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AVALIAÇÃO SISTEMATIZADA Processo de enfermagem (EVOLUÇÃO + EXAME FÍSICO) Prof. Cristiano Saldanha AVALIAÇÃO SISTEMATIZADA Processo de enfermagem (EVOLUÇÃO + EXAME FÍSICO) • Segue os seguintes preceitos: • É utilizada prioritariamente no âmbito hospitalar. • Realizada pelo enfermeiro com os pacientes mais graves ou de acordo com a escolha; • Coleta da História do paciente (Anamnese) • Será realizada na admissão na emergência ou internação no setor pelo paciente • História da Doença Atual - perguntar para o paciente o que levou a internação • História da Doença pregressa - se o mesmo é - diabético, hipertenso, tabagista, etilista, se realizou cirurgias anteriores, DST e se tem alergia medicamentosa; • História Familiar – se é casado, solteiro, quantos filhos? • História Social – qual a profissão? Evolução de enfermagem + exame físico • A mesma é composta dos seguintes passos: • Durante o plantão o enfermeiro deve observar todo o ambiente hospitalar no setor, isto é, todos os pacientes porque todos estão sob a sua responsabilidade. • A mesma é anexada no prontuário do paciente • Escolhendo um paciente o mesmo irá iniciar a sua evolução; • Normalmente a evolução é realizada logo após o banho e curativos não esquecendo que neste momento é de suma importância a observação. OK!!! 1. FRONTAL 2. ORBITÁRIAS 3. NASAL 4. MALARES 5. MASSETERINAS 6. BUCINADORAS 7. LABIAL 8. MENTONIANA 9. SUPRA-HIÓIDEA 10. INFRA-HIÓIDEA 11. CAROTIDIANAS 12. SUPRACLAVICULARES 13. CLAVICULARES 14. INFRACLAVICULARES 15. ESTERNAL 16. TORÁCICAS 17. MAMÁRIAS 18. EPIGÁSTRICA 19. HIPOCÔNDRIOS 20. MESOGÁSTRICA 21. UMBILICAL 22. FLANCOS 23. HIPOGÁSTRICA 24. FOSSAS ILÍACAS 25. PUBIANA 26. INGUINAIS 27. CRURAIS 28. PENIANA 29. ESCROTAL 30. TERÇOS SUPERIORES 31. TERÇOS MÉDIOS DOS BRAÇOS 32. TERÇOS INFERIORES DOS BRAÇOS 33. PREGAS DOS COTOVELOS 34. TERÇOS SUPERIORES DOS ANTEBRAÇOS 35. TERÇOS MÉDIOS DOS ANTEBRAÇOS 36. TERÇOS INFERIORES DOS ANTEBRAÇOS 37. PUNHOS 38. CÔNCAVOS DAS MÃOS 39. TERÇOS SUPERIORES DAS COXAS 40. TERÇOS MÉDIOS DAS COXAS 41. TERÇOS INFERIORES DAS COXAS 42. ROTULIANAS 43. FACES ANTERIORES DO JOELHO 44. TERÇOS SUPERIORES DAS PERNAS 45. TERÇOS MÉDIOS DAS PERNAS 46. TERÇOS INFERIORES DAS PERNAS 47. LATERAL EXTERNA DAS PERNAS 48. LATERAL INTERNA DAS PERNAS 49. DORSAL DO PÉ 1. PARIETAL 2. OCCIPITAL 3. TEMPORAL 4. CERVICAL 5. SUPRA-ESCAPULAR 6. ESCAPULAR 7. DORSAL 8. LOMBAR 9. ILÍACA 10. ESPONDILÉIA 11. SACRO-COCCÍGEA 12. GLÚTEA 13. TERÇO SUPERIOR DA COXA 14. TERÇO MÉDIO DA COXA 15. TERÇO INFERIOR DA COXA 16. POPLITÉIA 17. TERÇO SUPERIOR DA PERNA 18. TERÇO MÉDIO DA PERNA 19. TERÇO INFERIOR DA PERNA 20. MALEOLAR EXTERNA 21. CALCANIANA 22. BORDA EXTERNA DO PÉ 23. DELTOIDIANA 24. TERÇO SUPERIOR DO BRAÇO 25. TERÇO MÉDIO DO BRAÇO 26. TERÇO INFERIOR DO BRAÇO 27. COTOVELO 28. TERÇO SUPERIOR DO ANTEBRAÇO 29. TERÇO MÉDIO DO ANTEBRAÇO 30. TERÇO INFERIOR DO ANTEBRAÇO 31. PUNHO 32. FACE DORSAL DA MÃO • 1º Nível de consciência – • Lúcido e orientado, momentos de orientação, desorientado, torporoso (déficit neurológico + secreção respiratória), comatoso (lesão neurológica), sedado (utilizando drogas que levam ao sono profundo e ao relaxamento neuro-muscular - Ex: fentanil, propofol, precedex, dormonid, traquio, diazepan) • 2º Condição do paciente no leito – deambulando, deambulando com auxílio, acamado, restrito ao leito (paciente que até pode andar mais a enfermagem não deve autorizar –ex: Infarto do miocárdio, problema ortopédico, trombose) • 3º responsidade verbal e dolorosa – se o paciente responde as solicitação verbais do enfermeiro, isto é quando o pc é chamado e também estímulos dolorosos – neste momento se o pc estiver comatoso deverá ser feito a escala de Glasgow. Escala de Glasgow • Abertura Ocular • espontânea: 4 • á voz: 3 • á dor: 2 • nenhum: 1 • Resposta Verbal • orientada: 5 • confusa: 4 • inapropriadas: 3 • incompreensível: 2 • nenhum: 1 • Resposta Motora • • obedece a comandos: 6 • localiza dor: 5 • retirar (dor): 4 • flexão (dor): 3 • extensão (dor): 2 • nenhum: 1 • Obs: se o paciente realmente estiver com lesão cerebral - inconsciente (coma) – realizar estímulo doloroso e teste de babinsk. • Lembrar: se o paciente não sente dor ele poderá está em coma grave. Normal: 15 Desorientação ou confusão mental: 10 - 14 Coma leve: 8 -9 Coma moderado: 5-7 Coma grave: 4 ou abaixo Escala de ramsay • Se o paciente estiver sedado; deve ser realizada a escala de Ramsay • Que segue uma pontuação de 1 - 6 1- Ansiedade e /ou agitação. • 2 - Tranqüilidade , cooperação e orientação. • 3- Responsividade ao comando verbal. 4- Resposta franca à estimulação auditiva intensa ou compressão da glabela. • 5- Resposta débil à estimulação auditiva intensa ou compressão da glabela. • 6 - Irresponsividade pouco sedado médio sedado muito sedado Atenção: nunca realizar estímulo dolororo e teste de babinsk com o paciente sedado. (usando drogas sedativas – dormonid, fentanil, propofol e etc.) 4º Terminologia dos sinais vitais: • Neste momento o enfermeiro verifica os SV – Pulso – normocárdico, taquicárdico, bradicárdico, • Respiração – eupnéia, taquipnéia, bradpnéia – tipos de respiração (biot, kusmaul, atáxica, suspirada, obstrutiva, cheyne-stokes) • P.A – normotenso, hipotenso, hipertenso • Temperatura – afebril, febril, perexia, hiperperexia, colapso, colapso álgico. • • ®OBS: no final da evolução colocar os valores dos Sinais vitais. 5º EXAME FÍSICO – • Pele, mucosas e anexos: verificar na pele: • coloração: palidez, Icterícia, cianose (para estes três itens, usar escala de + a ++>+), rubor, • manchas (hipercrômicas ou hipocrômicas); • - turgor: normal ou diminuído; • - umidade: normal ou ressecada; • - temperatura: avaliar com o dorso dos • - dedos; • - textura: áspera ou lisa. • VERIFICAR NAS MUCOSAS (FACE): • coloração: acianótlca, cianótica, anictérica, ictérica, corada, descorada (utilizar escala de + a ++++); • hidratação: mucosas hidratadas ou desidratadas (+ a ++++). • CRÂNIO – COURO CABELUDO – pediculose (lêndia e piolho), observar limpeza ou sujidade dos cabelos e presença de parasitas, alopécia, calvície, processo dermatológico (quisto, cisto, manchas, incisão cirúrgica e qual local) • Face: observar aspecto geral (sem anormalidades, face cushincóide, face acromegálica, paralisia facial (AVC) e expressão (face de dor). • Anotar a presença de sondas (sonda nasogástrica ou nasoentérica), cânula orotraqueal, cateter de oxigênio, drenas e outros dispositivos (p.ex., fixador buco-maxilo-facial, máscara de oxigênio). INSPEÇÃO DA FACE Face leonina na hanseníase Face cushing pelo uso de corticóide hanseníase Face da gestante com manchas – cloasma Face com vitiligo • Olhos: • INSPEÇÃO - OBSERVAR SE: visão normal, acuidade visual diminuída, uso de lentes de contato ou óculos, presença de processos inflamatórios ou infecciosos, exoftalmia presente no hipertireoidismo, ptose palpebral.(QUEDA DA PÁLPEBRA em certo tipos de lesão cerebral) • Instrumento utilizado: Lanterna • Avaliarpupilas, se fotorreagentes, isocóricas ou com disfunções patológicas ou não como: • Miose - pupilas contraídas • Presente na sedação (dormonid e fentanil), intoxicação digitálica, intoxicação por organofosforato, psicotrópicos e etc. Miose • ®midríase - • (pupilas dilatadas) • - Presente na morte cerebral - paralítica • - intoxicações por metais pesados (chumbo, • tolueno) - fotoreagência presente ou • diminuída • Drogas (craque e cocaína) • ® Anisocoria - • (01pupila dilatada • e outra contraída) • Presente no AVC, • - tumores cerebrais, • - raramente na sedação • Nariz: observar forma e tamanho, que poderão estar alterados nos traumatismos, tumores ou doenças endócrinas (acromegalia). Anotar: sem anormalidades, presença de lesões (especificar) e secreções (aspecto da secreção) e a ocorrência de epistaxe. • cavidade oral, hálito e estruturas como lábios, gengivas, • Língua - sem anormalidades, presença de lesões (especificar), alteração de coloração, cáries, gengivite, próteses, língua saburrosa. • Verificar também as amígdalas, quanto a presença de processos inflamatórios ou Infecciosos. • Amigdalite inflamatória (coloração avermelhada – vírus). • Amigdalite pultácea – presença de placas de pús. (bacteriana) Cavidade oral PESCOÇO • INSPEÇÃO: observar a postura, que deve ser vertical, verificando Inclinações causadas por contraturas ou paralisias musculares. • A rigidez de nuca pode indicar processos meníngeos agudos. Anotar: anormalidades, presença de Iinfonodos, tireóide aumentada, turgência de jugular, presença de cicatrizes, lesões, dispositivos venosos, traqueostomia. Palpação do pescoço ASPECTOS ANATÔMICOS DIVISÃO ANATÔMICA • VAS - Nasofaringe, orofaringe, laringofaringe e laringe: • Aquecem, filtram e umidificam o ar inalado. • Participam da fonação e enviam o ar para as vias respiratórias inferiores. • A laringe é a transição entre as vais respiratórias superiores e inferiores, contém as cordas vocais. • A epiglote evita aspiração de alimentos e líquidos para as VRI. DIVISÃO ANATÔMICA • VAI - Traquéia, brônquios principais,brônquios, bronquíolos, ductos alveolares, alvéolos. • BULBO → SINAIS→ NERVO FRÊNICO→ MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS PRINCIPAIS Técnicas Propedêuticas: Inspeção Palpação Percussão Ausculta Posição do paciente: Sentado (ideal) Deitado (limitado) Inspeção • Estática • Dinâmica Forma do tórax e presença de abaulamentos ou retrações Tipo, ritmo, freqüência Inspeção - Abaulamentos e depressões: - - Aneurisma - Tumores - Nódulos - Hipertrofia ventricular - Derrames pleurais - Trauma • Dinâmica - Tipo: Costal superior Toraco-abdominal -Ritmo -Platipnéia - Ortopnéia - Trepopnéia FICHAMENTO - Freqüência - *Simetria - Inspeção do pescoço - Tiragem - Amplitude: Respiração profunda Respiração superficial OBSERVAR UTILIZAÇÃO DA MUSCULATURA ACESSÓRIA • Inspeção estática : - Forma do tórax e pele - Normal - Chato - Em tonel - Infundibuliforme (transtorno pulmonar) - Cariniforme, em quilha ou de pombo - em sino ou piriforme - Cifótico - escoliótico - cifoescoliótico Inspeção do tórax Tipos de tórax Tipos patológicos de tórax • Enfisematoso ,barril,globoso ou em tonel - O diâmetro ântero-posterior é aproximadamente igual ao diâmetro transverso Ex: enfisema pulmonar • Em quilha,cariniforme ou peito de pombo – O esterno é proeminente e desviado anteriormente. Ex: defeito congênito ou adquirido (raquitismo) • Sapateiro ou peito escavado ou infundibuliforme - Há uma depressão na porção inferior do esterno. Ex:Pode ser congênito ou devido ao raquitismo. Tipos patológicos de tórax • Chato - O diâmetro ântero-posterior é bem menor que o diâmetro transverso.A parede anterior perde a convexidade,o ângulo de Luis fica mais avantajado. Defeito congênito ou doença caquetizante. • Em sino - Aumento exagerado da parte inferior.Comum nas ascites ou hepatoesplenomegalias. • Cifoescoliótico ou escoliótico – Defeito congênito ou adquirido por tuberculose, raquitismo, traumatismo, poliomielite, etc- Cifótico - curvatura da coluna dorsal. Palpação Expansibilidade ou mobilidade Estrutura da parede torácica. Frêmito toracovocal • Expansibilidade ou mobilidade - Semiotécnica: Mão espalmada, examinar região apical e basal separadamente * Diminuição unilateral: apical pode representar processo infeccioso ou cicatricial do ápice pulmonar . Basal pode representar derrame pleural , hepatomegalias ou esplenomegalias. Difusa pode representar pneumotórax, atelectasia, traumatismo. * Diminuição bilateral: Nos ápices pode representar processo infeccioso ou cicatricial. Basal pode representar gravidez, ascite, obesidade grave, derrame pleural bilateral. Difusa pode representar enfisema pulmonar e senilidade Áreas de ausculta e percussão Registro na evolução de enfermagem / Ausculta Pulmonar – Normal Murmúrio vesicular universalmente audível sem ruídos adventícios DOENÇAS PULMONARES Patologia Frêmito tatil Percussão Ausculta Pneumonia Aumentado Maciça Estertores Bronquite Normal Ressonante Sibilos e Roncos Enfisema Diminuido Hiper ressonante ↓ Sibilos Asma Normal a diminuido Ressonante a Hiper ressonante Sibilos Derrame Ausente Maciço ou surdo Respiratórios brônquicos Ausculta respiratória ANAMNESE DO APARELHO RESPIRATÓRIO • Dispnéia • Tosse • Hemoptise • Dor torácica • História clínica anterior ou pregressa • História familiar • Hábitos de Vida • Frêmito toracovocal Semiotécnica: Mão espalmada sobre as regiões do tórax (face anterior, laterais e posterior) * Aumento do frêmito: Consolidação de uma área pulmonar como na pneumonia e no infarto pulmonar. *Diminuição ou ausência do frêmito: Derrame pleural, espessamento da pleura, atelectasia por oclusão brônquica, , pneumotórax e enfisema pulmonar. Maior nitidez no ápice e região interescapulo-vertebral à direita, Menor intensidade nas mulheres e pessoas com parede espessa • Estrutura da parede torácica. - Textura, espessura dos tecidos, presença de edema subcutâneo, dor, instabilidade Percussão Semiotécnica: -Método propedêutico: Dígito-digital Som claro pulmonar Submacicez macicez Timpanismo Espaço de Traube Submacicez esplênica 11º EIC Alterações na percussão do tórax: - Hipersonoridade pulmonar: Enfisema pulmonar - Submacicez e macicez: Derrames ou espessamentos pleurais, e condensação pulmonar - Som Timpânico: Pneumotórax Ausculta • É a técnica mais importante para avaliar o fluxo aéreo pela árvore brônquica. • Avalia características dos ruídos respiratórios, presença de ruídos adventícios. • Pode ser auscultados sons: MV, Roncos, Sibilos, Crepitações Ausculta som localização normal Duração I/E intensidade vesicular maior parte do pulmão +++/++ suavebroncovesicular região infraclavicular e interescápulo-vertebral ++/++ intermediária brônquico área de projeção dos brônquios principais ++/+++ alta traqueal área de projeção da traquéia +++/++ ++ muito alta • Sons anormais Sons anormais descontínuos Tipo Fase do círculo respiratório Efeito da Tosse Efeito da posição do paciente Áreas que predominam Causas Estertores Finos Final da inspiração Não se alteram Modificam-se ou são abolidos Bases pulmonares Pneumonia e congestão pulmonar Estertores grossos Início da inspiração e toda a expiração Alteram-se Não se modificam Todas as áreas do tórax Bronquites crônicas e brônquiecta sias Sons anormais contínuos Roncos Estridor Sibilos Asma brônquica Bronquite Obstruções localizadas Asma Bronquite Estenose da traquéia Edema das vias aéreas C.A de laringe Síndromes Brônquicas Inspeção Palpação frêmito toracovocal Percussão Ausculta Causas Obstrução Tiragem inspiratória Normal ou diminuído Hipersonoridade Murmúrio Sibilos Asma brônquica Infecção Expansibilidade normal ou diminuída Variável Variável Estertores grossos Bronquite Dilatação Normal ou expansibilidade diminuida Noemal ou aumentado Normal Estertores grossos Bronquiectasia Síndromes brônquicas Síndromes Pulmonares Inspeção Palpação frêmito toracovocal Percussão Ausculta Causas Consolidação Expansibilidade Diminuída aumentado Macicez ou submacicez Estertor fino Pneumonia tuberculose Atelectasia Tiragem intercostal Diminuído ou abolido Macicez ou submacicez MV abolido Neoplasia brônquica Hiperaeração Expansibilidade Diminuída Diminuído Hipersonoridade MV diminuído Enfisema pulmonar Congestão Expansibilidade Normal Normal Sonoridade normal ou submacicez Estertor fino em base IVE Síndromes Pulmonares Pneumonia Tuberculose Câncer de Pulmão Enfisema pulmonar Atelectasia Asma ICC – EAP - DP Ausculta cardíaca B1 – fechamento das válvulas tricúspide e mitral B2 – fechamento das vávulas aórtico e pulmonar Foco aórtico 2º espaço intercostal direito Foco Pulmonal 2º espaço intercostal esquerdo Foco tricúspide 4º espaco intercostal esquerdo Foco Mitral 5º espaço intercostal esquerdo Registro na evolução de enfermagem / Ausculta Cardíaca BNF – Bulhas normofonéticas 2 Tempos em focos cardíacos RCR – Ritmo cardíaco regular Exemplo de disfunção: Sopro ou 3 sons no foco aórtico 3 tempos no foco aórtico, ritmo cardíaco irregular; Semiologia do abdome Semiologia do abdome Atentar: Decúbito dorsal Bexiga vazia Posição que relaxe a musculatura abdominal Anamnese Queixa atual – início, duração e intensidade dos sintomas Hábito alimentar Alteração de peso Sialorréia ou ptialismo Soluço Disfagia / odinofagia – dificuldade / dor Pirose Náuseas Vômitos Eructação Dispepsia – plenitude gástrica / Hábito intestinal / Dor Exame físico abdominal Sequência do exame: 1) Inspeção 2) Ausculta 3) Percussão 4) Palpação Técnicas de exame do abdome Inspeção Ausculta percussão Palpação INSPEÇÃO forma – presença de saliências ou de protusões massas, herniações ou visceromegalias contorno – plano, arredondado, protuberante, escavado, normal, globoso, ventre de batráquio, pendular ou ptótico, em avental, escavado à simetria – cicatriz umbilical (linha media/invertida) características da pele – integridade, manchas, veias dilatadas (aumento pressão sist. veia porta) Quatro quadrantes Nove regiões Inspeção Para diferenciar aumento do volume abdominal como sendo primariamente intra-abdominal ou apenas parietal, observa-se a posição da cicatriz umbilical. Definição • Hérnia é uma protrusão anormal de um tecido ou órgão intra- abdominal através de um defeito da parede abdominal. Hérnia Inguinal Bilateral Circulação Colateral “tipo cava” x “tipo porta” Ausculta Recomenda-se executar a ausculta antes da palpação para evitar aumento involuntário do peristaltismo. • Ambiente tranquilo • Permanência por 5 minutos Ausculta do abdome Movimentos peristálticos / deslocamento de ar e líquidos ao longo dos intestinos Ruídos hidroaéreos 1º. Quadrante inferior D - até 5 minutos Descrever a freqüência (hipoativos – hiperativos) e intensidade 5 a 35 por minuto (dependendo da fase de digestão em que se encontra o cliente) Evolução de enf: peristalse presente ou ruídos hidroaéreos A palpação antes da ausculta pode mudar os sons peristálticos, razão pela qual a ausculta deve proceder a percussão e a palpação Percussão • Técnica • Sequência • O que é esperado Percussão • Objetividade • Ouvido do examinador < 1m • Até 3 repetições • Sequenciais Percussão Sinal de Jobert A presença de timpanismo na região da linha hemiclavicular direita onde normalmente se encontra macicez hepática, caracteriza pneumoperitônio. T6-T12 PERCUSSÃO Determinação do tamanho e da localização de vísceras sólidas e na avaliação da presença e distribuição de gases, líquidos e massas. Inicia-se no quadrante inferior direito (sentido horário) Timpânicos Maciços Na Evolução de enfermagem: Maciço no hipocôndrio D e demais áreas timpânico Palpação PALPAÇÃO Superficial e profunda – auxiliam na determinação do tamanho, forma posição e sensibilidade dos órgãos abdominais Apendicite • Causa mais comum de abdome agudo não traumático; • Estrutura vermiforme de 6 a 10 cm localizado anatomicamente na confluência das tênias cólicas; • Apresenta mesoapêndice que lhe confere mobilidade, nele também se localiza artéria e veias apendiculares, ramos dos vasos ileocólicos; • Localizações:pélvico, pré-ileal, retrocecal ou retroileal. Descompressão brusca x Sinal de Blumberg Presença de peritonite provoca dor tanto à compressão quanto à descompressão podendo ser, por vezes, mais desconfortável à descompressão. Procedimentos especiais Sinal de McBurney – ponto de McBurney – ponto médio entre a cicatriz umbilical e crista ilíaca direita - descompressão brusca dolorosa Sinal de Rosving – palpação profunda e continua no quadrante inferior E que produz intensa dor em quadrante inferior D Sinal de Murphy – compressão do ponto cístico e inspiração profunda – dor súbita e interrupção súbita da inspiração Sinal de Jobert – percussão da linha axilar média sobre a área hepática – timpânicos ao invés de maciços – ar livre na cavidade abdominal por perfuração de víscera oca Exame Físico • Abdome distendido • Dor à palpação de FID • Blumberg + • Rovsing + • Sinal Psoas + • Sinal do obturador + Exames complementares • HT: 36%; • Leucócitos: 26.600; • Bastões:16%; • Segmentados: 67%; • EAS: – hemoglobina 2+; – Leucócitos:15/campo; – Hemácias numerosas; – Proteína 1+ Exame Físico • Dor em QID • Blumberg • Peristaltismo • Massa palpável • Distensão abdominal • Rovsing1. História Clínica e Exame Físico: (A) (dados com forte relação estatistíca com o diagnóstico) Dor no quadrante inferior direito (Q.I.D.) Dor peri-umbilical com localização no Q.I.D. Defesa localizada no Q.I.D. Náuseas / Vômitos Anorexia Obs.: São dados de história e de exame físico também importantes, porém com menor correlação estatística com o diagnóstico: Alterações urinárias, ginecológicas e de hábito intestinal; Na palpação abdominal: Sinal de Rovsing, sinal do psoas, sinal do obturador e pesquisado sinal de Giordano com dor referida pelo paciente na região do Q.I.D. PADRONIZAÇÃO PARA A ABORDAGEM DIAGNÓSTICA DEPACIENTES COM SUSPEITA DE APENDICITE AGUDA Preparado por Dr. Octacilio Martins Jr. Coordenadores: Dr. Jorge Mattar e Dr. Francisco Torggler Junho/2002 – revisto em Fev/2004 Sinal de Blumberg Presença de peritonite provoca dor tanto à compressão quanto à descompressão podendo ser, por vezes, mais desconfortável à descompressão. Sinal do psoas Dor à extensão da coxa D Sinal do Obturador Dor em região hipogástrica ao realizar rotação interna e passiva da coxa D flexionada com o paciente em decúbito dorsal Sinal de Rovsing • Dor na fossa ilíaca D quando se comprime a fossa ilíaca E Sinal de Lenander • Temperatura retal encontra-se maior que temperatura axilar em 01ºC BIBLIOGRAFIA GOLDMAN, B et al.CECIL tratado de Medicina Interna.In: parte VIII. Doenças Respiratórias. P 483-487.21ªEd.2001. Guanabara Koogan. RJ. Gallo, Cuidados Intensivos de Enfermagem 6ªed., Guanabara, Rio de Janeiro, 1997 PUTZ, R.; PABST, R..Sobotta: Atlas de Anatomia Humana. Tórax e parede torácica. p 48-75. 20 ª Ed. 1995. Guanabara Koogan. RJ. SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G.. Brunner & Suddarth: Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Avaliação da função respiratória. p 373-376. 8.ª Ed. 1998. Guanabara Koogan. RJ.
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