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João Victor Castro Villela Tecido Nervoso Neurônio Morfologia Neurônios multipolares, que apresentam mais de dois prolongamentos celulares. Neurônios bipolares, que têm um dendrito e um axônio. Neurônios pseudounipolares, que apresentam, próximo ao corpo celular, prolongamento único, mas este logo se divide em dois, dirigindose um ramo para a periferia e outro para o sistema nervoso central. Função: motores; sensoriais; interneurônios. Potenciais de Membrana A célula nervosa tem moléculas na membrana que são bombas ou então canais para o transporte de íons para dentro e para fora do citoplasma. O axolema ou membrana plasmática do axônio bombeia Na+ para fora do axoplasma, mantendo uma concentração de Na+ que é apenas um décimo da concentração no fluido extracelular. Em contrapartida, a concentração de 1.Pericário RER: polirribossomos + cisternas = Corpúsculos de Nissl. Golgi: exclusivo do pericário. Mitocôndrias: moderadas. Neurofilamentos. 2.Dendritos Espinhas ou gêmulas: primeiro local de processamento dos sinais. São estruturas dinâmicas, com plasticidade morfológica baseada na prot. actina, um componente do citoesqueleto está relacionado à formação das sinapses e à sua adaptação funcional. Membrana póssináptica. 3.Axônios Cone de implantação. Segmento inicial (mielinizados): canais iônicos (muitos). Ramos colaterais. poucas mit.; relativa quant. REL; Muitos microfilamentos e microtúbulos. Telodendro (porçao final). Fluxo anterógrado. Fluxo retrógrado (vírus da raiva). João Victor Castro Villela K+ é mantida muito mais alta do que no fluido extracelular. Desse modo, existe uma diferença de potencial de 65 mV através da membrana, sendo o interior negativo em relação ao exterior. Este é o potencial de repouso da membrana. Quando o neurônio é estimulado, os canais iônicos se abrem e ocorre um rápido influxo do Na+ extracelular. Esse influxo modifica o potencial de repouso de 65 mV para +30 mV. O interior do axônio se torna positivo em relação ao meio extracelular, originando o potencial de ação ou impulso nervoso. Todavia, o potencial de + 30 mV fecha os canais de Na+, e a membrana axônica se torna novamente impermeável a este íon. Nos axônios, em poucos milissegundos a abertura dos canais de K+ modifica essa situação iônica. Em razão da alta concentração intracelular de potássio, este íon sai do axônio, por difusão, e o potencial de membrana volta a ser de – 65 mV, terminando o potencial de ação. A duração desses eventos é muito curta (cerca de 5 ms) e ocorre apenas em uma pequena área da membrana. Contudo, o potencial de ação se propaga ao longo do axônio. Quando o potencial de membrana chega à terminação do axônio, promove a extrusão de neurotransmissores, que estimulam ou inibem outros neurônios ou células não neurais, como as células musculares e as de determinadas glândulas. 1. estímulo 2. Abertura dos canais iônicos e ocorre um rápido influxo de Na+ extracelular. 3. interior no axônio positivo em relação ao meio extracelular. 4. Fechamento dos canais de Na+. 5. Abertura dos canais de K+. 6. Em razão da alta concentração intracelular de K+, este íon sai do axônio, por difusão, e o potencial de membrana volta ao mesmo valor inicial, terminando o potencial de ação. Comunicação Sináptica Responsável pela comunicação unidirecional dos impulsos nervosos. A função da sinapse é transformar um sinal elétrico (impulso nervoso) do neurônio présináptico em um sinal químico que atua na célula póssináptica. neurotransmissores: substâncias que, quando se combinam com proteínas receptoras, abrem ou fecham canais iônicos ou então desencadeiam uma cascata molecular na célula póssináptica que produz segundos mensageiros intracelulares. neuromoduladores: são mensageiros químicos que não agem diretamente sobre as sinapses, porém modificam a sensibilidade neuronal aos estímulos sinápticos excitatórios ou inibitórios. A sinapse se constitui por um terminal axônico (terminal pré sináptico) que traz o sinal; uma região da superfície da outra célula, onde se gera o novo sinal (terminal póssináptico) que traz o sinal; e um espaço muito delgado entre os dois terminais, a fenda póssináptica. João Victor Castro Villela TIPOS DE SINAPSE: axosomática; axodendrítica; axoaxônica. Os neurotransmissores liberados por exocitose reagem com os receptores→ da membrana póssináptica, provocando a despolarização da membrana pós sináptica. Essas sinapses são excitatórias, porque causam impulsos na membrana póssináptica. Em outras sinapses, a interação do neurotransmissor com os receptores provoca uma hiperpolarização, sem transmissão do impulso nervoso. Essas sinapses são chamadas inibitórias. Assim, as sinapses podem excitar ou inibir a transmissão do impulso, regulando a atividade neural. João Victor Castro Villela Células da Glia Oligodentrócito: produzem bainha de mielina que servem de isolantes elétricos para os neurônios do SNC. Célula de Schwann: SNP. Micróglia: fagocitárias. Astrócito: ligam os neurônios aos capilares sanguíneos e a piamáter. protoplasmático: substância cinzenta. fibroso: substância branca. Célula Ependimária: céulas epiteliais colunares que revestem os ventrículos do cérebro e o canal da medula espinhal. Sistema Nervoso Central Substância branca: axônios mielinizados, oligodentrócitos e outras células da glia. Substância cinzenta: corpos de neurônios, dentritos, porçao inicial não mielinizada dos axônios e células da glia. Córtex Cerebral: a substância cinzenta está organizada em seis camadas diferenciadas pela forma e tamanho do neurônio. Córtex Cerebelar: três camadas: 1. molecular (dendritos das cell Purkinje); 2. central (cell Purkinje); 3. granulosa (neurônios muito pequenos). Medula Espinhal Meninges Osso Espaço peridural: TCF, veias, tecido adiposo. 1.Duramáter: TCD; contínuo com o periósteo. Espaço subdural: local de fácil clivagem; sangue acumulado é patológico. 2.Aracnóide: membrana: em contato com a duramater; traves: aracnóide ligada a piamater. Espaço subaracnóide: LCR; cheio de líquido; constitui o colchão hidráulico que protege o SNC contra traumatismos. 3.Piamáter: muito vascularizada e aderente ao tecido nervoso. João Victor Castro Villela prolongamentos dos astrócitos se ligam a piamatér e envolvem os vasos sanguíneos, mas a piamáter não vai a nível de capilar, apesar de que estes estão envoltos por prolongamentos dos astrócitos. Espaços perivasculares: vasos sanguíneos penetram no tecido nervoso através desses espaços. 3.1.Barreira hematocefálica: dificulta a passagem de certas substâncias, como alguns antibióticos, agentes químicos e toxinas, do sangue para o tecido nervoso. Componente estrutural: junções oclusivas entre as células endoteliais. 3.2.Plexo Coróide: são dobras da piamáter ricas em capilares frenestrados e dilatados, que fazem saliência para o interior dos ventrículos. Constituídos: TCF; Revestido: epitélio simples cúbico ou colunar baixo. João Victor Castro Villela Função: secretar o líquido cefalorraquidiano (LCR), que ocupa as cavidades dos ventrículos, o canal central da medula, o espaço subaracnídeo e os espaços perivasculares. Sistema Nervoso Periférico Seus componentes são os nervos, gânglios e terminações nervosas. Os nervos são feixes de fibrasnervosas envolvidas por tecido conjuntivo. Fibras Nervosas São constituídas por um axônio e suas bainhas envoltórias. mielínicas: 1 cell Schwann para um axônio. Bainha envolve de modo enovelado. Presença de mesaxônio e nódulos de Ranvier. amielínicas: também são envolvidas pelas células de Schwann, mas neste caso não ocorre enovelamento em espiral. Uma única cell Schwann envolve várias fibras nervosas, cada fibra tendo o seu próprio mesaxônio. João Victor Castro Villela Nervos No SNP as fibras nervosas agrupamse em feixes, dando origem aos nervos. epineuro (TCD) perineuro (junções oclusivas, constituindo uma barreira de passagem de muitas macromoléculas e importante mecanismo de defesa contra agentes agressivos) endoneuro (sintetizada pela cell Schwann) 1. Fibras aferentes/sensitivas: levam informações para os centros. 2 Fibras eferentes/motoras: levam impulsos dos centros nervosos para os órgãos efetores. Gânglios Acúmulo de neurônios localizados fora do sistema nervoso central. gânglios sensoriais: recebem fibras aferentes, que levam impulso para o SNC. gânglios do sistema nervoso autônomo: os neurônios geralmente são multipolares e nos cortes histológicos mostram um aspecto estrelado. Frequentemente, a camada de células satélites que envolve os neurônios desses gânglios é incompleta, e os gânglios intramurais têm apenas raras células satélites. Cell Schwann Fibra reticular TC rico em fibras colágenas João Victor Castro Villela Sistema Nervoso Autônomo O sistema nervoso autônomo relacionase com o controle da musculatura lisa, com a modulação do ritmo cardíaco e com a secreção de algumas glândulas. Sua função é ajustar algumas atividades do organismo, a fim de manter a constância do meio interno (homeostase). Sistema simpático: os núcleos nervosos se localizam nas porções torácica e lombar da medula espinhal. Seus axônios saem pelas raízes anteriores dos nervos espinhais dessas regiões. Mediador químico: noradrenalina. Sistema parasimpático: os núcleos nervosos se localizam no encéfalo e na porção sacral da medula espinhal. Mediador químico: acetilcolina.
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