Aula 24022017 9126 Qualidade Software

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9126-1
INTRODUÇÃO
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De acordo com a Norma NBR ISO /IEC 9126-1, os computadores têm sido usados numa variedade de áreas de aplicação cada vez maior e sua correta operação é frequentemente crítica para o sucesso de negócios e para a segurança humana.
Desse modo, desenvolver ou selecionar produtos de software de alta qualidade é primordial importância. Especificação e avaliação da qualidade do produto de software são fatores-chave para garantir qualidade adequada.
9126-1 Qualidade de Produto de Software
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Isso pode ser alcançado pela definição apropriada das características de qualidade, levando em consideração o uso pretendido do produto de software. 
É importante que cada característica relevante de qualidade do produto de software seja especificada e avaliada utilizando, quando possível, métricas validadas ou amplamente aceitas.
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A norma tem como objetivo permitir que a qualidade do produto de software seja especificada e avaliada em diferentes perspectivas pelos envolvidos com aquisição, requisitos, desenvolvimento, uso, avaliação, apoio, manutenção, garantia de qualidade e auditoria de software. 
Pode ser utilizada por desenvolvedores, adquirentes, pessoal de garantia de qualidade e avaliadores independentes, particularmente os responsáveis por especificar e avaliar a qualidade do produto de software.
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De acordo com Guerra e Colombo (2009), esta norma pode se aplicada na avaliação da qualidade nos seguintes momentos ou situações:
Definição dos requisitos de qualidade de um produto de software;
Avaliação da especificação de software para verificar se ele irá satisfazer aos requisitos de qualidade durante o desenvolvimento;
Descrição de particularidades e atributos do software implementado, por exemplo, em manuais de usuário;
Avaliação do software desenvolvido antes da aceitação.
Diretrizes para o uso da Norma NBR ISO/IEC 9126-1
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Relacionamento 9126 e 14598
Características Norma 9126-1
Conjunto de funções especificadas para atender aos requisitos do cliente/usuário. Este conjunto de funções caracteriza o que o software deve fazer para satisfazer as necessidades do cliente/usuário
1.Funcionalidade
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A funcionalidade pode ser ainda desdobrada nas subcaracterísticas:
Adequação: que significa a garantia que software possui as funções que foram especificadas.
Acurácia: o produto de software gera resultados precisos ou dentro dos limites esperados.
Interoperabilidade: capacidade de interagir com outros sistemas, de acordo com as especificações.
1.Funcionalidade
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Segurança de acesso – capacidade do produto de software de prevenir acessos por pessoas ou aplicações não autorizadas.
Conformidade: se os produtos de software foram desenvolvidos observando os padrões, convenções ou regras estabelecidas no projeto.
1.Funcionalidade
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Medida da capacidade do software de manter seu nível de desempenho dentro de condições estabelecidas entre as partes em um período de tempo.
2. Confiabilidade
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A confiabilidade pode ser ainda desdobrada nas subcaracterísticas:
Maturidade: indicação de baixa frequência de falhas ou defeitos do produto de software em operação.
Tolerância a falhas: indicação de que o produto de software pode manter determinados níveis de desempenho mesmo quando se apresentarem problemas na sua execução.
2. Confiabilidade
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Recuperabilidade: O produto de software possui capacidade para restabelecer o nível de desempenho preestabelecido e garantir a recuperação das bases em caso de ocorrência de falhas.
2. Confiabilidade
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Medida de esforço necessário para o uso do software por um usuário de perfil determinado de forma explicita ou implicitamente.
 A usabilidade de um software está ligada aos conceitos de ergonomia entre o homem e o computador.
3. Usabilidade
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A usabilidade pode ser ainda desdobrada nas subcaracterísiticas:
Inteligibilidade: medida da facilidade do usuário para reconhecer a lógica de funcionamento do produto e sua aplicação. É fácil entender os conceitos utilizados no produto?
Apreensibilidade: medida da facilidade encontrada pelo usuário para aprender a utilizar o produto. É fácil aprender a usar o software?
3. Usabilidade
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Atratividade: medida da facilidade em atrair em potencial usuário para o sistema. É fácil atrair usuários para o seu uso?
Operacionalidades: medida da facilidade para operar o produto É fácil operar e controlar a operação?
3. Usabilidade
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Determinação da quantidade de recursos utilizada pelo software com relação ao seu desempenho, sob condições de uso preestabelecidas.
4. Eficiência
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A eficiência pode ser ainda desdobrada nas subcaracterísticas:
Comportamento com relação ao tempo: medida do tempo de resposta e de processamento, assim como as taxas de saídas ao executar as funções especificadas.
Comportamento com relação ao uso de recursos: medida da quantidade de recursos necessários (CPU, disco, rede e memória, dentre outros) e a duração do seu uso ao executar as funções especificadas.
4. Eficiência
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Medida do esforço necessário (homens-hora) para fazer alterações no software.
5. Manutenibilidade
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A manutenibilidade pode ser ainda desdobrada nas subcaracterísticas:
Analisibilidade: medida do esforço necessário para diagnosticar deficiências, localizar as partes para corrigir os problemas.
Modificabilidade: medida do esforço necessário para remover falhas ou para adequar o produto a eventuais mudanças na tecnologia ou no ambiente operacional.
5. Manutenibilidade
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Estabilidade: medida do risco de efeitos inesperados provenientes de modificações no produto de software.
Testabilidade: medida do esforço necessário para testar o produto de software alterado.
5. Manutenibilidade
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Medida da facilidade de transferir o produto de software de um ambiente operacional para outro diferente.
6. Portabilidade
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A portabilidade pode ser ainda desdobrada nas subcaracterísticas:
Adaptabilidade: medida da facilidade de se adaptar o produto de software para funcionar em outros ambientes operacionais.
Capacidade de instalação: medida do esforço necessário para se instalar o produto de software.
6. Portabilidade
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Coexistência: capacidade de coexistir: medida do nível de conformidade do produto de software com padrões referentes à portabilidade.
Capacidade para substituir: medida do esforço necessário para usar o produto em substituição a outro produto, previamente especificado.
6. Portabilidade
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A norma apresenta três visões da qualidade de software: a visão do usuário, a visão do desenvolvedor e a do gerente de desenvolvimento.
Visões da qualidade de software da norma NBR ISO / IEC 9126-1
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Com relação à visão do usuário , ela discute o interesse do mesmo com relação ao funcionamento do produto de software, no seu desempenho e nos efeitos do seu uso. Pela norma, o usuário está voltado para medidas externas da qualidade, tais como: as funções que estão disponíveis, a confiabilidade, na facilidade de uso e na portabilidade caso ele necessite trocar de ambiente operacional.
Visões da qualidade de software da norma NBR ISO / IEC 9126-1
Já quanto à visão do desenvolvedor, a norma se preocupa com a qualidade dos requisitos e a aceitação do produto pelo cliente/usuário. Para que o desenvolvedor dê essas garantias, ele verifica a qualidade dos produtos intermediários através de técnicas da qualidade (verificação, revisão e testes) e usa as chamadas medidas internas. O desenvolvedor deve se preocupar também com as expectativas da qualidade das pessoas que irão dar manutenção no produto do software no futuro.
Visões da qualidade de software da norma NBR ISO / IEC 9126-1
Com relação à visão do gerente de desenvolvimento, a norma propõe que o mesmo se preocupe em uma medida de qualidade geral para obter uma visão mais próxima dos objetivos do projeto e do produto de software em consonância com os objetivos do negócio da empresa. Ele deve balancear as melhorias da qualidade
do produto com a garantia da execução dos cronogramas, previsões de custo e uso adequado dos recursos necessários.
Visões da qualidade de software da norma NBR ISO / IEC 9126-1