindo 
significativamente para muitas tomadas de decisões que determinam a viabilidade 
econômico-financeira das instituições ou programas.
De acordo com Fulgencio (2007, p. 309) a gestão financeira é um conjunto de ações e 
procedimentos administrativos envolvendo o planejamento, análise e controle das atividades 
financeiras, visando maximizar os resultados econômico-financeiros decorrentes das 
atividades operacionais. É a gestão de recursos financeiros no seu sentido mais amplo; 
constitui, cada vez mais, um elemento crítico e imprescindível do gerenciamento dos 
gastos, tanto públicos quanto privados. Tem papel importante no processo de tomada 
de decisões, contribuindo significativamente para muitas das decisões que determinam a 
viabilidade econômico-financeira das instituições ou programas.
O mesmo autor ainda afirma que a atividade de gerência de recursos públicos que se orienta 
pelos resultados relativos ao movimento de entradas e saídas de recursos e estuda os 
meios para obtenção dos recursos necessários às aplicações, assim como para realização 
dos créditos e satisfação dos débitos em tempo oportuno, de modo a estabelecer o 
equilíbrio orçamentário e financeiro.
1.2 Objetivos do gestor financeiro
Para que o gestor financeiro desempenhe sua função de maneira objetiva e com 
bons resultados, é fundamental que estejam bem definidos: a missão e o modelo 
de gestão.
Dentro de um contexto definido, determina-se a missão dos gestores e a estrutura 
organizacional da empresa.
O modelo de gestão deve definir os princípios de administração da empresa, onde 
deverão estar claras as regras básicas que orientam a gestão. Deve também definir 
os indicadores de desempenho, grau de centralização ou descentralização e demais 
diretrizes.
GESTÃO 
FINANCEIRA
CURSO A DISTÂNCIA
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MÓDULO 1: Fundamentos da Gestão Financeira
De acordo com Cerbasi (2008, p. 42) o gestor financeiro ajuda a refletir para 
tomar as grandes decisões relativas ao dinheiro ao longo da vida seja da 
pessoa física ou da pessoa jurídica.
Zucco et. al. (2010, p. 217) define a atuação do gestor financeiro em dois 
campos,o radical e o comercial radical. O gestor financeiro radical trabalha 
com risco de estratégias potencialmente baixas. Já o gestor financeiro 
comercial radical é aquele que potencializa quantidade para ganhos futuros.
1.3 Perfil do gestor
Abaixo, algumas características consideradas indispensáveis para um gestor financeiro:
 ü conhecimento profundo das questões de contabilidade, auditoria, 
administração e gestão financeira;
 ü experiência na área de gestão;
 ü entendimento profundo dos mercados relacionados à economia e comércio;
 ü experiência com processos de tesouraria;
 ü liderança.
Para obter sucesso em sua gestão, o gestor precisa traçar objetivos.
Veja abaixo alguns objetivos que devem nortear esta função:
 ü assegurar a lucratividade dos capitais;
 ü garantir à empresa uma estrutura financeira mais apropriada;
 ü manter taxa de lucro adequada para remunerar capital;
 ü garantir resultados financeiros positivos;
 ü garantir a constante solvibilidade da empresa.
GESTÃO 
FINANCEIRA
CURSO A DISTÂNCIA
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MÓDULO 1: Fundamentos da Gestão Financeira
1.4 Áreas de atuação do gestor financeiro
Alguns especialistas em administração consideram que há três áreas em uma empresa 
que merecem atenção especial, tendo em vista desempenharem funções de captação e 
aplicação de recursos.
 ü Área financeira: tem como função administrar o fluxo de recursos monetários 
da empresa, suprir as necessidades e aplicar os excedentes, além das 
atividades de cobrança e tesouraria.
 ü Área de compras: tem como função captar recursos monetários, quando 
ao negociar prazos com fornecedores propicia ou não à área financeira um 
“empréstimo” a uma determinada taxa.
 ü Área de vendas: considerada como um aplicador na empresa, ao conceder 
prazos aos clientes. Considera-se que, ao invés de realizar uma aplicação 
no mercado financeiro, a empresa aplica as contas a receber.
Nesta perspectiva, pode-se considerar que cada departamento ou área de responsabilidade 
pode representar uma pequena empresa dentro da empresa.
1.5 A estrutura do departamento financeiro
Definir a estrutura de um departamento financeiro requer conhecimento para montar 
uma estrutura que atenda às necessidades da empresa. 
Assim, Feijó et al (2010) mostram que o departamento financeiro é o responsável 
pela administração dos recursos financeiros da empresa. Por isso, é um setor 
fundamental para qualquer empresa, seja ela grande ou pequena, pública ou privada 
e tenha ou não fins lucrativos.
A seguir, apresentar-se-á a estrutura de um departamento financeiro.
Dentre as funções de destaque em um departamento financeiro, encontram-se:
O planejador financeiro, o aquisitor e o controlador de recursos que também distribui 
recursos.
GESTÃO 
FINANCEIRA
CURSO A DISTÂNCIA
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MÓDULO 1: Fundamentos da Gestão Financeira
No planejamento do departamento financeiro são realizadas as metas estabelecidas 
pela instituição/empresa/setor. 
Para que isso aconteça, as definições a seguir precisam estar presentes na prática 
da equipe de planejamento:
 ü realizar periodicamente as ações necessárias;
 ü cronograma de execução;
 ü funcionários designados para execução; e
 ü custos de operacionalização.
As análises de investimentos precisam ser observadas com cuidado e com rotinas 
para atualizar e adaptar em caso de erros estratégicos.
A seguir apresentar-se-á a estrutura do departamento financeiro que trabalha de 
forma interna. 
GESTÃO 
FINANCEIRA
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MÓDULO 1: Fundamentos da Gestão Financeira
A controladoria executa todo o trabalho de supervisão e controle das questões 
financeiras da empresa, é de lá que desenvolve a integração com os demais setores 
da empresa.
Como destaque na controladoria, pode-se apresentar as atribuições que mais são 
requisitadas no setor:
 ü Estabelecimento e manutenção de relações internas com todas as áreas da 
empresa, inspecionando e prestando orientação em assuntos financeiros;
 ü Análise da situação econômica e financeira da empresa, por meio da busca 
de formas eficazes de investimento;
 ü Planejamento e controle do orçamento da empresa;
 ü Acompanhamento e fiscalização dos registros efetuados pela contabilidade.
A tesouraria faz parte da distribuição. É o setor responsável pela administração do caixa 
da empresa. Qualquer pagamento ou recebimento deve passar pelo controle.
No planejamento financeiro da empresa, a política de cobrança também varia de uma 
empresa para outra. 
Assim, o departamento financeiro responde por tudo o que é preciso pagar e receber. 
Em uma empresa pequena, em geral, uma só pessoa cuida de tudo, de preferência com a 
ajuda de um auxiliar administrativo.
GESTÃO 
FINANCEIRA
CURSO A DISTÂNCIA
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MÓDULO 1: Fundamentos da Gestão Financeira
1.6 Princípios da gestão financeira
Dois princípios fundamentais sustentam a gestão financeira.
 ü Responsabilidade/sustentabilidade financeira: toda empresa depende de 
recursos financeiros para se manter no mercado e atingir seu objetivo final. 
Todavia, gerenciar as finanças sem colocar o capital em risco será a única 
maneira de garantir sua permanência no mercado.
Este comportamento exige da empresa postura consciente e prudente em relação 
ao dinheiro ganho e aos gastos.
 ü Prestação de contas: a gestão financeira de uma empresa deverá sempre 
poder explicar a origem do dinheiro/capital existente e também onde e 
como gasta este dinheiro.
1.7 Matemática Financeira
De acordo com Balarine (2004, p. 12), a matemática financeira considera grandezas no 
campo das finanças (arte de manejar o dinheiro), representando, assim, uma forma de 
matemática aplicada.
Quando se pensa em Gestão Financeira, a aplicabilidade da matemática financeira decorre 
da percepção de que o dinheiro não tem o mesmo valor no tempo.
Em gestão financeira, é necessário verificar que a inflação, as despesas, os riscos e a 
rentabilidade precisam ser considerados sob a seguinte perspectiva:
 ü A inflação é a expectativa do poder aquisitivo da moeda;
 ü As despesas são compostas por custos que precisam ser cobertos pela 
própria operação financeira, assim é derivativo de custos. 
 ü Os riscos são computados para que não haja necessidade de buscar na 
compra do dinheiro superfaturado a resolução pontual de uma possível 
instabilidade no processo de gestão financeira. 
 ü E, por fim, a rentabilidade, onde é preciso considerar que, para conquistar 
o cliente aplicador na gestão é necessário oferecer compensações a curto, 
médio e longo prazo.
GESTÃO 
FINANCEIRA
CURSO A DISTÂNCIA
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MÓDULO 2: Contexto Empresarial
MÓDULO 2: CONTEXTO EMPRESARIAL
Este módulo tem por objetivo apresentar os fundamentos do contexto empresarial.
2.1 Capitalização
A capitalização é o método de anexação do juro ao capital, e é divido em: capitalização 
simples ou juros simples; e capitalização composta ou juros compostos.
Conforme as demonstrações aplicadas à matemática financeira, a capitalização composta 
por meio de juros compostos é realizada quando os juros de cada período são calculados 
sempre com base no saldo inicial de cada período, chamado de montante.
GESTÃO 
FINANCEIRA
CURSO A DISTÂNCIA
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MÓDULO 2: Contexto Empresarial
2.2 Contexto empresarial
2.2.1 Relacionamento bancário
Especialistas apontam que investir em diversas (pelo menos duas) instituições 
bancárias facilita o reconhecimento do mercado, tornando a gestão financeira 
pautada nas instituições financeiras e nos recursos disponibilizados para gerir e 
aplicar recursos no mercado.
Nesta perspectiva, se o gestor ou a empresa gestora concentrar tudo em uma única 
instituição, poderá perder as referências de mercado e pode estar assumindo custos 
maiores do que teria em outras instituições.
De acordo com Pimentel (2007, p. 131)um bom relacionamento bancário vale 
muito em termos de crédito e credibilidade, além de um rápido e descomplicado 
atendimento por parte do banco. Mantenha um padrão bancário no mínimo 
regular. 
No contexto empresarial, é fundamental que sejam cultivados bons relacionamentos 
e parcerias com diversos segmentos do mercado. Isto fará com que sejam criadas 
oportunidades de negócios e bons resultados para a empresa. Dentre as parcerias 
e relacionamentos importantes, podemos citar aqui o relacionamento bancário.
Prova de que vale a pena diversificar é que à medida que o patrimônio cresce, 
serviços especializados passam a se tornar acessíveis e com custo menor do que 
o oferecido pelas grandes instituições de varejo.
GESTÃO 
FINANCEIRA
CURSO A DISTÂNCIA
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MÓDULO 2: Contexto Empresarial
2.2.2 Orçamento empresarial
De acordo com Sá (2009, p.21) o orçamento empresarial pode ser definido como 
método de projeção mês a mês, ao longo do período orçado, do balanço patrimonial, 
da demonstração de recursos do exercício (DRE) e do Fluxo de Caixa. Representa 
o plano estratégico da empresa traduzindo em números e serve de instrumento 
auxiliar ao processo decisório dos executivos.
Já Parsloe (2001, p.11) diz que os orçamentos fazem parte do processo e planejar 
que toda empresa precisa executar, a fim de prever as necessidades dos funcionários 
e dos clientes, além de seu bom funcionamento. 
Um orçamento, portanto, é um plano financeiro que estabelece, de forma 
mais precisa possível, como se espera que transcorram os negócios de um 
departamento ou de uma empresa, geralmente num prazo mínimo de um ano.
O mesmo autor diz que objetivar um orçamento pode oferecer a empresa:
 ü Controle: assegura que as finanças da empresa sejam controladas 
adequadamente, de novo que esta sobreviva, atinja suas metas financeiras 
e prospere;
 ü Coordenação: assegura que as despesas necessárias, das diferentes partes 
da empresa, somem um total que esta possa pagar, e que esses recursos 
financeiros sejam alocados nos departamentos de uma maneira consistente, 
sem que um deles tenha precedência sobre os outros;
 ü Comunicação: assegura que todas as divisões da empresa estejam cientes de 
suas metas financeiras e dos recursos que poderão utilizar para atingir essas 
metas. A comunicação é uma via de mão dupla. O processo orçamentário 
também fornece um meio dos departamentos e funcionários expressarem 
GESTÃO 
FINANCEIRA
CURSO A DISTÂNCIA
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MÓDULO 2: Contexto Empresarial
suas necessidades à administração da empresa, principalmente durante a 
época anual de execução do orçamento, mas, também, em outros períodos;
 ü Comparação: assegura que os resultados reais sejam avaliados 
regularmente, tendo-se em vista as metas orçamentárias, de modo que a 
empresa tenha conhecimentos detalhados do progresso alcançado e de 
quaisquer problemas que possam estar surgindo.
2.2.3 Gestão de aplicações
Domingos (2008, p. 108), afirma que quando falamos de saúde financeira, temos 
que aprender a reter e guardar dinheiro antes de gastar com um desejo claro que 
tem valor mensurável e não precisa ser realizado imediatamente. 
A gestão de aplicação financeira trabalha exatamente esses valores. Ser um gestor 
financeiro requer conhecimento principalmente em aplicação financeira.
Para que possa ser visualizado, como aplicação financeira, temos:
Aplicação em curto prazo: é para quando se tem pouco dinheiro guardado ou que 
deverá ser utilizado em breve, em um período inferior a seis meses. Sendo assim, a 
aplicação mais adequada é a poupança.
Aplicação em médio prazo: é para quando seu investimento for acima do período 
citado anteriormente, podendo ser aplicado em fundo de renda fixa ou variável, 
observando sempre a taxa de administração.Aplicação em longo prazo: por fim, em 
longo prazo requer um cuidado maior, já que poderá ter punições tributárias caso 
o resgate seja em períodos inferiores aos estabelecidos. Dentre os investimentos a 
longo, destacam-se: ações na Bolsa de Valores, previdência privada entre outros. 
2.2.4 Fundo de Investimento
Dando segmento ao desenvolvimento do curso, o fundo de investimento é um 
conjunto de investidores que aplicam em diversos ativos ou créditos bancários.
De acordo com Luquet (2007, p. 102), os investidores que investem nesses fundos, 
participam de um condomínio de investimentos onde as regras são claras, pré-
acordadas onde seu lucro está diretamente ligado a sua cota de investimento. 
Podendo ser administradas por empresas independentes ou ligadas a um 
GESTÃO 
FINANCEIRA
CURSO A DISTÂNCIA
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MÓDULO 2: Contexto Empresarial
conglomerado financeiro, permitem acesso às aplicações e taxas atraentes que 
estão disponíveis apenas a grandes investidores.
Existem dois tipos de fundos: o de Renda Fixa e o de Renda Variável. Os riscos estão 
diretamente ligados à carteira, ou seja, aos ativos que formam o patrimônio. O que 
determina os ganhos e as perdas de um fundo de investimento é a valorização dos 
papéis que o gestor comprou.
De acordo com Fulgencio (2007) os fundos de investimentos são alternativas de 
financiamento para empresas que permitem livre pactuação do porte do fundo, 
remuneração dos gestores e política de diversificação da carteira de investimentos.
Renda fixa e Renda variável
Quando estudamos o contexto financeiro empresarial, não podemos deixar de 
destacar aos futuros gestores a importância de trabalhar as movimentações 
financeiras no mercado. Assim, será apresentada a seguir a aplicação das rendas 
fixa e variável para atendimento de futuros clientes investidores.
De acordo com Fulgencio (2007, p. 552), a renda fixa tem por definição ser um 
tipo de aplicação na qual a rentabilidade pode ser determinada previamente ou que 
segue taxas conhecidas do mercado financeiro. 
GESTÃO 
FINANCEIRA
CURSO A DISTÂNCIA
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MÓDULO 2: Contexto Empresarial
São exemplos de renda fixa: CDB e Debêntures. Buscam retorno através de 
investimentos em ativos de renda fica (também podem ser incluídos títulos 
sintetizados através de uso de derivativos). Ficam fora dessa categoria 
estratégias que impliquem em risco de índices de preço como IGPM, por 
exemplo, de moeda estrangeira ou de ações. Estes fundos se enquadram, 
como não referenciados.
O mesmo autor (2007, p. 553) define renda variável todo tipo de investimento no 
qual a rentabilidade não ode ser determinada na data de realização do investimento. 
Uma aplicação é considerada renda variável quando o retorno ou rendimento desta 
aplicação é pouco previsível, pois está sujeita a variações de acordo com o mercado. 
Ações de empresas são exemplos de renda variáveis.
2.3 Gestão
O gestor financeiro precisa saber diferenciar o processo de gestão de caixa do 
processo de gestão de competência. 
GESTÃO 
FINANCEIRA
CURSO A DISTÂNCIA
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MÓDULO 2: Contexto Empresarial
Ambos estão interligados e como em fluxos financeiros se um não anda bem, o 
outro pode cair também, sugere-se que para gerir financeiramente é necessário 
não apenas conhecer o mercado, os números e as aplicações como também se 
aperfeiçoar no processo de gestão para que sua competência seja sempre inovadora 
no mercado financeiro. 
2.3.1 Gestão de caixa
No meio empresarial do mundo globalizado, já é comum o discurso sobre a 
turbulência econômica e a instabilidade do mercado financeiro.
De acordo com o autor do Best-Seller Pai Rico, Pai Pobre, Kiyosaki (2002, p.297) 
a gestão do fluxo de caixa é uma habilidade fundamental e essencial para quem 
deseja ter sucesso num mercado instável e turbulento, que vivenciamos atualmente.
Neste contexto, surgem muitas dificuldades no que se refere ao planejamento, 
gestão, organização e administração.
Considerada uma das principais atividades empresariais, a gestão de recursos 
financeiros ou gestão de caixa,passa a ter maior destaque.
Silva (2005), afirma que para a sobrevivência e o sucesso de qualquer empresa, é 
fundamental que o fluxo de caixa apresente liquidez, com ou sem recessão, pois se 
a empresa tem liquidez, ela pode gerar lucro.
Desta forma, a gestão do fluxo de caixa com base em dados contáveis possibilita 
que seja feita uma boa projeção financeira.
Um bom gestor examina sua posição diariamente, olhando todas suas fontes 
de receita e as necessidades de dinheiro para a próxima semana, mês e 
trimestre. Planejamento é tudo.
GESTÃO 
FINANCEIRA
CURSO A DISTÂNCIA
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MÓDULO 2: Contexto Empresarial
2.3.2 Gestão de competência
A competitividade acirrada, comum no novo cenário globalizado, leva as empresas 
e seus colaboradores a investirem em formação específica, bem como no 
aperfeiçoamento de habilidades e competências.
Dentre as alternativas de gestão disponíveis, está a gestão do conhecimento, cuja 
função é identificar e gerenciar competências e habilidades dentro das empresas.
A gestão por competências é um instrumento de gestão muito eficiente, pois 
possibilita às empresas a concepção do conhecimento na própria empresa.
De acordo com Tomasi (2004, p. 15), competência hoje é reconhecida pelo que 
chamávamos anteriormente de qualificação. Serve de base para novo modelo 
de gestão. A competência encontra-se hoje no centro de todos os debates, e por 
interesse das organizações é necessário colocar em funcionamento um sistema de 
gestão de competência de seus colaboradores para crescimento geral. 
Desta forma, podemos e evidenciar que uma empresa de gestão financeira que 
investe no desenvolvimento e nas competências de seus funcionários principalmente 
no que diz respeito diretamente a gestão de caixa, torna-se uma empresa com 
crescimento certo.
GESTÃO 
FINANCEIRA
CURSO A DISTÂNCIA
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MÓDULO 3: Fluxo de Caixa
MÓDULO 3: FLUXO DE CAIXA
Este módulo tem por objetivo apresentar a importância do Fluxo de Caixa na Gestão 
Financeira.
Aqui serão abordados os seguintes temas: Definição de Fluxo de Caixa, planejamento, 
composição, principais requisitos, economia e mercado, problemas econômicos 
básicos, estruturas clássicas básicas de mercado, benefícios de segmentação, 
critérios de segmentação, Intermediação financeira direta e indireta, planejamento 
tributário, plano de negócios e ferramentas para profissionais das áreas de finanças 
e crédito.
GESTÃO 
FINANCEIRA
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MÓDULO 3: Fluxo de Caixa
Fluxo de Caixa
3.1 Planejamento do Fluxo de Caixa
Vimos no módulo anterior que uma das tarefas mais importantes do gestor financeiro 
de uma empresa é planejar.
Ross et al (2002) afirmam que “o planejamento financeiro determina as diretrizes de 
mudança numa empresa”.
Para Bangs (2002, p. 107), o planejamento do fluxo de caixa é o instrumento de 
planejamento financeiro mais importante ao qual a empresa se dispõe. Todavia, vale 
lembrar que o planejamento é necessário em todas as atividades de uma empresa.
Nesta perspectiva, a eficácia da gestão financeira sustenta-se e orienta-se pelo 
planejamento de suas disponibilidades. Deverá oferecer ao gestor instrumentos 
confiáveis que o auxiliarão na tomada de decisões acertadas e no momento 
oportuno.
GESTÃO 
FINANCEIRA
CURSO A DISTÂNCIA
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MÓDULO 3: Fluxo de Caixa
Sendo assim, um bom planejamento é fundamental para que uma empresa 
sobreviva e cresça no mercado. Tal planejamento deverá ser pautado em 
volume de vendas com boa margem de lucro, bem como um bom plano de 
recebimento e pagamento.
Para que este planejamento seja possível, o gestor financeiro dispõe de ferramentas 
eficazes, por exemplo, o fluxo de caixa.
O fluxo de caixa é o instrumento de gestão que possibilita a programação e o 
acompanhamento das entradas e saídas (ou receitas e despesas) de recursos 
financeiros de uma empresa, durante determinado tempo, previamente definido.
Sua função não é a de informar a lucratividade da empresa, e sim a movimentação 
em dinheiro que entra e sai do caixa da empresa diariamente, semanalmente, 
mensalmente etc., sem recorrer a terceiros.
Na prática, o fluxo de caixa contribui efetivamente com:
 ü planejamento de compras à vista;
 ü planejamento do marketing;
 ü definir concessão de prazos de pagamentos aos clientes;
 ü avaliação de recebimento em relação aos gastos do período em questão;
 ü avaliação dos recursos financeiros disponíveis para gestão da empresa em 
determinado período, sem depender de aporte financeiro.
GESTÃO 
FINANCEIRA
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MÓDULO 3: Fluxo de Caixa
De acordo com Ramal (2006, p. 131) o fluxo de caixa é composto pelas entradas e 
saídas de dinheiro da empresa. 
É importante destacar que este usa o regime contábil de caixa. Isso significa que 
considera as entradas e saídas de dinheiro no momento em que elas efetivamente 
acontecem.
Conforme a figura apresentada neste capítulo, denominada de Fluxo de Caixa, 
podemos notar que as receitas são compostas por líquido das operações, novos 
débitos, vendas de ativos fixos e novos investimentos. 
O líquido das operações está diretamente ligado ao dinheiro arrecadado. Quando 
maior a arrecadação menor as despesas. Com dinheiro em caixa é possível negociar 
mais e melhor com os fornecedores. 
As despesas também fazem parte do fluxo de caixa. 
Nelas são computados os pagamentos de dívidas e de contas mensais, novos 
ativos, dividendos, resgate de ações e empréstimos.
O fluxo de caixa de uma empresa pode ser apresentado basicamente de duas 
maneiras.Seja sobre operações de caixa referentes à período já ocorrido, seja sobre 
operações de caixa que ainda acontecerão no futuro.
Conceitua-se estes modelos como fluxo de caixa histórico e fluxo de caixa orçado 
ou projetado, respectivamente.
O fluxo de caixa histórico tem maior representatividade quando traa-se de 
Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC (item que compõe conjunto de 
demonstrações contábeis divulgados pelas empresas, utilizadas nas análises 
comparativas e históricas.
O objetivo principal da Demonstração do fluxo de caixa é prover informações 
relevantes sobre os pagamentos e recebimentos em dinheiro, de uma empresa, 
ocorridos durante determinado período.
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MÓDULO 3: Fluxo de Caixa
Método de elaboração de DFC
A DFC deverá ser estruturada com base em informações referentes à movimentação 
de caixa e equivalentes-caixa da empresa, em determinado período.
Sua estrutura deve apresentar informações sobre as atividades:
 ü operacionais;
 ü de investimento; e 
 ü de financiamento.
Especialistas recomendam a utilização do método direto na divulgação do fluxo de 
caixa.
 ü Método direto: este método apresenta sua DFC, explicitando entradas e 
saídas brutas de dinheiro, decorrentes das operações da empresa.
 ü Método indireto: consiste na demonstração de recursos derivados das 
atividades operacionais com base no lucro líquido, obtido a partir do ajuste 
dos itens que afetam o resultado, porém não alteram o caixa da empresa.
3.2 Fluxo de caixa – gerenciamento
Para que o gerenciamento financeiro seja eficiente e eficaz, o gestor financeiro 
deverá utilizar-se também de todas as informações contábeis disponíveis.
Desta forma, o fluxo de caixa deverá ser utilizado como ferramenta de aferição e 
interpretação dos resultados.
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MÓDULO 3: Fluxo de Caixa
Verifica-se, portanto, que o fluxo de caixa é o produto final da integração de contas 
a pagar e contas a receber. Retrata a situação financeira da empresa.
Ribeiro (1992), define conta do ponta de vista técnico como: nome técnico dado 
aos componetes patrimoniais (bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido) e os 
elementos de resultado (despesas e receitas).GESTÃO 
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MÓDULO 4: Resultados Financeiros
MÓDULO 4: RESULTADOS FINANCEIROS
Este módulo tem por objetivo apresentar os resultados financeiros dentro do 
processo de gestão financeira. 
Aqui serão abordados desde a os principais indicadores de recursos financeiros até 
a análise da gestão do crescimento.
4.1 Principais indicadores de resultados financeiros
De acordo com Meireles (2001, p. 95), os resultados da maioria dos principais de 
desempenho operacional e financeiro mostram tendências de melhoria e os níveis 
atuais são muito bons em comparação com a concorrência e/ou outros referenciais.
O mesmo autor (2004, p.124) diz que o sistema de informações deve prover os 
resultados dos principais indicadores de desempenho relativos à situação financeira 
da organização, incluindo as metas estabelecidas e as informações comparativas 
pertinentes.
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MÓDULO 4: Resultados Financeiros
Já Fulgencio (2007, p.567) define resultado financeiro como o resultado que 
evidencia todas as entradas e saídas de numerário num determinado período, 
mesmo que tais entradas ou saídas não representem receitas efetivas ou despesas 
efetivas. 
A utilização destes índices permitirá ao gestor acompanhar a situação econômica 
e financeira da empresa em um dado momento.
Uma gestão financeira eficaz, em qualquer empresa, deve basear-se em relatórios 
gerenciais e indicadores de desempenho financeiro claros e precisos.
Indicadores:
 ü Lucro sobre as vendas: é a comparação do lucro líquido em relação às 
vendas;
 ü Rentabilidade: é o demonstrativo do retorno do investimento;
 ü Potencial de pagamento: informa a capacidade de pagamento, na data 
prevista, dos compromissos assumidos com terceiros;
 ü Grau de endividamento: informa se a empresa está comprometida com 
empréstimos em bancos ou outros;
 ü Margem de contribuição: é o lucro bruto obtido, menos custos variáveis.
4.2 Balanço patrimonial
De acordo com Ferrari (2008, p. 56) a representação gráfica do patrimônio de uma 
empresa, em determinado momento, é chamado de balanço patrimonial. 
Toda empresa pode fazer seu balanço a qualquer momento, bastando apenas fazer 
o levantamento do seu patrimônio.
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MÓDULO 4: Resultados Financeiros
O balanço tem por objetivo demonstrar onde a empresa aplica seus recursos e 
quais são suas fontes financeiras.
O Balanço Patrimonial é composto por Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido. 
Como podemos observar, a equação do balanço patrimonial é simples: O total do 
ativo sempre será igual ao passivo mais o patrimônio liquido.
Veja o que vem a ser:
4.3 Análise da liquidez
De acordo com Moreira (2008, p. 341), quando se fala em análise de demonstrações 
financeiras, na realidade, deve-se ter em mente que uma análise não é completa sem 
que se entenda o conceito e o objetivo das demonstrações e das notas explicativas. 
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MÓDULO 4: Resultados Financeiros
Assim, para se analisar a liquidez, vamos à definição. 
Liquidez significa a capacidade de dispor de fundos para cumprir, de imediato, 
todos os compromissos que estiverem vencendo, inclusive depósitos à vista e 
aos compromissos chamados fora do balanço.
4.4 Análise de desempenho
De acordo com Aaker (2002, p. 123), a análise de desempenho é especialmente 
relevante para a decisão estratégica de quanto investir ou desinvestir em uma 
empresa. 
A análise interna sempre começa com uma análise das finanças atuais, das medidas 
de vendas e da lucratividade. 
Uma alteração em qualquer uma delas pode sinalizar uma mudança na viabilidade 
do mercado para uma linha de produto e a capacidade de produzir competitivamente. 
Além disso, elas são um indicador de sucesso das estratégias passadas e, dessa 
forma, podem sempre ajudar a avaliar se mudanças estratégicas são necessárias. 
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MÓDULO 4: Resultados Financeiros
Assim, vendas e lucratividade pelo menos parecem ser específicas e facilmente 
mensuráveis.
4.5 Análise da gestão do lucro
Para Stukart (2006, p. 40), lucro é a diferença entre vendas líquidas e custos. 
Para a determinação de preços, devemos não apenas analisar os custos internos 
da empresa, seja de aquisição, seja de produção, mas também os custos gerados 
para clientes ao fazer negócio com uma determinada empresa.
Já Helfert (1997, p.27) diz que as medidas-chave na área de distribuição de lucros 
são os lucros e o fluxo de caixa calculados em relação ao valor de mercado da 
ação, que são vistos como indicadores abrangentes da habilidade da empresa em 
recompensar financiadores e proprietários.
4.6 Análise da alavancagem e tipos de risco
Para Helfert (1997, p.27), a análise de alavancagem é um conceito referido à condição 
favorável de ter, dentro do esquema de custo global do sistema empresarial, um 
elemento estável, que sustente um grande leque de níveis de lucro. 
Desta forma, a alavancagem financeira ocorre quando a estrutura de capital da 
empresa contém encargos com taxas de juros fixas.
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MÓDULO 4: Resultados Financeiros
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