Buscar

NOVO CONDIGO CIVIL COMENTADO IVANESIO

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

NOVO CÓDIGO CIVIL COMENTADO
(Lei n. 10.406, de 10-1-2002)
PARTE GERAL
LIVRO I
� HYPERLINK \l "DASPESSOASY" ��DAS PESSOAS�
TÍTULO I
� HYPERLINK \l "DASPESSOASNATURAISY" ��DAS PESSOAS NATURAIS�
� HYPERLINK \l "DAPERSONALIDADEY" ��CAPÍTULO I - Da personalidade e da capacidade — arts. 1o a 10�
� HYPERLINK \l "DOSDIREITOSDAPERSONALIDADEY" ��CAPÍTULO II — Dos direitos da personalidade — arts. 11 a 21�
� HYPERLINK \l "DAAUSENCIAY" ��CAPÍTULO III — Da ausência — arts.. 22 a 39�
� HYPERLINK \l "DACURADORIAY" ��Seção 1— Da curadoria dos bens do ausente — arts. 22 a 25�
� HYPERLINK \l "DASUCESSAOY" ��Seção II— Da sucessão provisória — arts.. 26 a 36�
� HYPERLINK \l "DASUCESSAODEFINITIVAY" ��Seção III — Da sucessão definitiva arts.. 37 a 39�
TÍTULO II
� HYPERLINK \l "DASPESSOAJURIDICASY" ��DAS PESSOAS JURÍDICAS�
� HYPERLINK \l "DASPESSOAJURIDICASdpX" ��CAPÍTULO 1 — Disposições gerais. — arts. 40 a 52�
� HYPERLINK \l "DASASSOCIAÇOESY" ��CAPÍTULO II — Das associações — arts. 53 a 61�
� HYPERLINK \l "DASFUNDAÇOESY" ��CAPÍTULO III — Das fundações — arts. 62 a 69�
TÍTULO III
� HYPERLINK \l "DODOMICILIOY" ��DO DOMICÍLIO�
LIVRO II
� HYPERLINK \l "DOSBENSY" ��DOS BENS�
TITULO ÚNICO
� HYPERLINK \l "DASDIFERENTESCLASSESDEBENSY" ��DAS DIFERENTES CLASSES DE BENS�
� HYPERLINK \l "DOSBENSCAP1Y" ��CAPITULO 1— Dos bens considerados em si mesmos — arts. 79 a 91�..
� HYPERLINK \l "DOSBENSSECAO1Y" ��Seção 1— Dos bens imóveis — arts. 79 a 81�
� HYPERLINK \l "DOSBENSSECAO2Y" ��Seção II— Dos bens móveis — arts. 82 a 84�
� HYPERLINK \l "DOSBENSSECAO3Y" ��Seção III — Dos bens fungíveis e consumíveis — arts. 85 e 86�
� HYPERLINK \l "DOSBENSSECAO4Y" ��Seção 1V—Dos bens divisíveis — arts. 87 e 88�
� HYPERLINK \l "DOSBENSSECAO5Y" ��Seção V— Dos bens singulares e coletivos — arts. 89 a 91�
� HYPERLINK \l "testey" ��CAPÍTULO II — Dos bens reciprocamente considerados — arts. 92 a 97�
� HYPERLINK \l "DOSBENSPUBLICOY" ��CAPITULO III — Dos bens públicos — arts. 98 a 103�
LIVRO III
� HYPERLINK \l "DOSFATOSJURIDICOSY" ��DOS FATOS JURÍDICOS�
TÍTULO 1
� HYPERLINK \l "DONEGOCIOJURIDICOY" ��DO NEGÓCIO JURÍDICO�
� HYPERLINK \l "DONEGOCIOJURIDICODP104114Y" ��CAPÍTULO 1— Disposições gerais. — arts. 104 a 114�
� HYPERLINK \l "DONEGOCIOJURIDICODP115120Y" ��CAPÍTULO II — Da representação — arts. 115 a 120�
� HYPERLINK \l "DONEGOCIOJURIDICODP121137Y" ��CAPÍTULO III— Da condição, do termo e do encargo — arts.. 121 a 137�.
� HYPERLINK \l "CAPIV138165Y" ��CAPÍTULO IV — Dos defeitos do negócio jurídico — arts.. 138 a 165�
� HYPERLINK \l "CAPIV138144SECAOY" ��Seção 1— Do erro ou ignorância — arts.. 138 a 144�
� HYPERLINK \l "CAPIV145150SECAOY" ��Seção II—Do dolo—arts. 145a 150�
� HYPERLINK \l "CAPIV151155SECAOY" ��Seção 111—Da coação—arts. 151 a 155�
� HYPERLINK \l "SECAO156Y" ��Seção 1V — Do estado de perigo — arts. 156�
� HYPERLINK \l "SECAO157y" ��Seção V— Da lesão — arts 157�
� HYPERLINK \l "SECAO158y" ��Seção VI — Da fraude contra credores — arts.. 158 a 165�
� HYPERLINK \l "CAP166184Y" ��CAPÍTULO V — Da invalidade do negócio jurídico — arts.. 166 a 184�
TITULO II
�HYPERLINK \l "tit185y"��DOS ATOS JURÍDICOS LÍCITOS — art. 185�
TÍTULO III
�HYPERLINK \l "tit186y"��DOS ATOS ILÍCITOS — arts. 186 a 188�
TITULO IV
� HYPERLINK \l "daprescriçaodecadenciay" ��DA PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA�
� HYPERLINK \l "cap189206y" ��CAPITULO I —Da prescrição— arts. 189 a 206�
� HYPERLINK \l "secao189196y" ��Seção 1— Disposições gerais. — arts 189 a 196�
� HYPERLINK \l "secao197201y" ��Seção 11— Das causas que impedem ou suspendem a prescri�ção—arts. 197 a201�
� HYPERLINK \l "secao202204y" ��Seção III — Das causas que interrompem a prescrição — arts. 202 a 204�
� HYPERLINK \l "secao205206y" ��Seção IV — Dos prazos da prescrição — arts. 205 e 206�
� HYPERLINK \l "secao207211y" ��CAPITULO II — Da decadência — arts. 207 a 211�
TITULO V
�HYPERLINK \l "daprovay"��DA PROVA — arts.. 212 a 232�
PARTE ESPECIAL
LIVRO I
� HYPERLINK \l "dodireitodasobrigacoesy" ��DO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES�
TITULO I
� HYPERLINK \l "dasmodalidadedasobrigacoesy" ��DAS MODALIDADES DAS OBRIGAÇÕES�
� HYPERLINK \l "cap233246y" ��CAPÍTULO 1— Das obrigações de dar — arts. 233 a 246�
� HYPERLINK \l "secao233242y" ��Seção 1— Das obrigações de dar coisa certa — arts. 233 a 242�
� HYPERLINK \l "secao243246y" ��Seção 11 — Das obrigações de dar coisa incerta — arts. 243 a 246�
� HYPERLINK \l "cap247249y" ��CAPÍTULO II — Das obrigações de fazer — arts.. 247 a 249�
� HYPERLINK \l "cap250251y" ��CAPÍTULO III — Das obrigações de não fazer~— arts. 250 e 251�
� HYPERLINK \l "cap252256y" ��CAPITULO IV — Das obrigações alternativas	arts. 252 a 256�
� HYPERLINK \l "cap257263y" ��CAPITULO V —Das obrigações divisíveis e indivisíveis — arts. 257 á 263�
� HYPERLINK \l "cap264285y" ��CAPÍTULO VI — Das obrigações solidárias — arts. 264 a 285�
� HYPERLINK \l "cap264266y" ��Seção 1— Disposições gerais. — arts. 264 a 266�
� HYPERLINK \l "secao267274y" ��Seção 11— Da solidariedade ativa — arts. 267 a 274�
� HYPERLINK \l "secao275285y" ��Seção III — Da solidariedade passiva — arts. 275 a 285�
TITULO II
DA TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES
� HYPERLINK \l "cap286298y" ��CAPÍTULO 1 — Da cessão de crédito — arts. 286 a 298�
� HYPERLINK \l "cap299303y" ��CAPITULO II — Da assunção de dívida — arts. 299 a 303�
TITULO III
� HYPERLINK \l "doadimplementoy" ��DO ADIMPLEMENT0 E EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES�
� HYPERLINK \l "cap304333y" ��CAPÍTULO 1 — Do pagamento arts.. 304 a 333�
� HYPERLINK \l "secao304307y" ��Seção 1— De quem deve pagar — arts.. 304 a 307�
� HYPERLINK \l "secao308312y" ��Seção II— Daqueles a quem se deve pagar — arts.. 308 a 312�.
� HYPERLINK \l "secao313326y" ��Seção III — Do objeto do pagamento e sua prova — arts.. 313 a 326�
� HYPERLINK \l "secao327330y" ��Seção IV — Do lugar do pagamento — arts. 327 a 330�
� HYPERLINK \l "secao331333y" ��Seção V— Do tempo do pagamento — arts. 331 a 333�
� HYPERLINK \l "secao334345y" ��CAPÍTULO II— Do pagamento em consignação — arts.. 334 a 345�
� HYPERLINK \l "cap346351y" ��CAPÍTULO III—Do pagamento com sub-rogação — arts. 346 a 351�
� HYPERLINK \l "cap352355y" ��CAPÍTULO IV — Da imputação do pagamento — arts.. 352 a 355�
� HYPERLINK \l "cap356359y" ��CAPÍTULO V —Da dação em pagamento — arts.. 356 a 359�
� HYPERLINK \l "cap360367y" ��CAPÍTULO VI — Da novação — arts.. 360 a 367�
� HYPERLINK \l "cap368380y" ��CAPÍTULO VII — Da compensação — arts. 368 a 380�
� HYPERLINK \l "cap381384y" ��CAPÍTULO VIII — Da confusão — arts.. 381 a 384�
� HYPERLINK \l "cap385388y" ��CAPÍTULO IX — Da remissão das dívidas — arts.. 385 a 388�
TITULO IV
DO INADIMPLEMENT0 DAS OBRIGAÇÕES
� HYPERLINK \l "cap389393y" ��CAPITULO I - Disposições gerais— arts.. 389 a 393�
� HYPERLINK \l "cap394401y" ��CAPITULO II — Da mora — arts.. 394 a 401�
� HYPERLINK \l "cap402405y" ��CAPITULO III — Das perdas e danos — arts.. 402 a 405�
� HYPERLINK \l "cap406407y" ��CAPITULO IV— Dos juros legais. — arts.. 406 e 407�
� HYPERLINK \l "cap408416y" ��CAPITULO V — Da cláusula penal — arts.. 408 a 416�
� HYPERLINK \l "cap417420y" ��CAPÍTULO VI—Das arras ou sinal —arts 417 á 420�
TITULO V
� HYPERLINK \l "doscontratosy" ��DOS CONTRATOS EM GERAL�
� HYPERLINK \l "cap421471y" ��CAPÍTULO 1— Disposições gerais — arts. 421 a 471�
� HYPERLINK \l "secao421426y" ��Seção 1— Preliminares — arts.. 421 a 426�
� HYPERLINK \l "secao427435y" ��Seção II — Da formação dos contratos — arts.. 427 a 435�
� HYPERLINK \l "secao436438y" ��Seção III — Da estipulação em favor de terceiro — arts.. 436 a 438�
� HYPERLINK \l "secao439440y" ��Seção IV — Da promessa de fato de terceiro — arts.. 439 e 440�
� HYPERLINK \l "secao441446y" ��Seção V— Dos vícios redibitórios — arts.. 441 a 446�
� HYPERLINK \l "secao447457y" ��Seção VI — Da evicção — arts.. 447 a 457�
� HYPERLINK \l "secao458461y" ��Seção VII — Dos contratos aleatórios — arts.. 458 a 461�
� HYPERLINK \l "secao462466y"
��Seção VIII — Do contrato preliminar arts.. 462 a 466�
� HYPERLINK \l "secao467471y" ��Seção IX— Do contrato com pessoa a declarar — arts.. 467 a 471�..
� HYPERLINK \l "cap472480y" ��CAPÍTULO II — Da extinção do contrato — arts.. 472 a 480�
� HYPERLINK \l "secao472473y" ��Seção 1— Do distrato — arts.. 472 e 473�
� HYPERLINK \l "secao474475y" ��Seção II — Da cláusula resolutiva — arts.. 474 e 475�
� HYPERLINK \l "secao476477y" ��Seção III — Da exceção de contrato não cumprido — arts.. 476 e 477�
� HYPERLINK \l "secao478480y" ��Seção 1V — Da resolução por onerosidade excessiva — arts..478 a480�
TITULO VI
� HYPERLINK \l "DAVARIASY" ��DAS VÁRIAS ESPÉCIES DE CONTRATO�
� HYPERLINK \l "DACOMPRAEVENDAY" ��CAPÍTULO 1— Da compra e venda — arts.. 481 a 532�
� HYPERLINK \l "SECAO481504Y" ��Seção 1— Disposições gerais. — arts.. 481 a 504�
� HYPERLINK \l "SECAO505532Y" ��Seção II — Das cláusulas especiais. à compra e venda — arts..505 a 532�
� HYPERLINK \l "SECAO505508Y" ��Subseção 1 — Da retrovenda — arts.. 505 a 508�
� HYPERLINK \l "SECAO509512Y" ��Subseção II — Da venda a contento e da sujeita a prova —arts. 509 a 512�
� HYPERLINK \l "SECAO513520Y" ��Subseção III — Da preempção ou preferência — arts.. 513 a 520�
� HYPERLINK \l "SECAO521528Y" ��Subseção IV — Da venda com reserva de domínio — arts.. 521 a 528�
� HYPERLINK \l "SECAO529532Y" ��Subseção V — Da venda sobre documentos — arts.. 529 a 532�.
� HYPERLINK \l "CAP533Y" ��CAPÍTULO II — Da troca ou permuta — art. 533�
� HYPERLINK \l "CAP534537Y" ��CAPÍTULO 111 — Do contrato estimatório — arts.. 534 a 537�
� HYPERLINK \l "CAP538564y" ��CAPÍTULO IV — Da doação — arts.. 538 a 564�
� HYPERLINK \l "CAP538554y" ��Seção 1— Disposições gerais. — arts.. 538 a 554�
� HYPERLINK \l "secao555564y" ��Seção II — Da revogação da doação — arts.. 555 a 564�
� HYPERLINK \l "cap565578y" ��CAPÍTULO V — Da locação de coisas — arts.. 565 a 578�
� HYPERLINK \l "cap579592y" ��CAPÍTULO VI — Do empréstimo — arts.. 579 a 592�
� HYPERLINK \l "secao579585y" ��Seção 1— Do comodato — arts.. 579 a 585�
� HYPERLINK \l "secao586592y" ��Seção 11—Do mútuo— arts.. 586 a 592�
� HYPERLINK \l "cap593609y" ��CAPÍTULO VII — Da prestação de serviço — arts.. 593 a 609�
� HYPERLINK \l "cap610626y" ��CAPÍTULO VIII — Da empreitada — arts.. 610 a 626�
� HYPERLINK \l "cap627652y" ��CAPÍTULO IX — Do depósito — arts.. 627 a 652�
� HYPERLINK \l "secao627646y" ��Seção 1— Do depósito voluntário — arts.. 627 a 646�
� HYPERLINK \l "secao647652y" ��Seção II — Do depósito necessário — arts.. 647 a 652�
� HYPERLINK \l "cap653692y" ��CAPÍTULO X — Do mandato — arts.. 653 a 692�
� HYPERLINK \l "secao653666y" ��Seção 1— Disposições gerais. — arts.. 653 a 666�
� HYPERLINK \l "secao667674y" ��Seção II— Das obrigações do mandatário — arts.. 667 a 674�..
� HYPERLINK \l "secao675681y" ��Seção III — Das obrigações do mandante — arts.. 675 a 681�
� HYPERLINK \l "secao682691y" ��Seção IV — Da extinção do mandato — arts.. 682 a 691�
� HYPERLINK \l "secao692y" ��Seção V — Do mandato judicial — art. 692�
� HYPERLINK \l "cap693709y" ��CAPÍTULO XI — Da comissão — arts.. 693 a 709�
� HYPERLINK \l "cap710721y" ��CAPÍTULO XII — Da agência e distribuição — arts.. 710 a 721�
� HYPERLINK \l "cap722729y" ��CAPÍTULO XIII — Da corretagem — arts.. 722 a 729�
� HYPERLINK \l "cap730756y" ��CAPÍTULo XIV — Do transporte — arts.. 730 a 756�
� HYPERLINK \l "secao730733y" ��Seção 1— Disposições gerais. — arts.. 730 a 733�
� HYPERLINK \l "secao734742y" ��Seção II — Do transporte de pessoas — arts.. 734 a 742�
� HYPERLINK \l "secao743756y" ��Seção III — Do transporte de coisas — arts.. 743 a 756�
� HYPERLINK \l "cap757802y" ��CAPÍTULO XV — Do seguro — arts.. 757 a 802�
� HYPERLINK \l "secao757777y" ��Seção 1— Disposições gerais. — arts.. 757 a 777�
� HYPERLINK \l "secao778788y" ��Seção II — Do seguro de dano — arts.. 778 a 788�
� HYPERLINK \l "secao789802y" ��Seção III — Do seguro de pessoa — arts.. 789 a 802�
� HYPERLINK \l "secao803813y" ��CAPÍTULO XVI — Da constituição de renda — arts.. 803 a 813�
� HYPERLINK \l "secao814817y" ��CAPÍTULO XVII — Do jogo e da aposta — arts.. 814 a 817�
� HYPERLINK \l "secao818839y" ��CAPÍTULO XVIII — Da fiança — arts.. 818 a 839�
� HYPERLINK \l "secao818839y" ��Seção 1— Disposições gerais. — arts.. 818 a 826�
� HYPERLINK \l "secao827836y" ��Seção II — Dos efeitos da fiança — arts.. 827 a 836�
� HYPERLINK \l "secao837839y" ��Seção III — Da extinção da fiança — arts.. 837 a 839�
� HYPERLINK \l "cap840850y" ��CAPÍTULO XIX — Da transação — arts.. 840 a 850�
� HYPERLINK \l "cap851853Y" ��CAPITULO XX — Do compromisso—arts.. 851 a 853�
TITULOS VII
� HYPERLINK \l "DOSATOSY" ��DOS ATOS UNILATERAIS�
� HYPERLINK \l "CAP854860y" ��CAPÍTULO I— Da promessa de recompensa — arts. 854 a 860�
� HYPERLINK \l "CAP861875y" ��CAPÍTULO II — Da gestão de negócios — arts.. 861 a 875�
� HYPERLINK \l "CAP876883y" ��CAPÍTULO III — Do pagamento indevido — arts.. 876 a 883�
� HYPERLINK \l "CAP884886y" ��CAPÍTULO IV — Do enriquecimento sem causa — arts. 884 a 886�...
TÍTULO VIII
� HYPERLINK \l "DOSTITULOSDECREDITOY" ��DOS TÍTULOS DE CREDITO�
� HYPERLINK \l "CAP887903Y" ��CAPÍTULO 1— Disposições gerais. — arts.. 887 a 903�
� HYPERLINK \l "CAP904909Y" ��CAPÍTULO II— Do título ao portador — arts.. 904 a 909�
� HYPERLINK \l "CAP910920Y" ��CAPÍTULO III — Do título à ordem — arts.. 910 a 920�
� HYPERLINK \l "CAP921926Y" ��CAPÍTULO IV — Do titulo nominativo — arts.. 921 a 926�
TÍTULO IX
� HYPERLINK \l "DARESPONSABILIDADEY" ��DA RESPONSABILIDADE CIVIL�
� HYPERLINK \l "CAP927943Y" ��CAPÍTULO 4 — Da obrigação de indenizar — arts.. 927 a 943�
� HYPERLINK \l "CAP944954y" ��CAPÍTULO LI — Da indenização — arts.. 944 a 954�
TÍTULO X
	�HYPERLINK \l "DASPREFERENCIASy"��DAS PREFERÊNCIAS E PRIVILÉGIOS CREDITÓRIOS — arts.. 955 a 965�
LIVRO II
� HYPERLINK \l "DODIREITODEEMPRESAY" ��DO DIREITO DE EMPRESA�
TÍTULO I
� HYPERLINK \l "DOEMPRESARIOY" ��DO EMPRESÁRIO�
� HYPERLINK \l "CAP966971Y" ��CAPÍTULO 1 — Da caracterização e da inscrição — arts.. 966 a 971�..
� HYPERLINK \l "CAP972980y" ��CAPÍTULO II — Da capacidade — arts.. 972 a 980�
TÍTULO II
� HYPERLINK \l "DASOCIEDADEy" ��DA SOCIEDADE�
� HYPERLINK \l "cap981985y" ��CAPITULO ÚNICO Disposições gerais — arts. 981 a 985�
SUBTÍTULO 1
� HYPERLINK \l "DASOCIEDADENPERSONIFICADAY" ��DA SOCIEDADE NÃO PERSONIFICADA�
� HYPERLINK \l "CAP986990Y" ��CAPITULO I—Da sociedade em comum art.986 a art 990�
� HYPERLINK \l "CAP991996y" ��CAPITULO II — Da sociedade em conta de participação — arts.. 991 a 996�
SUBTÍTULO II
� HYPERLINK \l "DASOCIEDADEPERSONIFICADAY" ��DA SOCIEDADE PERSONIFICADA�
� HYPERLINK \l "CAP9971038Y" ��CAPÍTULO 1— Da sociedade simples — arts.. 997 a 1.038�
�HYPERLINK \l "CAP9971000y"��Seção 1—Do contrato social — arts.. 997 a 1.000�
� HYPERLINK \l "CAP10011009y" ��Seção 11—Dos direitos e obrigações dos sócios —arts.. 1.001 a 1.009�
� HYPERLINK \l "CAP10101021y" ��Seção 111 — Da administração — arts.. 1.010 a 1.021�
� HYPERLINK \l "CAP10221027y" ��Seção 1V—Das relações com terceiros — arts.. 1.022 a 1.027�.
�HYPERLINK \l "CAP10281032y"��Seção V — Da resolução da sociedade em relação a um sócio — arts.. 1.028 a 1.032�
�HYPERLINK \l "CAP10331038y"��Seção VI — Da dissolução — arts.. 1.033 a 1.038�
� HYPERLINK \l "CAP10391044y" ��CAPÍTULO II — Da sociedade em nome coletivo — arts.. 1.039 a 1.044�
� HYPERLINK \l "CAP10451051y" ��CAPÍTULO III — Da sociedade em comandita simples — arts.. 1.045 a 1.051�
�HYPERLINK \l "CAP10521087y"��CAPÍTULO IV — Da sociedade limitada — arts.. 1.052 a 1.087�
�HYPERLINK \l "_Doutrina"��Seção I — Disposições preliminares — arts.. 1.052 a 1.054�
� HYPERLINK \l "CAP10551059ysecaoII" ��Seção II — Das quotas — arts.. 1.055 a 1.059�
�HYPERLINK \l "CAP10601065ysecaoIII"��Seção 111 — Da administração — arts.. 1.060 a 1.065�
�HYPERLINK \l "CAP10661070ysecaoIV"��Seção IV — Do conselho fiscal — arts.. 1.066
a 1.070�
� HYPERLINK \l "CAP10711080ysecaoV" ��Seção V— Das deliberações dos sócios — arts.. 1.071 a 1.080�.
� HYPERLINK \l "CAP10811084ysecaoVI" ��Seção VI—Do aumento e da redução do capital — arts.. 1.081 a 1.084�
� HYPERLINK \l "CAP10851086ysecaoVII" ��Seção VII — Da resolução da sociedade em relação a sócios minoritários — arts.. 1.085 e 1.086�
� HYPERLINK \l "CAP1087ysecaoVIII" ��Seção VIII — Da dissolução — art. 1.087�
�HYPERLINK \l "CAP10881089yI"��CAPÍTULO V — Da sociedade anônima — arts.. 1.088 e 1.089�
� HYPERLINK \l "CAP10881089ysecaounica" ��Seção Única — Da caracterização — arts.. 1.088 e 1.089�
� HYPERLINK \l "CAP10901092y" ��CAPÍTULO VI — Da sociedade em comandita por ações — arts.. 1.090 a 1.092�
� HYPERLINK \l "CAP10931096y" ��CAPÍTULO VII — Da sociedade cooperativa — arts.. 1.093 a 1.096�
�HYPERLINK \l "CAP10971101y"��CAPITULO VIII — Das sociedades coligadas — arts.. 1.097 a 1.101�
�HYPERLINK \l "CAP11021112y"��CAPITULO IX—Da liquidação da sociedade — arts. 1.lO2 a 1.112�
�HYPERLINK \l "CAP11131122y"��CAPITULO X — Da transformação da incorporação, da fusão e da cisão das sociedades — arts. 1.113 a 1.122�
�HYPERLINK \l "CAP11231141y"��CAPITULO XI — Da sociedade dependente de autorização — arts 1.123 a 1.141�
� HYPERLINK \l "CAP11231125secaoIy" ��Seção 1—Disposições gerais. — arts.. 1.123 a 1.125�
� HYPERLINK \l "CAP112611335secaoIIy" ��Seção 11—Da sociedade nacional — arts.. 1.126 a 1.133�
� HYPERLINK \l "CAP114311341secaoIIIy" ��Seção 111 — Da sociedade estrangeira — arts.. 1.134 a 1.141�
TÍTULO III
� HYPERLINK \l "DOESTABELECIMENTOy" ��DO ESTABELECIMENTO�
� HYPERLINK \l "CAP11421149Y" ��CAPÍTULO Único — Disposições gerais. — arts.. 1.142 a 1.149�
TÍTULO IV
� HYPERLINK \l "DOSINSTITUTOSy" ��DOS INSTITUTOS COMPLEMENTARES�
� HYPERLINK \l "CAP11501154Y" ��CAPÍTULO 1— Do registro — arts.. 1.150 a 1.154�
� HYPERLINK \l "CAP11551168Y" ��CAPÍTULO II — Do nome empresarial — arts.. 1.155 a 1.168�
� HYPERLINK \l "CAP11691178Y" ��CAPÍTULO III — Dos prepostos — arts.. 1.169 a 1.178�
� HYPERLINK \l "SECAOI11691171YX" ��Seção 1—Disposições gerais. — arts.. 1.169 a 1.171�
� HYPERLINK \l "SECAOII11711176Y" ��Seção 11—Do gerente — arts.. 1.172 a 1.176�
�HYPERLINK \l "SECAOIII11771178Y"��Seção 111 — Do contabilista e outros auxiliares — arts.. 1.177 e 1.178�
� HYPERLINK \l "CAP11791195Y" ��CAPÍTULO IV — Da escrituração — arts.. 1.179 a 1.195�
LIVRO III
� HYPERLINK \l "DODIREITODASCOISASY" ��DO DIREITO DAS COISAS�
TÍTULO I
� HYPERLINK \l "DAPOSSEY" ��DA POSSE�
� HYPERLINK \l "CAP11961203Y" ��CAPÍTULO I— Da posse e sua classificação — arts.. 1.196 a 1.203�...
� HYPERLINK \l "CAP12041209yX" ��CAPÍTULO II — Da aquisição da posse — arts.. 1.204 a 1.209�
� HYPERLINK \l "CAP12101222y" ��CAPÍTULO III — Dos efeitos da posse — arts.. 1.210 a 1.222�
� HYPERLINK \l "CAP12231224y" ��CAPÍTULO IV — Da perda da posse — arts.. 1.223 e 1.224�
TÍTULO II
� HYPERLINK \l "DOSDIREITOSREAISY" ��DOS DIREITOS REAIS�
� HYPERLINK \l "CAP12251227Y" ��CAPITULO ÚNICO - Disposições gerais – arts. 1.225 a 1.227�
TÍTULO III
�HYPERLINK \l "DAPROPRIEDADEY"��DA PROPRIEDADE�
� HYPERLINK \l "AP12281237Y" ��CAPÍTULO 1— Da propriedade em geral — arts.. 1.228 a 1.237�
� HYPERLINK \l "AP12281232Y" ��Seção 1— Disposições preliminares — arts.. 1.228 a 1.232�
� HYPERLINK \l "AP12331237Y" ��Seção II — Da descoberta — arts.. 1.233 a 1.237�
� HYPERLINK \l "AP12381259Y" ��CAPÍTULO II — Da aquisição da propriedade imóvel — arts.. 1.238 a 1.259�
� HYPERLINK \l "AP12381244Y_SECAOI" ��Seção I- Da usucapião — arts.. 1.238 a 1.244�
� HYPERLINK \l "AP12451247Y_SECAOII" ��Seção II — Da aquisição pelo registro do título — arts.. 1.245 a 1.247�
� HYPERLINK \l "AP12481259Y_SECAOIII" ��Seção III — Da aquisição por acessão — arts.. 1.248 a 1.259�
� HYPERLINK \l "APSUBSECAO1249Y" ��Subseção 1 — Das ilhas — art. 1.249�
� HYPERLINK \l "APSUBSECAO1250Y" ��Subseção II — Da aluvião — art. 1.250�
� HYPERLINK \l "APSUBSECAO1251Y" ��Subseção III — Da avulsão — art. 1.251�
� HYPERLINK \l "APSUBSECAO1252Y" ��Subseção IV — Do álveo abandonado — art. 1.252�
� HYPERLINK \l "APSUBSECAO12531259Y" ��Subseção V — Das construções e plantações — arts.. 1.253 a 1.259�
� HYPERLINK \l "AP12601274Y" ��CAPÍTULO III — Da aquisição da propriedade móvel — arts.. 1.260 a 1.274�
� HYPERLINK \l "A12601262Y" ��Seção 1—Da usucapião — arts.. 1.260 a 1.262�
� HYPERLINK \l "A1263Y" ��Seção 11—Da ocupação—art. 1.263�
� HYPERLINK \l "A12641266Y" ��Seção 111— Do achado do tesouro — arts.. 1.264 a 1.266�
� HYPERLINK \l "A12671268Y" ��Seção IV — Da tradição — arts.. 1.267 e 1.268�
� HYPERLINK \l "A12691271Y" ��Seção V— Da especificação — arts.. 1.269 a 1.271�
� HYPERLINK \l "A12721274Y" ��Seção VI — Da confusão, da comissão e da adjunção — arts.. 1.272 a 1.274�
� HYPERLINK \l "a12751276y" ��CAPÍTULO IV — Da perda da propriedade — arts.. 1.275 e 1.276�
� HYPERLINK \l "ab12771313y" ��CAPÍTULO V — Dos direitos de vizinhança — arts.. 1.277 a 1.313�
� HYPERLINK \l "a112771281y" ��Seção 1—Do uso anormal da propriedade — arts.. 1.277 a 1.281�.
� HYPERLINK \l "a112821284y" ��Seção II — Das árvores limítrofes — arts.. 1.282 a 1.284�
� HYPERLINK \l "A1285y" ��Seção III — Da passagem forçada — art. 1.285�
� HYPERLINK \l "a12861287y" ��Seção !V — Da passagem de cabos e tubulações — arts.. 1.286 e 1.287�
� HYPERLINK \l "a12881296b" ��Seção V — Das águas — arts.. 1.288 a 1.296�
� HYPERLINK \l "aa12971298y" ��Seção VI — Dos limites entre prédios e do direito de tapagem — arts.. 1.297 e 1.298�
� HYPERLINK \l "ay12991313" ��Seção VII — Do direito de construir — arts.. 1.299 a 1.313�
� HYPERLINK \l "a013141330y" ��CAPÍTULO VI — Do condomínio geral — arts.. 1.314 a 1.330�
� HYPERLINK \l "a013141326y" ��Seção 1—Do condomínio voluntário — arts.. 1.314 a 1.326�
� HYPERLINK \l "a013141322ysub" ��Subseção 1—Dos direitos e deveres dos condôminos — arts.. 1.314 a 1322�
� HYPERLINK \l "a013231326ysub" ��Subseção 111 — Da administração do condomínio — arts.. 1.323 a 1.326�
� HYPERLINK \l "a013271330ysecII" ��Seção 11— Do condomínio necessário — arts.. 1.327 a 1.330�..
� HYPERLINK \l "a013311358capVIIy" ��CAPÍTULO VII—Do condomínio edilício — arts.. 1.331 a 1.358�
� HYPERLINK \l "XSECAO13311346y" ��Seção I – Disposições Gerais – arts. 1.331 a 1.346�
	� HYPERLINK \l "XSECAO13471356y" ��Seção II — Da administração do condomínio — arts.. 1.347 a 1.356�
� HYPERLINK \l "XSECAO13571358y" ��Seção III — Da extinção do condomínio — arts.. 1.357 e 1.358�
� HYPERLINK \l "XSECAO13591360y" ��CAPÍTULO VIII — Da propriedade resolúvel — arts.. 1.359 e 1.360�..
� HYPERLINK \l "XSECAO13611368y" ��CAPÍTULO IX — Da propriedade fiduciária — arts.. 1.361 a 1.368�
TÍTULO IV
�HYPERLINK \l "XSECAO13691377y"��DA SUPERFÍCIE — arts. 1.369 a 1.377�
TÍTULO V
� HYPERLINK \l "XSECA0DASSERVIDOESY" ��DAS SERVIDÕES�
� HYPERLINK \l "XSECAO13781379Y" ��CAPÍTULO 1— Da constituição das servidões — arts.. 1.378 e 1.379�
� HYPERLINK \l "XSECAO13801386Y" ��CAPÍTULO II — Do exercício das servidões — arts.. 1.380 a 1.386�
� HYPERLINK \l "XSECAO13871389Y" ��CAPÍTULO III — Da extinção das servidões — arts.. 1.387 a 1.389�
TÍTULO VI
� HYPERLINK \l "XSECAODOUSUFRUTOY" ��DO USUFRUTO�
� HYPERLINK \l "XSECAO13901393Y" ��CAPÍTULO 1— Disposições gerais. — arts.. 1.390 a 1.393�
� HYPERLINK \l "XSECAO13941399Y" ��CAPÍTULO II — Dos direitos do usufrutuário — arts.. 1.394 a 1.399�
� HYPERLINK \l "XSECAO14001409y" ��CAPÍTULO III — Dos deveres do usufrutuário — arts.. 1.400 a 1.409�..
� HYPERLINK \l "XSECAO14101411y" ��CAPÍTULO IV — Da extinção do usufruto — arts.. 1.410 e 1.411�
TÍTULO VII
�HYPERLINK \l "XSECAODOUsoy"��DO USO — arts.. 1.412 e 1.413�
TÍTULO VIII
�HYPERLINK \l "XSECAODOHabitaçaoy"��DA HABITAÇÃO — arts.. 1.414 a 1.416�
TÍTULO IX
�HYPERLINK \l "XSECAODODireitodoPromitentey"��DO DIREITO DO PROMITENTE COMPRADOR — arts.. 1.417 a 1.418�
TÍTULO X
� HYPERLINK \l "XSECAODOPenhoreHipotecay"
��DO PENHOR, DA HIPOTECA E DA ANTICRESE�
	� HYPERLINK \l "XSECAO14191430y" ��CAPITULO I – Disposições gerais – arts. 1419 a 1.430�
� HYPERLINK \l "XSECAO14311472y" ��CAPÍTULO II— Do penhor — arts.. 1.431 a 1.472�
� HYPERLINK \l "XX14311432y" ��Seção 1— Da constituição do penhor — arts.. 1.431 e 1.432�
� HYPERLINK \l "XX14331434y" ��Seção II— Dos direitos do credor pignoratício — arts.. 1.433 e 1.434�
� HYPERLINK \l "XX1435y" ��Seção III — Das obrigações do credor pignoratício — art. 1.435�..
� HYPERLINK \l "XX14351437y" ��Seção IV — Da extinção do penhor — arts.. 1.436 e 1.437�
� HYPERLINK \l "XX14381446y" ��Seção V — Do penhor rural — arts.. 1.438 a 1.446�
� HYPERLINK \l "XX14381441suby" ��Subseção I—Disposições gerais. — arts.. 1.438 a 1.441�
� HYPERLINK \l "XX14421443subIIy" ��Subseção II — Do penhor agrícola — arts.. 1.442 e 1.443�
� HYPERLINK \l "XX14441446subIIIy" ��Subseção III — Do penhor pecuário — arts.. 1.444 a 1.446�
� HYPERLINK \l "XXX14471450Y" ��Seção VI — Do penhor industrial e mercantil — arts.. 1.447 a 1.450�
� HYPERLINK \l "XXX14511460Y" ��Seção VII — Do penhor de direitos e títulos de crédito — arts. 1.451 a 1.460�
� HYPERLINK \l "XXX14611466Y" ��Seção VIII — Do penhor de veículos — arts.. 1.461 a 1.466�
� HYPERLINK \l "XXX14671472Y" ��Seção IX— Do penhor legal — arts.. 1.467 a 1.472�
� HYPERLINK \l "XXX14731505Y" ��CAPÍTULO III — Da hipoteca — arts.. 1.473 a 1.505�
� HYPERLINK \l "XXX14731488SECIy" ��Seção 1— Disposições gerais. — arts.. 1.473 a 1.488�
� HYPERLINK \l "XXX14891491secIIy" ��Seção II — Da hipoteca legal — arts.. 1.489 a 1.491�
� HYPERLINK \l "XXX14921498secIIIy" ��Seção 111— Do registro da hipoteca — arts.. 1.492 a 1.498�
� HYPERLINK \l "XXX14991501secIVy" ��Seção 1V—Da extinção da hipoteca — arts.. 1.499 a 1.501�
� HYPERLINK \l "XXX15021505secVy" ��Seção V — Da hipoteca de vias férreas — arts.. 1.502 a 1.505�..
� HYPERLINK \l "XXX15061510y" ��CAPÍTULO IV — Da anticrese arts. 1.506 a 1.510�
LIVRO IV
� HYPERLINK \l "XXXDODIREITODEFAMILIAY" ��DO DIREITO DE FAMÍLIA�
TITULO I
� HYPERLINK \l "XXXDODIREITOPESSOALY" ��DO DIREITO PESSOAL�
SUBTÍTULO 1
� HYPERLINK \l "XXXDOCASAMENTOY" ��DO CASAMENTO�
� HYPERLINK \l "XXXX15111516Y" ��CAPÍTULO 1— Disposições gerais. — arts.. 1.511 a 1.516�
� HYPERLINK \l "XXXX15171520Y" ��CAPÍTULO II—Da capacidade para o casamento— arts.. 1.517 a 1.520�
� HYPERLINK \l "XXXX15211522Y" ��CAPÍTULO III — Dos impedimentos — arts.. 1.521 e 1.522�
� HYPERLINK \l "XXXX15231524Y" ��CAPÍTULO IV — Das causas suspensivas — arts.. 1.523 e 1.524�
� HYPERLINK \l "XXXX15251532Y" ��CAPÍTULO V — Do processo de habilitação para o casamento — arts. 1.525 a 1.532�
� HYPERLINK \l "XXXX15331542Y" ��CAPÍTULO VI — Da celebração do casamento — arts.. 1.533 a 1.542�..
� HYPERLINK \l "XXXX15431547Y" ��CAPÍTULO VII — Das provas do casamento — arts.. 1.543 a 1.547�
� HYPERLINK \l "XXXX15481570y" ��CAPÍTULO VIII — Da invalidade do casamento — arts.. 1.548 a 1.564�..
� HYPERLINK \l "XXXX15651570y" ��CAPÍTULO IX — Da eficácia do casamento — arts.. 1.565 a 1.570�
� HYPERLINK \l "XXXX15711582y" ��CAPÍTULO X — Da dissolução da sociedade e do vínculo conjugal —arts.. 1.571 a 1.582�
� HYPERLINK \l "XXXX15831590y" ��CAPÍTULO XI — Da proteção da pessoa dos filhos — arts.. 1.583 a 1.590�
SUBTÍTULO II
� HYPERLINK \l "XXXDASRELACOESDEPARENTESCOY" ��DAS RELAÇÕES DE PARENTESCO�
� HYPERLINK \l "XXXX15911595Y" ��CAPÍTULO I— Disposições gerais. — arts.. 1.591 a 1.595�
� HYPERLINK \l "XXXX15961606Y" ��CAPÍTULO II—Da filiação — arts.. 1.596 a 1.606�
� HYPERLINK \l "XXXX16071617Y" ��CAPÍTULO III— Do reconhecimento dos filhos — arts.. 1.607 a 1.617�..
� HYPERLINK \l "XXXX16181629Y" ��CAPÍTULO IV — Da adoção — arts.. 1.618 a 1.629�
� HYPERLINK \l "XXXX16301638Y" ��CAPÍTULO V — Do poder familiar — arts.. 1.630 a 1.638�
� HYPERLINK \l "XXXX16301633SECIY" ��Seção 1— Disposições gerais. — arts.. 1.630 a 1.633�
� HYPERLINK \l "XXXX1634y" ��Seção II — Do exercício do poder familiar — art. 1.634�
� HYPERLINK \l "XXXX16351638secIIIy" ��Seção III — Da suspensão e extinção do poder familiar — arts.. 1.635 a 1.638�
TITULO II
� HYPERLINK \l "XXXXdodireitopatrimonialy" ��DO DIREITO PATRIMONIAL�
SUBTÍTULO 1
� HYPERLINK \l "XXXXdoRegimedebensy" ��DO REGIME DE BENS ENTRE OS CÔNJUGES�
� HYPERLINK \l "XXXXX16391652y" ��CAPITULO 1— Disposições gerais. — arts.. 1.639 a 1.652�
� HYPERLINK \l "XXXXX16531657y" ��CAPÍTULO II—Do pacto antenupcial — arts.. 1.653 a 1.657�
� HYPERLINK \l "XXXXX16581666y" ��CAPÍTULO III—Do regime de comunhão parcial — arts.. 1.658 a 1.666�
� HYPERLINK \l "XXXXX16671671y" ��CAPÍTULO IV — Do regime de comunhão universal — arts.. 1.667 a 1.671�
� HYPERLINK \l "XXXXX16721686y" ��CAPÍTULO V — Do regime de participação final nos aqüestos — arts.. 1.672 a 1.686�
� HYPERLINK \l "XXXXX16871688y" ��CAPITULO VI — Do regime de separação de bens — arts.. 1.687 e 1.688�
SUBTITULO II
�HYPERLINK \l "XXXXdoUSUFRUTOY"��DO USUFRUTO E DA ADMINISTRAÇÃO DOS BENS DE FILHOS MENORES — arts.. 1.689 a 1.693�
SUBTÍTULO III
�HYPERLINK \l "XXXXdosalimentosy"��DOS ALIMENTOS — arts.. 1.694 a 1.710�
SUBTÍTULO IV
�HYPERLINK \l "XXXXdobemdeFAMILIAY"��DO BEM DE FAMÍLIA — arts.. 1.711 a 1.722�
TÍTULO III
�HYPERLINK \l "XXXXdaUNIAOESTAVELY"��DA UNIÃO ESTÁVEL — arts.. 1.723 a 1.727�
TITULO IV
� HYPERLINK \l "XXXXdaTUTELACURATELAY" ��DA TUTELA E DA CURATELA�
� HYPERLINK \l "XXXXX17281766y" ��CAPÍTULO 1— Da tutela — arts.. 1.728 a 1.766�
�HYPERLINK \l "XXXXX17281734secIy"��Seção 1—Dos tutores — arts.. 1.728 a 1.734�
� HYPERLINK \l "XXXXX1735secIIy" ��Seção II — Dos incapazes de exercer a tutela — art. 1.735�
� HYPERLINK \l "XXXXX17361739secy" ��Seção III — Da escusa dos tutores — arts.. 1.736 a 1.739�
� HYPERLINK \l "XXXXX17401752secIVy" ��Seção 1V—Do exercício da tutela — arts.. 1.740 a 1.752�
� HYPERLINK \l "XXXXX17531754secVy" ��Seção V— Dos bens do tutelado — arts.. 1.753 e 1.754�
� HYPERLINK \l "XXXXX17551762secVIy" ��Seção VI — Da prestação de contas — arts.. 1.755 a 1.762�
� HYPERLINK \l "XXXXX17631766secVIIy" ��Seção VII — Da cessação da tutela — arts.. 1.763 a 1.766�
� HYPERLINK \l "XXXXX17671783y" ��CAPÍTULO II — Da curatela — arts.. 1.767 a 1.783�
� HYPERLINK \l "XXXXX17671778secIy" ��Seção 1— Dos interditos — arts.. 1.767 a 1.778�
� HYPERLINK \l "XXXXX17791780secIIy" ��Seção II — Da curatela do nascituro e do enfermo ou portador de deficiência física — arts.. 1.779 e 1.780 �
� HYPERLINK \l "XXXXX17811783secIIIy" ��Seção III — Do exercício da curatela — arts.. 1.781 a 1.783�
LIVRO V
� HYPERLINK \l "XXXXXdodireitodassucessoesY" ��DO DIREITO DAS SUCESSÕES�
TÍTULO 1
� HYPERLINK \l "XXXXXdasucessoaemgeralY" ��DA SUCESSÃO EM GERAL�
� HYPERLINK \l "XXXXX17841790y" ��CAPÍTULO 1 — Disposições gerais. — arts.. 1.784 a 1.790�
� HYPERLINK \l "XXXXX17911797y" ��CAPÍTULO II — Da herança e de sua administração — arts.. 1.791 a 1.797�
� HYPERLINK \l "XXXXX17991803y" ��CAPÍTULO III — Da vocação hereditária— arts.. 1.798 a 1.803�
� HYPERLINK \l "XXXXX18041813y" ��CAPÍTULO IV — Da aceitação e renúncia da herança — arts.. 1.804 a 1.813�
�HYPERLINK \l "XXXXX18141818y"��CAPÍTULO V — Dos excluídos da sucessão — arts.. 1.814 a 1.818�....
� HYPERLINK \l "XXXXX18191823y" ��CAPÍTULO VI — Da herança jacente — arts.. 1.819 a 1.823�
� HYPERLINK \l "XXXXX18241828y" ��CAPÍTULO VII — Da petição de herança — arts.. 1.824 a 1.828�
TÍTULO II
� HYPERLINK \l "XXXXDASUCESSAOLEGITIMAy" ��DA SUCESSÃO LEGÍTIMA�
� HYPERLINK \l "XXXXX18291844y" ��CAPÍTULO 1— Da ordem da vocação hereditária — arts.. 1.829 a 1.844�
� HYPERLINK \l "XXXXX18451850y" ��CAPÍTULO II — Dos herdeiros necessários — arts.. 1.845 a 1.850�
� HYPERLINK \l "XXXXX18511856y" ��CAPÍTULO III — Do direito de representação — arts.. 1.851 a 1.856.�
TÍTULO III
� HYPERLINK \l "XXXXDASUCESSAOTESTAMENTARIAy" ��DA SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA�
� HYPERLINK \l "XXXXX18571859y" ��CAPÍTULO 1— Do testamento em geral — arts..
1.857 a 1.859�
� HYPERLINK \l "XXXXX18601861y" ��CAPÍTULO II — Da capacidade detestar — arts.. 1.860 e 1.861�
� HYPERLINK \l "XXXXX18621880y" ��CAPÍTULO III — Das formas ordinárias do testamento — arts.. 1.862 a 1.880�
� HYPERLINK \l "XXXXX18621863secaoIy" ��Seção 1— Disposições gerais. — arts.. 1.862 e 1.863�
� HYPERLINK \l "XXXXX18641867secaoIIy" ��Seção II — Do testamento público — arts.. 1.864 a 1.867�
� HYPERLINK \l "XXXXX18681875secaoIIIy" ��Seção III — Do testamento cerrado — arts.: 1.868 a 1.875�
� HYPERLINK \l "XXXXX18761880secaoIVy" ��Seção 1V — Do testamento particular — arts.. 1.876 a 1.880�
� HYPERLINK \l "XXXXX18811885y" ��CAPÍTULO IV — Dos codicilos — arts.. 1.881 a 1.885�
� HYPERLINK \l "XXXXX18861896y" ��CAPÍTULO V — Dos testamentos especiais. — arts.. 1.886 a 1.896�
�HYPERLINK \l "XXXXX18861887secaoIy"��Seção I— Disposições gerais. — arts.. 1.886 e 1.887�
� HYPERLINK \l "XXXXX18881892secaoIIy" ��Seção 11— Do testamento marítimo e do testamento aeronáuti�co — arts.. 1.888 a 1.892�
� HYPERLINK \l "XXXXX18931896secaoIIIy" ��Seção 111— Do testamento militar — arts. 1.893 a 1.896 �
� HYPERLINK \l "XXXXX18971911y" ��CAPÍTULO VI — Das disposições testamentárias — arts.. 1.897 a 1.911�
� HYPERLINK \l "XXXXX19121940y" ��CAPÍTULO VII — Dos legados — arts.. 1.912 a 1.940�
� HYPERLINK \l "XXXXX19121922secaoIy" ��Seção 1—Disposições gerais. — arts.. 1.912 a 1.922�
� HYPERLINK \l "XXXXX19121922secaoIIy" ��Seção 11— Dos efeitos do legado e do seu pagamento — arts..1.923 a 1.938�
� HYPERLINK \l "XXXXX19391940secaoIIIy" ��Seção 111— Da caducidade dos legados — arts.. 1.939 e 1.940�
� HYPERLINK \l "XXXXX19411946y" ��CAPÍTULO VIII — Do direito de acrescer entre herdeiros e legatários —arts.. 1.941 a 1.946�
� HYPERLINK \l "XXXXX19471960y" ��CAPÍTULO IX — Das substituições — arts.. 1.947 a 1.960�
� HYPERLINK \l "XXXXX19471950y" ��Seção I— Da substituição vulgar e da recíproca — arts.. 1.947 a 1.950�
� HYPERLINK \l "XXXXX19511960y" ��Seção 11— Da substituição fideicomissária — arts.. 1.951 a 1.960�
� HYPERLINK \l "XXXXX19611965y" ��CAPÍTULO X — Da deserdação — arts.. 1.961 a 1.965�
� HYPERLINK \l "XXXXX19661968y" ��CAPÍTULO XI — Da redução das disposições testamentárias — arts..1.966 a 1.968�
� HYPERLINK \l "XXXXX19691972y" ��CAPÍTULO XII — Da revogação do testamento — arts.. 1.969 a 1.972�
� HYPERLINK \l "XXXXX19731975y" ��CAPÍTULO XIII — Do rompimento do testamento — arts.. 1.973 a 1.975�
� HYPERLINK \l "XXXXX19761990y" ��CAPÍTULO XIV — Do testamenteiro — arts.. 1.976 a 1.990�
TÍTULO IV
� HYPERLINK \l "XXXXXdoINVENTARIOPARTILHAy" ��DO INVENTÁRIO E DA PARTILHA�
� HYPERLINK \l "XXXXX1991y" ��CAPITULO I – Do Inventário – art. 1.991�
� HYPERLINK \l "XXXXX19921996y" ��CAPÍTULO II — Dos sonegados — arts.. 1.992 a 1.996�
� HYPERLINK \l "XXXXX19972001y" ��CAPÍTULO III — Do pagamento das dívidas — arts.. 1.997 a 2.001�
� HYPERLINK \l "XXXXX120022012y" ��CAPÍTULO IV — Da colação — arts.. 2.002 a 2.012�
� HYPERLINK \l "XXXXX20132022y" ��CAPÍTULO V — Da partilha — arts.. 2.013 a 2.022�
� HYPERLINK \l "XXXXX20232026y" ��CAPÍTULO VI — Da garantia dos quinhões hereditários — arts.. 2.023 a 2.026�
� HYPERLINK \l "XXXXX2027y" ��CAPÍTULO VII — Da anulação da partilha — art. 2.027�
LIVRO COMPLEMENTAR
�HYPERLINK \l "DASDISPOSICOESFINAISY"��DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS - arts.. 2.028 a 2.046�
LEI N. 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002*
Institui o Código Civil
PARTE GERAL
LIVRO 1
� HYPERLINK \l "DASPESSOASX" ��DAS PESSOAS�
TÍTULO 1
� HYPERLINK \l "DASPESSOASNATURAISX" ��DAS PESSOAS NATURAIS�
CAPÍTULO I
� HYPERLINK \l "DAPERSONALIDADEX" ��DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE�
Art. 1o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
Histórico
O texto original do projeto tal como aprovado em primeira votação pela Câmara dos Deputados repetia a redação do Código de 1916, dispondo que “todo homem é capaz de direitos e obrigações na ordem civil”. Sub�metido posteriormente ao Senado Federal, foi alterado pela Emenda n. 367 (renumerada posteriormente para 01), da lavra do então Senador Josaphat Marinho, passando a adotar a seguinte redação: “Art. 1o Todo ser humano é capaz de direitos e obrigações na ordem civil”. Ao funda�mentar a sua emenda, justificou o Senador Josaphat Marinho que “o vo�cábulo ‘homem’, constante do projeto, já vão era claramente indicativo da espécie humana, vale dizer, também da mulher. Com a qualificação marcante dos dois seres, e dada a evolução, inclusive no direito, da situação da mulher, elevada a independente, evita-se o uso da palavra homem abrangente da pessoa de um e de outro sexo. Hoje, a referência comum é a direitos humanos, embora as Declarações de 1789 e de 1948 aludam a direitos do homem. De modo geral, os instrumentos internacionais poste�riores a 1948 empregam a expressão direitos humanos, ou recomendam tratamento igual à mulher em relação ao homem, e por isso dão preferên�cia ao substantivo pessoa, também de alcance superior. Assim a Conven�ção sobre a Proteção dos Direitos Humanos e das Liberdades Fundamen�tais, do Conselho da Europa, de 1950, e o Protocolo n. 4, de 1963, que a integra, bem como a Declaração sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial, da Assembléia-Geral das Nações Unidas, de 1963, e o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, de 1966, de igual origem. A Declaração sobre a Eliminação da Discriminação contra a Mulher, da Assembléia-Geral das Nações Unidas, de 1967, proclama, em seu preâmbulo, que ‘é necessário garantir o reconhecimento univer�sal, de fato e de direito, do princípio de igualdade do homem e da mu�lher’. E estipula, na letra b do art. 22, que ‘o princípio da igualdade de direitos figurará nas constituições ou será garantido de outro modo por lei’. Complementando essa Declaração, a Convenção sobre a Elimina�ção de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher estabelece, entre outros preceitos, que seus signatários se comprometem a adotar, nesse sentido, ‘todas as medidas adequadas, inclusive de caráter legislativo, e compreendendo a modificação de usos e costumes’ (art. 2~, J). Conquanto os pactos internacionais não sejam exemplos de rigor téc�nico, exprimem diretrizes de política normativa, importantes para o le�gislador Não deve ele empregar linguagem contrastante com as tendên�cias culturais do povo. No domínio científico, Enneccerus observa que o direito se baseia na ‘vontade coletiva’, e não em ‘simples convicção jurí�dica’ (Trat. de Der Civ. de Enneccerus, Kipp e Wolff, T. jQ, Parte Gen., Trart. de Pérez González e José Alguer, Bosch, Barcelona, 1943, p. 121). Já em 1904, escrevendo sobre a técnica legislativa na Codificação civil moderna, Gény assinalava a necessidade de ‘linguagem conforme o espíri�to da época e do meio’ (La technique legislative dans la codification civile modcrne, in Le Cade Civil — 1804-1904 — Livre du Centenaire, t. II, Paris, Rousseau Editeur, 1904, p. 1037). Com razão maior se há de proce�der assim hoje por ser mais ampla e viva a participação da coletividade no trabalho legislativo. Logo, é de prudente e bom estilo legislativo substi�tuir, no art. 1o , o vocábulo ‘homem’ pela forma ‘ser humano’. Evita-se confusão e segue-se tendência dominante na ordem jurídica e social. A opção é preferível, mesmo, à da palavra ‘pessoa’, por ser mais direta�mente indicativa do gênero humano”. Retomando o projeto a nova apreciação da Câmara dos Deputados, tendo em vista as emendas apresentadas pelo Senado, recebeu o artigo parecer do Deputado Bonifácio de Andrada, designado relator parcial para a parte geral e que opinou pela rejeição da emenda por entender que a redação original da Câmara elegia expressão consagrada no ordenamento jurídico, ao referir-se ao gênero “homem”. Na elaboração de seu relatório geral o Deputado Ricardo Fiuza registrou, inicialmente, que os argumentos do relator parcial eram ponderáveis, ao procurar manter no texto forma aceita na grande maioria dos sistemas normativos e que, de nenhuma
maneira, assumia qualquer tipo de cono�tação machista, nem se contrapunha à constitucionalmente assegurada paridade de direitos entre o homem e a mulher como sujeitos jurídicos. A matéria foi objeto de intenso debate na fase final de tramitação do proje�to. Em audiência pública perante a Comissão Especial, o Prof. Miguel Reale sugeriu como melhor opção a referência à “pessoa”, em vez de ser humano”. Segundo o Deputado Fiuza, a substituição sugerida por Miguel Reale foi de boa técnica jurídica e social, diante da própria nominação dada ao Livro 1 — “Das Pessoas”, razão pela qual restou aco�lhida no seu relatório e posteriormente aprovada pela Câmara. Outra alte�ração redacional procedida pelo Deputado Fiuza e que também restou apro�vada, a fim de dar maior clareza ao dispositivo, foi a substituição do vocá�bulo “obrigações” por “deveres”, uma vez que, segundo o relator, “existem outras modalidades de deveres jurídicos, diferentes da obrigação, a exem�plo da sujeição, do dever genérico de abstenção, dos poderes-deveres, dos ônus, além dos deveres de família que não se enquadram em nenhuma das categorias jurídicas acima. O dever correlato ao direito de personalidade é o dever genérico de abstenção, o que Santoro Passarelli denomina de ‘de�ver de respeitar’ ou ‘dever de não desrespeitar’. Por igual, os direitos abso�lutos, como o de propriedade, têm como deveres correlatos, ora a absten�ção, ora a sujeição, nos casos de direitos de vizinhança, por exemplo (caso da passagem forçada). Por sua vez, os deveres de família não se constitu�em, no sentido técnico da palavra, em obrigação, e sim em deveres”.
Doutrina
Personalidade e capacidade jurídica: Liga-se à pessoa a idéia de perso�nalidade, que exprime a aptidão genérica para adquirir direitos e contrair obrigações. Sendo a pessoa natural o sujeito ‘das relações jurídicas e a personalidade, a possibilidade de ser sujeito, toda pessoa é dotada de personalidade. Esta tem sua medida na capacidade, que é reconhecida, num sentido de universalidade, no art. 12 do Código Civil, que, ao pres�crever “toda pessoa é capaz de direitos e deveres”, emprega o termo “pes�soa” na acepção de todo ser humano, sem qualquer distinção de sexo, idade, credo ou raça.
•	Capacidade de direito e capacidade de exercício: À aptidão oriunda da personalidade para adquirir direitos e contrair obrigações na vida civil dá-se o nome de capacidade de gozo ou de direito.
•	Quando o Código enuncia, no seu art. 1o, que toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil, não dá a entender que possua concomi�tantemente o gozo e o exercício desses direitos, pois nas disposições sub�seqüentes faz referência àqueles que tendo o gozo dos direitos civis não podem exercê-los, por si, ante o fato de, em razão de menoridade ou de insuficiência somática, não terem a capacidade de fato ou de exercício.
Bibliografia
e	Clóvis Beviláqua, Teoria geral do direito civil, 4. ed. (p. 67); Larenz, Derecho civil, parte general (p. 104); M. Helena Diniz, Curso de direito civil brasileiro, São Paulo, Saraiva, 19, v. 1 (p. 82); Haroldo Valladão, Capacidade de direito, in Enciclopédia Saraiva do Direito, v. 13 (p. 34); Virgilio de Sá Pereira, Direito de família, Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1959; Orlando Gomes, Introdução ao direito civil, cit. (p. 149); Espínola, Direito civil brasileiro, v. 1 (p. 239); Filomusi Guelfi, Enciclopedia juridica (p. 178); Caio M. S. Pereira, Instituições , cit., v. 1 (p. 198); Luiz Roldão de Freitas Gomes, Noção de pessoa no direito brasileiro, Revista de Direito Civil Imobiliário, Agrário e Empresarial, 61/15-34.
Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei pôe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
Histórico
•	O texto original do Projeto n. 634, tal como redigido pelo Ministro Moreira Alves, consignava que “a personalidade civil do homem começa do nas�cimento com vida; mas a lei põe a salvo os direitos do nascituro”. O texto proposto pelo Senado por meio da Emenda n. 368, também de autoria do Senador Josaphat Marinho, passou a adotar a seguinte redação: “A per�sonalidade civil do ser humano começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro”. Ou seja, ressalvou os direitos do nascituro desde a concepção, além de substituir a expressão “ser humano” por “homem”. Afirmou na ocasião o nobre Se�nador Josaphat Marinho que “a emenda restaura, basicamente, o texto do art. 42 do atual Código Civil (leia-se Código anterior). Ressalvar os direi-
tos do nascituro, ‘desde a concepção’, como hoje assegurando, é permuta ampla, que deve ser preservada acima de divergências doutrinArias . Num fim de século em que se realça a amplitude dos direitos humanos, bem como a necessidade de defendê-los com energia, suprimir a cláusula “des�de a concepção” suscitaria estranheza. E o projeto, mesmo, confirmando essa tendência, alude a filho concebido, como nos arts. 1.602 e 1.606. Lembre-se, ainda, com a lição de Orlando Gomes, que ‘o direito de suce�der do nascituro depende de já estar concebido no momento da abertura da sucessão’ (Sucessões, 6. ed., Forense, 1990, p. 30). Aquiesceu, de ime�diato, na alteração o eminente Professor e Ministro Moreira Alves, autor da Parte Geral do Anteprojeto, na Comissão designada pelo Poder Exe�cutivo. Retomando o texto do projeto a nova apreciação da Câmara dos Deputados, promoveu o Relator Fiuza apenas a substituição da expres�são ‘ser humano’ pelo vocábulo ‘pessoa’, correntemente com o que ha�via feito no art. 1o .
Doutrina
Começo da personalidade natural: Pelo Código Civil, para que um ente seja pessoa e adquira personalidade jurídica, será suficiente que tenha vivido por um segundo.
•	Direitos do nascituro: Conquanto comece do nascimento com vida a per�sonalidade civil do homem, a lei põe a salvo, desde a concepção, os direi�tos do nascituro (CC, ais. 22, 1.609, 1.779 e parágrafo único e 1.798), como o direito à vida (CF, art. 52, CP, ais. 124 a 128, 1 e II), à filiação (CC, ais. 1.596 e 1.597), à integridade física, a alimentos (RT 650/220; RJTJSP 150/906), a uma adequada assistência pré-natal, a um curador que zele pelos seus interesses em caso de incapacidade de seus genitores, de receber herança (CC, ais. 1.798 e 1.800, § 3~), de ser contemplado por doação (CC, art. 542), de ser reconhecido como filho etc. Poder-se-ia até mesmo afirmar que, na vida intra-uterina, tem o nascituro, e na vida extra-uterina, tem o embrião, personalidade jurídica formal, no que ati�na aos direitos personalissimos, ou melhor, aos da personalidade, visto ter a pessoa carga genética diferenciada desde a concepção, seja ela in vivo ou in vitro (Recomendação n. 1.046/89, n. 7 do Conselho da Euro�pa), passando a ter a personalidade jurídico material, alcançando os di�reitos patrimoniais, que permaneciam em estado potencial, somente com o nascimento com vida (CC, art. 1.800, § 3o ). Se nascer com vida, adqui�re personalidade jurídica material, mas, se tal não ocorrer, nenhum direi�to patrimonial terá.
Momento da consideração jurídica do nascituro: Ante as novas técnicas de fertilização in vitro e do congelamento de embriões humanos, houve quem levantasse o problema relativo ao momento em que se deve consi�derar juridicamente o nascitum, entendendo-se que a vida tem início, naturalmente, com a concepção no ventre materno. Assim sendo, na fe�cundação na proveta, embora seja a fecundação do óvulo, pelo espermatozóide, que inicia a vida, é a nidação do zigoto ou ovo que a garantirá; logo, para alguns autores, o nascituro só será “pessoa” quando o ovo fecundado for implantado no útero materno, sob a condição do nascimento com vida. O embrião humano congelado não poderia ser tido como nascituro, apesar de dever ter proteção jurídica como pessoa vir�tual, com uma carga genética própria. Embora a vida se inicie com a fecundação,-e a vida viável com a gravidez, que se dá com a nidação, entendemos que na verdade o início legal da consideração jurídica da personalidade é o momento da penetração
do espermatozóide no óvulo, mesmo fora do corpo da mulher. Por isso, a Lei n. 8.974/95, nos arts. 8~, II, III e IV, e 13, veio a reforçar, em boa hora, essa idéia não só ao vedar:
a)	manipulação genética de células germinais humanas; b) intervenção em material genético humano in vivo, salvo para o tratamento de defeitos genéticos; c) produção, armazenamento ou manipulação de embriões humanos destinados a servir como material biológico disponível, como também ao considerar tais atos como crimes, punindo-os severamente. Com isso, parece-nos que a razão está com a teoria concepcionista, uma vez que o Código Civil resguarda desde a concepção os direitos do nascituro e além disso, no art. 1.597,1V, presume concebido na constân�cia do casamento o filho havido, a qualquer tempo, quando se tratar de embrião excedente, decorrente de concepção artificial heteróloga.
Sugestão legislativa: Pelas razões antes expostas, oferecemos ao Depu�tado Fiuza a seguinte sugestão legislativa:
Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do embrião e os do nascituro.
Bibliografia
Darcy Arruda Miranda, Anotações ao Código Civil brasileiro, São Paulo, Saraiva, 1981, v. 1 (p. 7); Baudry-Lacantinerie e Houques-Fourcade, Delle persone, v. 1 (p. 272); Aubry e Rau, Droit civil, v. 1 (p. 179);Antônio Chaves, Tratado de direito civil, SI. flui., Revista dos flíbu�nais, 1982, v. 1, t. 1 (p. 316); M. Helena Diniz, Reflexões sobre a pro�blemática das novas técnicas científicas de reprodução humana assis�tida e a questão da responsabilidade civil por dano ao embrião e ao nascituro, Livm de Estudos Jurídicos, 8/94; A ectogênese e seus proble�mas jurídicos, Direito — Revista do Programa de Pós-Graduàção em Direito, PUCSP, 1/89-100, 1995; A responsabilidade civil por dano mo�ral, Revista Literária do Direito, n. 9,1996 (p. 7-14); Curso, cit., v. 1 (p. 100 e 101); O estado atual do biodireito, São Paulo, Saraiva, 2001 (p. 21-127, 405-16, 452-500); Mercedes Oayosso y Navarrete, “Cura Ventris”, Revista Brasileira de Direito Comparado, 13/200-37, 1992; Traverso, La tutela costituzionale della persona umana prima della nascita, Milano, Giuffrè, 1977; Francisco Amaral, O nascituro no direito civil brasileiro. Contribuição do direito civil português, Revista Brasileira de Direito Comparado, 8/75-89; Benedita lnêz Lopes Chaves, A tutela jurídica do nascituro, São Paulo, LTr, 2000; Silmara J. A. Chinelato e Almeida, A tutela civil do nascituro, São Paulo, Saraiva, 2000; O nascituro no Códi�go Civil e no nosso direito constituendo, in O direito de família e a Cons�tituição Federal de 1988, coord. Bittar, São Paulo, Saraiva, 1989 (p. 39-52); Direitos da personalidade do nascituro, Revista do Advogado, 38/25-6; e Evolução exige norma jurídica, Tribuna do Direito, n: 33, 1996 (p. 16); Eduardo de Oliveira Leite, Procria ções artificiais e o direito, São Paulo, Revista dos Tribunais, 1995; Didier David, L’insémination arnficielle humaine, un nouveau mode defiliation, Paris, 1984; Michaud, La personne humaine face au dévelopement des sciences bio médicales, Paris, 1990; Francisco L. Yagür, Fecondación artificial y derecho, Madrid, Technos, 1988; Monica Sartori Scarparo, Fertilização assistida — ques�tão aberta — aspectos cient(jicos e legais, Rio de Janeiro. Forense Uni�versitária, 1991; Armando Dias de Azevedo, A inseminação artificial em face da moral e do direito, RF, 149/497 e 5.; Douglas C. Cusine, New repmductive techniques — a legal perspective, Vennont Gaver Publishing, 1988; Thereza Christina Bastos Menezes, Novas técnicas de reprodução humana, RT, 660/253; Guilhermo E Ray, La fecundación arftficial en seres humanos ante la moral y el derecho, Buenos Aires, 1951; Lauro Rutkowski, O aluguel de útero continua fora da lei, Zero Hora, 12 set. 1990 (p. 40); Paula M. da Silva, A procriação artificial: aspectos jurídi�cos, Lisboa, 1986; Carlos Alberto Bittar, Teoria geral do direito civil, cit. (p. 117-8); Santosuosso. La fecondazione artiflciale untaria, Milano, Giuffrê, 1984; Zannoni, lnseminaciónartifl cial yfecundnción extrauterina.
Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
I— os menores de dezesseis anos;
II — os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;
 III — os que, mesmo por causa transitória, não puderem expri�mir sua vontade.
Histórico
A redação atual do dispositivo é praticamente a mesma da concebida pela comissão que elaborou o anteprojeto, salvo em relação ao antigo inciso IV que elegia os índios como absolutamente incapazes e que foi suprimido pela Câmara dos Deputados ainda durante a primeira fase de tramitação do projeto. Durante a passagem do projeto pelo Senado houve apenas uma pequena modificação na redação do inciso 111. E que o texto original do projeto dispunha literalmente o seguinte: “III — os que, ainda por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade”. O Senado Federal prefe�riu emendar o dispositivo, dando-lhe a seguinte redação: “III — os que, ainda por motivo transitório, não puderem exprimir sua vontade”. O argu�mento era o de que a expressão “por motivo” teria o mesmo alcance da forma “por causa”, e evitaria a dissonância que nesta se apura. A redação atual tem origem em emenda de autoria do Deputado Fiuza para substitui�ção do “ainda” por “mesmo”, em favor da redação vigente no Código anterior. Entendeu o Relator Ricardo Fiuza que o vocábulo “motivo” tinha ca�racterísticas essencialmente subjetivas, enquanto a palavra “causa’ era in�tegralmente objetiva. O conceito de causa é mais amplo do que a noção de motivo. Pode-se, exemplificativamente, falar de causas naturais, no senti�do de causas da natureza, mas nunca de motivos da natureza ou motivos naturais. Propôs, então, o Relator Fiuza, nova redação ao inciso. Segundo consignou em seu relatório, o “ainda por causa transitória”, além de confi�gurar certo arcaísmo de linguagem (modernamente, dir-se-ia “ainda que por causa transitória”), pertencia do vício da ambigüidade, podendo ser to�mado também no sentido do advérbio temporal, de persistência da “causa transitória”, que ainda se fatia sentir.
Doutrina	
•	Menoridade de dezesseis anos: Os menores de dezesseis anos são tidas como absolutamente incapazes para exercer atos na vida civil, porque devido à idade não atingiram o discernimento para distinguir o que podem ou não .fazer que lhes, é conveniente ou prejudicial Por isso para a validade dos seus atos, será preciso que estejam representados por seu pai, por sua mãe, ou por tutor.
•	Impossibilidade transitória para exprimir a vontade: Aquele que por doença que acarrete deficiência física (surdo-mudez, p. ex.)’ ou perda de memória, não puderem, ainda que temporariamente. manisfestar seja von�tade para praticar atos da vida civil deverão estar representado por um curador (CC. arts. 1.767,11, e 1.780).
Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:
I— os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II— os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por defi�ciência mental, tenham o discernimento reduzido;
III — os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
IV — os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legis�lação especial.
Histórico
•	Este dispositivo sofreu duas alterações durante o período de tramitação entre Câmara e Senado. A primeira consistiu na redução da maioridade civil de 21 para 18 anos, de que trata o inciso 1, e cujos fundamentos encontram-se delineados no histórico do artigo seguinte. A segunda alte�ração teve origem em emenda de redação apresentada pelo Deputado Ricardo Fiuza, substituindo terminologia em desuso utilizada no texto do projeto (silvícolas) pela denominação usada na Constituição Federal (índios).
Doutrina
•	Incapacidade relativa: A incapacidade relativa diz respeito àqueles que podem praticar por si os atos da vida civil desde que assistidos
por quem o direito encarrega desse ofício, em razão de parentesco, de relação de ordem civil ou de designação judicial, sob pena de anulabilidade daquele ato (CC, art. 171, 1), dependente da iniciativa do lesado, havendo até hipóteses em que tal ato poderá ser confirmado ou ratificado. Há atos que o relativamente incapaz pode praticar, livremente, sem autorização.
•	Maiores de dezesseis e menores de dezoito anos: Os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos só poderão praticar atos válidos se assistidos pelo seu representante. Caso contrário serão anuláveis.
•	Ébrios habituais, viciados em tóxicos e deficientes mentais com discernimento reduzido: Alcoólatras, dipsômanos ,toxicômanos, porta�dores de deficiência mental, que sofram redução na sua capacidade de entendimento, não poderão praticar atos na vida civil sem assistência de curador (CC, art. 1.767, III). desde que interditos.
•	Excepcionais, sem desenvolvimento mental completo: Abrangidos estão, aqui: os fracos de mente, surdos-mudos e e portadores de anomalia psíquica que apresentem sinais de desenvolvimento mental incompleto, com�provado e declarado em sentença de interdição, que os tornam incapazes de praticar atos na vida civil, sem a assistência de um curador (CC, art. 1.767. IV).
•	Pródigos: São considerados relativamente incapazes os pródigos, ou seja, aqueles que, comprovada, habitual e desordenadamente, dilapidam seu patrimônio, fazendo gastos excessivos. Com a interdição do pródigo, pri�vado estará ele dos atos que possam comprometer seus bens, não poden�do, sem a assistência de seu curador (CC, art. 1.767, V), alienar, empres�tar, dar quitação, transigir, hipotecar, agir em juízo e praticar, em geral, atos que não sejam de mera administração (CC, art. 1.782).
•	Indígenas e sua submissão a regime tutelar Os índios, devido a sua edu�cação ser lenta e difícil, são colocados pelo novo Código Civil sob a proteção de lei especial, que regerá a questão de sua capacidade. O Códi�go Civil sujeita-os ao regime tutelar, estabelecido em leis e regulamentos especiais (Lei n. 6.001/73; CF/88, arts. 22, XIV, 49, XVI, 129, V, 210, § 22, 232. 109, XI, 231, 176. § P, e art. 67 das Disposições Transitórias; Dec. n. 88.118/83; Constituição do Estado de São Paulo de 1989, arts. 282, §~ P a 39, e 283; Lei n. 6.0l5 ‘7l3, arts. 50, § 2o , e 246. com a redação da Lei n. 10.267/2001; Dec. n. 1.775/96).
Obs.:	O art. 42 revoga a Lei n. 4.294/21 e o Decreto-lei n. 891/38; Lei n. 6.368/76.
Bibliografia
•Caio M. 5. Pereira, Instituições cit., v. 1 (p. 240-2); Antônio Chaves, Capacidade civil, cit., in Enciclopédia Saraiva do Direito, v. 13 (p. 9); M. Helena Diniz, Curso, cit., v. 1 (p. 93-7); Silvio Rodrigues, Dos defei�tos dos atos jurídicos. São Paulo, 1959 (n. 100 e s. e n. 131); e Direito civil, cit., v. 1 (p. 82); W. Barros Monteiro, Curso, cit., v. 1 (p. 66-7); José de Farias lavares, O Código Civil e a nova Constituição, Rio de Janeiro, Forenst, 1991 (p. 17-8); Hugo Nigro Mazzilli, Regime Jurídico do Mi�nistério Público, São Paulo, Saraiva, 1995 (p. 226); Marcelo Dolzany da Costa, Anotações sobre direitos indígenas, in 1 Encontm de Juizes Fede�rais da Região Amazônica, 1995 (p. 133); A. Gursen de Miranda, O di�reito e o índio. Belém, Cejup, 1994.
 
Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
1 — pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II — pelo casamento;
III — pelo exercício de emprego público efetivo;
IV — pela colação de grau em curso de ensino superior;
V — pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
Histórico
•	A principal alteração verificada neste dispositivo em relação ao texto original do Projeto n. 634, procedida ainda pelo Senado Federal, consis�tiu na redução da maioridade civil de 21 para 18 anos. A questão da redução da maioridade civil há muito já não suscitava mais qualquer con�trovérsia tanto no seio da comunidade jurídica como na sociedade de uma maneira geral. As justificativas apresentadas perante o Senado tra�duzem bem essa posição, in verbis: “Substancialmente, as modificações propostas pela emenda decorrem da fixação da maioridade civil em de�zoito anos”. E no particular procede. A tendência prevalecente é no sen�tido de fixar a maioridade civil em dezoito anos. Assim a estabelecem o Código Civil italiano, de 1942 (art. 2~), o português (de 1966), com as alterações de 1977 (art. 130), o francês, com as inovações da Lei de 1974 (art. 488). Esta é a consagração, também, da Constituição espanhola de 1978 (art. 12). Acresce que nossa Constituição prestigia essa tendência. Restringe a inimputabilidade penal aos menores de dezoito anos, sujei�tando-os a legislação especial (art. 228). Considera o alistamento eleito�ral e o voto obrigatórios para os maiores dessa idade e facultativos para os maiores de dezesseis anos (art. 14, § l~, 1 e II, c). E estipula a idade de vinte e um anos como condição de elegibilidade “para deputado federal, deputado estadual ou distrital, vice-prefeito e juiz de paz”, bem assim a de 18 para vereador (art. 14, § 32, VI, c e d), o que corrobora a fixação da maioridade aos dezoito anos. Essa inclinação legislativa repousa, tam�bém na certeza de que os meios de comunicação transmitem, permanente e crescentemente , conhecimentos e informações que ampliam o poder de observação das pessoas e de discernimento dos fatos. Há de presumir-se, mesmo, que assim se teria orientado o projeto, se sua elaboração hou�vesse sido posterior à Carta de 1988. Retomando o projeto à Camara dos Deputados, foi apresentada emenda de redação pelo Relator Ricardo Fiuza, substituindo a conjunção aditiva “e” pela conjunção alternativa “ou”, a fim de evitar a ambigüidade. O emprego da conjunção ~ segundo o relator, fazia “parecer que, além do instrumento público, estar-se-ia a exigir sentença judicial para validade da emancipação feita por conces�são dos pais, quando o artigo versa sobre duas formas estanques de eman�cipação: uma por concessão dos pais e que independe de processo judi�cial; e a outra por decisão judicial, nos casos de menor sujeito à tutela”.
Doutrina
Maioridade: Em relação à menoridade, a incapacidade cessará quando o menor completar dezoito anos, segundo nossa legislação civil. Ao atingir dezoito anos a pessoa tornar-se-á maior, adquirindo a capacidade de fato , podendo, então, exercer pessoalmente os atos da vida civil.
•	Emancipação expressa ou voluntária: Antes da maioridade legal, tendo o menor atingido dezesseis anos, poderá haver a outorga de capacidade civil por concessão dos pais, no exercício do poder familiar, mediante escritura pública inscrita no Registro Civil competente (Lei n. 6.015/73, arts. 89 e 90; CC, art. 92, II), independentemente de homologação judi�cial. Além dessa emancipação por concessão dos pais, ter-se-á a emanci�pação por sentença judicial, se o menor com dezesseis anos estiver sob tutela (CPC, arts. 1.103 a 1.112,1; Lei n. 8.069/90, arts. 148, VII, parágra�fo único, e), ouvido o tutor
•	Emancipação tácita ou legal: A emancipação legal decorre dos seguintes casos: a) casamento, pois não é plausível que fique sob a autoridade de outrem quem tem condições de casar e constituir família; assim, mesmo que haja anulação do matrimônio, viuvez, separação judicial ou divór�cio, o emancipado por esta forma não retoma à incapacidade; b) exercicio de emprego público efetivo, por funcionário nomeado em caráter efe�tivo (não abrangendo a função pública extranumeraria ou em comissão), com exceção de funcionário de autarquia ou entidade paraestatal, que não é alcançado pela emancipação. Diarista e contratado não serão emancipados por
força de lei (RT 98/523; Súmula 14 do STF Lei n. 1.711\52, art 22 II: Lei 8.112\90, art 5o , V. 
Bibliografia
•	Caio M. 5. Pereira, Instituições, cit., v. 1 (p. 250); Levenhagen, Código Civil, cit., v. 1 (p. 37 e 38); Darcy Arruda Miranda, Anotações. cit., v. 1 (p.	13); W. Barros Monteiro, Curso, cit., v. 1 (p. 71 e 72); Silvio Rodrigues, Direito civil, cit., v. 1 (p. 89); M. Helena Diniz, Curso, cit., v. 1 (p. 98-100); José de Farias Tavares, O Código Civil e a nova Constituição, cit.(p.	19e 20).
Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; pre�sume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
Histórico
•	Este artigo não havia sido alterado durante a tramitação no Senado Fede�ral e mantinha a mesma redação do anteprojeto, a saber: “Art. 62 A exis�tência da pessoa física termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definiti�va”. Retomando o projeto à Câmara, o Relator Fiuza propôs a substitui�ção da expressão “pessoa física” por “pessoa natural”, restabelecendo a redação vigente no Código de 1916. A proposta de restaurar a denomina�ção “pessoa natural” já vinha desde o primeiro período de tramitação do projeto perante a Câmara dos Deputados. Emenda do Deputado Brigido Tinoco, posteriomente rejeitada pelo Relatório Emani Satyro. já consig�nava, citando Clóvis Beviláqua. “que o homem simboliza a pessoa natu�ral juridicamente, porque não é visto, apenas, sob o aspecto da individua�lidade, mas também como agente primário e comum do direito. 
Doutrina 
• Morte real: Com a morte real, cessa a personalidade jurídica da pessoa natural, que deixa de ser sujeito de direitos e deveres, acarretando : a) dissolução do vínculo conjugal e do regime matrimonial l (Lei n.. 651 5177 e CC, art. 1.571, 1); b) extinção do poder familiar (CC, art. 1.635,1); dos contratos personalíssimos, com prestação de serviço.(CÇ, art. 607). e mandato (CC. art. 682,11; STF, Súmula 25); c) cessação da obrigação , alimentos com o falecimento do credor (RJTJSP, 82138; RI’, 574/68; CC, art. 1.700); do pacto de preempção (CC, art. 520); da obrigação oriunda de ingratidão de donatário (CC, art. 560); á) extinção de usufrutos ’ (CC, art. 1.410. I CPC. art. 1.112, VI); da doação na forma de subvenção periódica (CC, art. 545); do encargo da testamentaria (CC, art 1.985).
•Morte presumida : A morte presumida pela lei se dá ausência de uma pessoa nos casos dos arts 22 a 39 do Código Civil e dos arts. 1.161 a 1.168 do Código de Processo Civil, Se uma pessoa desaparecer , sem deixar notícias, qualquer interessado na sua sucessão ou o Ministério Públi�co (CPC. art. 1.163) poderá requerer ao juíza declaração de sua ausência e a nomeação de curador. Se após um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se deixou algum representante. em se passando três anos, sem que dê sinal de vida, poderá ser requerida sua sucessão provisória (CC, art.. 26) e o início do processo de inventário e partilha de seus bens, ocasião em que a ausência do desaparecido passa a ser considerada pre�sumida. Feita a partilha, seus herdeiros deverão administrar os bens, pres�tando caução real, garantindo a restituição no caso de o ausente aparecer. Após dez anos do trânsito em julgado da sentença da abertura da suces�são provisória (CC, art. 37; CPC, art. 1.167,11), sem que o ausente apare�ça, ou cinco anos depois das últimas notícias do desaparecido que conta com oitenta anos de idade (CC, art. 38), será declarada a sua morte pre�sumida a requerimento de qualquer interessado, convertendo-se a suces�são provisória em definitiva. Se o ausente retornar em até dez anos após a abertura da sucessão definitiva, terá os bens no estado em que se encon�trarem e direito ao preço que os herdeiros houverem recebido com sua venda. Porém, se regressar após esses dez anos, não terá direito a nada (CPC, art. 1.168).
Bibliografia
•	Caio M. 8. Pereira, Instituições, cit., v. 1 (p. 210); M. Helena Diniz, Cur�so, cit., v. 1 (p. 110-1); Iassil Dower, Curso moderno de direito civil, São Paulo, Ed. Nelpa, 1976, v. 1 (p. 65-6); W. Barros Monteiro, Curso, cit.. v. 1 (p. 74); Savigny, Traité de droit romain, v. 2 (p. 165); Bedaque, A curadoria de incapazes, Justitia, 148/17-24; Hugo Nigro Mazzilli, CurarLona de ausentes e incapazes, São Paulo, 1988.
Art . 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:
1 — se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
II — se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averi�guações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.
•O presente dispositivo não sofreu alteração quer por pede do Senado Federal quer por parte da Câmara dos Deputados. A redação atual é a mesma do projeto original, cuja parte geral, como se sabe, ficou a cargo do eminente Ministro José Carlos Moreira Alves. Não tem correspon�dente no Código Civil de 1916.
Doutrina
•	Monte presumida sem decretação de ausência : Admite-se declaração ju�dicial de morte presumida sem decretação de ausência em casos excepcio�nais, apenas depois de esgotadas todas as buscas e averiguações, deven�do a sentença fixar a data provável do óbito, e tais casos são: a) probabi�lidade da ocorrência da morte de quem se encontrava em perigo de vida e b) desaparecimento em campanha ou prisão de pessoa, não sendo ela encontrada até dois anos após o término da guerra.
Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem ria mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos ou�tros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.
Histórico
O presente dispositivo não foi atingido por qualquer alteração quer por parte do Senado Federal quer por parte da Câmara dos Deputados. A redação atual é a mesma do projeto original, cuja parte geral, como se sabe, ficou a cargo do eminente Ministro José Carlos Moreira Alves. Corresponde ao art. 11 do Código Civil de 1916.
Doutrina
•	Comoriência ou morte simultânea: A comoriência é a morte de duas ou mais pessoas na mesma ocasião e em razão do mesmo acontecimento. Embora o problema da comoriência, em regra, alcance casos de morte conjunta, ocorrida no mesmo acontecimento, ela coloca-se, com igual relevância, no que concerne a efeitos dependentes de sobrevivência, na hipótese de pessoas falecidas em locais e acontecimentos distintos, mas em datas e horas simultaneas ou muito próximas.
•	Efeito da morte simultânea no direito sucessóriO: A comoriência terá grande repercussão na transmissão de direitos sucessórios, pois, se os comorientes são herdeiros uns dos outros, não há transferência de di�reitos; um não sucederá ao outro, sendo chamados à sucessão os seus herdeiros ante a presunção juris tantum de que faleceram ao mesmo tempo. Se dúvida houver no sentido de se saber quem faleceu primeiro, o magistrado aplicará o art. 8o do Código Civil, caso em que, então, não haverá transmissão de direitos entre as pessoas que morreram na mes�ma ocasião.
Bibliografia
Caio M. 5. Pereira, Instituições, cit., v. 1 (p. 211 e 213); Bassil Dower, Curso, cit., v. 1 (p. 66-7); M. Helena Diniz, Curso, cit., v. 1 (p. 111-2); Lei de Introdução ao Código Civil brasileim interpretada, São Paulo, Saraiva, 2001 (p. 275-6); Rubens Limongi França, Fim da personalidade natural. Comoriência e vocação hereditária, Revista Brasileira de Direi�to Comparado, 13/96-107, 1992; Clóvis Beviláqua, Código Civil comen�tado, 1944, v. 1 (p. 217 e s.); Raoul de la Grasserie, Code Civil alemand, Paris, 1897 (p. 5); Diego Espín Cánovas, Derecho civil espanol, Madrid, 1951, v. 1 (p. 125); Rotondi, Istituzioni di diritto pnivato, Milano, 1965 (p. 175-7).
Art. 9o Serão registrados em registro público:
1 — os nascimentos, casamentos e óbitos;
II— a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;
III — a
interdição por incapacidade absoluta ou relativa;
IV — a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.
Histórico
•	O presente dispositivo não serviu de palco a qualquer alteração relevante seja por parte do Senado Federal seja por parte da Câmara dos Deputa�dos, salvo no tocante à substituição da forma verbal “inscritos” por “registrados”, operada por emenda de redação apresentada no período final de tramitação do projeto.
Doutrina
• publicidade do estado das pessoas: Com o escopo de assegurar direitos de terceiros, o legislador, a fim de obter a publicidade do estado das pes�soas, exige inscrição em registro público de determinados atos e a certidão extraída dos livros cartoríários fará prova plena e. segura do estado das pessoas físicas.
Registro de nascimento: Todo nascimento deve ser registrado (Lei n. 6.015/ 73, arts. 50— alterado pela Lei n. 9.053/95 — e 53; CC, art. 9~, 1; CF/88, art. 9, LXXVI, a), mesmo que a criança tenha nascido morta ou morrido durante o parto.
• Registro de casamento: Para completar as formalidades do casamento, que se iniciam com a habilitação e prosseguem com a cerimônia solene, dever-se-á lavrar no livro de registro para perpetuar o ato e servir de prova o assento do matrimônio, assinado pelo presidente do ato, cônju�ges, testemunhas e oficial, contendo os requisitos exigidos pelo art. 70 da Lei n. 6.015\73 (CC, arts. 1.512, parágrafo único, 1.516, §~ 10a 32, 1.545 e 1.546).
• Registro de óbito: Será imprescindível o registro de óbito, pois se prova a morte pela certidão extraída do assento de óbito (Lei n. 6.015\73, arts. 77 a 88 e 107).
•	Registro de emancipação expressa ou voluntária: Imprescindível será o registro de emancipação de menor de dezoito anos completos que se dê em razão de outorga paterna ou materna ou por sentença judicial (Lei n. 6.015\73, arts. 89 a 91 e 107, § 19.
•	Registro de interdição por incapacidade absoluta ou relativa: O decreto judicial de interdição deverá ser inscrito (Lei n. 6.015/73. art. 92) no Registro das Pessoas Naturais e publicado pela imprensa local e pelo órgão oficial três vezes, com intervalo de dez dias, constando do edital os nomes do interdito e do curador que o representará nos atos da vida civil. a causa da interdição e os limites da curatela (CPC, art. 1.184). A inscri�ção no Registro de Pessoas Naturais e a publicação editalícia são indis�pensáveis para assegurar eficácia erga omnes à sentença.
•Registro de sentença declaratória de ausência e de morte presumida:Será preciso que se faça o assento da sentença declaratória de ausência que nomear curador no cartório do domicílio anterior do ausente (Lei n. 6.015/73, art. 94). A sentença da abertura da sucessão provisória será averbada, no assento de ausência, após o trânsito em julgado (Lei n. 6.015/ 73, ais. 104, parágrafo único, e 107, § 19. E a declaração judicial da morte presumida deverá, convertendo-se a sucessão provisória em defi�nitiva, também ser levada a assento. 
Bibliografia
•Orlando Gomes, Direito de família, Rio de Janeiro, Forense, 1978 (p.120); Cândido de Oliveira, Manual do Código Civil brasileiro, de Paulo Lacerda, Rio de Janeiro, 1918. v. 5, § 68 (p. 143); Caio M. 5. Pereira, Instituições, cit., v. 5 (p. 84); W. Barros Monteiro, Curso, cit., v. 2 (p. 57); M. Helena Diniz, Curso, cit., v. 5 (p. 80-1); Pontes de Miranda, Comen�tários ao Código de Processo Civil, v. 16 (p. 391-3).
Art. 10. Far-se-á averbação em registro público:
1— das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do ca�samento, o divórcio, a separação judicial e o restabelecimento da socie�dade conjugal;
II — dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reco�nhecerem a filiação;
III — dos atos judiciais ou extrajudiciais de adoção.
Histórico
• A redação original dos incisos do art. 10 era a seguinte: “1 — das senten�ças que decretarem a nulidade ou a anulação do casamento, a separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal; II — das sentenças que julgarem ilegítimos os filhos concebidos na constância do casamen�to, e as que declararem a filiação legítima; 111 — dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação ilegítima ; IV— dos atos judiciais ou extrajudiciais de adoção, e dos que a dissolve�rem’. Por meio de emenda apresentada perante o Senado Federal pelo então Senador Fernando Henrique Cardoso o dispositivo ganhou a reda�ção atual, suprimindo-se o inciso que versava sobre filiação ilegítima e acrescentando-se no inciso 1 a sentença do divórcio entre os atos passí�veis de averbação no registro público. Não tem correspondente no Códi�go Civil de 1916.
Doutrina
• Importância da averbação: Surge, ao lado do registro, um ato específico — a averbação — ante a necessidade de fazer exarar todos os fatos que venham atingir o estado da pessoa e, conseqüentemente, o seu registro civil, alterando-o, por modificarem ou extinguirem os dados dele cons�tantes. A averbação será feita pelo oficial do cartório em que constar o
assento à vista da carta de sentença, de mandado ou de petição acompa�nhada de certidão ou documento legal e autêntico, com audiência do Ministério Público (Lei n. 6.015/73, art. 97).
•	Averbação da sentença de nulidade ou anulação do casamento, de sepa�ração judicial e do divórcio: Transitada em julgado a sentença declaratória de nulidade absoluta ou relativa do casamento, a decisão homologatória da separação judicial consensual ou a que conceder a separação judicial litigiosa deverá ser averbada no livro de casamento do Registro Civil competente (Lei n. 6.015/73, art. 100), e se a partilha abranger bens imó�veis deverá ser também transcrita no Registro Imobiliário (Lei n. 6.015/ 73, ais. 29, § 19, a, 100, §~ 19 a 52, e 167,11, 14; CPC, art. 1.124). Antes da averbação aquelas sentenças não produzirão efeitos contra terceiros (Lei n. 6.015/73, art. 100, § 19. E a sentença de divórcio só produzirá seus efeitos depois de averbada no Registro Público competente, ou seja, onde foi lavrado o assento do casamento (art. 32 da Lei n. 6.515).
•	Averbação do restabelecimento da sociedade conjugal: Havendo ato de restabelecimento da sociedade conjugal mediante reconciliação, se sepa�rados, ou novo casamento, se divorciados (Lei n. 6.515/77, art. 46), deve�rá ele ser averbado (Lei n. 6.015/73, art. 101) no livro de casamento e, havendo bens imóveis no patrimônio conjugal, a averbação do fato deve�rá ser feita em relação a cada um dos imóveis pertencentes ao casal, exista ou não pacto antenupcial (Lei n. 6.015/73, art. 167, 11, n. 10), no Registro Imobiliário da situação dos imóveis.
•	Averbação de atos judiciais ou extrajudiciais que declarem ou reconhe�çam a filiação: No livro de nascimento deverão ser averbados tanto atos judiciais que declarem ou reconheçam a filiação (Lei n. 6.015/73, art. 102), como os extrajudiciais, porque o reconhecimento de filho voluntá�rio (CC, art. 1.609, Ia LV; Lei n. 8.069/90, art. 26; Lei n. 8.560/92, art. 1~, 1 a IV) é ato solene. Deve, p. ex., a escritura pública ou particular ser arquivada em cartório, onde se reconheça filiação, e ser averbada no li�vro de nascimento.
•	Averbação dos atos judiciais ou extrajudiciais de adoção: A sentença constitutiva de adoção, que confere à pessoa a qualidade de filho adotivo, desligando-o do vínculo com os parentes consangüíneos, estabelecendo a relação de parentesco civil, após o trânsito em julgado deverá ser averbada no livro de nascimento. Deveras, a adoção só se consuma com o assento daquela decisão, que se perfaz com sua averbação à margem do registro de nascimento do adotado, efetuada à vista de petição acompa�nhada da decisão judicial. 
• Sugestão legislativa: Em face dos argumentos acima aludidos, encami�nhamos ao Deputado Ricardo Fiuza proposta de alteração do dispositivo, que passaria a contar com a seguinte redação:
Art. 10. Far-se-á averbação em registro público:
1— das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o restabelecimento da,sociedade conjugal;

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais