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Serviço Social
				
			
lucilene pereira macedo santos
O Envelhecimento Populacional e o impacto na politica de saúde frete ao Sistema Único de Saúde – SUS.
 Pontes e Lacerda – MT
2013
Lucilene Pereira Macedo Santos
O Envelhecimento Populacional e o impacto na politica de saúde frete ao Sistema Único de Saúde – SUS.
Trabalho apresentado ao Curso Serviço social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para disciplina ao portifolio.
Prof. Clarice da Luz kernkamp, Valquiria Aparecida Dias Caprioli, Maria Lucimar Pereira, Maria angela Santini, Rodrogo M. Trigueiro e Jossan batistute 
Pontes e Lacerda- MT
2013
Sumário
Introdução..........................................................................................................03
Desenvolvimento...............................................................................................03
Conclusão..........................................................................................................06
Referencias Bibliográfica.................................................................................07
 Introdução
 O presente trabalho tem como expectativa apresentar um texto realizado no estudo do processo do envelhecimento no Brasil do perfil da morbidade hospitalar e seu impacto nas políticas de saúde frente ao Sistema Único de Saúde - SUS.
 Com uma visão critica na questão do envelhecimento populacional, não como questão demográfica, mas como uma questão social e política necessária e urgente.
 Desenvolvimento
A população idosa brasileira cresce e apresenta várias expectativas e dificuldades de garantia dos direitos expresso na Constituição Federal (Brasil, 1988) A qual representa uma meta importante e necessária na luta pelos direito do idoso. Considerando o conceito constitucional: Entende se que a Seguridade Social tem o objetivo de assegurar saúde como também previdência e assistência. A execução das políticas publica no quesito de amparar as pessoas idosas são cada vez mais impresedível na realidade brasileira. Será preciso muito empenho para serem assegurados e garantidos estes direitos.
A elaboração de uma política pública de saúde com base no envelhecimento como também na saúde e bem estar do idoso, se faz necessário grande transformação da coletividade como também mudanças eficazes no Sistema Único de Saúde SUS.
O envelhecimento populacional é uma grande conquista social e contemporânea, mas reconhece que trás inúmeros desafios para as políticas públicas, como por exemplo, garantir que o método de desenvolvimento social e econômico aconteça de maneira progressiva com embasamento em conceitos eficazes de garantia econômica mínima para continuação e manutenção dignitário humana.
O avanço do envelhecimento populacional resulta das taxas redutivas da mortalidade como também da fecundidade, com isto torna imenso os desafios, não só em ternos nacionais como também internacionais. 
O envelhecimento populacional é um elevado fenônimo mundial. Isto significa um crescimento mais excessivo da população idosa em consideração aos outros grupos etários. A previsão da ONU para a partir de 2050 é que os sexagenários irão ultrapassar os jovens com menos de 15 anos e multiplicarão a população com mais de 80 anos. 
Compreende-se que o processo de envelhecimento é individual e normal de degradação progressiva que caracteriza a um ciclo da vida onde ocorrem mudanças fisiológicas, psicológicas e bioquímicas pelo efeito da ação do tempo. Nenhum ser vivente é imune a morte do organismo. Também podemos salientar que a velhice acontece de maneira variada para cada individuo. A este respeito destacamos a idade biológica, a idade social e a idade psicológica que se diferencia da idade cronológica. A idade biológica esta ligada ao envelhecimento do organismo. Isto é cada órgão sofre modificações e assim diminuindo o seu funcionamento no período da vida e a capacidade de auto- regulação tornando-se menos eficaz.
Idade social. È a avaliação do grau que um individuo consegue se adequar e desempenhar o seu papel em consideração a outra pessoa com a mesma idade. Então o envelhecimento social é o processo de mudança de papeis e comportamento típico dos adultos idosos que normalmente é esperado em pessoas nesta faixa etária.
Idade Psicológica. Neste conceito de idade podemos referir-se ás competências e comportamento que a pessoa pode mobilizar em respostas ás mudanças de ambiente: Isto inclui a inteligência, memória e motivação. Assim entende-se que a idade psicológica tem essencialmente a ver com características e fatores culturais, individuais ou de grupo.
 Entende-se que o envelhecimento é agregado a um seguimento biológico da decadência das capacidades físicas, que tem relação com as novas fragilidades psicológicas e comportamentais.
Assim, compreende-se que o estar saudável não esta relacionada com a idade cronológica. NUNES (1999) È claro que as diferenças fisiológicas, cronológicas, psicológicas e sociais também interferem no envelhecimento então, só a idade não é base para definir as necessidades físicas, psicológicas e sociais de cada indivíduo. Os seres humanos envelhecem obedecendo aos ritmos como também velocidades totalmente diferenciadas uns dos outros. Ainda que duas pessoas tenham a mesma idade cronológica, o aceleramento em que cada uma delas se encontra envelhecendo é absolutamente exclusivo. Isto depende dos meios em que vive entre outras causas e também não se pode definir como uma etapa de perdas ou de restrições e sim, uma condição de espírito conseqüente da maneira como a sociedade e o próprio indivíduo entendem esta etapa da vida. O relacionamento familiar, a convivência e o estabelecimento de um vínculo social com a comunidade geram um indicador importante na saúde do idoso. Pois a existência do vinculo familiar resulta numa melhor qualidade de vida, e maior condição de sobrevivência.
Por questão do aumento da população idosa no Brasil, conseqüentemente há uma demanda cada vez maior por serviços de saúde.       A organização mundial de saúde entende como idosas as pessoas com mais de 60 anos e nos países em desenvolvimento com mais de 65 anos. No Brasil também não é diferente, uma pessoa é considerada idosa a partir dos 60 anos ou mais. Com isto é necessário destacar que a idéia da sociedade capitalista se baseia na produtividade. Ela ignora o idoso como uma pessoa capaz e criativa não consegue defini-lo como um produtor ou consumidor. O papel social do idoso passa a ser inativo. Na Constituição Federal de 1988 dirige ao idoso de uma maneira direta ou indireta: 
 Art. 203°: A assistência social será prestada a quem dela necessitar,
Independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por
Objetivos:
I- a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à
Velhice; […]
A partir de 9 dezembro de 1999, foi aprovada pela Portaria n. 1. 395, e publicada no Diário Oficial da União em 13 de dezembro de 1999 a Política Nacional do Idoso apresentou como principais diretrizes: 
· promoção do envelhecimento saudável
· manutenção da autonomia e da capacidade funcional
· assistência às necessidades de saúde do idoso
· reabilitação da capacidade funcional comprometida
· apoio ao desenvolvimento de cuidados informais.
Intersetorialidade se associa a idéia e integração dos direitos sociais como modelo. A gestão dessas políticas ainda não apresenta clareza na sua definição conceitual, assim como na sua aplicação. Como exemplo a Política Nacional do Idoso que tem como objetivo principal elaborar meios genuínos para estimular longevidade e assim também a qualidade de vida. A Lei Orgânica da assistência social - LOAS n. 8.742, de 7 de dezembro de 1993, no quesito da Assistência Social chama atenção com referencia ao idoso no capitulo I, art.1° e 2°:
Artigo 1º - A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado,e Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas.
Artigo 2º - A assistência social tem por objetivos:
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;
III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;
V - a garantia de um (um) salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família.
Parágrafo único - A assistência social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, visando ao enfrentamento da pobreza, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender contingências sociais e à universalização dos direitos sociais.
3º - Consideram-se entidades e organizações de assistência social aquelas que prestam, sem fins lucrativos, atendimento e Artigo assessoramento aos beneficiários abrangidos por esta lei, bem como as que atuam na defesa e garantia de seus direitos.
A maior parcela das demandas dos serviços públicos é representada pelos idosos é assim em qualquer nível de hierarquia do sistema, como taxa de utilização da internação na faixa de 80, é três vezes maior que a da faixa etária de 55 a 59 anos. O acréscimo do valor com atenção médico-hospitalar aos idosos não são acréscimo do custo dos procedimentos, mas com medidas de saúde pública que tenha melhores propósitos e atenção a pessoa do idoso, agindo assim não precisa, necessariamente, elevar as despesas com saúde, mas sim substituir a quantidade de procedimentos de internação pela qualidade desse serviço. Reduzindo as taxas de utilização, é claro que o doente não precisa voltar, mas vezes ao hospital. 
Mesmo com muitas lutas e esforços pra garantir uma velhice com menos transtorno e mais qualidade de vida, os idosos tem passado por péssimas experiências, pois a doença trás em sim a regressão, a dependência e insegurança. A terceira idade é acometida por patologias não transmissíveis como hipertensão arterial, diabetes mellitus, câncer, osteoartrites, demência tipo alzheimer entre outras. Sabemos que as doenças degenerativas são acentuadas entre os idosos por isso precisam de uma política de saúde mais eficaz. A área de proteção ao idoso é um dos paradigmas importantíssimos, que precisa da intersetorialidade do dever público, para que os projetos estabelecidos sejam implantados pelos órgãos de educação, de assistência e, principalmente de saúde. Além do mais no que diz respeito á saúde, o Estado tem o dever de garantir serviços de saúde, mediante as políticas públicas, sociais e econômicas almejando assim à redução do risco de doença e de outros problemas. Agindo desta maneira o acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação da saúde é assegurado (Art. 196, CF 1988). No Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003), como também é assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS.
 
Conclusão	
As demandas sociais na questão da pessoa idosa no Brasil esta indo para um processo de melhoria, mas ainda tem grandes necessidades de planejamento com mais eficiências e com propostas mais aprimoradas para poder lidar com o crescimento dessa parte da população. Como também o que diz respeito do relacionamento dessas pessoas com a sociedade e familiares. Portanto, observa-se a importância do planejamento de políticas públicas direcionadas para as necessidades específicas da população idosa, além de outros programas sociais que permitam ampliar o conhecimento a respeito das limitações dessa população.
 A velhice significa o próprio direito que cada ser humano tem de viver muito, mas, certamente, viver com dignidade. Por estas razões é necessário formar profissionais capacitados para atender os idosos, não só na área da saúde como também em todos os ângulos de assistência que primam o bem estar físico, psicológico e social da pessoa idosa. Concluo que a situação do idoso precisa urgentemente de políticas publicas mais eficiente, para fazer valer o direito de cidadania e respaldo para aqueles que tanto contribuíram para o desenvolvimento país.
Referencias:
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Estatuto do idoso. Série E. Legislação de Saúde. 1.ª edição. Brasília, 2003.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p.
 Políticas Sociais II: serviço social/Sueli Godoi...[et al.].—São Paulo : Pearson Education do Brasil,2009.
NUNES, André . O Envelhecimento Populacional e as Despesas do Sistema Único de Saúde. In: Ana Amélia Camarano. (Org.). Os Novos Idosos Brasileiros: Muito Além dos 60?.. Rio de Janeiro: IPEA, 2004, v. , p. -.
Sikorski, Daniela
Trabalho profissional I : serviço social/Daniela Sikorski, Sueli Godoi.—São Paulo : Peason Education do Brasil,2011.
Boza, Amanda
Cultura,familia e sociedade/ Amanda Boza,Claudia Maria Ferreira, Sergio de Goes Barboza, São Paulo : Pearson Prentice Hall, 2010.
BRASIL. LOAS - Lei 8.742 - 07/12/93
Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde do Idoso - Portaria nº 1395, de 13 de dezembro de 1999.