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unid 3 fUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM

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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DE ENFERMAGEM
Unidade III
7 O PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE)
7.1 Evolução histórica
Anteriormente, tivemos contato com a evolução dos trabalhos de Enfermagem e de suas 
características científicas, reforçadas por processos formais de registro e planejamento. No Brasil, 
o processo de enfermagem (PE), estudado e implantado por Wanda de Aguiar Horta, é atualmente 
obrigatório no território nacional, oferecendo segurança ao profissional, cliente e serviço. 
São bases legais para implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) a Lei 
nº 7.498/86, o Decreto-lei nº 94.406/87, a Resolução Cofen nº 311/06 – Código de Ética, a Resolução 
Cofen nº 159/93 – Consulta de Enfermagem, a Resolução Cofen nº 267/01 – Home Care e a Resolução 
Cofen nº 272/02 – Etapas da SAE. 
Na Resolução Cofen nº 358/2009 se estabelece uma distinção entre SAE e PE: a SAE organiza o 
trabalho profissional quanto ao método, pessoal e instrumentos, tornando possível a operacionalização 
do PE, que por sua vez é entendido como uma ferramenta metodológica que orienta o cuidado 
profissional de Enfermagem e a documentação da prática profissional.
Mais recentemente, o processo tem sido definido como uma forma sistemática e dinâmica de 
prestar cuidados de enfermagem, que são realizados por meio de cinco etapas interligadas: avaliação, 
diagnóstico, planejamento, implementação e evolução (POKORSKI, 2009). 
Independentemente do modelo adotado, todo PE precisa de sustentação teórica para a sua 
utilização. Existem diferentes teorias e modelos teóricos e todos eles refletem os quatro conceitos 
centrais da Enfermagem:
• O conceito de pessoa reflete o indivíduo, a família, a comunidade e outros grupos. 
• O conceito de ambiente refere-se ao significante e ao ambiente ou mesmo ao local onde a 
enfermagem ocorre. 
• O conceito de saúde refere-se ao bem-estar da pessoa quando a enfermagem ocorre, o que pode 
ser medido do alto nível de bem-estar à doença terminal. 
• O conceito de enfermagem refere-se à definição de Enfermagem, à ação que os enfermeiros 
realizam em benefício e/ou em conjunto com a pessoa e as metas ou resultados das ações 
de enfermagem. 
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Unidade III
No processo de trabalho, os agentes são os profissionais de Enfermagem, enquanto os instrumentos 
diferem quanto à intenção de alterar a natureza. Exemplificando, o enfermeiro, para aplicar uma injeção, 
utiliza as mãos e instrumentos como o seu conhecimento em anatomia, fisiologia, farmacologia, 
microbiologia, ética, comunicação, psicologia, semiotécnica de enfermagem, dentre outros. Isso explica 
que instrumentos não são apenas artefatos físicos, mas a combinação de forma única de conhecimentos, 
habilidades e atitudes. As finalidades são a razão pela qual o trabalho é executado – no caso do exemplo da 
medicação injetável, a finalidade é oferecer, de maneira rápida, a medicação da qual o paciente necessita 
para melhorar seu quadro de saúde. Envolve produtos que são apresentados como bens tangíveis, como 
artefatos, elementos materiais que são vistos com os órgãos dos sentidos. Podem também ser serviços 
que, embora não tenham a concretude de um bem, são percebidos pelo efeito que causam. Retornando 
ao exemplo, podemos dizer que ao ser medicado, o produto oferecido é a melhora do quadro de saúde, 
ou sua cura. Pode ser ainda a segurança ou atenção necessária ao paciente (TANNURE; PINHEIRO, 2010).
O desenvolvimento do PE deve ser sistemático, considerando cada uma das fases, sem 
possibilidade de pular nenhuma. As decisões são tomadas para otimizar a obtenção de resultados 
positivos a longo prazo.
Dinâmico é outra característica do PE, uma vez que a cada fase devem se avaliar os resultados 
alcançados e se refazer a prescrição com os novos dados. 
O PE deve também ser humanizado, pois é necessário que leve em conta os interesses, valores e 
desejos do cliente, seja ele paciente, seja família ou comunidade. Não é possível desvincular o corpo da 
mente e do espírito de uma pessoa; portanto, em um tratamento é preciso considerar o todo.
Por fim, o PE é orientado para a resolução de problemas, planejado para manter o foco na determinação 
da obtenção ou não dos melhores resultados.
Na Resolução Cofen nº 358/2009, afirma-se que o PE se organiza em etapas: coleta de dados 
de Enfermagem (ou histórico de Enfermagem); diagnóstico de Enfermagem; planejamento de 
Enfermagem; implementação; e avaliação de Enfermagem. Para fins didáticos, essas etapas são 
descritas separadamente e em ordem sequencial. Mas vale destacar que, assim como Horta propôs, as 
etapas são inter-relacionadas, ou seja, uma depende da outra. Ademais, essas etapas se sobrepõem, 
dado que o PE é contínuo. 
 Saiba mais
Para obter mais detalhes referentes às determinações legais do Processo 
de Enfermagem, leia na íntegra a portaria:
COFEN. Resolução Cofen nº 358. Brasília: 2009. Disponível em: <http://
www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.html>. Acesso em: 28 
dez. 2016.
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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DE ENFERMAGEM
Como método de trabalho, o diagnóstico de enfermagem pode ser definido como o julgamento 
clínico sobre as respostas humanas reais ou potenciais apresentadas por indivíduos, famílias e 
comunidades a problemas de saúde ou processos de vida. Seu objetivo é de fornecer a base para 
a seleção de intervenções para atingir resultados pelos quais o enfermeiro é responsável. Dado 
que se refere às respostas humanas, é válido afirmar que os diagnósticos de enfermagem dizem 
respeito à maneira como indivíduos, famílias e comunidades reagem a situações ou ao significado 
que atribuem a determinados eventos. É o foco de interesse da Enfermagem na saúde das pessoas 
que a diferencia, dentre outras coisas, das demais profissões da área da saúde, compete aqui a 
teoria de Enfermagem a ser adotada. Cabe sempre a busca de novos dados que estejam faltando 
sobre o paciente, a família ou a comunidade, permitindo a inferência de um diagnóstico, ou mesmo 
de uma hipótese diagnóstica e, ao final desse processo, a confirmação ou não das hipóteses. Esse 
tipo de pensamento é solitário e requer racionalidade, reflexão, intenção, apresentando, portanto, 
similaridade com as etapas do método científico, conhecimento científico e experiência clínica 
(TANNURE; PINHEIRO, 2010). 
 Observação
A velocidade das mudanças exige um compromisso com o aprendizado 
permanente. O enfermeiro deve estar habilitado a fazer juízos clínicos 
complexos, contribuindo para a evolução do paciente.
O raciocínio diagnóstico no enfermeiro inexperiente é do tipo indutivo, pois ele ainda não reúne 
tempo de experiência clínica que lhe permite o raciocínio dedutivo encontrado nos enfermeiros 
com mais experiência clínica e de evidência ao seu aparecimento na dada situação clínica. Para 
comunicar as decisões sobre os diagnósticos de enfermagem (produto) do indivíduo, da família ou 
da comunidade, é importante que se utilize um sistema de linguagem padronizada. Há sistemas de 
linguagem específicos da Enfermagem, como a Classificação de Diagnósticos da Nanda-I, o Cipe, 
o Sistema Omaha e o Sistema de Classificação de Cuidados Clínicos de Sabba. Também existem 
sistemas de classificação que podem ser compartilhados com outros profissionais da saúde, como é 
o caso da Classificação Internacional de Funcionalidade e Saúde (CIF) e a Classificação Internacional 
de Atenção Primária (Ciap).
Na fase de levantamento de problemas, podemos obter problemas colaborativos,que são condições 
identificadas por outros profissionais da saúde que geram cuidados de enfermagem (ações): cirurgias, 
exames, medicamentos.
Com os dados obtidos, podem-se utilizar classificações disponíveis, como a da North American 
Nursing Diagnosis Association (Nanda), internacional (usada nos Estados Unidos e no Canadá), conhecida 
como Diagnóstico de Enfermagem (DE). Outras classificações, também internacionais, são a Classificação 
Internacional para a Prática de Enfermagem (Cipe), do Conselho Internacional de Enfermagem (CIE), e 
a do Association of periOperative Registered Nurses (AORN), a Classificação Perioperative Nursing Data 
Set (PNDS) (também dos Estados Unidos).
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Na definição da Cipe (apud GARCIA, 2015), diagnóstico de enfermagem é o título dado 
pelo enfermeiro para uma decisão sobre um fenômeno de enfermagem que é foco das suas 
intervenções. Pode ser realizado segundo a potencialidade, sendo diagnóstico atual (real com 
alterações e recuperação), diagnóstico de risco (vulnerabilidade, prevenção), diagnóstico de 
bem-estar (reações saudáveis, manutenção) e diagnóstico de promoção da saúde (motivação, 
desejo, disposição).
Os diagnósticos de enfermagem utilizam elementos da definição, conceito e foco: julgamento sobre 
reações, respostas, comportamentos (bio-psico-sócio-espirituais) atuais (reais), de risco ou bem-estar, 
perguntando de quem (indivíduo, família ou comunidade) e a que (desvios na linha de saúde ou estágios 
de desenvolvimento), sendo de responsabilidade exclusiva da enfermeira.
O processo diagnóstico inclui coleta de dados, composta de exame físico e entrevista. Esses 
dados devem ser interpretados por comparação com padrão de normalidade, identificados os dados 
significativos, sendo alterações, condições de risco e bem-estar. A técnica de agrupamento dos dados que 
se combinam por similaridade é denominação do agrupamento que facilita a elaboração da prescrição. 
E por fim, é feita a elaboração de uma hipótese que, por comparação com a classificação, pode ser 
confirmada ou alterada.
Para estabelecer os resultados esperados para cada diagnóstico de enfermagem selecionado 
para o plano de cuidados, o enfermeiro poderá utilizar algum sistema de linguagem padronizada. 
No nosso meio, a Classificação de Resultados de Enfermagem (NOC) é a mais utilizada. A seleção dos 
resultados esperados deve levar em conta o quanto são sensíveis às intervenções de enfermagem, 
mensuráveis e atingíveis. Selecionar um resultado sensível às intervenções de enfermagem 
é importante porque, por meio dele, poderá ser demonstrada a contribuição específica da 
enfermagem no cuidado às pessoas. Para ser mensurável, o resultado deve conter indicadores que 
possam ser ouvidos ou vistos, assim será possível verificar o estado atual do indivíduo, da família 
ou da comunidade e planejar o estado que se quer atingir, que pode variar desde a manutenção do 
estado atual até a resolução do problema. 
Para cada resultado esperado, o enfermeiro deverá propor intervenções de enfermagem e prescrever 
ações de enfermagem que visem reduzir ou eliminar os fatores que contribuem para o diagnóstico, 
promover níveis mais elevados de saúde, prevenir problemas e/ou monitorar o estado de saúde atual 
ou o surgimento de problemas. Da mesma forma como ocorre para os diagnósticos de enfermagem e 
os resultados, para selecionar as intervenções e atividades de enfermagem o enfermeiro poderá utilizar 
um sistema de linguagem padronizada, como a Classificação de Intervenções de Enfermagem (NIC) e a 
Cipe, que são as mais utilizadas em nosso meio. 
Ressalta-se que, mesmo com a utilização das classificações, os enfermeiros devem se 
preocupar constantemente com a busca de evidências científicas que deem sustentação às suas 
intervenções/atividades. A NOC propõe uma série de resultados e para cada um deles há diversos 
indicadores e uma escala de Likert para que os enfermeiros possam avaliar continuamente a 
resposta das suas ações. A NIC propõe uma série de intervenções, e para cada intervenção há 
diversas atividades que deverão ser prescritas e implementadas. A Cipe, por sua vez, possui os 
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termos do eixo de ações que podem ser utilizados para construir a intervenção de enfermagem 
ou utilizar conceitos pre-determinados de intervenções presentes nesse sistema de classificação. 
 Lembrete
As propostas de teorias e implementações por diagnósticos, Cipe ou 
outra modalidade se dão para melhorar a assistência, portanto, devem ser 
direcionadas para cada paciente de maneira individualizada. Não são regras 
a serem seguidas sem reflexão.
Para o planejamento da assistência, podem-se utilizar modelos teóricos da administração 
de acreditação ou mesmo o primary nurse (enfermeiro de referência do paciente), sendo que 
este coleta os dados, diagnostica e planeja o cuidado. Ele também pode oferecer o cuidado, 
mas prescreve para demais profissionais de Enfermagem, inclusive outros enfermeiros, orienta o 
paciente, atende os seus chamados. A atividade intelectual inserida no processo de planejamento 
envolve, além de ordens verbais, a documentação com registro de metas a serem alcançadas para 
os diagnósticos identificados.
Existem diversos modos de sistematizar a assistência de enfermagem, dentre as quais podemos citar 
os planos de cuidados, os protocolos, a padronização de procedimentos e o PE. Trata-se de diferentes 
formas de se desenvolver a assistência, ou seja, diversos métodos podem ser utilizados para se solucionar 
uma dada situação, em um dado contexto, em um determinado tempo, com a finalidade de produzir 
resultados positivos para a saúde das pessoas que cuidamos. 
Essas modalidades de agir não são excludentes e têm naturezas distintas. O PE envolve uma 
sequência de etapas específicas (obtenção de informações multidimensionais sobre o estado de 
saúde, identificação das condições que requerem intervenções de enfermagem, planejamento 
das intervenções necessárias, implementação e avaliação das ações), com a finalidade de prestar 
atendimento profissional ao cliente, seja ele indivíduo, seja família ou comunidade, de forma 
a considerar suas singularidades e de modo ampliado. Requer bases teóricas do campo da 
Enfermagem e de fora dela. Podemos dizer que se trata da expressão do método clínico na nossa 
profissão (CARVALHO; BIANCHINI, 2009).
A anotação ou registro das fases do PE é obrigatória, podendo se dar por prontuário eletrônico 
do paciente. Quando este não se encontra disponível, o registro deve ser impresso, datado, 
identificado com a categoria do profissional e número do Coren e assinado. Caso a instituição 
adote as classificações NNN, é atividade privativa do enfermeiro avaliar os resultados utilizando 
os indicadores de resultado da classificação NOC, uma vez que essa análise exige raciocínio e 
julgamento clínico (GEORGE, 2000). 
Atualmente, é consenso que o PE no Brasil, Estados Unidos e Canadá desenvolveu ferramentas, 
informatizadas ou não, para implementar essa metodologia na prática. Os dados apresentados no início 
da década de 1990 na Europa mostraram preocupações com a validação de ferramentas para instituir 
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cuidados de enfermagem individualizados. Registros eletrônicos podem fornecer uma contribuição 
significativa para a implementação bem-sucedida do processo de enfermagem, particularmente se 
todas as fases são interligadas.
Vários fatores podem interferir na implementaçãoeficaz do processo de enfermagem. Dificuldades 
operacionais envolvidas na sistematização da assistência de enfermagem na prática, tais como a falta 
de conhecimento de todos os passos envolvidos no processo, o número excessivo de tarefas para 
a equipe de enfermagem, a má qualidade da educação profissional e o relato insuficiente sobre o 
exame físico relacionado à doença estão entre esses fatores. A prática de enfermagem também é 
frequentemente ligada ao desempenho de atividades técnicas e burocráticas, em detrimento do PE 
(POKORSKI et al., 2009). 
O significado atribuído ao PE e o modo como ele é aplicado à prática profissional são dinâmicos, 
modificando-se ao longo do tempo e de acordo com os diferentes cenários da prática assistencial. 
Assim, podem ser identificadas gerações distintas do PE, cada uma delas influenciada pelo estágio do 
conhecimento e pelas forças atuantes que lhe são contemporâneos.
Para Alafaro-Lefevre (2005), o PE existe para evitar a doença e promover, manter e recuperar a 
saúde, maximizar a sensação de bem-estar e a capacidade de funcionamento nos papéis desejados, 
proporcionar cuidados eficientes e de custo baixo, que atendam aos desejos e às necessidades 
individuais e encontrar maneiras de melhorar a satisfação do consumidor em relação à prestação dos 
cuidados de saúde.
Quando se reflete sobre as desvantagens da prática da enfermagem não sistematizada, pode-se 
perceber o quanto se está deixando de valorizar a própria profissão e colaborando para a sua estagnação. 
A não realização do PE, em sua totalidade, acaba por fazer com que a minutos. guie suas ações pela 
prescrição de outros profissionais, tornando aparentemente desnecessária a participação do enfermeiro 
nas tomadas de decisão. A implantação do SAE faz a diferenciação e valorização da profissão e dos 
profissionais de Enfermagem.
 Saiba mais
Mais detalhes sobre anotações de Enfermagem podem ser encontrados 
no documento a seguir: 
COREN-SP. Decisão Coren-SP/DIR/008/1999. São Paulo: Coren, 
1999. Disponível em: <www.coren-sp.gov.br/node/30749>. Acesso em: 
4 jan. 2017.
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8 FASES DO PROCESSO
As etapas do processo de enfermagem são de investigação, diagnóstico, implementação, planejamento 
e avaliação, como se verá a seguir. 
 Lembrete
Quanto ao PE, há autores que indicam cinco fases: coleta de dados, 
diagnóstico, planejamento, implantação e avaliação. Outros sintetizam 
diagnóstico e planejamento, totalizando quatro fases.
As fases ou etapas do PE devem se inter-relacionar, uma vez que são dependentes entre si.
O levantamento de dados realizado de maneira criteriosa fornece subsídios para a elaboração de 
diagnósticos e, consequentemente, propostas de intervenção e o estabelecimento de objetivos.
A relação de investigação e diagnóstico é bastante significativa. À medida que são coletadas as 
informações, inicia-se a interpretação do significado. Se houver falha na coleta de dados, há maior 
probabilidade de erros no diagnóstico.
A relação entre diagnóstico e planejamento continua na mesma lógica de que diagnósticos 
levantados com critério, personalizados, levam a um planejamento de cuidados específicos e precisos 
para cada paciente. A determinação de resultados esperados requer que se decida, com exatidão, o 
que esperar, quando os diagnósticos forem corrigidos ou melhorados. As intervenções devem buscar a 
prevenção, resolução ou controle dos problemas identificados.
O planejamento e a implementação estão intimamente relacionados, pois o plano orienta as 
intervenções. Conforme se implementam as prescrições, pode-se fazer um ajuste fino considerando as 
reações dessa implementação.
A implementação e a avaliação também se relacionam intimamente, pois à medida que se implementa, 
a avaliação tem início, já que todo o procedimento é realizado acompanhando as reações do paciente. 
Dessa forma, há a possibilidade de revisão do planejamento quanto mais cedo forem identificadas, pela 
avaliação, as inadequações do plano, do diagnóstico ou do levantamento de dados, uma vez que não se 
obtiveram os resultados esperados.
 Observação
O oferecimento de cuidado de saúde muda de uma abordagem do 
tipo diagnóstico e tratamento para uma abordagem previsão, prevenção e 
controle. Muitas vezes, é baseada em evidências de estudos clínicos.
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No PE, os princípios éticos estão presentes e devem ser respeitados. Considera-se a autonomia como 
o direito de tomar as decisões baseada em seus valores e crenças; os benefícios com o objetivo de evitar 
danos e fazer o bem para o paciente; a justiça no tratamento igualitário e justo; a fidelidade, propondo 
tratamento com soluções possíveis; a veracidade, apresentando sempre a verdade para o paciente, 
família e colegas; a confidencialidade, respeitando a privacidade do paciente e das informações que 
foram passadas; e a responsabilidade, considerando sempre a importância da coleta de dados, das 
decisões de julgamento e das propostas de intervenções.
8.1 Coleta de dados ou investigação 
É a etapa inicial do PE. A partir da investigação sobre o estado de saúde do cliente/paciente é 
possível fazer os diagnósticos de enfermagem (DE), que são vitais para o PE e constituem base para as 
demais etapas. A investigação pode ser dividida em coleta de dados e exame físico.
O processo de coleta, agrupamento, verificação e comunicação dos dados sobre um cliente tem 
o propósito de estabelecer dados sobre o nível de saúde/doença e identificar práticas de saúde que 
determinem a história da doença, expectativas e objetivos.
O exame físico de enfermagem é composto por histórico de enfermagem/entrevista, resultados de 
exames laboratoriais e testes diagnósticos, entendendo-se que a coleta deve abranger cliente e família, 
membros da equipe, prontuário e anotações/dados da leitura. 
A coleta pode levar em consideração os métodos utilizados e envolve órgãos de sentindo para 
inspeção, ausculta, palpação e percussão. A coleta de dados deve ser contínua, progressiva, sistematizada 
e embasada em um referencial filosófico de Enfermagem. A informação obtida deve ser ampla, fidedigna 
e pertinente, devendo levar em conta as especificidades do cliente e do contexto no qual desenvolve a 
prática de Enfermagem. É necessário também conhecer hábitos individuais que facilitem a adaptação 
do paciente à unidade e ao tratamento e identificar os problemas passíveis de serem abordados nas 
intervenções de Enfermagem.
Uma vez realizada a investigação (coleta de dados) e processadas as cinco atividades-chave, segue 
a etapa da interpretação (análise e síntese) para a emissão de um julgamento (opinião), formulando o 
diagnóstico de enfermagem (DE) e/ou do problema colaborativo (CP).
A coleta de dados, embora descrita como a primeira etapa do PE, ocorre continuamente. Trata-se da 
etapa em que o enfermeiro obtém dados subjetivos e objetivos das pessoas de quem cuida, de forma 
deliberada e sistemática. A coleta de dados deliberada tem propósito e direção e está baseada: 
• na consciência do enfermeiro sobre seu domínio profissional e no âmbito de suas 
responsabilidades práticas; 
• no claro conceito das informações necessárias para que o enfermeiro cumpra seu papel; 
• na utilização de perguntas e observações que conservem tempo e energia do enfermeiro e da pessoa. 
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Uma abordagem sistemática significa que a coleta de dados é organizada e temuma sequência 
lógica de perguntas e observações. 
O contexto situacional, isto é, as características interpessoais e físicas e a estruturação da coleta de 
dados, a natureza da informação e as competências cognitivo-perceptuais do enfermeiro influenciam 
essa etapa do PE. Inicialmente, o propósito é avaliar o estado de saúde da pessoa, identificar problemas 
e estabelecer um relacionamento terapêutico. Neste caso, a questão norteadora para direcionar a 
avaliação é: Existe um problema? Quando se tem como finalidade verificar a presença ou ausência de 
um diagnóstico em particular, é uma avaliação focalizada. Para esse tipo de avaliação, o enfermeiro 
deve se nortear pelas seguintes questões: o problema está presente hoje? Se estiver, qual é o status do 
problema? Se utilizada em situações em que há ameaça à vida, é uma avaliação de emergência. Neste 
caso, a questão que deve nortear a avaliação é: qual é a natureza da disfunção/do problema? 
A avaliação de acompanhamento é realizada em determinado período após uma avaliação prévia. 
Para esse tipo de avaliação, o enfermeiro deve ter em mente a seguinte pergunta norteadora: alguma 
mudança ocorreu ao longo do tempo? Se ocorreu, qual foi sua direção (melhora ou piora)? 
Como regra geral, a avaliação é realizada na admissão da pessoa no serviço de saúde, em hospital, 
ambulatório, instituição de longa permanência ou outros. Todavia, a depender do estado de saúde da 
pessoa, não é possível completar a avaliação num único momento. Para coletar dados, o enfermeiro 
necessita de um instrumento de coleta que sirva de guia e que reflita a pessoa a ser cuidada e o 
ambiente onde o cuidado é prestado. 
Independentemente do tipo de coleta de dados (inicial, focalizada, de emergência ou 
acompanhamento), é fundamental que o enfermeiro tenha clareza do(s) modelo(s) teórico(s) que 
dá(ão) sustentação para essa atividade, ou seja, qual lente está utilizando para organizar sua coleta de 
dados e guiar seus julgamentos. Instrumentos de coleta de dados podem, ainda, ser construídos com as 
concepções de Orem e de Roy, o modelo dos padrões funcionais de saúde, o modelo biomédico, o modelo 
epidemiológico de risco, a Teoria do Estresse ou outros. Para a elaboração do instrumento de coleta de 
dados, um ou mais referenciais podem ser utilizados. Contudo, deve-se considerar que essa escolha seja 
adequada para revelar os dados de interesse para o cuidado de enfermagem. Na prática clínica, por 
exemplo, a utilização de um instrumento de coleta de dados, apoiado na tipologia de Gordon (padrões 
funcionais de saúde), que reflita a possibilidade da coleta de dados da pessoa nas dimensões biológica, 
psicológica, social, espiritual e holística, favorece o raciocínio clínico e o julgamento diagnóstico quando 
se utiliza a classificação da Nanda-Internacional (Nanda-I). 
Para tanto, o enfermeiro necessita de conhecimentos científicos, de habilidade técnica, de 
habilidade interpessoal, de raciocínio clínico e de pensamento crítico para realizar a coleta de 
dados, que consta da entrevista e do exame físico. A intuição é um requisito que contribui na busca 
de pistas para a inferência diagnóstica, mas esta muitas vezes está relacionada ao conhecimento 
clínico prévio do diagnosticador. Os conhecimentos científicos requeridos são os da ciência da 
Enfermagem, e das ciências da Saúde, tais como anatomia, fisiologia, farmacologia, epidemiologia, 
ciências médicas, ciências humanas e sociais, dados laboratoriais, de imagem e eletrocardiográficos e 
demais dados necessários ao raciocínio clínico. Requer-se também o conhecimento da propedêutica: 
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inspeção, palpação, percussão e ausculta, além de conhecimento das classificações de diagnóstico de 
enfermagem mais conhecidas e utilizadas, como a Nanda-I e a Cipe. 
Ao examinar, o enfermeiro deve demonstrar interesse genuíno pela pessoa que está sendo examinada 
e demais atributos referidos na arte do cuidado, como o desvelo e a compaixão. Deve realizar o seu 
julgamento clínico sem juízo de valor, respeitando a cultura, a condição social, a orientação sexual, 
o gênero, a idade e o momento enfrentado pela pessoa. Neste contexto, para se tornar um bom 
diagnosticador, é necessário tempo, experiência clínica, estudo contínuo, humildade e confirmação dos 
dados de partida com os colegas e a pessoa sob os cuidados, ou mesmo familiares. 
Em termos da natureza do dado a ser coletado, é importante que o enfermeiro tenha clareza de que 
os dados são probabilísticos. Isso quer dizer que eles não são indicadores perfeitos ou exatos do estado 
de saúde ou do problema apresentado pela pessoa. Nesse contexto, a qualidade da informação, mais 
do que a quantidade, é importante para o julgamento diagnóstico. Outro aspecto importante durante a 
coleta de dados é que o enfermeiro deve estar preocupado em conhecer a história pregressa e atual de 
saúde da pessoa. Isso inclui estado de saúde, pontos fortes ou respostas a problemas reais ou potenciais. 
A história pregressa é importante, porque pode servir como uma linha de base para a interpretação 
da história atual. Mas, como distinguir os dados que pertencem à história pregressa e à história atual? De 
fato, os dados que se referem à história pregressa são aqueles que pertencem ao passado e descrevem 
como determinados dados costumavam se apresentar. Por exemplo, ao perguntar à pessoa como é o seu 
padrão de eliminação vesical, o enfermeiro está interessado em conhecer como esse padrão costumava 
ser. Por sua vez, os dados que pertencem à história atual se referem a como a pessoa está neste momento 
e, portanto, auxiliam na determinação de alterações agudas ou graduais. Em síntese, a coleta de dados é 
uma etapa essencial do PE. A validade, a confiabilidade e a relevância dos dados poderão ser determinantes 
para a acurácia (precisão) dos diagnósticos de enfermagem e definir o sucesso das etapas diagnóstico, de 
planejamento, de implementação e de resultados. É a partir da investigação que podemos: ter acesso de 
forma rápida às informações sobre o indivíduo que está sob os cuidados de enfermagem; auditar a prática 
de enfermagem e com isso identificar os acertos e erros no processo, qualificando a assistência prestada; 
e pesquisar em enfermagem, pois há qualidade e quantidade nos dados descritos. É o meio de comunicar 
as informações sobre o paciente/cliente aos outros profissionais da saúde.
Exemplo de aplicação
A coleta de dados é um processo contínuo com início quando se encontra o paciente pela primeira 
vez e termina na alta. Reflita sobre as possibilidades de coleta dos dados.
8.2 Planejamento de Enfermagem 
Pode ser descrito como a determinação do que pode ser feito para ajudar o cliente/paciente. 
Envolve metas e objetivos, o julgamento de prioridades e o desenvolvimento de métodos para a 
solução de problemas reais ou potenciais. O estabelecimento de metas e objetivos derivam dos DE 
e são estabelecidos para cada um dos diagnósticos listados. O Plano é um documento redigido para 
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as ações de enfermagem, com o objetivo de auxiliar o cuidador a prestar o cuidado de qualidade ao 
cliente/paciente. Devem ser discutidos com o cliente e sua família as metas e objetivos, buscando, 
assim, alcançar os resultados traçados. 
As metas podem ser pertinentes à reabilitação, à prevenção, à capacidade do cliente para adaptar-se 
aos estressores, entre outras. Os objetivos são determinados pelas metas e devem ser declarados em 
termos de comportamentos observáveis, que referem-se às atividades psicológicas, fisiológicas, sociais, 
culturais, intelectuaisou outras, cujas respostas possam ser observadas. 
É importante ressaltar que o planejamento dever ser descrito em frases, levando em consideração 
as metas e objetivos, e estas frases devem conter um realizador (o cliente), um realizado (a ação) e uma 
mudança de comportamento a ser atingida (o objetivo). O Plano de Cuidados de Enfermagem lida com 
problemas (DE) reais ou potenciais. As ações são baseadas em princípios científicos e em teorias de 
Enfermagem. Essa etapa envolve diferentes atores, como a pessoa sob os cuidados de enfermagem e os 
procedimentos necessários para promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da sua saúde, além 
do local onde o cuidado ocorrerá. 
A família ou pessoa significativa, a minutos., a equipe de saúde e os serviços disponíveis para que 
o cuidado aconteça também estão inseridos nesse processo de planejamento. Pode ser compreendido 
por meio de seus componentes, isto é, o estabelecimento de diagnósticos de enfermagem prioritários, 
a formulação de metas ou estabelecimento de resultados esperados e a prescrição das ações de 
enfermagem, que serão executadas na fase de implementação. A priorização dos diagnósticos de 
enfermagem pode ser realizada segundo sua importância vital, em problemas urgentes (aqueles que 
não podem esperar e demandam atenção imediata), problemas que devem ser controlados para que 
o indivíduo, a família ou a comunidade progridam e, por fim, problemas que podem ser adiados sem 
comprometer a saúde daqueles que estão sob os cuidados do enfermeiro. Além disso, a priorização dos 
diagnósticos também deverá levar em conta o conhecimento científico e as habilidades do enfermeiro 
e da sua equipe, a aceitação da pessoa ao cuidado e os recursos humanos e materiais disponíveis no 
ambiente onde o cuidado será oferecido.
É a etapa na qual é feita uma avaliação das prioridades dos problemas levantados na etapa do 
diagnóstico para, então, nortear o enfermeiro na elaboração do Plano de Cuidados diário (ou prescrição 
de enfermagem).
Representa a ação, a execução do Plano de Cuidados de Enfermagem, com objetivo de alcançar 
os resultados. Nesta etapa, cada membro da minutos. deve pensar e planejar seu trabalho de forma 
organizada seguindo os passos sugeridos:
1. Ler o Plano de Cuidados de Enfermagem e Prescrição Médica, levantando os cuidados a serem 
feitos em seu período de trabalho. 
2. Identificar as prioridades: quais problemas que exigem atenção imediata? 
3. Pensar e analisar os conhecimentos e habilidades exigidos para cada ação.
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4. Planejar as ações necessárias para a realização do cuidado: qual deve ser iniciada? 
5. Terminar e prover os recursos necessários para a ação. 
6. Preparar o cliente, o acompanhante e o ambiente para a realização do cuidado. 
7. Realizar o cuidado, avaliando os efeitos.
8. Registrar no prontuário os procedimentos realizados. Rubricar e colocar o número do Coren (usar 
carimbo, de preferência).
Nesta etapa, é importante a equipe desenvolver suas ações de forma ética e profissional, coerente 
com a missão e valores declarados na instituição para a condução do trabalho da Enfermagem.
8.3 Implementação 
A implementação refere-se às ações iniciadas para a obtenção das metas e objetivos definidos. Em 
outras palavras, é a prestação dos cuidados de enfermagem. É colocar em ação o plano de cuidados 
previamente definido e prescrito. 
A fase de implementação engloba todas as ações de enfermagem dirigidas à resolução dos problemas 
e às necessidades de assistência de saúde do cliente/paciente. As ações de enfermagem podem ser 
realizadas pela enfermeira que desenvolveu o planejamento, por outras enfermeiras, por auxiliares e 
técnicos de Enfermagem e ainda pelo paciente e/ou sua família. 
Ao planejar e implementar as ações de enfermagem, é importante considerar o conjunto de 
consequências, que podem ser tanto positivas quanto negativas. O conhecimento das consequências é 
um aspecto importante nessa fase, que está completa quando as ações de enfermagem são finalizadas e 
os resultados são registrados em relação a cada diagnóstico e seu devido planejamento. Não é necessário 
que o resultado obtido seja definitivo, isto é, depende do tempo que foi estipulado no planejamento para 
o cumprimento das metas. É a execução, pela minutos. (enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem), 
das atividades prescritas na etapa de Planejamento da Assistência. Em outras palavras, é o cumprimento 
pela minutos. da prescrição de Enfermagem. 
Nessa etapa coloca-se o plano em ação. As intervenções/atividades de enfermagem podem ser 
independentes dos demais profissionais da saúde e relacionadas aos diagnósticos de enfermagem, 
dependentes de recomendação médica, como administração de medicamentos e interdependentes 
com demais profissionais da saúde. Além disso, as intervenções/atividades de enfermagem podem 
ser de cuidado direto ou indireto. As intervenções/atividades de cuidado direto se referem àquelas 
realizadas diretamente para a pessoa. Já as de cuidado indireto são aquelas realizadas sem a presença 
da pessoa; são intervenções de coordenação e controle do ambiente onde o cuidado é oferecido. Essas 
intervenções/atividades de cuidado indireto também devem ser prescritas, como as de cuidado direto, 
pois as atividades de enfermagem que visam ao controle do ambiente do cuidado não são menos 
importantes que aquelas de cuidado direto. 
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Toda equipe pode e deve realizar anotações relacionadas às intervenções/atividades prescritas 
pelo enfermeiro, de forma independente, dependente ou interdependente. Essas anotações 
contribuem significantemente na reavaliação da pessoa cuidada a ser realizada pelo enfermeiro 
(avaliação/evolução de enfermagem), e são importantes também para a reavaliação dos demais 
profissionais de saúde. De acordo com a Cipe (apud GARCIA, 2015), ações são um processo intencional 
aplicado ou desenvolvido pelo cliente. Segundo os diagnósticos de enfermagem da Nanda (apud 
BUB; BENEDETT, 1996), intervenções são ações realizadas em resposta a um DE com a finalidade 
de produzir um resultado de Enfermagem. Já a Nursing Intervention Classification (NIC, 2008 apud 
MOORHEAD; DOCHTERMAN, 2012) classifica como intervenção de enfermagem qualquer tratamento 
de Enfermagem com base no julgamento e conhecimento clínico (enfermeiro): cuidados diretos e 
indiretos, voltados para o indivíduo, a família e a comunidade, além de tratamentos iniciados pelos 
enfermeiros e por outros profissionais. 
8.4 Avaliação 
A avaliação é a estimativa das modificações comportamentais do cliente/paciente resultante das 
ações de cuidado. Apesar de a avaliação ser considerada a fase final, frequentemente não termina o 
processo. Ela pode levar à reinvestigação, ao replanejamento, que pode resultar em um novo processo de 
enfermagem, não na sua integridade, mas em parte dele, onde não houve mudanças comportamentais 
significativas às ações planejadas ou implementadas. As questões a serem levantadas na avaliação são: 
foram preenchidas as metas e os objetivos? Houve modificações visíveis no comportamento do cliente/
paciente? Sim. Por quê? Não. Por quê? Essas questões ajudam a enfermeira determinar se foram resolvidos 
os problemas e quais ainda devem ser reinvestigados ou replanejados. A enfermeira e o cliente/paciente 
são responsáveis pela avaliação dos resultados. 
É um processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas do 
indivíduo, da família ou da comunidade em um dado momento, para determinar se as intervenções/
atividades de enfermagemalcançaram o resultado esperado, bem como a necessidade de mudanças ou 
adaptações, se os resultados não foram alcançados ou se novos dados foram evidenciados. É, portanto, 
o que se conhece como evolução de enfermagem. 
A avaliação pode ser de estrutura, processo ou resultado. A avaliação de estrutura refere-se aos 
recursos materiais humanos e financeiros, que garantem um mínimo de qualidade à assistência. A de 
processo inclui o julgamento do cuidado prestado pela equipe e a de resultado diz respeito à satisfação 
da pessoa durante e após o cuidado; busca-se verificar a mudança no comportamento e no estado 
de saúde da pessoa a partir da assistência prestada. Na avaliação/evolução, as seguintes perguntas 
devem ser feitas: os resultados esperados foram alcançados? Os indicadores se modificaram? Se 
não, por quê? Nessa análise, vários fatores devem ser considerados: o diagnóstico de partida era 
acurado? As intervenções/atividades de enfermagem foram apropriadas para modificar os fatores que 
contribuem para a existência do diagnóstico? As intervenções/atividades alteraram as manifestações 
do diagnóstico? Assim, a avaliação/evolução exige a revisão do plano de cuidados no que concerne 
aos diagnósticos de enfermagem, os resultados esperados e alcançados e as intervenções/atividades 
de enfermagem implementadas. 
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O registro da avaliação/evolução pode ser descritivo. Assim, o enfermeiro sintetiza a avaliação 
do paciente, destacando a resolubilidade ou não dos diagnósticos de enfermagem e/ou das suas 
manifestações e fatores contribuintes. Pode-se optar por registrar a avaliação/evolução por meio das 
alterações ocasionadas nos diagnósticos de enfermagem. Neste caso, o enfermeiro registra se eles estão 
inalterados (ou seja, não se modificaram), pioraram, melhoraram ou estão resolvidos. Outra forma de se 
registrar a avaliação/evolução é por meio das alterações dos indicadores dos resultados NOC, conforme 
suas escalas de mensuração. 
Didaticamente, o PE está dividido em fases que representam decisões importantes para o cuidado 
do indivíduo, da família ou da comunidade, as quais devem estar baseadas em teorias ou modelos 
conceituais da própria Enfermagem ou de outras ciências. Frequentemente, não apenas estudantes de 
Enfermagem, mas também enfermeiros, até mesmo aqueles com vários anos de experiência profissional, 
têm dificuldade em distinguir adequadamente anotação e evolução de enfermagem. 
A anotação de enfermagem tem por finalidade registrar informações sobre a assistência prestada a 
fim de comunicá-las aos membros da equipe de saúde e é realizada por todos os membros da minutos.. 
Do ponto de vista legal, somente o que foi registrado pode ser considerado como executado, portanto, 
no seu conteúdo devem constar todos os cuidados realizados. Pode ser feito de forma gráfica (por 
exemplo, sinais vitais), sinal gráfico (checar ou circular) ou descritivo. Deve-se evitar redundância, isto é, 
registrar o mesmo dado na folha de registro de sinais vitais, por exemplo, e em algum outro formulário. 
Já a evolução de enfermagem é o registro feito pelo enfermeiro depois de avaliar o estado geral 
do paciente frente aos cuidados prestados e resultados alcançados após um período preestabelecido. 
Leva o enfermeiro a manter, modificar ou suspender cuidados prescritos. Geralmente é efetuada a 
cada 24 horas ou quando ocorre modificação no estado do paciente. Pode ser feita a intervalos de 
tempo menores em locais de assistência no qual o estado de saúde do paciente muda frequentemente, 
como unidade de terapia intensiva, centro obstétrico e outros, ou a intervalos de tempo maiores (uma 
semana, um mês ou mais) quando a assistência é realizada em ambulatórios e unidades básicas de 
saúde. Em unidades de emergência e em outras nas quais a permanência do paciente no local é 
curta, a evolução pode ser direcionada para os diagnósticos prioritários naquele momento ou para 
procedimentos realizados. Há ainda a evolução feita no momento de transferência (condições do 
paciente e no momento da transferência que devem ser validados pelo enfermeiro que recebe o paciente 
em sua unidade), alta (condições físicas e emocionais, orientações, diagnósticos de enfermagem não 
resolvidos e encaminhamentos) e óbito (condições que levaram ao óbito, procedimentos executados, 
encaminhamento e destino do corpo, assistência e orientações prestadas aos familiares). O conceito 
proposto de análise das respostas do paciente (diagnósticos), frente aos cuidados de enfermagem 
prescritos em função dos resultados obtidos num prazo determinado, resume a proposta do diagnóstico 
de enfermagem. Para a avaliação dos resultados, utilizam-se descritores de avaliação, que podem 
ser subjetivos: ausente, presente, inicial (na admissão), mantido, melhorado, piorado, aumentado, 
diminuído, estabilizado, transformado e resolvido. 
Quanto às diferenças entre evolução e anotação de enfermagem, na anotação, os dados são brutos, 
isto é, deve-se informar o que foi realizado ou observado, de forma objetiva, clara, sem analisar os 
dados, fazer interpretações ou julgamentos de valor. Por exemplo: “paciente comeu arroz e feijão, mas 
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recusou a carne e as verduras”, em vez de “paciente parece não gostar de carne e verduras”, ou “paciente 
aceitou parcialmente a dieta”. 
Todos os membros da minutos. fazem anotações. O enfermeiro quando executa um procedimento 
faz a anotação, e não a evolução do paciente, porque não faz uma avaliação geral, não analisa os dados, 
apenas os descreve. A anotação deve ser registrada no momento em que ocorreu o fato e é pontual. 
Anota-se o que foi realizado e/ou observado. Por exemplo: realizada mudança de decúbito às 14 horas, 
com posicionamento em decúbito lateral esquerdo e uso de travesseiro entre as pernas. 
Já na evolução, os dados são analisados, ou seja, o enfermeiro procede à entrevista e ao exame físico 
com o paciente, considera todas as anotações feitas pela equipe de Enfermagem e de saúde desde a 
última avaliação realizada até aquele momento: fatos relevantes que ocorreram no período e resultados 
de exames laboratoriais e outros dados, comparando o estado do paciente e dados anteriores com os 
atuais. É importante salientar que para elaborar a evolução, quanto mais dados estiverem disponíveis, 
mais acurada será a análise que poderá levar à modificação do planejamento da assistência (prescrição 
e resultados esperados), e novos diagnósticos podem ser identificados. Portanto, é imprescindível que 
para a tomada de decisão haja, além da análise do que ocorreu desde a última avaliação, inclusão dos 
dados atuais, coletados naquele momento. 
Concluindo, a evolução deve ser efetuada pelo enfermeiro; nela são utilizados dados analisados, 
referentes a um período que inclui o momento atual, e consideram-se todas as fases do processo, 
assim como o contexto, sendo ela executada de forma refletida. Vale lembrar que, além do conteúdo 
do registro, seja uma anotação, seja uma evolução, problemas apontados pela literatura – tais como 
falta de data, hora e identificação do profissional, bem como erros, uso de terminologia incorreta ou 
jargões (encaminhado ao banho, paciente bem, sem queixas), rasuras, uso de corretor, letra ilegível, 
uso de abreviaturas e siglas não padronizadas, espaços em branco, falta de sequência lógica – devem 
ser evitados. Prescrições médicas ou de enfermagem não realizadas devem ser justificadas. O registro 
deve ser claro, conciso e objetivo. Caso os eventos registrados tenham ocorrido ao longo do turno, em 
diferentes horários, as anotações não devemser efetuadas em um só momento. Por fim, quando a 
instituição usa o prontuário eletrônico, é necessário usar a assinatura digital.
A avaliação é um processo que envolve a comparação e a análise de dados antes de se emitir um 
julgamento. O enfermeiro precisa coletar dados referentes a um período retrospectivo (que pode ser 
horas ou dias) e analisá-los, para então comparar e emitir uma opinião sobre sua evolução. A evolução 
de enfermagem compreende o relato diário ou periódico das mudanças sucessivas que ocorrem com o 
cliente e família/acompanhante enquanto estiver sob assistência profissional.
 Resumo
O aprimoramento do trabalho e do perfil de enfermeiros se deu por 
estudos e seus registros, publicações e divulgação. A criação das associações 
de classe e posteriormente das sociedades de especialistas como espaço 
de trocas, discussões e aprendizado deu um corpo de conhecimentos e a 
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oportunidade de novas reflexões para a Enfermagem.
Acreditando na especificidade do cuidado de Enfermagem e na 
necessidade de respeitar as diferenças de cada paciente, família ou 
sociedade, algumas enfermeiras se dispuseram a estudar modelos de 
atenção que considerassem tais diferenças. Todas passam pelos princípios 
de avaliação de cada paciente levando em conta os dados encontrados 
no exame físico e psicológico, daí a escolha de condutas para posteriores 
avaliações e conclusão dos casos ou redirecionamento da assistência.
Independentemente da linha teórica a ser seguida, a Sistematização 
da Assistência de Enfermagem (SAE) é obrigatória em todo o território 
nacional. Na SAE, o enfermeiro avalia, diagnostica, planeja, implanta e 
avalia, novamente baseado em conhecimento técnico-científico e em 
sua experiência pregressa. Com o registro das informações coletadas 
e propostas pela SAE, houve um grande progresso da Enfermagem, 
validando-a como ciência e dando respaldo legal para os enfermeiros, 
pacientes e serviços de saúde.
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FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
37769R.JPG. Disponível em: <http://cdn.loc.gov/service/pnp/ppmsca/37700/37769r.jpg>. Acesso em: 4 
jan. 2017.
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BRAVA gente, a história de Ana Neri. Dir. Roberto Farias. Brasil: 2002. 45 minutos.
FLORENCE Nightingale. Dir. Norman Stone. Reino Unido: BBC One, 2008. 60 minutos.
NISE – O Coração da Loucura. Dir. Roberto Berliner. Brasil: TVZero, 2016. 109 minutos.
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sistematização da assistência de enfermagem. Revista Meio Ambiente e Saúde da Faculdade do Futuro, 
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Tradução Regina Garcez. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
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www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

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