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O PROCESSO DE TERCEIRIZAÇÃO E A ESCOLHA DE UM PSL

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ESCOLA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
O PROCESSO DE TERCEIRIZAÇÃO E A ESCOLHA DE UM PSL
MANAUS/AM
2016
O PROCESSO DE TERCEIRIZAÇÃO E A ESCOLHA DE UM PSL
			CELSO PEREIRA 
			EMÍLIA LEDA
			EWERTON SIZA
			JÉSSICA BRUNA
		
Trabalho apresentado para obtenção de nota parcial da Disciplina 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, 
do Curso de Tecnologia em Logística, do Centro Universitário do Norte - UNINORTE.
Msc
. 
Leonardo Nascimento
.
Turma: 
LSN03S1
MANAUS/AM
2016
INTRODUÇÃO
	A prática do outsourcing é bastante comum nas organizações, cujo principal objetivo é a redução de custos, entretanto se esta técnica ou ferramenta não for utilizada com critérios gerenciais tal estratégia pode não produzir os efeitos desejados. A terceirização consiste na prática de transferir a outros, ou a um terceiro, a incumbência de realizar tarefas consideradas secundárias dentro da organização. Tal prática que começou com a transferência de serviços de segurança, limpeza e alimentação hoje abrange um grande número de atividades que antes eram feitas internamente pelas empresas que podem, segundo aquelas que a adotam, concentrar suas atividades no seu core business.
	Para se obter o sucesso do processo de terceirização em uma organização, se pressupõe mudanças culturais, estruturais e gerenciais da mesma e, diversas têm sido as práticas que representam essas mudanças dentro das cadeias produtivas. Nesse sentido, o outsourcing pode ser considerado como uma prática eficaz na gestão da cadeia de suprimentos significando essencialmente a opção por uma relação de parceria e cumplicidade estratégica com um ou mais fornecedores da cadeia.
	Os Prestadores de Serviços Logísticos (PSLs) são uma realidade no mercado, ou pela participação nas atividades ou pelas alianças na cadeia de suprimentos. A utilização destes serviços por muitas empresas evolui ano a ano, e tem relação direta com a busca de vantagens competitivas.
Terceirização
	A terceirização consiste na prática de transferir a outros, ou a um terceiro, a incumbência de realizar tarefas consideradas secundárias dentro da organização. Tal prática que começou com a transferência de serviços de segurança, limpeza e alimentação hoje abrange um grande número de atividades que antes eram feitas internamente pelas empresas que podem, segundo aquelas que a adotam, concentrar suas atividades no seu core business.
	Tal prática que começou com a transferência de serviços de segurança, limpeza e alimentação hoje abrange um grande número de atividades que antes eram feitas internamente pelas empresas que podem, segundo aquelas que a adotam, concentrar suas atividades no seu core business. (é o ponto forte de uma empresa que deve ser trabalhado estrategicamente).
	
Pode-se identificar na literatura, diversas razões apontadas como motores do processo de externalização das atividades logísticas pelas empresas industriais e comerciais. Estas razões surgem da necessidade de mudança e podem ser identificadas como responsáveis por desencadear um processo de terceirização. Dentre estas, cita-se a necessidade de:
maiores investimentos e novas competências para o desenvolvimento eficiente das atividades logísticas, ou mesmo, reconfiguração de sistemas logísticos existentes (DORNIER et al., 2000);
redução de custos ou, pelo menos, transformar altos custos fixos em custos variáveis, e aumentar o nível de serviço oferecido aos clientes (RABINOVICH, 1999);
se concentrar em suas atividades principais (SINK et LANGLEY, 1996);
penetrar em novos mercados (RAO et YOUNG, 1994).
          Em qualquer dos casos, a organização deve acreditar que a terceirização seja uma alternativa viável para a obtenção de melhorias de seu sistema logístico ou adequação deste às atuais demandas do mercado.
Como avaliar se a empresa deve terceirizar?
          Definido que uma atividade pode ser terceirizada, o próximo passo é analisar se as vantagens superam os riscos, ou seja, se a relação benefício/custo é positiva.A terceirização se apresenta como uma ferramenta de gestão e, portanto não deve ser tratada apenas para a conquista da redução de custo, mas sim como algo embutido nos objetivos e na estratégia geral da organização. A prática da terceirização pode ser positiva se utilizada de forma adequada, porém pode trazer prejuízos expressivos caso não se tenham critérios claros e alinhados à estratégia organizacional.
Vantagens e desvantagens do processo 
	A terceirização de serviços logísticos pode representar oportunidades em alguns casos e um risco em outros. Contudo, não analisar devidamente os custos e benefícios desse processo é o maior de todos os riscos. Na visão de Rezende (2008), vários são os motivos que levam uma empresa a terceirizar as atividades logísticas dentre as quais o autor destaca: Maior dedicação ao “core business” (ou ao negócio da empresa);
 Redução e controle dos custos logísticos;
 Diminuir investimentos substituindo custos fixos por variáveis;
 Empregar novos canais de distribuição;
 Obter diferencial competitivo.
	 Já na linha oposta, quando se relaciona os riscos, estes estão mais ligados aos riscos trabalhistas, aumento do controle das atividades terceirizadas, possibilidade de queda de qualidade dos serviços prestados aos clientes, podendo até se chegar a perda de identidade da empresa.
MCO - 07: 
Novos
 
Tipos
 de 
Trabalho
Qual prestador de serviço é mais adequado?
          A contratação tem características particulares, sobretudo para aquisição de serviços, visto o alto grau de incerteza em relação à qualidade do “produto” final e a definição dos recursos necessários para atingir as metas. Além disso, o maior grau de personalização e especificidade destes serviços torna mais complexa esta avaliação. Como há uma tendência de contratação de serviços logísticos integrados, com vistas a aumentar a eficiência dos sistemas logísticos, a contratação dos PSL constitui, atualmente, uma decisão arriscada. Assim, a utilização de um apropriado processo de seleção de PSL é importante como forma de reduzir os riscos.
          A primeira etapa deve consistir na identificação das características e competências que devem satisfazer os PSL. Entre os fatores a serem levados em consideração, em geral, devem estar incluídos: compatibilidade de sistemas de informações disponível do PSL e da empresa contratante; referências de outros clientes, reputação da empresa; estabilidade/Saúde financeira da empresa; experiência de trabalho nos negócios, como tempo que atua no mercado; compatibilidade da cultura das empresas; facilidades de comunicação entre as empresas; localização e escopo geográfico e; preço dos serviços oferecidos.
	
	Com a definição do PSL, deve-se identificar ferramentas gerenciais a serem utilizadas na parceria a fim reduzir o hiato entre os objetivos almejados e os realmente alcançados.
Logística in-house: Significa que a empresa opera as suas atividades logísticas in-house, isto é, a empresa trata do transporte, armazenamento, equipamento de handling e, entre outras coisas, possui também operadores para processar as funções logísticas. Esta é a forma tradicional de fazer logística, que pode ser realmente bastante eficiente e eficaz, se a empresa se mantiver muito atenta às flutuações do mercado e se pretender tratar internamente de todas estas atividades. 
Prestador de serviço logístico (PSL) 2PL: Tem como base a gestão das funções de logística tradicional, como o transporte e o armazenamento. A empresa que não possui infra-estruturas suficientes para a sua atividade logística pode contratar um prestador de serviços logísticos (PSL) para fornecimento dos transportes e/ou dos serviços básicos. A principal razão para a escolha deste tipo de PSL é o baixo custo de aquisição e/ou baixo investimento de capital, pois normalmente, não se trata de uma relação de parceria entre a empresa e o PSL, mas antes da comprade serviços logísticos, por parte da empresa, em mercado focalizado e para questões mais pontuais
Provedor de Serviços Logísticos 3PL: Com 3PL surge uma aliança logística ou estratégica, com o propósito de estabelecer uma relação próxima entre a empresa e o fornecedor de logística, não apenas para realizar tarefas logísticas, mas também para assumir riscos e benefícios de uma forma conjunta. O contrato é efetuado por um longo período de tempo e pressupõe-se normalmente que o prestador de serviços trabalha com meios próprios (frota, armazéns, entre outros). 
Provedor e líder Logísticos 4PL: O 4PL é uma evolução do 3PL. O 4PL serve para servir melhor à resposta do cliente, de forma personalizada e flexível. Ele acaba por gerir e executar operações logísticas complexas, que incluem recursos a outros prestadores de serviços, tanto de transporte como de armazenagem, ou ainda na área dos sistemas logísticos de informação. Assim, um 4PL é um prestador de serviços logísticos (PSL) com meios próprios, mas que também faz a agregação de meios de outros prestadores de serviços logísticos. Funciona, perante o cliente, como o contratador único. Este tipo de prestador de serviços consegue operar num espaço geográfico mais alargado. Chega onde é difícil chegar, num curto espaço de tempo, nas condições adequadas e a um custo teoricamente mais baixo. 
Fifth-party logistics  5PL: Foi desenvolvido para servir o mercado do e-business (comércio eletrônico), integrando os 3PL e os 4PL e promovendo o encontro entre prestadores de serviços logísticos (PSL) e seus potenciais clientes. Os fornecedores de 3PL e 4PL gerem todas as partes da cadeia de abastecimento e o cliente, mediante um portal intermediário, acesse aos serviços logísticos complementares à sua atividade principal, de modo que o parceiro intermediário trata de promover o melhor encontro e as melhores transações entre oferta e procura. Numa fase mais avançada, o 5PL poderá ser mesmo o gestor de todas as fases de uma cadeia de abastecimento para modelos de negócio eletrônico. 
CONCLUSÃO
	A atividade de terceirizar pode ser considerada com uma medida de inovação por parte das organizações que buscam sempre atender as expectativas dos clientes, já que até a segunda metade da última década do século XX, as empresas possuíam suas próprias frotas e CDs. Apesar de terem seu core business em outros produtos/serviços, elas despendiam recursos com as atividades logísticas.
	 A terceirização corresponde à adoção de uma estratégia corporativa de redução que consiste na transferência de parte de seu processo ou atividades a terceiros. A terceirização pode ter suas vantagens e desvantagens, ambas devem ser analisadas pela empresa. Em qualquer dos casos, a organização deve acreditar que a terceirização seja uma alternativa viável para a obtenção de melhorias de seu sistema logístico ou adequação deste às atuais demandas do mercado.
	Na escolha de um PSL a empresa deve se atentar ao que melhor adequa-se as suas condições, pois os mesmos serão parceiros em melhor atender o cliente e assim gerando vantagem competitiva.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARVALHO, José Crespo de; ENCANTADO, Laura - Logística e negócio eletrônico [Em linha]. Porto, SPI - Sociedade Portuguesa de Inovação, Consultadoria Empresarial e Fomento da Inovação, S.A., 2006. [Consult. 21 Oct. 2016]. Disponível em WWW: <URL:http://www.spi.pt/negocio_electronico/documentos/manuais_PDF/Manual_VI.pdf>.ISBN 978-972-8589-67-7.
DORNIER, P-P, ERNST, R., FENDER, M., KOUVELIS, P. Logística e Operações Globais: textos e casos, São Paulo: Atlas, 2000.
RABINOVICH, Elliot et al. Outsourcing of integrated logistics functions. International Journal of Physical Distribution & Logistics Management, v. 29, p. 353-373, 1999
RAO, K., YOUNG, R.R. Global Supply Chains: Factors Influencing Outsourcing of Logistics Functions, International Journal of Physical Distributions & Logistics Management, vol. 24, n.6, pp.11-19, 1994.
REZENDE. Antônio Carlos. Terceirização das Atividades Logísticas. São Paulo, 2008.
SINK, H.L., LANGLEY JR., C.J., GIBSON, B.J. Buyer observations of the US third party logistics market, International Journal of Physical Distribution & Logistics Management, vol. 26, n.3, pp. 38-46, 1996.

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