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Aula Biologia Forense

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ATACT
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CAGGA
TCCGA
TCTCG
ATCGA
TCGAT
GATAC
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AGCGG
GCATA
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TGCTG
CATCG
ATTGA
TCGCG
ATCGT
AGTCT
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GCTAA
TCGAT
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CTATA
G
TCGCG
TATAT
GACTA
TCGAC
TACAC
GGCAT
CAGTC
GTTAC
ATTAT
ATATG
CGCAT
GATCG
ATCGA
TGCTA
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GC
ATCGA
TCGAT
CGATG
CGACT
GACTG
ATTAT
GCTCG
ATGCG
GCGCG
CGATG
AGAGA
TATAT
CATCT
CGATA
CTATG
C
ATGAG
CATGC
TCAGG
ATCCG
ATCTC
GATCG
ATCGA
TGATA
CTATA
TTAGC
ATGAG
CGGGC
ATATG
CGATG
CTGCA
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CGATT
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CGATC
GTAGT
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TAGCT
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ATGCG
CGCTA
TAGTC
GCGTA
TATGA
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C
ATCAG
TCGTT
ACATT
ATATA
TGCGC
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CGATC
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TCGAT
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GA 
Claudemir Rodrigues Dias Filho 
Perito Criminal 
!  Breve Histórico e Importância da Biologia Forense 
!  Entomologia Forense 
!  Genética Forense 
!  Hematologia e Sorologia Forenses 
!  Outros Métodos e Aplicações 
"  Botânica e Palinologia Forense 
!  Perspectivas e o Futuro da Biologia Forense 
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testemunhais 
1/2 
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Informações 
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Informações 
objetivas 
(científicas) 
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3	
  
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Heptâmetro de 
Quintiliano 
Que? 
Quem? 
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Porquê? 
Como? 
Onde? 
Com que meios? 
investigação 
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Heptâmetro de 
Quintiliano 
investigação 
Método Científico 
Observação 
Hipotetização 
Teste de Hipótese 
Aceitação/Refutação 
… 
Conhecimento científico 
vítima 
su
sp
eit
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local de crime 
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4	
  
Método científico 
Αρχιμιδις (Arquimedes) 
Entomologia Forense (séc. XIII) 
Sung Tzu (1235) - China 
“Hsi yuan chi lu” (“The Washing Away of Wrongs”) 
Claudemir Rodrigues Dias Filho 
Perito Criminal 
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5	
  
A entomologia é um campo de estudo vasto e amplo que 
se ocupa do entendimento da biologia dos insetos, de sua 
história natural a suas interações com outros organismos. 
Está entrelaçada com outras áreas de interesse biológico 
como ecologia das interações, biologia da polinização, 
dispersão primária e secundária de propágulos, 
parasitologia e outras. 
entomon (inseto) 
logos (estudo) 
entomologia = estudo dos inseto 
Conhecimento biológico 
… 
micologia 
genética zoologia 
botânica 
entomologia 
inseto? 
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6	
  
 Reino Animalia Porifera 
Cnidaria 
Platyhelminthes 
Aschelminthes 
Annelida 
Mollusca 
Arthropoda 
Echinodermata 
Chordata 
Arthropoda 
Trilobitomorpha Trilobitas 
Cheliceriformes 
Pycnogonida 
Chaelicerata 
Unirramia 
Miriapoda 
Hexapoda 
Entognatha 
Insecta Crustacea 
!  Sem metamorfose 
Desenvolvimento direto, jovem muito semelhante 
ao adulto (exceto pelo tamanho e maturidade 
sexual) 
!  Metamorfose incompleta 
Desenvolvimento com transformação parcial, 
jovem (ninfa) e adulto semelhantes, mas ninfa 
sem asas (desenvolvidas a partir de brotos alares) 
!  Metamorfose completa 
Desenvolvimento indireto, passando por uma 
larva, uma pupa e, finalmente, um adulto. Larva 
e adulto são completamente diferentes. 
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7	
  
Metamorfose completa = 
desenvolvimento holometabólico 
Desenvolvimento indireto, passando por 
uma larva, uma pupa e um adulto. Larva e 
adulto são completamente diferentes. 
!  Pecilotérmicos 
Não possuem controle metabólico da 
temperatura corporal (varia com o 
ambiente) 
!  Corpo dividido em três partes 
Denominadas de cabeça, tórax e abdômen 
!  Três pares de patas 
Localizadas no tórax. Outro nome para a 
classe Insecta é Hexapoda 
Entomologia: estudo dos insetos 
Entomologia Forense: estudo dos insetos 
aplicado à justiça 
Ciências biológicas Ciênciasjurídicas 
Biologia 
Forense 
Entomologia 
Forense 
Forense: relativo ao foro judicial, à justiça 
3/17/14	
  
8	
  
Lord & Stevesson (1986) 
E. F. Urbana – insetos 
em imóveis (brocas e 
cupins) 
E. F. de Produtos 
Armazenados ou 
Estocados – 
contaminação de 
produtos estocados 
E. F. Médico-Legal – 
área criminal (morte 
violenta, à esclarecer, 
IPM, maus-tratos) 
Lord & Stevesson (1986) 
E. F. Urbana – insetos em 
imóveis (brocas e cupins) 
Outros interesses? 
Médico? Veterinário? 
Saúde Pública? 
D
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C
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P
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9	
  
Lord & Stevesson (1986) 
E. F. De Produtos 
Armazenados ou Estocados 
– contaminação de produtos 
estocados 
Cadeia Produtiva 
do bem ou serviço 
como objeto da perícia 
Indústria de Alimentos: APPCC 
(Análise de Perigos e Pontos Críticos 
de Controle) 
Lord & Stevesson (1986) 
E. F. Urbana – insetos 
em imóveis (brocas e 
cupins) 
E. F. de Produtos 
Armazenados ou 
Estocados – 
contaminação de 
produtos estocados 
E. F. Médico-Legal – 
área criminal (morte 
violenta, à esclarecer, 
IPM, maus-tratos) 
Lord & Stevesson (1986) 
E.	
  F.	
  Ambiental	
  ?	
  
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10	
  
E. F. Médico-Legal 
E. F. Urbana 
E. F. Produtos Estocados 
insetos são o vestígio 
insetos são o problema 
E. F. Ambiental? 
insetos são indicadores 
ambientais ou o bem 
jurídico a ser preservado 
 
Lei no. 9605/98 (Lei de Crimes Ambientais) 
 Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da 
fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida 
permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou 
em desacordo com a obtida: 
 Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa. 
 § 3° São espécimes da fauna silvestre todos aqueles pertencentes às 
espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, 
que tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites 
do território brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras. 
Lei no. 9605/98 (Lei de Crimes Ambientais) 
Art. 31. Introduzir espécime animal no País, sem parecer técnico 
oficial favorável e licença expedida por autoridade competente: 
 Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
Insetos são introduzidos? 
São silvestres? 
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11	
  
Prof. Dr. Warwick Kerr Apis mellifera scutellata 
141 rainhas 
51 sobreviveram 
Camacuã, SP 
(1956) 
1970 
1975 
1980 
Importação de 
pragas agrícolas 
Lei no. 9605/98 (Lei de Crimes Ambientais) 
Art. 61. Disseminar doença ou praga ou espécies que possam causar 
dano à agricultura, à pecuária, à fauna, à flora ou aos ecossistemas: 
 Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
Abelhas africanas? 
Pragas agrícolas? 
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Melanismo	
  industrial	
  (Briston	
  betularia)	
  
Melanismo	
  industrial	
  (Briston	
  betularia)	
  
1956 
Melanismo	
  industrial	
  (Briston	
  betularia)	
  
1996 
3/17/14	
  
13	
  
Composição	
  faunísBca	
  
pré-­‐perturbação	
  
Composição	
  faunísBca	
  
pós-­‐perturbação	
  
Ectima thecla 
Família 
Brassolinae 
Memphis sp. 
Euptychoides castrensis 
Heliconius erato 
Forsterinaria quantius 
Dasyophthalma creusa 
Família 
Biblidinae 
0,3km 
0,5km 
2,5km 
4,0km 
Dauwe et al. (2004) 
Acumulo de metais 
pesados em larvas de 
lepidópteros 
Cons. secundários 
(predadores) 
Cons. terciários 
(predadores) 
Biomassa Biomagnificação (metais) 
Produtores (plantas) 
Cons. primários 
(herbívoros) 
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14	
  
E. F. Médico-Legal 
E. F. Urbana 
E. F. Produtos Estocados 
insetos são o vestígio 
insetos são o problema 
E. F. Ambiental! 
insetos são indicadores 
ambientais ou o bem 
jurídico a ser preservado 
Lord & Stevesson (1986) – adapt. 
E. F. Urbana – insetos 
em imóveis (brocas e 
cupins) 
E. F. de Prod. Estoc. – 
contaminação de 
produtos estocados 
E. F. Ambiental – insetos 
como indicadores ou 
espécies protegidas 
E. F. Médico-Legal – 
área criminal 
!  Estimativa de IPM 
!  Local de morte e transporte PM 
!  Maus tratos e abandono de incapaz 
!  Crimes sexuais seguidos de morte 
!  Tóxicos e narcóticos 
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15	
  
!  Comportamento reprodutivo de insetos 
!  Dieta das larvas 
•  saprófagas 
•  detritívoras 
•  tecidos vivos 
•  tecidos mortos 
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16	
  
Relembrando: 
- Insetos são pecilotérmicos 
(não possuem controle 
metabólico da temperatura) 
Consequência: 
- O metabolismo de um inseto 
e influenciado pela 
temperatura do ambiente. 
-Seu desenvolvimento (larval) 
também! 
Por Grau-hora acumulado (GHA) 
te
m
pe
ra
tu
ra
 
tempo de desenvolvimento 
Grau-hora = temperatura x tempo 
temperatura em 
que a larva se 
desenvolveu 
período em que a 
larva permaneceu 
àquela temperatura 
Por Grau-hora acumulado (GHA) ou 
Grau-dia acumulado (GDA) 
Greenberg & Kunich (2002) 
25°C (Calliphora vicina) 
Duração média de cada fase: 
Ovo = 14,4h 
Primeiro instar = 9,6h 
Segundo instar = 24h 
Terceiro instar = 158,4h 
14,4 x 25 = 360 GHA 
9,6 x 25 = 240 GHA 
24 x 25 = 600 GHA 
158,4 x 25 = 3960 GHA 
Grau-hora acumulado: 
5160 GHA = 215 GDA Para chegar à próxima fase (pupa) 
+ 
+ 
+ 
3/17/14	
  
17	
  
Por Grau-hora acumulado (GHA) 
Exemplo: 
a) Corpo é encontrado as 11h da manhã do dia 23 
de julho e espécimes entomológicos foram 
coletados as 12h do mesmo dia. 
b) A maioria das larvas (de Calliphora vicina) 
coletadas do corpo estavam entrando no terceiro 
instar. 
c) Os GHA necessários para chegar a esta fase é a 
soma dos GHA requeridos para completar cada 
fase anterior (ovo, primeiro instar e segundo 
instar), ou seja: 
 (14,4 + 9,6 + 24) x 25 = 1200 GHA 
Greenberg & Kunich (2002) 
25°C (Calliphora vicina) 
Duração média de cada fase: 
Ovo = 14,4h 
Primeiro instar = 9,6h 
Segundo instar = 24h 
Terceiro instar = 158,4h 
Por Grau-hora acumulado (GHA) 
Exemplo: 
d) Para estimar o IPM, observa-se o 
calendário de trás para frente 
considerando a temperatura média de cada 
dia desde a data e hora em que as larvas 
foram coletadas, calculando os GHA. 
e) As larvas estavam em 1200 GHA, logo se 
sabe que a colonização se deu antes do dia 
20 e durante o dia 19. 
f) Para saber o horário da oviposição: 
1200 – 1104 = 96 GHA 
23 de julho (temp. 15oC) 
12h x 15oC = 180 GHA 
22 de julho (temp. 12oC) 
24h x 12oC = 288 GHA 
21 de julho (temp. 13oC) 
24h x 13oC = 312 GHA 
20 de julho (temp. 13,5oC) 
24h x 13,5oC = 324 GHA 
19 de julho (temp. 13oC) 
24h x 13oC = 312 GHA 
GHA 
180 
468 
780 
1104 
1416 
Por Grau-hora acumulado (GHA) 
Exemplo: 
f) Para saber o horário da oviposição: 
1200 – 1104 = 96 GHA 
23 de julho (temp. 15oC) 
12h x 15oC = 180 GHA 
22 de julho (temp. 12oC) 
24h x 12oC = 288 GHA 
21 de julho (temp. 13oC) 
24h x 13oC = 312 GHA 
20 de julho (temp. 13,5oC) 
24h x 13,5oC = 324 GHA 
19 de julho (temp. 13oC) 
24h x 13oC = 312 GHA 
96 GHA = 96 oC.h 
96 oC.h = 7,4 h 
13oC 
time line 
dia 23 22 21 20 19 18 
12h 16h30 
GHA 180 468 780 1104 
0h 0h 0h 0h 0h 0h 0h 
GHA 
180 
468 
780 
1104 
1416 
3/17/14	
  
18	
  
3 
6 12 18 0 6 12 18 0 6 12 18 0 6 12 18 0 6 12 18 0 6 12 
dia 20 dia 22 dia 23 dia 21 dia 19 
horas 
te
m
p
er
at
u
ra
 (°
C
) 
6 
9 
12 
15 
18 
2124 
27 
•  identificação das espécies 
•  identificação do estádio larval 
•  estimativas abióticas 
•  estimativa da idade dos imaturos 
•  estimativa de IPM (mínimo) 
time line 
dia 23 22 21 20 19 18 
12h 16h30 
GHA 180 468 780 1104 
0h 0h 0h 0h 0h 0h 0h 
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19	
  
SYSTEMATICS, MORPHOLOGY AND PHYSIOLOGY 
The Value of PCR-RFLP Molecular Markers for the Differentiation of Immature Stages ofTwo 
Necrophagous Flies (Diptera: Calliphoridae) of Potential Forensic Importance. 
Neotropical Entomology 34(5):777-783 (2005) 
Fig. 1. Control region (CR) and COI amplification products of Hemilucilia 
segmentaria (Hsg) and Hemilucilia semidiaphana (Hsd). Column 1: 1kb DNA 
Ladder molecular size standard; columns 2-3: CR amplicons of Hsg and 
Hsd, respectively; columns 4-5: COI amplicons of Hsg and Hsd, 
respectively; column 6: ΦX174/Hae III molecular size standard. 
3/17/14	
  
20	
  
Grande escala 
Média escala 
3/17/14	
  
21	
  
Cochliomyia hominivorax 
idade estimada: 6,5 dias 
Lucilia sericata 
idade estimada: 2 dias 
3/17/14	
  
22	
  
•  técnicas moleculares: 
•  Repogle et al. 1994 
Análise molecular de piolhos pubianos 
Dieta: sangue + células de escamação 
Esperma sobre a 
superfície cutânea 
DNA do 
estuprador 
•  técnicas moleculares: 
3/17/14	
  
23	
  
!  Origem 
!  Detecção em cadáveres 
!  Erro na estimativa de IPM 
3/17/14	
  
24	
  
Beyer et al. (1980) 
-corpo em fase seca (esqueletizado) 
-análise de larvas de Cochliomyia 
macellaria por CG 
-presença de fenobarbital 
modificações no ciclo biológico dos artrópodes 
Goff et al. (1989) 
Cocaína: acelera o metabolismo de larvas de mosca 
Campobasso et al. (2001) 
Arsênico: retarda o metabolismo de larvas de mosca 
3/17/14	
  
25	
  
Lesões post mortem causadas 
por Solenopsis invicta 
1 min 
26 h 
48 h 
72 h 
3/17/14	
  
26	
  
(mm) 
(mm) 
MUNIÇÃO DIÂMETRO (mm) COMPRIMENTO (mm) 
.22” 5,5 11,8 - 12,0 
.22” curto 5,5 8,9 - 8,8 
6,35 mm 6,4 - 6,5 12,0 
.32” curto 7,8 13,3 
.32” 7,8 - 7,9 14,1 - 14,2 
.320” 7,1 - 7,3 12,9 - 13,4 
7,65 mm 7,7 - 7,8 11,9 - 12,0 
.38” 8,9 - 9,0 18,1 - 18,2 
.38” semi,ponta Pb 8,9 16,1 
.380 AUTO 9,0 11,0 - 11,2 
.380” 8,6 - 8,8 13,8 - 14,4 
.357 9,0 18,1 - 18,2 
9mm 8,8 - 8,9 14,0 - 15,9 
? 
? 
Claudemir Rodrigues Dias Filho 
Perito Criminal 
3/17/14	
  
27	
  
in
fo
rm
aç
ão
 
informação 
in
fo
rm
aç
ão
 
inform
ação 
inform
ação 
inf
orm
açã
o 
in
fo
rm
aç
ão
 
inform
ação 
inform
ação i
nf
or
m
aç
ão
 
inf
orm
açã
o 
inform
ação 
in
fo
rm
aç
ão
 in
fo
rm
aç
ão
 
VERDADE! 
inform
ação 
inform
ação i
nf
or
m
aç
ão
 
in
fo
rm
aç
ão
 
Heptâmetro de 
Quintiliano 
investigação 
Que?
Fato típico 
(crime) 
Que?
vestígio 
evidência 
Todo e qualquer sinal, marca, objeto 
potencialmente relacionado ao crime ou 
presente em um local de crime. 
Vestígio que, após avaliações de cunho 
objetivo, mostrou vinculação direta e 
inequívoca com o evento delituoso. 
análise 
3/17/14	
  
28	
  
Sangue? 
3. Princípio da interpretação. 
“Dois objetos podem ser indistinguíveis, 
mas nunca idênticos” 
!  Schönbein (1863) 
"  hemoglobina possui 
atividade de peroxidase 
Christian Schönbein (1799-1868) 
H-O-O-H 
H-O-H 
O=O 
+ 
peroxidase 
hemoglobina 
Ka
stle
-M
eye
r 
H 2
O 2 
Nick Stokes 
CSI: Crime Scene Investigation 
3/17/14	
  
29	
  
Ad
ler
 
H 2
O 2 
Nick Stokes 
CSI: Crime Scene Investigation 
benzidina 
forma 
reduzida 
(incolor) 
benzidina 
forma 
oxidada 
(azul) 
IUPAC: 5-Amino-2,3-dihydro-1,4-phthalazinedione 
luz 
3/17/14	
  
30	
  
!  Kastle-Meyer (fenolftaleína) 
"  Sensibilidade: 1 : 1.000.000 
!  Adler (benzidina) 
"  Sensibilidade: 1 : 2.000.000 
!  Luminol 
"  Sensibilidade: 1 : 1.000.000.000 
!  Kastle-Meyer 
!  Adler 
!  Luminol 
Positivo para = sangue 
? 
falsos positivos? 
qualquer substância capaz de 
oxidar o reagente 
Alimentos: 
 nabo 
 raiz forte 
 polpa de banana 
 rabanete fresco 
 alho-poró 
 feijão verde 
 gengibre 
 cenoura 
 laranja (luminol) 
 milho doce (luminol) 
Produtos: 
 alvejante 
 água sanitária 
 verniz alquídico 
 tintas a base de óleo 
 sulfato de manganês 
 sulfato de cobre 
 sulfato de ferro 
 permanganato de potássio 
Entre outros... 
3/17/14	
  
31	
  
!  Kastle-Meyer (fenolftaleína) 
!  Adler (benzidina) 
!  Luminol 
Humano? 
✓ 
✓ 
✓ 
Mateu Josep Bonaventura Orfila 
( 1787-1853) 
Tal mancha é sangue? 
Sangue humano? 
Qual o tipo de vestígio? 
Se biológico, de que organismo? 
Se animal, é humano? 
Se humano, apresenta material genético? 
Se afirmativo, é possível estabelecer a origem? 
Sangue, sêmen, urina, 
saliva, folha, suco de fruta, 
asa de inseto, larvas… 
3/17/14	
  
32	
  
!  Teste Indireto de Coombs 
"  Presença de IgG humana 
!  Teste Imunocromatográfico 
É sangue? Sim. 
É humano? 
Vacher-Sulton (Teste indireto de Coombs) 
3/17/14	
  
33	
  
3/17/14	
  
34	
  
Feca-Cult – Sensibilidade (Longo et al. 2011) 
Falso positivo? 
in
fo
rm
aç
ão
 
informação 
in
fo
rm
aç
ão
 
inform
ação 
inform
ação 
inf
orm
açã
o 
in
fo
rm
aç
ão
 
inform
ação 
inform
ação i
nf
or
m
aç
ão
 
inf
orm
açã
o 
inform
ação 
in
fo
rm
aç
ão
 in
fo
rm
aç
ão
 
VERDADE! 
inform
ação 
inform
ação i
nf
or
m
aç
ão
 
in
fo
rm
aç
ão
 
Heptâmetro de 
Quintiliano 
investigação 
Hematologia Reconstrutora! 
3/17/14	
  
35	
  
!  Averiguação da altura de queda do sangue 
!  Averiguação de direcionalidade, ângulo de 
impacto e ponto de origem 
!  Verificação da dinâmica e de instrumentos 
relacionados 
3/17/14	
  
36	
  
0,00 
5,00 
10,00 
15,00 
20,00 
25,00 
0 50 100 150 200 250 300 
d
iâ
m
et
ro
 d
a 
m
an
ch
a 
(m
m
) 
altura de queda (cm) 
3/17/14	
  
37	
  
cabeça 
calda 
3/17/14	
  
38	
  
comprimento (C) 
la
rg
ur
a 
(L
) 
θ = arc sen L 
C 
2002 
3/17/14	
  
39	
  
2008 
Dexter Morgan 
“Blood never lies” 
local 
su
sp
ei
to
 vítim
a 
Sangue humano 
? 
3/17/14	
  
40	
  
CGATC
TCGAT
CGATC
GATGA
TACTA
TATTA
GCATG
AGCGG
GCATA
TGCGA
TGCTG
CATCG
ATTGA
TCGCG
ATCGT
A
GTCTA
GCTAG
CTAAT
CGATG
CGCGC
TATAG
TCGCG
TATAT
GACTA
TCGAC
TACAC
GGCAT
CAGTC
GTTAC
ATTAT
AT
ATGCG
CATGA
TCGAT
CGATG
CTACG
TTAGC
ATCGA
TCGAT
CGATG
CGACT
GACTG
ATTAT
GCTCG
ATGCG
GCGCG
C
GATGA
GAGAT
ATATC
ATCTC
GATAC
TATGC
ATGAG
CATGC
TCAGG
ATCGA
TGCTA
CCGAT
CTCGA
TCGAT
CGATG
A
TACTA
TATTA
GCATG
AGCGG
GCATA
TGCGA
TGCTG
CATCG
ATTGA
TCGCG
ATCGT
AGTCT
AGCTA
GCTAA
TCGAT
G
CGCGC
TATAG
TCGCG
TATAT
GACTA
TCGAC
TACAC
GGCAT
CAGTC
GTTAC
ATTAT
ATATG
CGCAT
GATCG
ATCGA
TG
CTACG
TTAGC
ATCGA
TCGAT
CGATG
CGACT
GACTG
ATTAT
GCTCG
ATGCG
GCGCG
CGATG
AGAGA
TATAT
CATCT
C
GATAC
TATGC
ATGAG
CATGC
TCAGG
ATCCG
ATCTC
GATCG
ATCGA
TGATA
CTATA
TTAGC
ATGAG
CGGGC
ATATG
C
GATGC
TGCAT
CGATT
GATCG
CGATC
GTAGT
CTAGC
TAGCT
AATCG
ATGCG
CGCTA
TAGTC
GCGTA
TATGA
CTATC
GA
CTACA
CGGCA
TCAGT
CGTTA
CATTA
TATAT
GCGCA
TGATCGATCG
ATGCT
ACGTT
AGCAT
CGATC
GATCG
ATGCG
AC
TGACT
GATTA
TGCTC
GATGC
GGCGC
GCGAT
GAGAG
ATATA
TCATC
TCGAT
ACTAT
GCATG
AGCAT
GCTCA
GGATC
C
GATCT
CGATC
GATCG
ATGAT
ACTAT
ATTAG
CATGA
GCGGG
CATAT
GCGAT
GCTGC
ATCGA
TTGAT
CGCGA
TCGTA
G
TCTAG
CTAGC
TAATC
GATGC
GCGCT
ATAGT
CGCGT
ATATG
ACTAT
CGACT
ACACG
GCATC
AGTCG
TTACA
TTATA
TA
TGCGC
ATGAT
CGATC
GATGC
TACGT
TAGCA
TCGAT
CGATC
GATGC
GACTG
ACTGA
TTATG
CTCGA
TGCGG
CGCGC
G
ATGAG
AGATA
TATCA
TCTCG
ATACT
ATGCA
TGAGC
ATGCT
CAGGA
TCCGA
TCTCG
ATCGA
TCGAT
GATAC
TATAT
TA
GCATG
AGCGG
GCATA
TGCGA
TGCTG
CATCG
ATTGA
TCGCG
ATCGT
AGTCT
AGCTA
GCTAA
TCGAT
GCGCG
CTATA
G
TCGCG
TATAT
GACTA
TCGAC
TACAC
GGCAT
CAGTC
GTTAC
ATTAT
ATATG
CGCAT
GATCG
ATCGA
TGCTA
CGTTA
GC
ATCGA
TCGAT
CGATG
CGACT
GACTG
ATTAT
GCTCG
ATGCG
GCGCG
CGATG
AGAGA
TATAT
CATCT
CGATA
CTATG
C
ATGAG
CATGC
TCAGG
ATCCG
ATCTC
GATCG
ATCGA
TGATA
CTATA
TTAGC
ATGAG
CGGGC
ATATG
CGATG
CTGCA
T
CGATT
GATCG
CGATC
GTAGT
CTAGC
TAGCT
AATCG
ATGCG
CGCTA
TAGTC
GCGTA
TATGA
CTATC
GACTA
CACGG
C
ATCAG
TCGTT
ACATT
ATATA
TGCGC
ATGAT
CGATC
GATGC
TTAGT
AGTAC
TACGT
TAGCA
TCGAT
CGATC
GATGC
GA 
Claudemir Rodrigues Dias Filho 
Perito Criminal 
local 
su
sp
ei
to
 vítim
a 
Que? local 
su
sp
ei
to
 vítim
a 
3/17/14	
  
41	
  
Quem? local 
su
sp
ei
to
 vítim
a 
Onde? local 
su
sp
ei
to
 vítim
a 
DNA? 
Que? 
Quem? 
Onde? 
Genética? 
local 
su
sp
ei
to
 vítim
a 
3/17/14	
  
42	
  
Identificar 
Individualizar 
Comparar 
… 
Concluir 
vestígio 
local 
Tem relação 
 com o fato? 
não 
sim 
descarte 
evidência 
prova 
material 
análise 
“Propriedade de cada ser, concreto ou abstrato, animado ou inanimado, se ele 
próprio e não outro” 
Eraldo Rabello 
“Ato ou conjunto de atos através dos quais chegamos à verificação, à 
constatação iniludível e à definitiva fundamentação concreta da prova da 
identidade de um ser ou de uma coisa” 
Eraldo Rabello 
“Toda identificação, sob o ponto de vista prático, é um trabalho de 
verificação e análise comparativa de características objetivamente 
assinaláveis, previamente admitidas como constantes, inconfundíveis e 
próprias do ser ou da coisa a identificar” 
Eraldo Rabello 
Qualquer característica objetivamente 
assinalável é válida para uma 
identificação? 
3/17/14	
  
43	
  
local 
su
sp
ei
to
 vítim
a 
vestígio 
(amostra desconhecida) 
amostra 
conhecida 
VS 
(análise comparativa) 
Compatíveis? 
não 
sim 
descarte 
evidência 
local 
su
sp
ei
to
 vítim
a 
Compatíveis 
evidência
 
local 
su
sp
ei
to
 vítim
a 
Incompatíveis 
local 
su
sp
ei
to
 vítim
a 
vestígio biológico 
(amostra desconhecida) 
amostra conhecida 
(biológica) 
VS 
(análise comparativa) 
ANÁLISE 
BIOLÓGICA 
Estabelecer se o 
vestígio e a amostra 
conhecida tiveram a 
mesma origem 
3/17/14	
  
44	
  
Qual o tipo de vestígio? 
Se biológico, de que organismo? 
Se animal, é humano? 
Se humano, apresenta material genético? 
Se afirmativo, é possível estabelecer a origem? 
!"
!"
!"
Karl Landsteiner 
(1868–1943, Nobel 1930) 
Sistema ABO 
•  sangue de certos indivíduos 
coagulam de outros 
•  tal característica não muda 
ao longo da vida 
•  variação na população 
humana (polimorfismo) 
A B AB O 
Anti-A 
Anti-B 
3/17/14	
  
45	
  
Leone Lattes 
(1887–1954) 
•  Aplicação da 
tipagem em sistema 
ABO às questões 
propostas por Orfila: 
•  Tipagem de manchas 
de sangue seco 
Adultério? 
Marido: tipo O 
Esposa: tipo A 
Hipóteses do marido: 
-  O sangue era dele, ou 
-  O sangue era da esposa, ou 
-  O sangue era resultado de 
uma passada pelo açougue 
Mancha de sangue: tipo O 
Homicídio 
Vítima: tipo A 
-  O sangue era da vítima? 
-  O sangue era do suspeito? 
Suspeito: tipo O 
Mancha de sangue: tipo O 
3/17/14	
  
46	
  
Cathleen Crowell Webb 
Tipo B 
Gary Dotson 
Tipo B 
Tipo B 
Perito: o fornecedor só 
pode ser do tipo B 
Crowell: “Foi ele!” 
Seis anos depois… 
Crowell-Webb: “Não fui 
estuprada.” 
agressor vítima mistura 
B B B 
O B B 
população humana Sist. ABO: O 
Sist. Rh: + 
Sist. MN: MN 
Sist. Kidd: A 
•  Muita variação (polimorfismos) 
encontrada nas proteínas do sangue. 
•  Polimorfismos são mais comuns do que 
se imaginava (isoenzimas). 
•  Análise dos polimorfismos aplicado às 
ciências forenses! 
3/17/14	
  
47	
  
Prob( )? 
50x 
50x 
50% 
Prob( )? 
60x 
40x 
40% 
Prob( e ) ? 
50% x 40% = 20% 
3/17/14	
  
48	
  
O	
   45%	
  
A	
   42%	
  
B	
   10%	
  
AB	
   3%	
  
A Sistema ABO: 
Frequências na população brasileira 
Fator Rh: + 
Sistema MN: M 
Rh+	
   81%	
  
Rh-­‐	
   19%	
  
M	
   30%	
  
MN	
   50%	
  
N	
   20%	
  
(42%) 
(81%) 
(30%) 
Sistema ABO: Fator Rh: Sistema MN: 
O	
   45%	
  
A	
   42%	
  
B	
   10%	
  
AB	
   3%	
  
A,+,M 
Rh+	
   81%	
  
Rh-­‐	
   19%	
  
M	
   30%	
  
MN	
   50%	
  
N	
   20%	
  
42% x 81% x 30% = 10,21% 
Frequências na população brasileira 
Sistema ABO: Fator Rh: Sistema MN: 
A,+,M 
42% x 81% x 30% = 10,21% 
Suspeito 1 
Suspeito 2 
Suspeito 3 
Suspeito 4 
ABO 
O 
A 
AB 
A 
+ 
+ 
- 
+ 
M 
MN 
N 
M 
Rh MN 
Prob? 10,21% 
Aprox. 1 em 10 
3/17/14	
  
49	
  
Prob (A) 42% (1 em 2,4) 
Ideal: 1 em 10000000000… 
1 em 10 1.100.000 possíveis 
População de São Paulo: 
11.000.000 habitantes 
42% x 81% = 34,02% (1 em 2,9) 
42% x 81% x 30% = 10,21% (1 em 9,8) 
Prob (A,+) 
Prob (A,+,M) 
Prob (A, +, M, ...) 42% x 81% x 30% x … = 0,0000…1% (1 em 1000000…) 
Genética de populações 
Frequências alélicas na população 
e o 
Equilíbrio de Hardy-Weinberg 
O	
   45%	
  
A	
   42%	
  
B	
   10%	
  
AB	
   3%	
  
Rh+	
   81%	
  
Rh-­‐	
   19%	
  
M	
   30%	
  
MN	
   50%	
  
N	
   20%	
  
Frequências na população brasileira 
Sistema ABO: Fator Rh: Sistema MN: 
(p + q)2 = p2 + 2pq+ q2 
Freq. alelo 1 
Freq. alelo 2 
organismo 
diplóide 
3/17/14	
  
50	
  
PROBLEMAS: 
 degradação de proteínas em 
manchas secas 
expressão tecido-dependente 
(Deoxyribonucleic Acid ou Ácido Desoxirribonucleico) 
DNA 
Bases nitrogenadas: 
Adenina (A) 
Timina (T) 
Citosina (C) 
Guanina(G) 
3/17/14	
  
51	
  
D
 N
 A
 
3/17/14	
  
52	
  
Francis Crick 
(1916-2004) 
James Watson 
(1928- ) 
local 
su
sp
ei
to
 vítim
a 
Alec Jeffreys, 1987 
Colin Pitchfork 
Lynda Man, 1983 Dawn Ashworth, 1986 
Sêmen 
Tipo A 
10% da população 
masculina 
Nos Eucariotos em geral: 
•  sequências de DNA não-repetitivo: regiões 
codificantes (genes) 
•  sequências de DNA moderadamente 
repetitivo e altamente repetitivo: regiões 
não-codificantes 
o  Função ainda não esclarecida 
o  Constituem a maior parte do genoma 
3/17/14	
  
53	
  
CGATCTCGATCGATCGATGATACTATATTAGCATGAGCGGGCATATGCGATGCTGCATCGA
TTGATCGCGATCGTAGTCTAGCTAGCTAATCGATGCGCGCTATAGTCGCGTATATGACTATC
GACTACACGGCATCAGTCGTTACATTATATATGCGCATGATCGATCGATGCTACGTTAGCAT
CGATCGATCGATGCGACTGACTGATTATGCTCGATGCGGCGCGCGATGAGAGATATATCAT
CTCGATACTATGCATGAGCATGCTCAGGATCGATGCTACCGATCTCGATCGATCGATGATACTATATTAGCATGAGCGGGCATATGCGATGCTGCATCGATTGATCGCGATCGTAGTCTAGC
TAGCTAATCGATGCGCGCTATAGTCGCGTATATGACTATCGACTACACGGCATCAGTCGTT
ACATTATATATGCGCATGATCGATCGATGCTACGTTAGCATCGATCGATCGATGCGACTGAC
TGATTATGCTCGATGCGGCGCGCGATGAGAGATATATCATCTCGATACTATGCATGAGCAT
GCTCAGGATCCGATCTCGATCGATCGATGATACTATATTAGCATGAGCGGGCATATGCGAT
GCTGCATCGATTGATCGCGATCGTAGTCTAGCTAGCTAATCGATGCGCGCTATAGTCGCGT
ATATGACTATCGACTACACGGCATCAGTCGTTACATTATATATGCGCATGATCGATCGATGC
TACGTTAGCATCGATCGATCGATGCGACTGACTGATTATGCTCGATGCGGCGCGCGATGA
GAGATATATCATCTCGATACTATGCATGAGCATGCTCAGGATCCGATCTCGATCGATCGATG
ATACTATATTAGCATGAGCGGGCATATGCGATGCTGCATCGATTGATCGCGATCGTAGTCTA
GCTAGCTAATCGATGCGCGCTATAGTCGCGTATATGACTATCGACTACACGGCATCAGTCG
TTACATTATATATGCGCATGATCGATCGATGCTACGTTAGCATCGATCGATCGATGCGACTG
ACTGATTATGCTCGATGCGGCGCGCGATGAGAGATATATCATCTCGATACTATGCATGAGC
ATGCTCAGGATCCGATCTCGATCGATCGATGATACTATATTAGCATGAGCGGGCATATGCG
ATGCTGCATCGATTGATCGCGATCGTAGTCTAGCTAGCTAATCGATGCGCGCTATAGTCGC
GTATATGACTATCGACTACACGGCATCAGTCGTTACATTATATATGCGCATGATCGATCGAT
GCTACGTTAGCATCGATCGATCGATGCGACTGACTGATTATGCTCGATGCGGCGCGCGAT
GAGAGATATATCATCTCGATACTATGCATGAGCATGCTCAGGATCCGATCTCGATCGATCG
ATGATACTATATTAGCATGAGCGGGCATATGCGATGCTGCATCGATTGATCGCGATCGTAGT
CTAGCTAGCTAATCGATGCGCGCTATAGTCGCGTATATGACTATCGACTACACGGCATCAG
TCGTTACATTATGATGAGAGATATATCATCTCGATACTATGCATGAGCATGCTCAGGATCCC 
CGATCTCGATCGATCGATGATACTATATTAGCATGAGCGGGCATATGCGATGCTGCATCGA
TTGATCGCGATCGTAGTCTAGCTAGCTAATCGATGCGCGCTATAGTCGCGTATATGACTATC
GACTACACGGCATCAGTCGTTACATTATATATGCTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTA
GGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAG
GTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGG
TTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGT
TAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTT
AGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTA
GGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAG
GTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGG
TTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGT
TAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTT
AGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTA
GGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAG
GTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGG
TTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGT
TAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTT
AGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTA
GGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAG
GTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGG
TTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGT
TAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTT
AGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTA
GGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAG
GTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGAGCTAATCGA
TGCGCGCTATAGTCGCGTATATGACTATCGACTACACGGCATCAGTCGTTACATTATATATG 
CGATCTCGATCGATCGATGATACTATATTAGCATGAGCGGGCATATGCGATGCTGCATCGA
TTGATCGCGATCGTAGTCTAGCTAGCTAATCGATGCGCGCTATAGTCGCGTATATGACTATC
GACTACACGGCATCAGTCGTTACATTATATATGCTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTA
GGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAG
GTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGG
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TAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTT
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GGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAG
GTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGG
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TAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTT
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GGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAG
GTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGG
TTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGT
TAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTT
AGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTA
GGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAG
GTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGG
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TAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTT
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GGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAG
GTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGAGCTAATCGA
TGCGCGCTATAGTCGCGTATATGACTATCGACTACACGGCATCAGTCGTTACATTATATATG 
3/17/14	
  
54	
  
VNTR’S 
Variable Number 
of Tandem Repeats 
Minissatélites: 
Repetições de sequências 
básicas maiores que 8 pares 
de bases 
Long Tandem Repeats 
LTR’s 
Microssatélites: 
Repetições de sequências 
básicas compostas por 
 2 a 8 pares de bases 
Short Tandem Repeats 
STR’s 
Polimorfismos de comprimento 
Polimorfismos de comprimento 
3/17/14	
  
55	
  
TCGTAGTCTAGCTAGCTAATCGATGCGCGCTATAGTCGCGTATATGAGCTAGCTAATCGAT
GCGCGCTATAGTCTATCGACTACACGGCATCAGTCGTTACATTATATATGCTTAGGTTAGGT
TAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTT
AGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTA
GGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAG
GTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGG
TTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGT
TAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTT
AGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTA
GGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAG
GTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGG
TTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGT
TAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTT
AGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTA
GGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAG
GTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGG
TTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGT
TAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTT
AGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTA
GGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAG
GTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGG
TTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGT
TAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTT
AGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTA
GGTTAGGAGCTAATCGATGCGCGCTATAGTCGCGTATATGACTATCGACTACACGGCATC
AGTCGTTACATTATATATGCGCATGATCGATCGATGCTACGTTAATTCGCATCGATCGATCG 
Kary Mullis 
(1944- ) 
3/17/14	
  
56	
  
Prob (A) 42% (1 em 2,4) 
Ideal: 1 em 10000000000… 
1 em 10 1.100.000 possíveis 
População de São Paulo: 
11.000.000 habitantes 
42% x 81% = 34,02% (1 em 2,9) 
42% x 81% x 30% = 10,21% (1 em 9,8) 
Prob (A,+) 
Prob (A,+,M) 
Prob (A, +, M, ...) 42% x 81% x 30% x … = 0,0000…1% (1 em 1000000…) 
3/17/14	
  
57	
  
P2 
AGAT AGAT AGAT AGAT AGAT AGAT AGAT P1 P2 
região conservada região conservada 
7 repetições = alelo 7 = 134 pares de bases 
P1 
região conservada região conservada 
AGAT AGAT AGAT AGAT AGAT AGAT AGAT AGAT 
8 repetições = alelo 8 = 138 (134+4) pares de bases 
9 repetições = alelo 9 = 142 (138+4) pares de bases 
10 repetições = alelo 10 = 146 (142+4) pares de bases 
11 repetições = alelo 11 = 150 (146+4) pares de bases 
1 em 1 bilhão 
à 
1 em 1 trilhão 
local 
su
sp
ei
to
 vítim
a 
A prob. de outro 
indivíduo, além do 
suspeito, ter esse mesmo 
perfil genético é de 1 em 
1 trilhão. 
3/17/14	
  
58	
  
local 
su
sp
ei
to
 vítim
a 
vestígio biológico 
(amostra desconhecida) 
amostra conhecida 
(biológica) 
VS 
(análise comparativa) 
ANÁLISE 
BIOLÓGICA 
Estabelecer se o 
vestígio e a amostra 
conhecidativeram a 
mesma origem 
Locus Genótipo 
(vestígio) 
Genótipo 
(suspeito) 
Frequência 
(hipotética) 
D8S1179 14/14 14/14 Freq(14)2 = 0,08 
D21S11 30/30 30/30 Freq(30)2 = 0,02 
D7S820 11/13 11/13 2*Freq(11)*Freq(13) = 0,12 
CSF1PO 10/12 10/12 2*Freq(10)*Freq(12) = 0,05 
D3S1358 14/17 14/17 2*Freq(14)*Freq(17) = 0,11 
TH01 7/9.3 7/9.3 2*Freq(7)*Freq(9.3) = 0,04 
D13S317 12/13 12/13 2*Freq(12)*Freq(13) = 0,06 
D16S539 9/11 9/11 2*Freq(9)*Freq(11) = 0,02 
D2S1338 19/20 19/20 2*Freq(19)*Freq(20) = 0,01 
D19S433 14.2/16.2 14.2/16.2 2*Freq(14.2)*Freq(16.2) = 0,02 
vWA 16/17 16/17 2*Freq(16)*Freq(17) = 0,07 
TPOX 8/9 8/9 2*Freq(8)*Freq(9) = 0,04 
D18S51 15/18 15/18 2*Freq(15)*Freq(18) = 0,09 
D5S818 11/12 11/12 2*Freq(11)*Freq(12) = 0,01 
FGA 19/19 19/19 Freq(19)2 = 0,08 
Amelogenina XY (masc.) XY (masc.) 
TOTAL: 2,04374016*10-21 
Ou 1 em 
4,89299*1020 
indivíduos!!! 
vítima suspeito 
local 
!!! 
3/17/14	
  
59	
  
!  Identificação animal 
!  Identificação vegetal 
!  outras •  identificação específica 
•  identificação individual (restrito) 
v1 v2 v3 v4 v5 v6 s1 s2 s3 vit 
sp1 sp2 sp3 sp4 sp3 sp5 (PCR-RFLP, SSR, VNTR...) 
local 
su
sp
ei
to
 vítim
a 
Que? 
Quem? 
Onde? 
• A coleta compulsória de sangue ou qualquer outro material biológico 
para realização de Exame de DNA (nas investigações de paternidade e 
nas ações penais) tem suscitado debates jurídicos 
• Em matéria penal, são garantias constitucionais do acusado favoráveis a 
não doação: 
–  direito à intimidade e à integridade física 
–  presunção de inocência 
–  inadmissibilidade de provas contrárias a ele, obtidas por meios 
ilícitos 
–  direito ao silêncio, como interpretação do princípio “nemo tenetur se 
detegere” (ninguém está obrigado a fazer prova contra si) 
3/17/14	
  
60	
  
• A coleta forçada ou involuntária de material para Exame de DNA é 
uma das formas de obtenção ilícita da prova, além de ferir outras 
garantias constitucionais 
• Resolução SSP nº 194/99 determina que a coleta de amostras de 
sangue, destinadas para exame de DNA, sejam efetuadas mediante um 
Termo de Doação Voluntária e esclarecimento de que o material, se 
doado, será utilizado unicamente para exames forenses relacionados 
com a ocorrência, visando preservar seus direitos de pessoa humana e 
evitar imputações criminosas indevidas 
B
an
co
 d
e 
D
N
A
 
(C
O
D
IS
-B
R
) 
Claudemir Rodrigues Dias Filho 
Perito Criminal 
3/17/14	
  
61	
  
!  Análise de resíduos vegetais 
!  Análise de grãos de pólen 
!  Análise de resíduos vegetais 
!  Análise de grãos de pólen 
•  identificação “de plantas que se constituam 
em matéria-prima para a preparação de drogas” 
•  Cannabis sativa 
3/17/14	
  
62	
  
!  Análise de resíduos vegetais 
!  Análise de grãos de pólen 
•  identificação “de plantas que se constituam 
em matéria-prima para a preparação de drogas” 
•  Cannabis sativa 
•  Eritroxilum coca 
!  Análise de resíduos vegetais 
!  Análise de grãos de pólen 
•  identificação “de plantas que se constituam 
em matéria-prima para a preparação de drogas” 
•  Cannabis sativa 
•  Eritroxilum coca 
•  Banisteriopsis caapi e Psycotria viridis 
!  Análise de resíduos vegetais 
!  Análise de grãos de pólen 
•  coleta, análise e interpretação de resíduos 
vegetais presentes em locais de crime 
local 
vítima 
3/17/14	
  
63	
  
!  Análise de resíduos vegetais 
!  Análise de grãos de pólen 
•  coleta, análise e interpretação de resíduos 
vegetais presentes em locais de crime 
suspeito 
vítima 
local 
!  Análise de resíduos vegetais 
!  Análise de grãos de pólen 
!  Análise de resíduos vegetais 
!  Análise de grãos de pólen 
Szibor et al, 1998 
•  quando ocorreu a morte? 
•  qual o local de morte? 
•  houve transporte do corpo? 
3/17/14	
  
64	
  
!  Avaliação de tempo mínimo de inumação 
6 15 12 15 16 8 7 5 10 6 11 14 13 26 13 35 
41 25 29 42 37 43 37 
84 76 102 100 
160 
93 94 
127 137 158 
176 
241 
167 161 186 170 159 163 
386 417 403 
460 
637 
705 
788 
849 860 
943 
1092 
1040 
1325 
1194 
1349 
1429 
1621 
1774 
2042 2072 
1683 
0 
300 
600 
900 
1200 
1500 
1800 
2100 
19
50
 
19
51
 
19
52
 
19
53
 
19
54
 
19
55
 
19
56
 
19
57
 
19
58
 
19
59
 
19
60
 
19
61
 
19
62
 
19
63
 
19
64
 
19
65
 
19
66
 
19
67
 
19
68
 
19
69
 
19
70
 
19
71
 
19
72
 
19
73
 
19
74
 
19
75
 
19
76
 
19
77
 
19
78
 
19
79
 
19
80
 
19
81
 
19
82
 
19
83
 
19
84
 
19
85
 
19
86
 
19
87
 
19
88
 
19
89
 
19
90
 
19
91
 
19
92
 
19
93
 
19
94
 
19
95
 
19
96
 
19
97
 
19
98
 
19
99
 
20
00
 
20
01
 
20
02
 
20
03
 
20
04
 
20
05
 
20
06
 
20
07
 
20
08
 
20
09
 
20
10
 
20
11
 
Claudemir Rodrigues Dias Filho 
Perito Criminal 
!  Avaliação de: 
"  idade de uma mancha de sangue 
"  idade de quem produziu a mancha de sangue 
"  falsidade de amostras de DNA 
!  Alteração de fauna e microorganismos de solo 
3/17/14	
  
65	
  
!  Avaliação de: 
"  idade de uma mancha de sangue 
"  idade de quem produziu a mancha de sangue 
"  falsidade de amostras de DNA 
!  Alteração de fauna e microorganismos de solo 
!  Avaliação de: 
"  idade de uma mancha de sangue 
"  idade de quem produziu a mancha de sangue 
"  falsidade de amostras de DNA 
!  Alteração de fauna e microorganismos de solo 
Linfócitos T 
Estimativa etária 
Involução do timo 
Diminuição da 
produção de 
linfócitos T 
3/17/14	
  
66	
  
(Zubakov et at, 2010) 
idade 
timo 
T-cell 
sjTRECs 
(Zubakov et at, 2010) 
C.
I. 9
5%
 
!  Avaliação de: 
"  idade de uma mancha de sangue 
"  idade de quem produziu a mancha de sangue 
"  falsidade de amostras de DNA 
!  Alteração de fauna e microorganismos de solo 
??? 
3/17/14	
  
67	
  
!  Avaliação de: 
"  idade de uma mancha de sangue 
"  idade de quem produziu a mancha de sangue 
"  falsidade de amostras de DNA 
!  Alteração de fauna e microorganismos de solo 
Pesquisa Fapesp 193 
(março de 2012) 
3/17/14	
  
68	
  
41
 
47
 
39
 85
 
77
 
11
3 
11
0 16
9 
99
 
97
 
13
0 
14
2 
16
2 
18
5 24
8 
17
3 
16
3 
19
4 
17
5 
18
5 
17
5 
43
0 
45
4 
43
8 50
1 
69
3 77
9 85
1 95
2 
92
9 1
06
1 11
64
 
11
53
 
15
60
 
14
48
 
15
50
 
16
98
 
19
95
 22
13
 
26
04
 
25
98
 
26
62
 
12
02
 
0 
500 
1000 
1500 
2000 
2500 
3000 
19
70
 
19
72
 
19
74
 
19
76
 
19
78
 
19
80
 
19
82
 
19
84
 
19
86
 
19
88
 
19
90
 
19
92
 
19
94
 
19
96
 
19
98
 
20
00
 
20
02
 
20
04
 
20
06
 
20
08
 
20
10
 
20
12
 
n
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li
ca
çõ
es
 
ano 
Web of Science, out/2012 
“forensic”OR “forensics”OR “criminalistics” 
10
76
7 
30
76
 
24
82
 
14
59
 
12
57
 
10
92
 
10
34
 
90
5 
89
8 
85
8 
72
0 
62
9 
59
3 
56
4 
55
1 
46
2 
43
4 
38
9 
34
1 
33
9 
30
8 
30
4 
30
1 
27
2 
26
9 
256 
24
6 
24
1 
20
9 
18
7 
18
6 
17
0 
14
7 
13
7 
13
6 
13
2 
11
6 
11
5 
11
4 
11
0 
10
2 
0 
2000 
4000 
6000 
8000 
10000 
12000 
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país de origem da publicação 
Web of Science, out/2012 
“forensic”OR “forensics”OR “criminalistics” 
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ano 
Web of Science, out/2013 
"forensic entomology" OR "forensic botany" OR "forensic 
biology" OR "forensic palynology" OR "forensic microbiology" 
OR "forensic genetics" OR "forensic zoology" OR "forensic 
DNA" OR "forensic biochemistry" 
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país de origem da publicação 
Web of Science, out/2013 
"forensic entomology" OR "forensic botany" OR "forensic 
biology" OR "forensic palynology" OR "forensic microbiology" 
OR "forensic genetics" OR "forensic zoology" OR "forensic 
DNA" OR "forensic biochemistry" 
5° 
Web of Science, out/2013 
"forensic entomology" OR "forensic botany" OR "forensic 
biology" OR "forensic palynology" OR "forensic microbiology" 
OR "forensic genetics" OR "forensic zoology" OR "forensic 
DNA" OR "forensic biochemistry" 
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ano da publicação

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