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05.DIREITO ROMANO CLA SSICO

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HISTÓRIA DO DIREITO
DIREITO ROMANO CLÁSSICO
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Divisão política
Realeza (da fundação até 510 a.C.)
Criação mítica por Rômulo e Remo.
Realeza vitalícia,eletiva e não hereditária.
Os Comícios Curiatos escolhiam o rei indicado pelo Senado.
O rei era o juiz supremo, não havia apelação contra suas sentenças.
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República (510 a.C. a 27 a.C)
Descentralização do poder;
O Senado permaneceu vitalício;
O poder executivo era exercido pelos Magistrados;
Cada magistrado desempenhava uma função específica.
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Magistrados 
1.Cônsules:
Eram dois;
Comandantes do exército;
Presidentes do Senado;
Representantes da cidade nas cerimônias religiosas;
Superintendentes dos funcionários administrativos.
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2. Pretores
Pretor urbano: tratava das questões civis relativas aos cidadãos romanos na cidade;
Pretor peregrino;administrava a justiça no campo e em relação aos estrangeiros;
Tratava da primeira fase, da instrução do processo que posteriormente era remetido ao juiz.
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3. Edis
Magistratura exercida pela plebe;
Encarregados da fiscalização dos espetáculos e jogos,
Da segurança pública,
Tráfego urbano,
Conservação dos monumentos públicos,
Pavimentação da cidade,
Fiscalização do comércio
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4. Questores
Encarregados do tesouro público,
Cobrança dos devedores,
Acompanhavam generais e governadores como tesoureiros
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5. Censores
Magistratura encarregada do recenseamento, onde os cidadãos faziam a declaração de bens de cada tribo, estado civil,relações de serviços.
Responsáveis pela polícia dos costumes.
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O IMPÉRIO (PERÍODO DO PRINCIPADO – 27 a.C. a 285 d.C.)
O senado investe Otavio no poder supremo. O primeiro cidadão.
Poder vitalício,
Não estava vinculado nem limitado pela lei.
Em Roma respeitava as instituições políticas, mas no interior agia como monarca absoluto.
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Alto império (27 a.C. a 284)
Período dos maiores jurisconsultos e dos criadores de conceitos tópicos da ciência jurídica romana:
Papiniano,Paulo, Gaio, Ulpiano e Modestino.
Intensificação da política do "pão e circo". 
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Período do Baixo Império (285 d.C. a 585 d.C.)
Teve início com Diocleciano e terminou com Justiniano I
Decadência política e cultural;
Cristianização do Império;
A fonte de criação do direito passa a ser a constituição imperial;
O imperador não é mais o Princeps, mas o dominus, seu poder é absoluto e divinizado, legisla só.
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O DIREITO ROMANO
É o conjunto das normas vigentes em Roma desde sua fundação até Justiniano, no séc. VI d.C.
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Periodização 
1. Arcaico
2. Clássico
3. Pós-clássico
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1. Arcaico
Séc. VIII a.C. até séc.II a.C.
Direito formal, rígido e ritual.
Se consubstancia na Lei das XII Tábuas.
Os magistrados julgavam segundo as tradições.
A insegurança e a incerteza dos julgamentos fez com que a plebe lutasse por leis escritas.
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2. Período Clássico
Séc. II a.C. até séc. III d.C.;
Auge do desenvolvimento do Direito Romano;
O Estado tem seu poder centralizado;
Os pretores e os jurisconsultos adquirem poder para modificar as regras existentes.
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3. Período Pós-clássico
Séc. III até séc. VI d.C. 
Vulgarização do direito;
Primeiras tentativas de codificação das leis.
Após a queda do império no Ocidente (476 d.C.), Justiniano conseguiu organizar o Corpus Iure Civilis (Codex, Digesto, Institutas e Novelas)
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O imperador Constantino foi o responsável pela conciliação entre o Império e o cristianismo, a partir do Edito de Milão (313), que garantia a liberdade religiosa aos cristãos, que até então haviam sofrido intensa perseguição e que naquele momento representavam uma possibilidade de justificativa ao poder centralizado e ainda serviria para frear o movimento popular e de escravos, uma vez que a doutrina cristã reforçava a esperança de uma vida digna após a morte, no Reino de Deus. 
No governo de Teodósio , através do Edito de Tessalônica, o cristianismo foi considerado como religião oficial do Império. 
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Codex : coleção completa das Constituições Imperiais;
Digesto: seleção das obras dos jurisconsultos;
Institutas: manual de Direito para estudantes;
Novelas: leis de Justiniano
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Fontes do direito romano
1. Costume: consuetudo, mores;
2. Leis e plebiscitos: 
 Lex data e lex rogata
3. Edito dos magistrados: 
4. Jurisconsultos
5. Senatus-Consultos
6. Constituições Imperiais
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Divisão do direito - histórica
Ius civile: direito exclusivo do cidadão romano.
Ius gentium:direito universal, válido para todos, até estrangeiros.
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Divisão baseada na origem
Ius civile: direito tradicional;
Ius Honorarium: elaborado pelos pretores;
Ius Extraordinarium: derivado da atividade jurisdicional do imperador.
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Divisão baseada na aplicabilidade
Ius cogens: regra absoluta. Direito Público;
Ius dispositivum: admitia a expressão da vontade dos particulares.
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Divisão baseada no sujeito
Ius commune: regra geral para casos comuns.
Ius singulare: regras válidas somente para uma categoria de pessoas, grupos ou situações específicas.
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Institutos principais
Capacidade jurídica: status libertatis, civitatis e familiae;
Direito de família
Patria potestas
Casamento
Divórcio
 
 Dote 
Tutela e curatela
Sucessão
Posse e propriedade
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Delitos
Noxa :prejuízo, dano, delito, crime…
Limitação à vingança privada;
Noção acentuada de justiça;
Nexo causal;
Imputabilidade;
Extinção da punibilidade;
Codelinquencia;
Retroatividade da lei penal.
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Crimes em espécie
Roubo
Furto
Dano
Injúria
Dolo
Coação
Quase-delito
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Lei das XII Tábuas
• Tábuas I e II: Organização e procedimento judicial; • Tábua III - Normas contra os inadimplentes; • Tábua IV - Pátrio poder; • Tábua V - Sucessões e tutela; • Tábua VI - Propriedade; • Tábua VII - Servidões; • Tábua VIII - Dos delitos; • Tábua IX - Direito público; • Tábua X - Direito sagrado; • Tábua XI e XII - Complementares. 
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Advocacia em Roma
Séc. I a.C. – sistematizção do ensino jurídico
Escritórios dos jurisconsultos – lugar de consultas jurídicas e escolas públicas de Direito;
Lex Cincia 340 a.c. proibia a cobrança de honorários;
Imperador Cláudio (séc. I d.C.) permitiu a cobrança razoável de honorários advocatícios.

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