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21/03/2017 1 SEDENTARISMO e suas consequências Profa. Marion Vecina A. Vecina SEDENTARISMO • Sedentarismo - É definido como a falta ou a grande diminuição da atividade física. • O conceito não é associado necessariamente à falta de uma atividade esportiva. Do ponto de vista da Medicina Moderna, o sedentário é o indivíduo que gasta poucas calorias por semana com atividades ocupacionais. • Para deixar de fazer parte do grupo dos sedentários o indivíduo precisa gastar no mínimo 2.200 calorias por semana em atividades físicas. Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) SEDENTARISMO • Pesquisa divulgada pelo Ministério do Esporte revelou que o sedentarismo atinge quase metade da população do Brasil. • Chamado de Diagnóstico Nacional do Esporte, o estudo apontou que 45,9% dos brasileiros — ou seja, 67 milhões de pessoas —, não realizaram nenhuma atividade física em 2013 • Entre os sedentários, 80,4% disseram conhecer os riscos, mas mesmo assim não se exercitam. O principal motivo é a falta de tempo, apontada por 69,9% dos inativos. Falta de motivação e preguiça foram outras respostas. O gênero mais atingido pelo problema são as mulheres: 50,4% delas são sedentárias. Já o percentual de homens cai para 41,2% http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/06/sedentarismo-atinge-459- dos-brasileiros-diz-pesquisa.html Sedentarismo atinge 45,9% dos brasileiros, diz pesquisa Estudo do Ministério do Esporte apontou ainda que o problema é mais comum entre as mulheres: 50,4% delas não praticam atividades físicas http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/06/sedentarismo-atinge-459-dos-brasileiros-diz- pesquisa.html SEDENTARISMO • Quando se divide por faixa etária, o sedentarismo atinge 32,7% dos jovens de 15 a 19 anos. O índice só cresce conforme a idade, chegando a 46,4% de 35 a 44 anos e a 64,4% entre os brasileiros de 65 a 74. • O estudo ainda comparou a porcentagem de sedentários no Brasil com a de outros países no mundo. Enquanto a taxa chega a 45,9% entre os brasileiros, na Argentina atinge 68,3%; nos Estados Unidos, 40,5%; na Espanha, 35%; em Portugal, 53%; e na Índia, apenas 15,6% da população não pratica atividades físicas. http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/06/sedentarismo-atinge-459- dos-brasileiros-diz-pesquisa.html SEDENTARISMO • Os recursos da vida moderna, muito tem nos contribuído para nos tornar sedentários. • Elevador, escada rolante, controle remoto, tudo nos convida a ficar sentados ou simplesmente nos deixar levar por algum tipo de “engenhoca móvel”, substituindo a atividade motora humana pela atividade de máquinas. 21/03/2017 2 SEDENTARISMO • O individuo sedentário tende a ganhar peso, sentir-se mais tenso ansioso e deprimido, aumentar o açúcar, o colesterol e os triglicérides no sangue. • A prática regular de exercícios físicos, ao contrário, melhora a pressão arterial e ajuda controlar vários dos fatores de risco DOENÇAS ASSOCIADAS À VIDA SEDENTÁRIA • Hipertensão arterial, diabetes, obesidade, ansiedade, aumento do colesterol, infarto do miocárdio são alguns dos exemplos das doenças às quais o indivíduo sedentário se expõe. • O sedentarismo é considerado o principal fator de risco para a morte súbita, estando na maioria das vezes associado direta ou indiretamente às causas ou ao agravamento da grande maioria das doenças. Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) HIPERTENSÃO ARTERIAL • A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, é uma doença crônica controlável e um importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. É considerada um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. DIABETES • O diabetes mellitus caracteriza-se por um transtorno metabólico causado por hiperglicemia (ou elevação da glicose sanguínea) resultado de distúrbio no metabolismo de açúcares. • O exercício físico é eficiente no controle da diabetes, ajudando a controlar a concentração de glicose no sangue, pois o exercício, por meio da contração muscular, aumenta a utilização dessa glicose, levando, assim, à necessidade de a insulina ser utilizada para facilitar a entrada de glicose nas células. OBESIDADE • O consumo exagerado de gorduras na alimentação pode levar à elevação do colesterol total. O excesso de colesterol é prejudicial à saúde, pois, aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. • A redução no consumo de calorias e o aumento do gasto calórico proporcionado pela atividade física são altamente recomendados para reduzir a obesidade e minimizar os seus fatores de risco, lembrando-se sempre de respeitar as características e as necessidades individuais. OBESIDADE • Quando se ingere uma quantidade maior de calorias, entretanto, o gasto energético é menor do que o consumido, há um aumento de peso, em razão dos depósitos de gordura nas células adiposas. 21/03/2017 3 DOENÇAS CARDIOVASCULARES (DCV) • As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil e ainda geram os maiores custos com relação a internações hospitalares. • Dentre os fatores de risco para doenças cardiovasculares, podemos citar o tabagismo, consumo abusivo de álcool, inatividade física e consumo de alimentos com alto teor de gordura e densidade energética. ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC) • O Acidente Vascular Cerebral (AVC), Acidente Vascular Encefálico (AVE)se caracteriza por apresentar o início agudo de perda rápida da função neurológica, podendo ocorrer sintomas neurológicos focais (paresia ou diminuição de força motora, entre outras) ou globais (coma). Esta é uma das principais causas de mortes e incapacidade no mundo. PARA DEIXAR DE SER SEDENTÁRIO • Praticar atividades esportivas como andar, correr, pedalar, nadar, fazer ginástica, exercícios com pesos ou jogar bola é uma proposta válida para evitar o sedentarismo e importante para melhorar a qualidade de vida. • Recomenda-se a realização de exercícios físicos de intensidade moderada durante 40 a 60 minutos de 3 a 5 vezes por semana; Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) https://www.youtube.com/watch?v=GsOieSsdlzg REFERÊNCIAS • Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) • Sociedade Brasileira de Hipertensão • O coração saudável, Dr Jairo Borges • Pesquisa Nacional de Saúde, percepção do estado de saúde, estilos de vida e doenças crônicas, instituto brasileiro de geografia e estatística – IBGE,2013 • http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/06/se dentarismo-atinge-459-dos-brasileiros-diz- pesquisa.html
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