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RESUMO PROVA 1 FISIO I

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I - Introdução à fisiologia 
 
Composição química da célula: 
- 70% água 
- 20% proteínas 
- 2% lipídios 
- 1% carboidratos 
- eletrólitos.. 
 
LIC: - 2/3 dentro das células 
 - Potássio, magnésio e íons fosfato 
 
LEC: - 1/3 fora das céls; transportado no sg e faz trocas por difusão através das paredes dos 
capilares, entre sg e fluidos teciduais. Nele, estão íons e nutrientes que mantêm as céls vivas. 
Todas as céls vivem no mesmo ambiente: Fluido extracelular = Meio interno do corpo 
 - Sódio, cloreto e íons bicarbonato; nutrientes p/ céls 
 - Líq. Intersticial -> Meio interno 
 - Plasma sanguíneo -> Meio intermediário 
 
II - Mecanismos homeostáticos 
 
- Manutenção de condições constantes no meio interno; independência relativa do organismo 
em relação às oscilações do ambiente externo 
- Controle: sist. Nervoso e sist. Endócrino 
- Zona de tolerância: limites de resistência dos seres vivos contra as variações de temperatura 
 
 
- Mecanismo de retro-alimentação negativa – FEED-BACK NEGATIVO: regular uma quantidade 
num determinado nível e mantê-lo estável a longo prazo. Alterações que recuperam a 
homeostasia, mantendo os valores negativos em relação ao estímulo inicial. 
Ex.: Controle da secreção hormonal: desencadeado quando a atividade do tecido-alvo 
aumenta até um nível apropriado 
 
- Mecanismo de retro-alimentação positiva – FEED-BACK POSITIVO: controlar ou regular uma 
quantidade num determinado nível por tempo limitado. Pode levar à instabilidade, nesse 
mecanismo, o estímulo inicial causa mais do mesmo, é também conhecido como “ciclo 
vicioso”. Pode ser superado por feedback negativo não resultando em morte, nesse caso. 
Algumas vezes é útil: coagulação sanguínea, parto e geração de sinais nervosos (vazamento 
dos canais de sódio). 
 
III - Transporte de substâncias 
 
- Membrana celular: bicamada lipídica com grandes proteínas globulares dispersas. 
A camada lipídica no interior da membrana é hidrofóbica, mas substâncias lipossolúveis 
podem penetrar com facilidade. 
 
Proteínas de membrana: 
*Integrais: se estendem por toda membrana; formam canais/poros, onde passam moléc. de 
água e subst. hidrossolúveis. Também têm onde passam moléc. de água e subst. 
hidrossolúveis. Podem agir com propriedades seletivas ou agirem como proteínas 
carreadoras. 
*Periféricas: ancoradas à superfície da membrana, não a penetram. 
 
Transporte envolto por membrana: endocitose 
 
1)FAGOCITOSE: material sólido, entra apenas a vesícula, nenhum líquido. 
2)PINOCITOSE: pode ocorrer emissão de pseudópodes, substância sólida englobada, diluída no 
LEC. 
3)TRANSCITOSE: não há emissão de pseudópodes, atravessa a cél endotelial (parede do 
capilar) 
 
Exocitose: Vesícula com o material funde-se à membrana , expelindo o material. 
Turn-over de membrana: reciclagem para não haver aumento excessivo do diâmetro da célula. 
 
Transporte através da membrana 
Passivo (difusão): à favor de gradiente eletroquímico, sem gasto energético. 
Ativo: contra um gradiente eletroquímico, com gasto energético. 
 
DIFUSÃO: 
 *moléc tendem a passar para o local de menor concentração 
 *apenas gasta energia da própria molécula 
 *o transporte é representado pelo choque entre as próprias moléculas até chocarem-se 
contra a membrana. Qto maior a moléc, maior a energia cinética; facilidade para passar pela 
membrana. 
 *Simples: Bicamada lipídica. Depende da lipossolibilidade ou tamanho da molécula 
 Através de canais; dependem: 1)Canais de vazamento (está sempre per- 
 mitindo passagem de subst.) 
 2)Canais com comportas: voltagem- 
 dependentes e ligando-dependentes 
 *Facilitada: proteína carreadora 
 *Obs.: íons não passam pela bicamada, formam moléc hidratadas muito grandes . 
 
CANAIS VOLTAGEM-DEPENDENTES: abrem e fecham de acordo com as variações de voltagem. 
 
CANAIS DE SÓDIO E POTÁSSIO VOLTAGEM-DEPENDENTES 
*Entrada de Sódio: Potencial de repouso: -90mV; canais fechados 
 Ativado: -90mV a +35mV 
 Inativado: +35mV a -90mV, retardado 
 
*Saída do Potássio: Repouso: -90mV 
 Ativação lenta: +35 a -90mV 
CANAL LIGANDO-DEPENDENTE: depende de substância específica para abrir a comporta 
 
DIFUSÃO FACILITADA 
*quanto maior a concentração, maior a velocidade, até a concentração ficar constante. 
*a velocidade é limitada de acordo com o número de proteínas carreadoras (permeases) 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM NA VELOC. EFETIVA DA DIFUSÃO 
1- Permeabilidade da membrana: espessura, lipossolubilidade da subst. difusora, nº de 
canais proteicos, temperatura, peso molecular da subst. difusora 
2- Coeficiente de difusão: se duas membranas são idênticas, a subst. irá passar na que 
tem maior área => maior permeabilidade 
3- Efeito da diferença de concentração sobre a difusão efetiva 
4- Efeito do potencial elétrico de membrana sobre a difusão de íons: além da força de 
concentração, atuará a força elétrica de cargas. 
5- Efeito da diferença de pressão através da membrana 
 
OSMOSE 
Passagem de água através da membrana, da menor conc. para a maior conc., em relação ao 
soluto. É um tipo de difusão. 
Pressão Osmótica: as moléc de soluto podem fazer pressão contrária a osmose; quantidade de 
pressão capaz de interromper a passagem de água através da membrana. O fator que 
determina essa pressão em uma solução é a sua concentração em termos de número de 
partículas. 
 
TRANSPORTE ATIVO 
 
 T. ATIVO PRIMÁRIO: utiliza energia diretamente do ATP ou de algum grupo fosfato >> BOMBA 
Na/K 
 
BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO 
*Importante no controle do volume celular 
*É eletrogênica: contribui para a negatividade do interior da cél 
*A bomba é importante pois mantém a regulação hídrica da cél, já que a água entra junto com 
o Na+ e, por isso, ficaria túrgida 
*Liberação de energia do ATP faz a mudança na conformação da proteína para funcionamento 
da Bomba 
*Bomba: retira da cél 3 Na+ e coloca 2K+ de volta para o interior; contra o gradiente de [ ] 
 
BOMBA DE CÁLCIO 
*Na membrana celular; bombeia para o LEC 
*Bombeia para organelas vesiculares, para a mitocôndria e para o retículo sarcoplasmático 
 
BOMBA DE HIDROGÊNIO 
*Nas glând gástricas do estômago: HCl 
*Céls intercaladas especiais dos túbulos distais e coletores dos rins; secretado para a urina 
*H+ é bombeado p/ fora da cél, p/ formar HCl 
 
T. ATIVO SECUNDÁRIO: Ocorre depois de um transp. ativo primário 
1) CO-TRANSPORTE (Simporte): O Na+, que foi expluso da cél pela Bomba, vai hiperconcentrar 
no exterior e vai entrar na cél a favor de um gradiente de [ ], ele faz isso através de uma 
proteína carreadora. Essa proteína tem sítio de ligação para o Na+ e para outra subst. 
qualquer, que vai entrar na cél contra um gradiente de [ ]. 
Ex.: Co-transporte de glicose e de AA com sódio. 
 
2)CONTRA-TRANSPORTE (Antiporte): O Na+, também hiperconcentrado, encontra outra 
proteína carreadora, que, desta vez, tem um sítio de ligação fora da cél para Na+ e outro sítio 
de lig. dentro da cél p/ outra subst. que irá sair da cél, contra o gradiente de [ ]. 
Ex.: Contra-transporte de íons cálcio e hidrogênio pelo sódio 
 
IX - Potenciais de membrana a Potenciais de açãoPotenciais elétricos: capazes de mudar o potencial da cél a ponto de gerar impulso químico. 
 
Potencial de difusão: causado pela diferença de [ ] de um íon nos dois lados da membrana. 
Ex.: Pot. de difusão do Sódio: quanto Na+ a cél suporta até que esteja muito positiva dentro e 
muito negativa fora e as cargas negativas comecem a atrair o Na+ para fora. 
 
Potencial de membrana=Potencial de repouso: 
*Leva em conta: gradiente de [ ] dos íons, permeabilidade da membrana p/ os íons, carga 
elétrica dos íons. 
*Potencial de repouso da membrana dos nervos: -90mV (potencial no interior da fibra é 90 
vezes mais negativo que no LEC) 
*Origem do potencial de repouso: - Saída do potássio: -94mV 
 - Entrada do sódio: +61mV 
*A cél tem tendência de ficar negativa, já que muito mais fatores contribuem para isso do que 
para com a positividade. 
 
Potencial de ação: 
*variação muito rápida do potencial de membrana; varia em direção a positividade e em 
seguida volta ao repouso. 
FASES: 
1) REPOUSO: fibra muito negativa do lado interno da membrana > polo negativo > fibra 
polarizada 
2) DESPOLARIZAÇÃO: a voltagem varia em direção ao positivo > perde o polo negativo > 
despolariza 
3) REPOLARIZAÇÃO: a voltagem volta a cair para um valor bastante negativo > volta a 
formar polo negativo > repolariza 
 
*Estímulos: 1) Quanto à natureza: mecânicos, químicos e elétricos. 
 2) Qto à intensidade: sub-limiar/infra-limiar, limiar, supra-limiar 
 
 Não desencadeia pot. de ação 
 
 
 
*Limiar de excitação: valor limite de estímulos para desencadear o potencial de ação; 
PRINCÍPIO DO TUDO OU NADA (atinge ou não o potencial de ação); 
-VALOR: -65mV 
-A entrada de sódio é responsável pela DESPOLARIZAÇÃO 
 
-É um feed-back positivo: ao atingir o limiar, abrem-se alguns canais de Na+ voltagem-
dependentes, quanto mais canais se abrem, mais Na+ entra e mais positivo fica o interior da 
cél, quanto mais positivo, mais canais se abrem 
-REPOLARIZAÇÃO: fechamento dos canais de sódio, abertura dos canais de potássio 
-HIPERPOLARIZAÇÃO: ao final do potencial, pode haver saída excessiva de ions potássio, a cél 
fica mais negativa que no repouso 
*O potencial é ação acontece graças à diferença de condutância dos íons sódio e potássio 
 
*Outros íons do potencial de ação: íons cálcio 
 
*POTENCIAL EM PLATÔ: aumenta a intensidade da contração. 
 - Canais de Na+: abrem e fecham rapidamente 
 - Canais lentos de Ca++ e Na+: abrem mais lentos que o canal de Na+ e demoram mais a 
fechar. A FIBRA FICA MAIS TEMPO DESPOLARIZADA. 
 - Canais de K+: só abrem quando os canais lentos fecham 
 
*PERÍODO REFRATÁRIO: se a fibra estiver despolarizando e receber estímulo, ela continua 
despolarizando. 
 1) Per. Refratário RELATIVO: quando, quase ao final do período de despolarização, a fibra 
recebe um estímulo tão grande, que desencadeará um potencial de ação. 
 2) Per. Refratário ABSOLUTO 
 
Potenciais repetitivos e com ritimicidade: 
-Céls naturalmente permeáveis ao sódio 
- Alcançam pot. de ação sem receber estímulo 
- A fibra possui canais de Na+ abertos e o pot. vai disparar através de feekback positivo 
 
Propagação do potencial de ação: 
*Onda de despolarização 
*Para restabelecer as [ ]: Bomba Na+/K+ 
 
Condução do impulso nas fibras nervosas: 
1) Fibras amielínicas: condução linear 
2) Fibras mielínicas: impulso saltatório 
 
*Formação da bainha de mielina: enrolamento das cél de Schwann em volta do axônio. 
Quanto mais espessa a bainha, mais rápido o impulso. 
 
*Impulso saltatório: MAIS RÁPIDO; não precisa despolarizar toda a fibra e, portanto, mais 
econômico, já que não haverá tanta bomba Na+/K+ 
 
*Inibição da excitabilidade: - aumento de Ca+ extracelular 
 - aumento do K+ extracelular 
 - anestésicos locais: bloqueiam o impulso 
 
X – Sistema Nervoso 
 
*Neurônios: unidade funcional do SN, céls excitáveis que geram e transportam sinais elétricos 
 
 
 
*Estrutura: - Corpo (soma) Porções receptoras 
 - Dendritos 
 - Axônio: porção condutora 
 - Terminal axônico/ telodendro 
 
*Cone de implantação do axônio: NÃO possui bainha de mielina; muitos canais voltagem-
dependentes, de onde DISPARAM OS POTENCIAIS DE AÇÃO 
 
Tipos de Neurônios: 
1) Sensorial: recebe estímulos e envia para o neurônio associativo ou p/ neur. Motor 
2) Associativo: SNC; fibra aferente 
3) Motor: fibra eferente 
 
*Porção Sensorial do SN: estruturas sensíveis que sofrem as variações sensoriais 
 - Receptores sensoriais: visuais, auditivos, olfativos e táteis 
 - Experiência sensorial: reação imediata do cérebro, armazenamento da memória de 
experiência de minutos a anos. 
 
*Eixo somatossensorial: pontos específicos para interpretações de sinais. Todos estímulos que 
o corpo recebe são transformados em potencial de ação; os estímulos são levados à áreas 
específicas para que haja interpretação. 
 - Áreas sensoriais: - Medula espinhal 
 - Subst. reticular do bulbo, da ponte e do mesencéfalo 
 - Cerebelo 
 - Tálamo 
 - Áreas do córtex cerebral 
 
FUNÇÕES MOTORAS DO SN: 
- contração apropriada dos músculos esqueléticos 
- contração do músc. Liso nos órgãos internos 
- secreção de glândulas exócrinas e endócrinas em muitas partes do corpo 
ÓRGÃOS EFETORES ::: MÚSCULOS E GLÂNDULAS 
 
Eixo nervoso motor esquelético: paralelo à este, existe outro sistema semelhante: SISTEMA 
NERVOSO AUTÔNOMO (estimula os efetores viscerais: músc. Liso e glând.) 
*Função integradora do SN: informação sensorial excita a mente regiões integradoras e 
motoras do cérebro respostas desejadas 
 
*Sinapses e processamento da informação: têm papel seletivo 
 - bloqueiam sinais fracos, permitindo a passagem de sinais fortes 
 - selecionam e amplificam certos sinais 
 - canalizam os sinais em muitas direções 
 
Armazenamento da informação – MEMÓRIA 
Processo de facilitação das sinapses 
- comparam novas experiências sensoriais com memórias armazenadas 
- memórias ajudam a selecionar memória nova e a armazená-la - áreas de armazenamento 
 para uso futuro 
 - áreas motoras para causar 
 respostas imediatas 
 
Níveis de função do SNC: 
1) NÍVEL MEDULAR: movimentos de marcha, reflexos que retiram porções do corpo de 
objetos dolorosos, estendem as pernas contra a gravidade, controlam vasos sg, mov. 
gastrointestinais, excreção urinária 
2) NÍVEL CEREBRAL INFERIOR: controle subconsciente da pressão arterial e respiração, 
equilíbrio, reflexos alimentares ( salivação, fase inicial da deglutição), padrões 
emocionais animais 
3) NÍVEL CEREBRAL SUPERIOR/CORTICAL: essencial para a maioria dos processos de 
pensamento, mas não funciona isoladamente; o depósito de informações corticais 
converte as funções em operações precisas 
 
SINAPSE: espaço, por onde se transmite o impulso nervoso (neurotransmissores) 
1) Sinapse Elétrica: neurônios que têm contato físico, rara 
2) Sinapse Química: neurotransmissores são lançados na fenda entre dois neur. 
 
## Transmissão do impulso é unidirecional: Dendrito Soma Axônio 
 
Anatomia fisiológica das sinapses: 
- Abrem-se canais de Ca++, que entra na vesícula, expulsando os neurotransmissores para a 
região da fenda. A substância transmissora liga-se à proteínas na membrana pós-sináptica a 
fim de inibir ou estimular o próx neurônio.- Há muitas mitocôndrias na vesícula, para produção de energia 
XI – Sistema Nervoso II 
 
Anatomia fisiológica das sinapses: 
*Terminal axônico pré-sináptico: região com muitas mitocôndrias, canais para entrada de Na+ 
e de Ca++ e para saída de K+ e neurotransmissores (vesículas sinápticas) 
*Membrana dendrítica (pós-sináptica): proteínas receptoras dos neurotransmissores 
 
Papel do cálcio: atrair as vesículas transmissoras para a membrana plasmática e exocitose 
dessas para a fenda sináptica 
 
Proteínas Receptoras: 
*Componente de ligação: sai para a fenda sináptica, local específico para ligação dos 
neutransmissores 
*Componente ionóforo: atravessa toda membrana, é a própria proteína 
*Canal iônico: permite a passagem de íons 
*Receptor enzimático: ativa o 2º mensageiro para ativar funções enzimáticas específicas 
 
Proteína G: formada por 3 subunidades (α, β e γ). Inativa, a subunidade α está ligada a um 
GDP, quando um neurotransmissor se liga ao receptor, liga-se um GTP, ativando a proteína. 
Assim, ela age sobre uma molécula efetora, por exemplo, um canal iônico, cuja condutância 
será modificada. 
 
2º Mensageiro: reações em cascata, efeito prolongado, amplifica o sinal. 
 
Canais iônicos: 
*Catiônicos: permitem passagem de Na+, K+, Ca 
*Aniônicos: permitem a entrada de Cl- 
 
Sistema de “segundo mensageiros” nos neurônios pós-sinápticos: os canais iônicos não são 
adequados para causar alterações neuronais pós-sinápticas prolongadas, por isso o uso do 2º 
mens. 
 
Receptores excitatórios e inibitórios: 
1) Excitatórios: sempre que um neurotransmissor desencadear nele um potencial de 
ação. 
- abertura dos canais de Na+ 
- diminuição da abertura dos canais de K+ ou Cl- 
- alterações no metabolismo interno da célula: Excitar atividade celular >>> amentar 
nº de receptores excitatórios, diminuir nº de receptores inibitórios 
 
2) Inibitórios: dificulta propagação do impulso 
- abertura dos canais de K+ 
- abertura dos canais de Cl- 
- alterações no metabolismo interno da célula: Inibir funções metabólicas celulares >>> 
diminuir nº de receptores excitatórios, aumentar nº de receptores inibitórios 
 
Transmissores sinápticos: 
*baixo peso molecular ação rápida 
- acetilcolina, aminas (adrenalina, nor-adrenalina), aminoácidos 
 Colina é sempre reaproveitada 
 Acetil-colina volta para a vesícula sináptica por transporte ativo 
 
Neuropeptídeos de ação lenta: 
- alteração a longo prazo do nº de receptores 
- abertura ou fechamento de canais 
- alteração no nº e tamanho das sinapses 
 
 
PPSE: Pós-potencial sináptico excitatório 
PPSI: Pós-potencial sináptico inibitório 
 
 
 
 
PARA QUE SERVEM? 
 *O neurônio, que recebe milhões de sinais, excitatórios e inibitórios, processa esses sinais 
antes de gerar um potencial de ação. Todas as alterações de voltagem vão até o cone de 
implantação, lá é feita uma “soma”, o resultado poderá ser um potencial de ação. 
 
*Somação: O neurônio realiza a soma dos PPSE e dos PPSI, caso a soma atinja o potencial 
limiar, há lançamento de potencial de ação. O somatório é feito no cone de implantação, já 
que a membrana nesse local não é recoberta por células gliais e apresenta alta densidade de 
canais dependentes de voltagem. 
 - Somação espacial: soma de todas descargas numa determinada área, num dado momento 
 - Somação temporal: soma de várias descargas de um mesmo botão terminal, num intervalo 
de tempo. 
 
 Os neurotransmissores que estimulam a membrana pós-sináptica são excitatórios, 
executam um PPSE; 
 Os neurotransmissores que hiperpolarizam a membrana pós-sináptica são inibitórios, 
executam um PPSI. 
 
Hiperpolarização: quando ocorre um PPSI, deixando o neurônio pós-sináptico mais negativo 
que no estado de repouso. 
 
Facilitação: quando o nº de descargas não é suficiente para desencadear PA, porém, o 
neurônio pós-sináptico está menos negativo que antes, necessitando de um estímulo menor 
para atingir o limiar de excitação. 
 
 
 
 
 Inibição pós-sináptica: 
1) Neurônio excitatório: ativo 
Neurônio inibitório: inativo A excitação se propagou do dendrito até o cone de 
 implantação. 
 
2) Neurônio excitatório: ativo 
Neurônio inibitório: ativo A excitação causada pelo neurônio excitatório foi 
 totalmente bloqueada pelo neurônio inibitório. 
 
 
Circuitos Neurais: redes de neurônios funcionalmente relacionados, o neurônio não funciona 
sozinho. 
 
 Tipos de circuitos neurais: 
 
 
 
Características especiais da transmissão sináptica: 
- Condução unidirecional 
- Retardo sináptico. Tempo mínimo de 0,5 milissegundo 
 
Fadiga da transmissão sináptica: 
- Efeito da alcalose e acidose sobre a transmissão sináptica: 
 Alcalose: aumenta muito a excitabilidade neuronal 
 Acidose: diminui muito a atividade neuronal 
 
- Efeito da hipóxia (falta de O2 nos tecidos) 
 
Efeito dos compostos químicos: 
- cafeína, teofilina e teobromina: reduzem o limiar de excitação 
- estricnina: inibe a ação de transmissores inibitórios 
- anestésicos: aumentam o limiar de excitação da membrana neuronal 
 
VII – Reflexos 
 
Ato voluntário: consciente 
Ato reflexo: inconsciente 
 
 
 
Circuitos de 
descargas contínuas 
ARCO-REFLEXO 
 
Elementos: 
1) Receptor 
2) Via sensitiva ou Aferente 
3) Centro nervoso 
4) Via motora ou eferente 
5) Órgão efetor 
 
Receptores sensoriais: 
- Mecanorreceptores: detectam deformações mecânicas dos receptores ou de céls adjacentes 
- Termorreceptores: detectam alterações da temperatura, alguns detectam frio e/ou calor 
- Eletromagnéticos: detectam luz na retina 
- Nociceptores: detectam lesões no tecido, tanto físicas quanto químicas 
- Quimiorreceptores: detectam paladar e olfato, nível de O2 no sg arterial, pressão osmótica dos líquidos 
corporais, concentração de CO2, glicose, AA, entre outros 
 
OBS.: Para que ocorra arco-reflexo é necessária a integridade dos seus elementos 
 
Propriedades dos receptores: 
- Excitabilidade 
- Especificidade 
- Adaptação (à intensidade do estímulo) 
### Receptor não adaptável: DOR 
 
VIII – Sistema Nervoso Autônomo 
 
*Ativado por centros localizados na medula espinhal, tronco cerebral e hipotálamo; 
*Frequentemente opera por reflexos viscerais 
 
 Neurônio Neurônio 
Centro nervoso Gânglio Órgão Efetor 
 Pré-ganglionar Pós-ganglionar 
 
 
Divisão anatômica: 
1) Simpático: Centro nervoso: Medula espinhal, entre T1 e L2 
Segmento tóraco-lombar: Neur. pré: CURTO 
 Neur. pós: LONGO 
 
2) Parassimpático: Centro nervoso: Tronco cerebral e porção sacral da medula espinhal 
Segmento crânio-sacral: Neur. pré: LONGO 
 Neur. pós: CURTO 
 
*Fibras Adrenérgicas: liberam nor-adrenalina (nor-epinefrina) 
*Fibras Colinérgicas: liberam acetil-colina 
 
Todos os neurônios PRÉ-ganglionares são COLINÉRGICOS, tanto no SN Simpático quanto no 
Parassimpático. 
Quase todos neur. PÓS-ganglionares -Simpático: ADRENÉRGICOS 
 - Parassimpático:COLINÉRGICOS 
 
Obs.: As fibras nervosas pós-ganglionares simpáticas para glândulas sudoríparas, músculos 
piloeretores e alguns vasos sanguíneos são Colinérgicas 
 
Então: quase todas terminações nervosas do Parassimpático secretam Ach e do Simpático 
secretam Nor. => Cch= transmissor parassimpático 
 Nor= transmissor simpático 
 
OBS.: A ACh uma vez secretada, permanece ativa no tecido por alguns segundos, depois é 
decomposta em íon acetato+colina. A colina é transportada de volta para a terminação 
nervosa, sendo usada repetidamente para a síntese de nova ACh. 
 A Nor fica ativa no tecido por alguns segundos e depois é destruída. 
 
Antes que a ACh, a Nor ou epinefrina secretadas em uma terminação nervosa 
autônoma possam estimular um órgão efetor, elas devem primeiro se ligar com receptores 
específicos nas céls efetoras. O receptor está ligado externamente na membrana celular como 
um grupo prostético a uma moléc proteica que penetra toda membrana. Assim que a subst 
transmissora se liga ao receptor, há uma mudança conformacional da proteína, podendo: 
1) Causar mudança na permeablilidade em um ou mais íons 
2) Ativar ou inativar uma enzima ligada do outro lado do receptor proteico, onde ele 
se projeta para o interior da cél (2º mensageiro) 
 
Tipos de receptores de Acetilcolina: 
1) Muscarínicos: em todas as céls efetoras estimuladas pelos neurônios colinérgicos pós-
ganglionares, tanto do SN simpático quanto do parassimpático 
2) Nicotínicos: nos glânglios autônomos nas sinapses entre os neurônios pré-ganglionares 
e pós-ganglionares, tanto no SN simpático quanto no parassimpático 
 
Tipos de receptores Adrenérgicos: Alfa e Beta 
 
Reação de luta ou fuga: situação de stress 
- aumento da ativ. mental 
- aumento da força muscular 
- aumento da glicemia 
- aumento da frequência respiratória 
- aumento da frequência cardíaca 
- aumento do fluxo sanguíneo para os músculos ativos e diminuição nos órgãos que não são 
necessários para a intensa atividade motora: palidez, aumento da pressão arterial, aumento da 
velocidade de coagulação do sg 
 
 
 
 
 
IX – Dor 
 
Mecanismo de proteção do corpo, ocorre sempre que qualquer tecido esteja lesado e faz com 
que o indivíduo reaja, para remover o estímulo doloroso. 
 
Tipos de dor: 
RÁPIDA: fibras mielinizadas. Súbita, dor em picada, dor aguda e dor elétrica 
Tem a velocidade de condução de 0,1 seg e ocorre agressão ao tecido 
 Caráter fisiológico 
 Deflagrada por lesão corporal 
 Função de alerta e defesa, contribuindo pra preservação da vida 
 Breve duração 
 Provocada por estímulo nociceptivo periférico e/ou reação inflamatória 
 Relação causa-efeito bem determinada 
 
 LENTA: fibras não-mielinizadas. Lenta em queimação, dor durda, dor pulsante, dor 
nauseante e dor crônica 
Tem veloc. de condução de 1 segundo e ocorre destruição tecidual 
 Caráter patológico 
 Não apresenta relação causa-efeito bem definida, frequentemente não se 
encontrando causa periférica que a justifique 
 Não tem função de alerta ou defesa 
 É gradativamente incapacitante 
 Pode esxistir ou persistir na ausência de lesão real, produs alterações 
persistentes no comportamento psicomotor (emocional) e pode levar à 
incapacidade física e mental permanente 
 
A dor aguda, fisiológica, é útil e cumpre uma função de preservação, enquanto a dor crônica, 
patológica, ao contrário, é útil e incapacitante. 
 
Apreciação da dor: acredita-se que a percepção da dor possa ser efetuada, principalmente, 
pelos centros cerebrais inferiores (formação reticular e tálamo). O córtex interpreta a 
qualidade da dor. 
 
Receptores da dor: 
- terminações nervosas livres 
- pele, periósteo, paredes arteriais, superfícies articulares e a foice e o tentório da abóbada 
craniana (rápida) 
- demais tecidos (lenta) 
 
Tipos de estímulos que excitam os receptores da dor: 
 Mecânicos: dor rápida e lenta 
 Térmicos: dor rápida e lenta 
 Químicos: dor lenta 
 
Tipos de fibras nervosas: 
A: com bainha de mielina, transmissão rápida 
C: sem mielina, transmissão rápida 
 
Sistemas de fibras ascendentes que transportam a dor para o encéfalo 
1) Sist. Neoespinotalâmico: ascpectos sensorial-discriminativo da dor; percepção da 
qualidade da dor (ardor, queimação ou pontada) e de sua localização, intensidade e 
duração. Dor rápida 
Glutamato: princ. NT excitatório da dor rápida 
2) Sist. Paleoespinotalâmico: Dor lenta, crônica, tipo C 
Substância P: princ. Subst. NT 
 
Sistema de supressão da dor no encéfalo e medula espinhal – Analgesia: capacidade do 
próprio cérebro em suprimir a entrada de sinais de dor para o SN 
- NT envolvidos: - Endorfina 
 - Serotonina: parece induzir a liberação de encefalina 
 - Encefalina: inibe influxo de Ca+2 , dificulta a liberação de NT nas fibras de dor 
 
Sistema opióide: Endorfinas e Encefalinas – Ações de insensibilidade à dor 
Agentes semelhantes á morfina, receptores para morfina estimulados por algum tipo de NT do 
SN 
- Opióides naturais do SN são aprox. 12. Os principais são: β-endorfina, metaencefalina, 
leuencefalina e dinorfina 
 
Inibição por sinais sensoriais táteis 
 
Tratamento da dor por estimulação elétrica: competição da via da dor e das vias de sinais 
táteis. A via dos sinais táteis chegam antes da via da dor, inibindo esta; estimula receptor tátil 
e inibe via da dor 
 
Dor referida: refere em uma região do corpo; pode não coincidir com a áera de localização da 
dor. Usam o mesmo neurônio de segunda ordem na medula 
 
Dor visceral: não tem receptor sensorial para outras modalidades de sensação, a não ser a dor 
- danos viscerais localizados, não gera dor grave 
- estimulação difusa de terminações nervosas para a dor, dor grave 
 
Dor do membro fantasma e dor referida no coto amputado: Psicológicas 
 
Hiperalgesia: 
- Primária: sensibilidade excessiva dos receptores para a dor 
Pele queimada do sol >> libera subst. dos tecidos lesados 
- Secundária: facilitação da transmissão sensorial por lesões na medula espinhal ou no tálamo 
 
Enxaqueca: fenômenos vasculares anormais 
 
X – Termorregulação 
 
Metabolismo corporal: equilíbrio de energia entre as reações anabólicas e catabólicas 
 Anabolismo: reações químicas que combinam susbt. simples em moléc mais 
complexas. As reações anabólicas usam mais energia que produzem 
 Catabolismo: reações químicas que degradam compostos orgânicos complexos em 
compostos simples. As reações catabólicas liberam a energia armazenada em moléc orgânicas 
 
Energia térmica: energia cinética associada ao estado de agitação térmica das moléc de um 
corpo. Pode transferir-se de um corpo para o outro quando entre eles houver uma diferença 
de temperatura, essa energia em trânsito chama-se calor. 
 
Relação entre produção de calor e metabolismo: a taxa metabólica é expressa em termos da 
velocidade de liberação de calor durante as reações químicas 
 
O metabolismo energético: Fatores que influenciam o consumo de energia 
 Energia utilizada para desempenhar funções metabólicas essenciais no organismo (o 
metabolismo “basal”) 
 Executar atividades físicas 
 Fazer a digestão 
 Manter a temperatura corporal 
 
Metabolismo basal: representa o consumo de energian mínimo para a existência do 
organismo. Pode variar de acordo com a constituição corporal 
 
Temperatura central: 
- temperatura dos tecidos profundos do corpo 
- permanece quase sempre constante com uma variação de 0,6oC 
- o indivíduo nu, em clima seco, suporta variações detemperatura de 13o a 54o 
 
Temperatura cutânea: aumenta e diminui com a variação da temperatura ambiente 
 
A temperatura é controlada pelo equilíbrio entre a produção e a perda de calor 
 
Produção de calor: 
- taxa de metabolismo basal 
- intensidade adicional do metabolismo basal pela atividade muscular 
- metabolismo adicional pelo efeito dos hormônios: tiroxina, testosterona e hormônio do 
crescimento 
- metabolismo adicional pelo efeito da epinefrina e nor-epinefrina 
*Sono e desnutrição: diminuem o metabolismo 
 
 
 
 
 
Perda de calor: 
 
 
 
 
 
 
 
 Princ. órgãos que produzem calor 
 
 A intensidade da perda de calor é determinada pela velocidade com que isto ocorre. 
Alta intensidade de fluxo aumenta a velocidade para a pele. 
 
Sistema isolante do corpo: 
- pele 
- tecidos subcutâneos 
- gordura dos tecidos subcutâneos: conduz somente 1/3 do calor produzido por outros tecidos 
* O isolamento sob a pele constitui um meio eficaz para manter a temperatura interna normal, 
embora permita que a temperatura da pele se aproxime da do meio ambiente 
 
Para que a temperatura corporal não aumente indefinidamente, há mecanismos de perda de 
calor para o meio ambiente, são eles: 
1) Irradiação: bidirecional, troca de calor por ondas eletromagnéticas 
2) Condução: bidirecional, movimento vibratório. Zona isolante>>na camada adjacente 
aquecida, devido à baixa condutividade do ar. Calor conduzido para o ar é removido 
por correntes de convecção 
3) Condução: sem vento. Roupa molhada conduz até 20 vezes mais, pois a água tem 
condutância bem maior que o ar 
4) Evaporação: unidirecional. 
- Sensível: na pele; sudorese. O suor precisa ser evaporado para ser eficiente na 
condução de calor 
- Insensível: trato respiratório e epiderme 
 
*Vestimenta para clima frio: malha das fibras do tecido aprisiona uma camada de ar que, a 
seguir, torna-se aquecido, estabelecendo uma barreira para a perda de calor. Várias camadas 
de roupas, que aprisionam mais ar, representam um melhor isolamento. 
 
*Vestimenta para o clima quente: folgada, para permitir a circulação livre do ar entre a pele e 
o meio ambiente, promovendo a convecção e a evaporação a partir da pele. Cores claras 
refletem os raios de calor 
 
 
 
 
 
 
 Fígado, Cérebro, 
Coração + Músc. 
Esquelético 
 Pele 
 Ar e Meio 
Ambiente 
Mecanismos autonômios da regulação da temperatura corporal 
1) Ganho de calor: 
- produção de calor pelo metabolismo basal (tiroxina) 
- tremor da musculatura estriada 
- produção metabólica pelo tecido adiposo marrom (quando presente) 
- vasoconstrição periférica 
- piloereção 
 
2) Perda de calor: 
- vasodilatação periférica 
- ofegação 
- sudorese 
 
Excesso de calor Hipotálamo Sudorese 
Indivíduo não aclimatado: 1L de suor/hora, grande perda de NaCl 
Após aclimatação: 2 a 3L/hora; maior redução da [ ] de NaCl do suor: Aldosterona; remoção do 
calor do corpo com velocidade 10x maior 
 
Set-point termorregulatório: (ponto fixo/ ponto de ajuste) 
 O ponto de controle térmico é a temperatura definida pelo hipotálamo como 
adequada. 
 Dependendo da temperatura, ocorrem ajustes no set point para o ponto crítico que 
desencadeia efeitos de sudorese ou calafrios 
 Resposta à temperatura elevada: até 54o C 
 Resposta à temperatura reduzida: até 13oC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hipertermia X Febre 
- Hipertermia: elevação da temperatura corporal acima do ponto de regulação térmica 
- Febre: elevação regulada da temp corporal, devido a uma alteração do ponto de regulação 
térmica (agentes pirogênicos e interleucina-1) 
 
 Área pré-óptica 
hipotalâmica 
 Grande nº de neurônios 
sensíveis ao calor e 
alguns ao frio 
 Centro de controle 
termostático 
 Sinais sensoriais 
periféricos e os da área 
pré-óptica 
 Estimulam o hipotálamo 
posterior 
 Os sinais são combinados e 
integrados para controlar 
as reações de produção e 
conservação de calor 
Hipertermia: 
- Falha dos mecanismos termorreguladores de perda de calor 
- Causas: sobrecarga de calor ambiental; sobrecarga de calor metabólico; lesões do SNC ou 
periférico; alterações dérmicas 
- Heat stroke: temp corporal acima dos 39-40oC; conflitos entre mecanismos 
termorreguladores e mecanismos de regulação da pressão arterial 
 
Hipotermia: 
- Temperatura corporal abaixo dos 35oC 
- Mecanismos termorreguladores não conseguem evitar a queda da temperatura 
- Consequências: abrandamento da atividade enzimática, ineficiência das vias metabólicas 
dependentes de O2; vasoconstrição periférica; queimaduras pelo frio 
- Vasodilatação protege contra ulcerações pelo frio em temperatura próx ao ponto de 
congelação 
- Ulceração pelo frio: congelamento das áreas superficiais. Se houver extensa formação de 
cristais de gelo leva a uma lesão permanente 
- Hipotermia artificial: sedativo+gelo >>> Utilizada em cirurgias cardíacas

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