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Métodos de Análise e Investigação Científica

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Métodos 
de Análise, 
Investigação e 
Síntese
Andreia Martins Cristovão, 
Carlos Leandro Firmo,
Iguatinã de Melo Costa
Coautor: André Rinaldi
Autores: Andreia Martins Cristovão
Carlos Leandro Firmo,
Iguatinã de Melo Costa
Coautor: André Rinaldi
Belo Horizonte
Julho de 2017
MÉTODOS DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
COPYRIGHT © 2017
GRUPO ĂNIMA EDUCAÇÃO
Todos os direitos reservados ao:
Grupo Ănima Educação
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610/98. Nenhuma parte deste livro, sem prévia autorização 
por escrito da detentora dos direitos, poderá ser reproduzida ou transmitida, sejam quais forem os meios 
empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravações ou quaisquer outros.
Edição
Grupo Ănima Educação
Diretora EAD
Mônica Fardin Grasseli
Gerente de Operações EAD
Gislene Garcia Nora de Oliveira
Coordenadora de Produção de Materiais Didáticos
Carolina Alcântara de Araújo Lopes
Coautor
André Rinaldi
Ilustração e Capa
Alexandre de Souza Paz Monsserrate
Equipe EaD
Conheça a 
Autora
Andréa Martins Cristóvão
Graduada em Comunicação Audiovisual e 
Multimídia pela Universidade Metodista de São 
Paulo. Especialista em Metodologia Científica, 
TI e Gestão do Conhecimento. Pós-graduada 
em Tecnologia da Informação e mestre em 
Engenharia da Produção pela Universidade 
Paulista. Doutoranda em Engenharia pela 
Universidade Paulista. 
Experiência como docente nas modalidades 
presencial e EAD, como orientadora de 
trabalhos científicos e coordenadora de cursos. 
Conheça o 
Autor
Carlos Leandro Firmo
Graduado em Ciências Biológicas e mestre 
em Ciências Biológicas (área de concentração 
Zoologia) pela Universidade Estadual Paulista 
Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Atualmente, 
é Docente em regime integral na Universidade 
São Judas Tadeu, nos cursos de Ciências 
Biológicas (bacharelado e licenciatura), 
lecionando as disciplinas: Zoologia, 
Fisiologias Humana e Animal Comparadas, 
Didática Específica, Tecnologia Educacional, 
Metodologia da Pesquisa, entre outras; no 
Curso de Pedagogia, leciona a Disciplina de 
Escola e Conhecimento em Ciências Naturais. 
Fundador e Coordenador Geral do Grupo de 
Estudos em Arachnida. Possui experiência na 
área de Zoologia, com ênfase em Estimativas 
de Densidade e Populações.
Conheça o 
Autor
Iguatinã de Melo Costa 
Graduado em Farmácia Industrial pela 
Universidade Federal de Santa Maria, 
experiência em Tecnologia dos cosméticos e 
Tecnologia farmacêutica.
Mestre em Ciências Farmacêuticas pela 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na 
área de Controle e Produção de Medicamentos.
Doutor em Ciências na área de Química pela 
Universidade de São Paulo, trabalhando com 
propriedades físico-químicas de complexos 
dimetálicos de rutênio com valência mista, 
principalmente solubilidade e cinética de 
decomposição no estado sólido.
Docente na Universidade São Judas Tadeu, 
desde 2010, atuando principalmente na área 
de Química.
Conheça o
Coautor
André Rinaldi Fukushima
Graduado em Farmácia pela Universidade São 
Judas Tadeu (2008). Mestre em Toxicologia 
e Análises Toxicológicas pela Universidade 
de São Paulo (2010) e doutor em Toxicologia 
pela Faculdade de Medicina Veterinária e 
Zootecnia da Universidade de São Paulo. 
Ministrou a disciplina de Química farmacêutica 
na Universidade Guarulhos (2010 - 2014). 
Professor na Universidade São Judas Tadeu 
nos cursos de farmácia, nutrição, biologia, 
enfermagem, biomedicina e medicina 
veterinária. Professor convidado em duas pós-
graduações. Experiência na área de Toxicologia, 
com ênfase em Análises Toxicológicas. 
Coordenador da pós-graduação em Saúde 
Coletiva na Universidade São Judas Tadeu.
FORMATOS DE DIVULGAÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO 005
O que é metodologia científica 006
Regras de estrutura de um banner, artigo científico e monografia 010
Respostas atividades de fixação 016
Referências 018
 
ESCOLHA DO TEMA DE INVESTIGAÇÃO E DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS 020
Técnicas de elaboração de hipóteses e objetivos 021
Respostas atividades de fixação 031
Referências 032
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA 034
Planejando a pesquisa 035
Respostas atividades de fixação 048
Referências 051
ELABORAÇÃO DE RESUMOS 054
Técnicas de elaboração de resumos, fichamentos e resenhas 055
Respostas atividades de fixação 066
Referências 068
RELAÇÕES INTRATEXTUAIS E INTERTEXTUAIS E IDENTIFICAÇÃO DE 
DEDUÇÕES E INFERÊNCIAS 070
Relações intra e intertextuais 071
Respostas atividades de fixação 081
Referências 083
INFORMAÇÕES DE DIFERENTES FONTES 085
Como organizar e agrupar teorias, ideias, dados, fatos e informações 086
Respostas atividades de fixação 094
Referências 096
Competência: Conhecer a metodologia de pesquisa para ser capaz de 
desenvolver um processo de investigação
Competência: Conhecer bem diferentes técnicas de organização de 
textos verbais e não verbais para ser capaz de estruturar informações, 
conhecimentos, procedimentos, fatos e opiniões
CATEGORIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES 098
Referências bibliográficas 099
As citações bibliográficas 105
Respostas atividades de fixação 114
Referências 115
PRODUÇÃO DE PESQUISA 118
Estrutura da pesquisa científica 119
Respostas atividades de fixação 143
Referências 145
REPRESENTAÇÃO DO CONTEÚDO 147
Técnicas de organização de informações em representações visuais 148
Respostas atividades de fixação 174
Referências 176
PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO E OUTRAS PRODUÇÕES VISUAIS, 
SONORAS E DIGITAIS 178
Técnicas de apresentação e divulgação do produto 180
Respostas atividades de fixação 199
Referências 201
DIVULGAÇÃO DO PRODUTO 204
Técnicas de apresentação e divulgação do produto 205
Respostas atividades de fixação 216
Referências 219
Competência: Conhecer diferentes técnicas de elaboração de formas de 
expressão da informação (gráficos, tabelas, imagens, esquemas, vídeos etc) 
para ser capaz de produzir e divulgar conteúdos
Conhecer a metodologia de 
pesquisa para ser capaz de 
desenvolver um processo de 
investigação
Formatos de 
divulgação do 
conhecimento 
científico
A metodologia científica é extremamente importante para os cursos 
de graduação e de pós-graduação lato sensu ou stricto sensu, pois 
mostra parâmetros muito importantes acerca das regras e técnicas 
envolvidas nesse universo.
Pode-se dizer que a metodologia científica estuda todos os caminhos 
que levam ao conhecimento e ao saber. Metodologia origina-se de duas 
palavras: método, que significa caminho, e logia, que significa estudo e 
ciência. Dessa forma, quando se entende a metodologia, entende-se 
também os caminhos que nos levam ao conhecimento, e quando se 
fala dos caminhos que nos levam ao saber, refere-se às normas e aos 
procedimentos utilizados para a realização de um trabalho científico. 
Ao final dessa unidade, você será capaz de:
• Realizar uma boa pesquisa.
• Analisar criticamente artigos científicos.
• Diferenciar os tipos de conhecimento e saber quando usar 
cada um. 
Vamos começar?
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
006
O que é 
metodologia 
científica
Antes de começar efetivamente o assunto dessa unidade, 
serão apresentados importantes conceitos iniciais para um 
melhor entendimento.
Método pode ser definido como um conjunto de normas e 
procedimentos sistemáticos que usam os critérios de caráter 
científico para, dessa forma, se conseguir mais clareza e 
confiabilidade dos dados estudados.
Segundo Lakatos (2003), a ciência surgiu da necessidade que o homem 
sentiu de saber o porquê dos acontecimentos. Essa necessidade o levou a 
investigar os fenômenos da naturezae, por consequência, tem-se o que se 
conhece hoje por ciência.
Na visão de Cervo e Bian (2002):
A ciência é um modo de compreender e analisar 
o mundo empírico, envolvendo o conjunto de 
procedimentos e a busca do conhecimento científico 
através do uso da consciência crítica que levará o 
pesquisador a distinguir o essencial do superficial e o 
principal do secundário. (CERVO; BIAN, 2002, p. 16)
Agora que já foi apresentado o conceito de metodologia, chegou o 
momento de aprender um pouco sobre ciência.
O princípio da ciência é que ela é falível, ou seja, uma pesquisa 
feita hoje e validada pela comunidade científica pode, amanhã, ser 
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
007
invalidada se algum outro cientista provar que ela apresenta falhas, 
erros ou vícios. Por isso, frequentemente, lemos que o ovo faz bem, 
depois que faz mal, depois que faz bem de novo. A atualização das 
pesquisas científicas gera novos resultados e, por isso, tem-se 
essas aparentes contradições.
Tipos de conhecimento
Existem diferentes tipos de conhecimento e, provavelmente, 
você conhece alguns deles, pois fazem parte do nosso cotidiano. 
Vamos identificá-los?
• Conhecimento empírico: é o chamado conhecimento 
popular. Ele é resultado das nossas experiências no dia a 
dia, também é adquirido por meio das nossas interações 
com outras pessoas. Não temos controle sobre esse 
conhecimento, temos acesso a ele independentemente 
de nosso grau de instrução. Pode-se dizer que ele é 
assistemático, ou seja, tem relação direta com valores, 
tradições, crenças e até mesmo com nosso acesso às 
redes sociais. Você já deve ter ouvido falar que um trevo 
com quatro folhas traz sorte, ou que quando pegamos um 
cílio nosso que caiu podemos fazer um pedido. Esses fatos 
são exemplos de conhecimento empírico.
• Conhecimento científico: pode-se chamar esse 
conhecimento de verdadeiro, de real, de sistemático, pois 
ele procura conhecer os fenômenos e as causas e leis 
que os regem. Isso acontece por meio de análise, síntese 
e aplicação de métodos adequados que o pesquisador 
consegue extrair do cotidiano, ou do universo, bem 
como dos seus princípios e leis. Para conseguir obter 
uma resposta, os cientistas fazem perguntas e buscam 
incessantemente uma resposta ou explicação, e essas 
respostas são buscadas por meio de procedimentos 
e técnicas que possam levar a resultados confiáveis e 
seguros. Por esse motivo, o conhecimento científico nunca 
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
008
é considerado acabado ou definitivo, sempre surgirão 
outras pesquisas para mudar um paradigma atual.
• Conhecimento filosófico: busca o conhecimento da realidade 
em seu contexto universal; não busca nem apresenta soluções 
definitivas para a maioria das perguntas. Ao invés disso, busca 
o sentido, a justificativa e a possibilidade de interpretação 
da humanidade e a sua real existência. A principal tarefa do 
conhecimento filosófico é a reflexão. 
Cervo e Bervian (2002) apresentam algumas questões que ilustram esse conceito:
• A máquina substituirá o homem?
• As conquistas espaciais comprovam o poder ilimitado do homem?
• O que é valor hoje?
A filosofia tenta entender a realidade em seu contexto maior, como 
o contexto universal. Não é capaz de produzir soluções definitivas 
para parte das perguntas, mas habilita a humanidade a usar de suas 
faculdades para entender de forma mais clara e ampla o sentido da 
vida, concretamente.
• Conhecimento teológico: pode-se dizer que esse estudo 
trata de questões ligadas às divindades, tendo como base 
a fé diante de revelações de um dado mistério ou de algo 
sobrenatural. Essas mensagens são interpretadas como 
sinais divinos ou como respostas para questões indagadas 
anteriormente. Esse conhecimento está profundamente 
ligado ao conceito de um Deus, seja este Jesus Cristo, Buda, 
Maomé, um ser invisível, ou qualquer entidade entendida 
como ser supremo, dependendo da cultura de cada povo, 
com quem o ser humano se relaciona por intermédio da fé 
religiosa. São exemplos de livros dessa natureza: a Bíblia, o 
Alcorão e outros livros sagrados.
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
009
Vamos testar o seu entendimento sobre o conteúdo visto até aqui? 
Resolva a questão a seguir.
QUESTÃO 1 - Leia o trecho abaixo:
Pode-se dizer que é o chamado conhecimento popular. Ele é resultado 
das nossas experiências no dia a dia, também é adquirido por meio das 
nossas interações com outras pessoas. Não temos controle sobre esse 
conhecimento, temos acesso a ele independentemente do estudo que 
tivermos. Pode-se dizer que ele é assistemático, ou seja, tem relação direta 
com valores, tradições, crenças e até mesmo com nossos acessos às 
redes sociais.
A que tipo de conhecimento o trecho se refere?
a. Empírico.
b. Científico.
c. Social.
d. Filosófico.
e. Teológico.
O gabarito se encontra no final da unidade ensino.
ATIVIDADE 
DE FIXAÇÃO
Nem todos os conhecimentos são iguais na sua natureza, então, 
o que os diferencia? E o que caracteriza especificamente o 
conhecimento científico? Veja mais na videoaula a seguir.
“Entendendo ciência”
Videoaula
O quadro de Oliveira (2003), apresentado abaixo, mostra uma 
síntese dos tipos de conhecimento. Esse quadro tem como objetivo 
facilitar a assimilação de conteúdo.
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
010
QUADRO 1 - As várias formas de conhecimento
Fonte: Oliveira, 2003, p. 37.
Regras de estrutura 
de um banner, artigo 
científico e monografia
Banner
Para iniciar, conheça o conceito de banner:
Estrutura gráfica com o texto básico sobre os problemas e as figuras que 
induzem o leitor a concluir o pensamento. Pode ser apresentado na forma 
de uma bandeira e confeccionado de diversos materiais, como plástico, 
tecido ou papel, para ser dependurado em postes, fachadas ou paredes.
A seguir, será mostrado como proceder na elaboração de banners 
acadêmicos, artigos científicos e monografias. Prestando atenção 
nas regras, fica bem fácil!
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
011
FIGURA 1 - Exemplo de banner
Fonte: André Rinaldi Fukushima (USJT- SP), 2017.
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
012
Como fazer um banner
Conheça as regras de estrutura de um banner:
• Tamanho: geralmente, um banner acadêmico tem as 
medidas de 90x120 cm. Essas medidas podem variar de 
acordo com o evento, por isso não se esqueça de conferir 
as medidas propostas no evento.
• Apresentação: o ideal é que o texto do banner possa ser 
lido a uma distância média de 2,0 metros. O aluno deverá 
utilizar os elementos gráficos, pois os desenhos costumam 
despertar a curiosidade do público, além de facilitar o 
entendimento do texto. Na maioria dos eventos, a impressão 
em plotter é a mais adequada; em alguns casos, esse tipo 
de impressão é obrigatório. Organize as informações de 
maneira que as ideias principais sejam compreendidas com 
facilidade. Utilize o mínimo de texto e o máximo de figuras, 
assim seu banner ficará mais interessante.
• Informações obrigatórias: o banner deve ter, 
obrigatoriamente, a área do conhecimento; título; nome 
do autor e da instituição; cidade; estado e país; introdução; 
metodologia; resultados obtidos e conclusões.
• Elementos textuais: a introdução apresenta uma visão 
geral do projeto e expõe a finalidade do trabalho; a 
metodologia: explica qual tipo de pesquisa foi realizado; as 
conclusões confirmam ou refutam os objetivos do trabalho; 
as referências apresentam quais fontes foram utilizadas. 
Como fazer um artigo científico
O artigo é o resultado da resolução de um problema científico ouo desenvolvimento de uma pesquisa que, via de regra, tem como 
finalidade ser publicado em revistas, jornais ou eventos acadêmicos. 
Estruturalmente, deverá conter elementos pré-textuais (título, 
autoria, resumo e relação de palavras-chave), elementos textuais 
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
013
(introdução, desenvolvimento, conclusão e elementos de apoio) e 
elementos pós-textuais (apêndice e anexos).
Um bom artigo científico começa com um ótimo resumo, que 
deverá ser feito em apenas um parágrafo e ter, no máximo, 500 
palavras. Pode-se colocar pontos dentro desse parágrafo, mas ele 
sempre deverá ser único. 
Formato do resumo
A primeira parte contextualiza o cenário e introduz o leitor no que 
se pretende falar. Depois, fala-se sobre o problema, que é o cerne 
da questão, o motivo principal para se escrever e, posteriormente, 
são apresentados os objetivos que se pretende atingir. Em seguida, 
coloca-se a metodologia usada e, por último, os resultados obtidos. 
• O uso de termos genéricos, gírias ou expressões populares é 
proibido. Ao invés de colocar “o pulo do gato para essa pesquisa”, 
coloque algo como “o fator crítico de sucesso para esse estudo é...”.
• Deve-se colocar os verbos sempre em terceira pessoa. O uso 
da primeira pessoa é proibido nos artigos, especialmente 
nos nacionais.
Posteriormente, escreve-se a introdução, que falará um pouco 
sobre cada tópico que será escrito. Alguns estudiosos dizem que 
essa deve ser a última parte a ser escrita, pois é preciso estar tudo 
pronto para saber o que será colocado na introdução.
Depois, é apresentada a parte de referencial bibliográfico. Nessa 
parte, você utilizará os artigos e as fontes acadêmicas pré-
selecionados que possuem relação com o assunto em discussão. 
Todo parágrafo deve ter um autor de referência, apenas na parte 
de resultados obtidos é que você poderá relatar sua experiência. 
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
014
Procure fontes acadêmicas internacionalmente conhecidas, blogs, 
revistas comerciais. Wikipédia é proibido. Evite utilizar artigos, livros 
e fontes com mais de 6 anos de publicação.
Em seguida, coloca-se a parte de análise de resultados. Aqui, você 
confrontará o que leu na teoria e os resultados obtidos em campo. 
Não é obrigatório o uso de referências nessa parte.
Depois, é apresentada a conclusão, que mostrará ao leitor todos 
os resultados que se obteve com o desenvolvimento do trabalho e 
estudos futuros.
Por fim, são inseridas todas as referências que foram usadas no 
artigo em ordem alfabética.
• Cada jornal científico, revistas científicas ou evento acadêmico 
possui suas próprias regras de formatação. Portanto, você deve 
observá-las para o envio do seu material.
• Evite notas de rodapés, elas não são bem vistas na maioria dos 
eventos acadêmicos.
Para aumentar o seu conhecimento em uma das metodologias 
mais usadas na graduação, assista à videoaula a seguir:
“Construindo um estudo de caso”
Videoaula
Conheça agora as particularidades da monografia.
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
015
Monografia
A monografia pode ser descrita como um trabalho de 
investigação científica sobre conhecimentos já existentes, 
estando esses trabalhos publicados ou não. A monografia tem 
como base de formação um conjunto de atividades integradas 
com uma unidade metodológica e tem como meta atingir 
objetivos claramente definidos. As normas mais usadas para se 
redigir uma monografia são:
• Definir o que será estudado;
• Rever a literatura existente e outras fontes de consulta a 
respeito do assunto ou tema em questão;
• Justificar, isto é, deixar claro o porquê de estudar e 
aprofundar aquele assunto, que novas abordagens se 
propõe fazer;
• Metodologia aplicada, isto é, a maneira como se pretende 
desenvolver a monografia;
• Conclusões, apresentar que conclusões foram encontradas, 
e/ou sugestões de prosseguimento.
É essencial ter muita disposição e vontade de aprender coisas novas 
para desenvolver uma boa monografia. É também importante cuidar 
da correção gramatical, escrever com simplicidade, falar e escrever 
em linguagem direta e objetiva. O resultado será uma exposição 
precisa, clara, objetiva e de fácil entendimento para todos.
Vamos praticar? Resolva a questão abaixo:
QUESTÃO 2 - Um dos tipos de trabalhos acadêmicos mais comuns 
no ensino superior é o Trabalho de Conclusão de Curso, conhecido 
popularmente como TCC ou monografia. Existem algumas regras 
clássicas para esse tipo de trabalho. Quais são elas? ATIVIDADE 
DE FIXAÇÃO
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
016
a. Definir o que será estudado e não rever a literatura existente e outras 
fontes de consulta a respeito do assunto ou tema em questão.
b. Deixar claro o porquê de estudar e aprofundar aquele assunto 
e apresentar a metodologia aplicada, isto é, a maneira como se 
pretende desenvolver a monografia.
c. Conclusões – não é necessário apresentar as conclusões no 
TCC, apenas em teses.
d. Os trabalhos de TCC não devem ser discutidos profundamente.
e. O resumo do trabalho deve ser a primeira etapa a ser escrita pelo 
pesquisador em um trabalho acadêmico.
O gabarito se encontra no final da unidade ensino.
ATIVIDADE 
DE FIXAÇÃO
Chegamos ao final dessa unidade. Nela, foram apresentados 
aspectos muito importantes sobre como iniciar os trabalhos 
acadêmicos, informações obrigatórias e como os elementos 
essenciais são importantes. Esperamos que você tenha entendido 
e faça bom uso das informações passadas aqui. 
Veja a seguir o vídeo de encerramento da unidade. Até a próxima! 
“Dicas para a construção de uma 
boa monografia.”
Videoaula
QUESTÃO 1 - A resposta certa é a letra A. Justificativa:
a. Correta. Define-se como empírico um fato que se apoia somente 
em experiências vividas, na observação de coisas, e não em 
teorias e em métodos científicos.
b. Incorreta. Define-se como científicos a informação e o 
saber que partem do princípio das análises dos fatos reais e 
cientificamente comprovados.
ATIVIDADES 
DE FIXAÇÃO
RESPOSTAS
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
017
c. Incorreta. Define-se como social aquilo que pressupõe as 
relações de sociabilidade, ou seja, relacionamentos, sentimentos, 
modos de ser, agir e manifestar.
d. Incorreta. Define-se por filosófico o tipo de conhecimento 
baseado na reflexão e na construção de conhecimentos e de 
ideias a partir do uso do raciocínio em busca do saber.
e. Incorreta. Define-se como sendo o estudo da existência de Deus, 
das questões referentes ao conhecimento da divindade, assim 
como sua relação com o mundo e com os homens.
QUESTÃO 2 - A resposta certa é a letra B. Justificativa:
a. Incorreta. Deve-se sempre rever a literatura de outras fontes.
b. Correta. Porque sempre deve-se justificar os motivos dos estudos 
e utilizar metodologias para desenvolvê-los.
c. Incorreta. Todos os trabalhos científicos devem ter suas 
conclusões apresentadas.
d. Incorreta. A discussão é a parte mais importante de um 
trabalho acadêmico. 
e. Incorreta. O resumo e o título são as últimas etapas do trabalho 
acadêmico.
ATIVIDADES 
DE FIXAÇÃO
RESPOSTAS
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
018
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5. 
ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de 
metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia cientifica: projetos 
de pesquisa, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: 
Pioneora Thomson Learning, 2002. 320p.
Referências
Olá!Nesta unidade, você aprenderá os métodos para formulação 
de objetivos e hipóteses, como fazer um título, a justificativa do 
trabalho e outros itens importantes para a construção de um bom 
trabalho acadêmico. Ao final desta unidade, você será capaz de 
analisar todo o conteúdo necessário para começar a escrever seu 
trabalho acadêmico com sucesso.
Vamos começar?
Escolha do tema 
de investigação 
e definição dos 
objetivos
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
021
Começando a escrever a monografia
O tema é um dos itens mais importantes do trabalho. Ele mostra 
O QUE deve ser feito, qual será o caminho a seguir, qual a área de 
atuação e em que área de conhecimento pretende-se aprofundar.
É comum surgirem dúvidas nessa etapa, pois o título precisa ser 
atraente para o leitor, despertar a curiosidade dele, ser enfático, 
preciso, amplo o suficiente para abordar um artigo ou monografia. 
O título pode vir acompanhado de um subtítulo, que o complementa, 
mas é diferente dele.
Justificativa
A justificativa é o PORQUÊ do trabalho. Trata-se do único item em 
uma monografia que traz respostas à questão do porquê. Esse 
tópico é muito importante, pois costuma ser decisivo para o aceite 
ou não de um artigo ou pesquisa. A justificativa é uma apresentação 
breve e completa das razões que levaram o pesquisador a escolher 
o tema, e também mostra os motivos que fazem com que essa 
pesquisa seja importante. Alguns pontos que devem ser salientados 
na justificativa são:
• O estágio em que se encontra a teoria que diz respeito ao tema;
• Toda a ordem de contribuições teórico-práticas que a 
pesquisa pode trazer como resultado;
• A importância do tema abordado do ponto de vista geral;
• A importância do tema para casos particulares;
Técnicas de 
elaboração de 
hipóteses e objetivos
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
022
• Possibilidade de o trabalho acadêmico provar mudanças na 
realidade atual, muito comum na área médica, por exemplo;
• Descoberta de possíveis soluções para questões gerais 
ou particulares;
• A justificativa não pode apresentar citações de autores 
nem referências bibliográficas, deve ser elaborada por 
cada autor.
A pesquisa se justifica, pois não foram encontrados estudos sobre a 
inserção de tecnologias nos ambientes acadêmicos de ensino superior, e 
faz-se necessário estudar os benefícios ou as contraindicações no uso das 
tecnologias nesse cenário.
O problema da pesquisa
A formulação do problema tem relação direta com o tema proposto, 
pois traz esclarecimentos sobre com quais dificuldades o autor está 
se defrontando, essas dificuldades deverão ser solucionadas por 
meio do problema.
O problema é o coração da pesquisa, é o motivo pelo qual se estuda 
determinado assunto. Mas para formular o problema, deve-se 
seguir algumas orientações:
• O enunciado deve ser feito sempre em forma de 
pergunta, afinal, é uma questão que será respondida por 
meio da pesquisa.
• Na maioria das vezes, o problema tem ligação direta com 
interesses pessoais do autor (capacidades e competências) 
tanto em nível social como em nível científico, ou seja, 
o problema deve levar em consideração aspectos de 
conteúdo e metodológicos. O autor precisa ver se esses 
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
023
aspectos estão em ressonância. Caso contrário, o problema 
deverá ser reformulado.
• O problema aborda uma questão científica? Ou seja, 
relacionam-se entre si pelo menos duas variáveis?
• O problema abordado pode ser objeto de investigação 
sistemática, controlada e crítica?
• O problema apresentado pelo autor tem a capacidade de 
ser empiricamente verificado em suas consequências?
Veja abaixo o estudo de caso que demonstra o passo a passo de 
uma construção de uma boa hipótese.
Estudo de caso
Vamos imaginar a seguinte situação: um estudante de biologia 
descobre que quando uma determinada planta é exposta à luz solar, 
ela é capaz de se desenvolver com mais rapidez e força. Para provar 
essa teoria, o estudante mostra todo o processo de desenvolvimento 
da planta com a luz ao longo de 6 meses, justamente no período 
de verão em que temos mais incidência dos raios solares. Como 
elaborar uma hipótese com essa realidade?
Quando exposta à luz do dia, a planta X cresce em maior velocidade 
em razão do elemento Y que ela possui. Portanto, o pesquisador 
relacionou o elemento Y e o crescimento acelerado da planta ao 
fator "luz", razão pela qual apresenta dados que parecem reforçar a 
afirmação inicial.
Fonte: SAPIA, Jorge Edgardo. Elementos que compõem um trabalho 
científico: estrutura de um trabalho científico. In: Site “Emaze”. 
Disponível em: <http://pesquisatec.com/new-blog/2014/5/13/
como-construir-uma-hiptese-de-trabalho-e-apresentar-bem-a-
sua-pesquisa>. Acesso em: 10 jul. 2017.
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
024
Vamos testar os conhecimentos? Resolva a questão a seguir.
QUESTÃO 1 - Qual alternativa apresenta uma afirmação CORRETA 
sobre hipótese?
a. Hipóteses científicas são prováveis respostas a um fenômeno, 
mas que ainda não foram comprovadas cientificamente.
b. Hipóteses precedem estudos prévios sobre o assunto, ou seja, 
pode ser considerada um palpite.
c. Hipótese nem sempre pode ser considerada se houver 
possibilidade de ser testada. 
d. O levantamento de hipóteses é importante porque, a partir dele, 
é que serão feitas previsões sobre as hipóteses, sendo apenas 
comprovadas por meio de experimentos.
e. As hipóteses sempre são definitivas e, quando afirmadas, sempre 
são ideais, devem satisfazer às condições momentâneas.
O gabarito se encontra no final da unidade ensino.
ATIVIDADE 
DE FIXAÇÃO
Como formular o problema
A formulação do problema envolve esclarecer o motivo da pesquisa. 
Deve ser definido como: o quê? Como?
Não se esqueça que é muito importante observar a viabilidade, 
a relevância, a novidade, a exequibilidade e a oportunidade que o 
problema traz à tona. A formulação do problema deve sempre ser 
feita na forma interrogativa, e precisa ser clara, precisa, objetiva e 
deve ter pelo menos uma solução plausível. Também precisa ter um 
relacionamento com duas ou mais variáveis, ser objeto principal da 
revisão da literatura e da reflexão pessoal do autor. 
Assista a seguir à videoaula que explicará de maneira simples e 
objetiva como formular um problema ou hipótese.
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
025
“O problema de pesquisa”
Videoaula
É importante saber que o problema pode ser formulado na forma 
afirmativa quando se tratar de uma questão norteadora para o autor, isso, 
claro, se o pesquisador analisar que essa forma é a mais adequada em 
relação ao objeto que está sendo investigado. Nessas situações, costuma-
se colocar o problema como “Questão Norteadora” e não como problema 
da pesquisa e, nesse caso, particularmente, não se cria enunciados para 
delimitar as hipóteses.
A sociedade atual está cada vez mais acostumada com o uso da Internet, 
e esse uso costuma trazer alguns benefícios, mas também tem causado 
alguns danos psicológicos, como dependência, em casos extremos. 
Dentro do ambiente acadêmico, o uso da Internet ainda não é uma 
realidade em todas as faculdades, ele auxiliaria na aprendizagem dos 
alunos? Como medir o desempenho com a Internet? E qual controle deve 
ser feito sobre o uso de redes sociais dentro desse ambiente?
Está na hora de testar seu entendimento sobre os assuntos tratados 
até aqui. Resolva a questão a seguir.
QUESTÃO 2 - Um dos itens bastante importantes nos trabalhos 
acadêmicos e muitas vezes ignorado é a justificativa. Marque a opção que 
apresenta uma afirmação CORRETAsobre a justificativa.
a. A justificativa é o porquê do trabalho. Trata-se do único item em 
uma monografia que traz respostas à questão por quê. Este item 
ATIVIDADE 
DE FIXAÇÃO
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
026
é muito importante, pois costuma ser decisivo para o aceite ou 
não de um artigo ou pesquisa.
b. A justificativa é uma apresentação detalhada das razões que 
levaram o pesquisador a escolher o tema, e também mostra os 
motivos que fazem com que essa pesquisa seja importante. 
c. A justificativa não é capaz de mostrar a importância e a relevância 
de um trabalho acadêmico.
d. A justificativa deve sempre ser apresentada na forma interrogativa.
e. A justificativa é sinônimo de contrariedade, adversidade, 
contratempo, complicação, oposição, entre outros.
O gabarito se encontra no final da unidade ensino.
ATIVIDADE 
DE FIXAÇÃO
Você sabe qual a importância do resumo dentro de um trabalho 
científico? Veja na videoaula a seguir.
“Vamos fazer um resumo?”
Videoaula
Construindo as hipóteses
As hipóteses de uma pesquisa são consideradas como as respostas 
provisórias dos problemas. Essas respostas são suposições do 
autor e, no final da pesquisa, podem ser validadas ou refutadas. A 
principal hipótese costuma ser chamada de hipótese básica, e ser 
complementada por outras hipóteses. 
As hipóteses possuem as seguintes características:
• Devem ser conceitualmente claras.
• Precisam ser específicas.
• Devem ter referências empíricas, ou seja, verificáveis.
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
027
• Devem ser simples.
• Precisam ter relação com as técnicas que o autor 
tem disponíveis.
• Precisam estar relacionadas com o referencial teórico 
estudado pelo autor.
 E devem ser formuladas sob os seguintes aspectos:
• Consistência lógica;
• Possibilidade de ser verificada;
• Simplicidade em sua formulação;
• Grau de relevância;
• Apoio teórico apresentado pelo autor;
• Ser sempre específica;
• Ser sempre plausível;
• Ser formulada de maneira clara;
• Ter profundidade;
• Ter originalidade.
Veja a seguir alguns pontos que você deve perguntar se fazem 
parte das hipóteses:
• A hipótese trata de uma suposição que o autor faz como 
tentativa de explicar o problema por ele formulado?
• O enunciado da hipótese é uma resposta provisória do 
problema? Traz em si alguma explicação sobre o problema?
• O enunciado da hipótese relaciona pelo menos duas 
variáveis que estão no problema?
• A hipótese pode ser testada e verificada? Ela pode responder 
ao problema?
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
028
• A hipótese serve como uma espécie de guia para que o 
autor possa verificar a validade da sua pesquisa?
Como surgem as hipóteses? Geralmente, pode-se dizer:
• Que surgem por meio da observação que o autor faz na 
área em que atua ou na área em que tem interesse.
• Que podem surgir do resultado de pesquisas anteriores 
feitas pelo próprio autor ou por outros autores.
• Que vêm de teorias estudadas pelo autor.
• Que têm relação direta com a intuição do autor, pois é uma 
resposta provisória ao problema por ele formulado.
• A Internet é benéfica na aprendizagem do ensino superior.
• A Internet pode dificultar a aprendizagem no ensino superior.
• A Internet não deve ser implementada como uma forma de 
aprendizagem, pois o controle de redes sociais ainda é precário.
Na imagem a seguir, é apresentada uma compilação de como fazer um 
trabalho acadêmico em etapas. Observe a sequência de pensamentos 
que são necessários para fazer um bom trabalho acadêmico:
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
029
FIGURA 1 – Etapas de elaboração de um trabalho acadêmico
Fonte: JUNG, 2003. In: Site “SlideShare”. 
Objetivos da pesquisa
A característica do objetivo da pesquisa é o verbo de ação (fazer, 
determinar, delimitar etc.). Pode-se dizer que, usualmente, os 
objetivos de uma pesquisa se desdobram em:
• Geral: esse aspecto tem ligação com uma visão ampla e 
global do tema abordado pelo pesquisador. Relaciona-se 
direta e profundamente com o conteúdo intrínseco, seja dos 
fenômenos ou dos eventos abordados. Tem amplo vínculo com 
o significado proposto pelo projeto a ser desenvolvido, seja um 
artigo, monografia, banner, tese etc. Uma das prerrogativas 
básicas é que deve sempre ser iniciado com o verbo de ação.
• Específicos: tem como característica básica apresentar 
aspectos mais sólidos. Pode-se dizer que sua função é 
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
030
intermediária e, dessa forma, permite que o autor atinja, 
por um lado, o objetivo geral e que, por outro, seja capaz de 
aplicar esse objetivo a situações particulares e específicas.
Para facilitar a compreensão, seguem alguns exemplos que podem 
ser aplicados nos objetivos:
• Quando a pesquisa tem como objetivo conhecer algo, ou seja: 
apontar, citar, classificar, conhecer, definir, descrever, analisar, 
identificar, reconhecer, verificar, relatar, atualizar, mapear.
• Quando a pesquisa tem como objetivo a compreensão de 
algo, ou seja: compreender, concluir, deduzir, demonstrar, 
determinar, diferenciar, discutir, interpretar, localizar, reafirmar.
• Quando a pesquisa tem como objetivo aplicar algo, ou seja: 
desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, 
selecionar, traçar, otimizar, melhorar.
• Quando a pesquisa tem como objetivo a análise de algo, 
ou seja: comparar, criticar, debater, diferenciar, discriminar, 
examinar, investigar, provar, ensaiar, medir, testar, monitorar, 
experimentar.
• Quando a pesquisa tem como objetivo a avaliação de algo, 
ou seja: argumentar, avaliar, contrastar, decidir, escolher, 
estimar, julgar, medir, selecionar.
O objetivo dessa pesquisa é descobrir as consequências do uso da Internet 
no ensino superior.
Chegamos ao final dessa unidade. Nela, você aprendeu um pouco 
mais sobre metodologia científica, um importante assunto que 
precisa ser bastante estudado, pois só dessa forma será possível 
fazer bons trabalhos acadêmicos.
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
031
Veja o encerramento dessa unidade no vídeo abaixo. Até a próxima!
“O problema não é um problema!”
Videoaula
QUESTÃO 1 - A resposta certa é a letra A. Justificativa:
a. Correta. Entende-se por hipótese um fato que pode ser verdadeiro 
ou falso a partir de um princípio do qual pode-se deduzir um 
conjunto de consequências. 
b. Incorreta. A hipótese precisa ser verdadeira, e não apenas um 
palpite do pesquisador.
c. Incorreta. Hipótese só pode ser considerada se houver 
possibilidade de ser testada.
d. Incorreta. As hipóteses podem ser comprovadas ou não por meio 
de experimentos.
e. Incorreta. As hipóteses nem sempre são definitivas e nem sempre 
são ideais.
QUESTÃO 2 - A resposta certa é a letra A. Justificativa:
a. A alternativa está correta, a justificativa é o motivo, ou seja, o 
porquê do trabalho.
b. Incorreta, a justificativa é uma síntese da possível resposta do 
problema apresentado.
c. Incorreta. Uma boa justificativa mostra, de fato, a importância do 
trabalho que está sendo desenvolvido.
d. Incorreta. O problema é que deve ser apresentado na forma interrogativa.
e. Incorreta. Esses são sinônimos referentes a problemas.
ATIVIDADES 
DE FIXAÇÃO
RESPOSTAS
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
032
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São 
Paulo: Atlas, 2008.
JUNG, Carlos Fernando. Metodologia Científica: ênfase em pesquisa 
tecnológica. 2003. In: Site “SlideShare”. Disponível em: <https://
pt.slideshare.net/FelipeMago/metodologia-cientifica-25436835>. 
Acesso em: 10 jul. 2017.
KÖCHE,José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da 
ciência e iniciação à pesquisa. 24. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de 
metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
NASCIMENTO, Dinalva Melo do. Metodologia do trabalho científico: 
teoria e prática. Rio de Janeiro: Forense, 2002.
PRODANOV, Cleber Cristiano. Manual de metodologia científica. 3. ed. 
Novo Hamburgo, RS: Universidade Feevale, 2006.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. 
rev. ampl. São Paulo: Cortez, 2002.
Referências
Nessa unidade, você aprenderá a fazer o planejamento da pesquisa, 
bem como a selecionar o material adequado e a maneira mais 
produtiva de organizar o material que é coletado para a pesquisa. 
Ao final dessa unidade, você será capaz de:
• Realizar uma pesquisa bibliográfica de maneira criteriosa.
• Conhecer os mecanismos de busca mais utilizados para a 
realização de uma pesquisa bibliográfica.
Vamos começar?
Pesquisa 
bibliográfica
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
035
Pode-se dizer que a pesquisa científica é uma espécie de 
construção de conhecimento, com embasamento teórico, que 
produz conhecimento inédito ou original, de acordo com a exigência 
científico-acadêmica exigida. 
Para planejar uma pesquisa com bons resultados, deve-se seguir 
algumas etapas:
• Fase decisória: é referente à escolha do tema da pesquisa. 
Também engloba a definição e a delimitação do problema 
que for escolhido.
• Fase de construção: refere-se à forma como a construção 
do planejamento de pesquisa é realizada. Essa fase engloba 
desde o plano de pesquisa em si até a execução da pesquisa.
• Fase de redação: engloba a fase de coleta de dados e as 
informações que foram obtidas na fase de construção. 
Pode-se dizer que essa é a fase em que se faz a 
organização das ideias de maneira sistêmica, com a 
finalidade de produzir o trabalho acadêmico que se está 
pesquisando. Essa fase também produz um documento 
chamado relatório de pesquisa, que deve sempre estar 
aderente a todas as formalidades exigidas pelas normas da 
universidade ou congresso.
A fase de coleta de dados e de informações também exige que o 
pesquisador tenha algumas posturas e atitudes para que consiga 
produzir uma boa pesquisa. A seguir serão listadas algumas 
atitudes imprescindíveis para quem quer realizar a pesquisa de 
maneira mais produtiva, eficiente e rápida:
• Ser sempre inovador naquilo que está produzindo. Alguns 
treinamentos específicos para a área de pesquisa podem ajudar;
Planejando 
a pesquisa
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
036
• Possuir algum conhecimento na área da pesquisa que está 
sendo realizada;
• Ter formação multidisciplinar é fundamental. Ter a visão 
da interdisciplinaridade e da profundidade intelectual são 
fatores positivos para o pesquisador;
• Ter uma visão sistêmica de processo é fundamental;
• Ter sensibilidade social, intelectual, acadêmica e criatividade;
• O pesquisador é um eterno aprendiz, e jamais pode se 
esquecer de como aprender novos assuntos e de adquirir 
novos conhecimentos. Aprender a aprender, ter curiosidade 
sobre novos temas e assuntos faz a diferença entre um 
grande pesquisador e um pesquisador mediano;
• Não ter medo de avançar onde outros pesquisadores 
não foram. É necessário ter coragem, criatividade e 
ser um eterno curioso. As oportunidades de pesquisa 
nascem no nosso dia a dia, mas, se o pesquisador perde a 
curiosidade sobre o cotidiano, acaba deixando de ver várias 
oportunidades de pesquisa;
• Criar novas maneiras de fazer antigas coisas, de entender 
os fenômenos, bem como as aplicações e as implicações 
que esses fenômenos provocam;
• Saber como realizar uma boa pesquisa. Não há dúvidas 
que a prática leva à perfeição. O primeiro trabalho de 
um pesquisador será sempre inferior ao último que 
ele produziu. Estudar, praticar, realizar, confiar na sua 
experiência e no saber fazer são atitudes fundamentais 
em um pesquisador experiente;
• Não se esquecer que a Internet pode facilitar muito 
o processo de pesquisa, bem como a interação entre 
pesquisadores do mundo todo. Mas não se pode confundir 
essa facilidade com plágio;
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
037
• Ter uma visão humanística sobre o que vai ser 
pesquisado e das possíveis interferências que o resultado 
dessa pesquisa poderá trazer para a sociedade. Não 
se esquecer que a ética deve ser mantida em todos os 
momentos da pesquisa;
• Ter uma atitude autocorretiva é importante, o pesquisador 
deve saber fazer críticas positivas e corretivas ao seu 
próprio trabalho. Essa postura leva o pesquisador a ter 
significativos avanços na área acadêmica.
Estudar mais o termo metodologia científica pode abrir o horizonte 
sobre como fazer um TCC ou artigo científico e como aplicar a 
metodologia no nosso cotidiano. Veja como fazer uma pesquisa na 
videoaula a seguir.
“Como fazer uma pesquisa ”
Videoaula
Vamos testar o aprendizado até aqui? Resolva a questão proposta.
QUESTÃO 1 - Em relação aos elementos que compõem o planejamento 
de uma pesquisa científica, marque a opção CORRETA.
a. A primeira fase é a decisória, que se refere à escolha do tema 
da pesquisa. Também engloba a definição e a delimitação do 
problema que foi escolhido.
b. A fase de construção refere-se à forma como a construção do 
planejamento de pesquisa é realizada. Essa fase engloba apenas 
o plano de pesquisa.
c. A fase de redação é responsável por englobar a fase de coleta de 
dados e as informações que foram obtidas na fase decisória. 
ATIVIDADE 
DE FIXAÇÃO
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
038
d. A fase de construção contempla a organização das ideias de 
maneira sistêmica, com a finalidade de produzir o trabalho 
acadêmico que se está pesquisando.
e. A fase decisória considera a produção do relatório de pesquisa, 
que deve sempre estar aderente a todas as formalidades exigidas 
pelas normas da universidade ou congresso.
O gabarito se encontra no final da unidade ensino.
ATIVIDADE 
DE FIXAÇÃO
Fases de uma pesquisa
Para que se consiga realizar uma boa pesquisa, é fundamental 
saber quais são as formas, procedimentos, normas e qual o melhor 
caminho a seguir desde o começo da pesquisa até seu término. 
Com a finalidade de facilitar a compreensão, divide-se a pesquisa em 4 
fases principais:
• A primeira fase é aquela que começa antes da realização da 
pesquisa propriamente dita; é nessa fase que são formuladas as 
questões que vai se estudar, que é definido o problema e que se 
faz um planejamento completo sobre a maneira como a pesquisa 
será realizada.
• A segunda fase é a que dá início à pesquisa propriamente dita. 
Ela começa com a coleta inicial de dados e de informações 
importantes. Esses dados devem ser analisados de acordo com 
os assuntos e tópicos de cada capítulo ou subcapítulo. Nessa 
fase, a correta organização dos dados é fundamental para que o 
pesquisador não perca tempo tentando achar uma determinada 
referência que não foi armazenada de forma correta. Cada 
pesquisador pode ter uma maneira peculiar de organizar essas 
informações: pastas no computador, anotações em um caderno, 
um mapa mental etc. Descubra qual maneira funciona melhor 
para você e siga em frente.
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
039
• Na terceira fase, inicia-se a redação final do trabalho que está 
sendo desenvolvido.
• A quarta e última fase é a da divulgação dos resultados obtidos 
na pesquisa realizada. Nessa fase, são mostrados os métodos 
que foram utilizados, os dadosque foram coletados e analisados 
e o trabalho é exposto no meio acadêmico, a fim de ajudar a 
sociedade com as descobertas.
Vamos praticar? Resolva a questão sobre as fases da pesquisa.
QUESTÃO 2 - Sobre as fases de uma pesquisa, é CORRETO afirmar que:
a. A terceira fase dá início à pesquisa propriamente dita. Ela começa 
com a coleta inicial de dados e de informações importantes.
b. Na quarta fase, inicia-se a redação final do trabalho que está 
sendo desenvolvido.
c. Na primeira fase, são formuladas as questões que vai se estudar, 
é definido o problema e se faz um planejamento completo sobre a 
maneira como a pesquisa será realizada.
d. Na terceira fase, ocorre a divulgação dos resultados obtidos na 
pesquisa realizada.
e. A segunda fase é aquela que começa antes da realização da 
pesquisa propriamente dita, é a fase em que são formuladas as 
questões que vai se estudar.
O gabarito se encontra no final da unidade ensino.
ATIVIDADE 
DE FIXAÇÃO
Diferença entre resumo e resenha
Muitas vezes, no cotidiano acadêmico, é preciso fazer um resumo 
e acaba-se por fazer uma resenha, e vice-versa. Aprenda a 
diferença entre esses dois itens tão importantes dentro do ambiente 
acadêmico no quadro a seguir.
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
040
QUADRO 1 – Principais diferenças entre resumo e resenha
Fonte: PACHECO. In: Site “Brasil Escola”. (Layout adaptado).
Acompanhe na videoaula a seguir dicas para elaborar uma 
resenha crítica.
“Principais pontos fortes de uma 
resenha crítica”
Videoaula
Tipos de pesquisa
Agora, serão apresentados os tipos de pesquisa existentes. Cada 
um possui um propósito e uma finalidade específica. Conhecer os 
vários tipos de pesquisa o ajudará a usar a melhor para que você 
possa obter os resultados esperados. O quadro a seguir mostra 
como fazer o armazenamento e a coleta de dados da pesquisa, e 
também as fases que a compõe.
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
041
QUADRO 2 – Critérios de descrição relacionados com a coleta de dados de uma pesquisa
PRODANOV; FREITAS, 2013, p. 127 e 128. (Layout adaptado).
Veja se você entendeu os conceitos apresentados no quadro 
resolvendo a questão a seguir.
QUESTÃO 3 - Quanto aos critérios de descrição relacionados com a 
coleta de dados de uma pesquisa, marque a alternativa CORRETA.
a. O processo de comparação entre dados advindos de diferentes 
fontes, com o objetivo de tornar mais convincentes e precisas as 
informações obtidas, é chamado coleta de dados.
b. O critério de seleção da amostra verifica se o método utilizado 
para coleta de dados está explícito.
c. O processo que evidencia os critérios para a escolha da amostra, 
que servirá para compreender o objeto de estudo, é chamado 
seleção da amostra.
d. Instrumentos utilizados para obter os dados da amostra 
anteriormente definida se referem ao critério de triangulação.
ATIVIDADE 
DE FIXAÇÃO
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
042
e. Entrevistas e questionários são utilizados para se obter a seleção 
da amostra.
O gabarito se encontra no final da unidade ensino.
Veja agora o quadro 3, que apresenta os tipos de pesquisa mais usuais:
ATIVIDADE 
DE FIXAÇÃO
QUADRO 3 – Critérios, classificação e descrição dos tipos de pesquisa
Fonte: PRODANOV E FREITAS, 2013, p. 127 e 128. (Adaptado).
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
043
Agora, verifique seu entendimento resolvendo a seguinte questão.
QUESTÃO 4 - Em relação aos objetivos do estudo, marque a opção CORRETA.
a. Descritivo: proporciona maior familiaridade com o problema, 
tornando-o explícito ou construindo hipóteses sobre ele.
b. Exploratório: identifica os fatores que causam um determinado 
fenômeno, aprofundando o conhecimento da realidade.
c. Explicativo: apresenta as características de um determinado grupo, 
demandando técnicas de padronização de coleta de dados.
d. Descritivo: Expõe as características de uma determinada 
população ou fenômeno, demandando técnicas padronizadas de 
coleta de dados.
e. Explicativo: proporciona maior intimidade com o problema, 
tornando-o mais claro.
O gabarito se encontra no final da unidade ensino.
ATIVIDADE 
DE FIXAÇÃO
Depois da coleta das informações, é necessário fazer a análise crítica 
de tudo que foi coletado e, para isso, destacam-se alguns passos:
• Clareza no processo de análise é fundamental e tem como 
objetivo identificar se a pesquisa conseguiu elucidar os 
procedimentos que foram adotados e os dados que foram 
obtidos. É imprescindível saber se os resultados obtidos 
são reais e fruto de um processo rigoroso e sistemático de 
análise de dados.
• Encadear ideias: o pesquisador deve sempre fazer o 
acompanhamento do processo por meio do qual sua 
pesquisa está sendo desenvolvida. Um estudo organizado 
e com ideias concatenadas faz com que o leitor seja capaz 
de saber o que o autor está propondo e de seguir o caminho 
mais adequado para tirar suas próprias conclusões.
• Testar suas respostas empiricamente é fundamental para 
confrontar os resultados que foram obtidos na pesquisa. 
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
044
Esse texto envolve o que foi observado durante o processo 
de pesquisa, e as hipóteses que foram produzidas.
• O pesquisador deve sempre construir uma explicação 
para o leitor. Os procedimentos que foram usados para 
que a análise de dados fosse obtida devem ser descritos 
claramente.
• A literatura que está em conflito com o tema que está 
sendo estudado também deve ser analisada, sob pena 
de o pesquisador ter sua pesquisa totalmente invalidada. 
Deve-se sempre comparar o que está sendo estudado 
com a literatura que vai contra o que está se procurando 
comprovar. A leitura conflitante é fundamental para o 
pesquisador, para que ele consiga criar pensamentos mais 
completos, com mais hipóteses, criatividade e inovação.
Como fazer a análise do material a 
ser usado
Essa costuma ser a parte mais crítica para a maioria dos 
pesquisadores que está começando. Onde encontrar material 
adequado? O que usar? Como usar? 
Um bom material resulta em uma boa pesquisa, um material ruim resultará 
numa pesquisa sem criatividade... Veja como fazer isso:
• Para um trabalho acadêmico, seja um artigo, TCC, monografia, 
tese ou dissertação, deve-se usar apenas fontes acadêmicas. É 
proibido o uso de qualquer outra fonte que não seja acadêmica.
• Fontes como revistas convencionais (Veja, Isto É, Super etc) 
são proibidas.
• Wikipédia não deve ser consultada sob nenhuma forma.
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
045
• Um grande aliado para se obter fontes acadêmicas é o 
Google Scholar. Quando se usa esse recurso, consegue-se 
obter vários artigos científicos, bem como revistas e jornais 
acadêmicos conceituados.
• Não é recomendado usar referências com mais de 8 anos. A 
pesquisa muda rápido devido ao avanço tecnológico e usar 
artigos velhos pode comprometer seus resultados.
• Pode-se usar livros acadêmicos, mas dê preferência a artigos. 
Uma boa média seria usar 2 livros a cada 10 artigos.
• Teses e dissertações são boas fontes de conhecimento e devem 
ser usadas. As universidades costumam ter repositórios virtuais 
sobre as obras publicadas e o acesso costuma ser livre.
Onde conseguir bons artigos e demais referências:
A seguir, confira uma lista com os principais sites de pesquisa acadêmica 
e científica para facilitar sua busca. É imprescindível usar apenas fontes 
acadêmicas para a construção de uma boa pesquisa.
• Biblioteca Virtual Professora Alzira Altefender Silva Mesquita: 
<http://www.usjt.br/biblioteca/>
• ANPAD: Associação nacional de pós-graduação e pesquisa em 
administração:<http://www.anpad.org.br>
Para facilitar seu entendimento sobre a organização dos dados 
coletados para um trabalho acadêmico, assista à videoaula a seguir:
“Como organizar o material de sua 
pesquisa”
Videoaula
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
046
• BDBComp: Biblioteca Digital Brasileira de Computação: <http://
www.lbd.dcc.ufmg.br/bdbcomp/bdbcomp.jsp>
• BVS: Biblioteca virtual em saúde: <http://regional.bvsalud.org/php/
index.php>
• Capes – periódicos de acesso livre: <http://www.periodicos.capes.
gov.br>
• Domínio Público: Biblioteca Digital desenvolvida em software livre: 
<http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp>
• Editora UNESP/ Cultura acadêmica- coleção PROPG Digital 
e-books para downloads gratuitos: <http://www.culturaacademica.
com.br/catalogo.asp>
• Emerald Management Extra 111 (gestão e informação): <http://
www.emeraldinsight.com/index.htm>
• FIC: fonte de informação científica na internet: <http://www.ficweb.
blogspot.com.br>
• Hindawi: <http://www.hindawi.com/journals/>
• Scielo: biblioteca científica eletrônica: <http://www.scielo.org/php/
index.php>
• Portal CNPQ: Centro Nacional de Desenvolvimento Cientifico e 
Tecnológico: <http://www.cnpq.br>
• Proquest (gestão, contabilidade e comércio): <http://search.
proquest.com/business/index>
• PubMed – NCBI: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed>
• Revista de Administração e Inovação: <http://www.revistas.usp.br/rai>
• IEEE: Institute of Electrical and Electronic Engineer: <http://
ieeexplore.ieee.org/Xplore/home.jsp>
• Biblioteca digital de teses e dissertações: <http://www.teses.usp.br/>
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
047
• ENEGEP: encontro nacional de engenharia de produção: <https://
www.abepro.org.br/enegep/2017/index.asp>
• SIMPEP: simpósio da engenharia de produção: <http://www.
simpep.feb.unesp.br/>
• SIMPOI: simpósio de administração da produção, logística 
e operações internacionais: <http://gvces.com.br/simpoi-xii-
simposio-de-administracao-da-producao-logistica-e-operacoes-
internacionais-2?locale=pt-br>
• Revista Spell: <http://www.spell.org.br/periodicos>
• ABRASCO: associação brasileira de saúde coletiva: <https://www.
abrasco.org.br/site/>
• ABRASME: associação brasileira de saúde mental: <http://www.
abrasme.org.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=646>
• Revistas científicas eletrônicas (várias áreas de conhecimento): 
<http://faef.revista.inf.br/site/index.asp>
• Portal de revistas em veterinária e zootecnia: <http://revistas.bvs-
vet.org.br/rcemv>
• Revista da sociedade brasileira de psicologia: <http://www.
temasempsicologia.org/conteudo/view?ID_CONTEUDO=27>
• Revista E-Psi: <https://revistaepsi.com>
• Revista da Biologia: <http://www.ib.usp.br/revista/>
• Revista Praxis: <http://praxispedagogica.unir.br/>
• Portal da Educação: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/
artigos/pedagogia/revista-cientifica-educacao/13202>
• Direito e Justiça: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/
index.php/fadir>
• Revista de Direito FGV: <http://direitosp.fgv.br/publicacoes/revista/
revista-direito-gv>
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
048
“Tipos de pesquisa”
Videoaula
QUESTÃO 1 - A resposta certa é a letra A. Justificativa:
a. Correta. A fase decisória realmente se refere ao tema da pesquisa. 
b. Incorreta. Essa fase engloba, além do plano de pesquisa, a 
sua execução.
• Revista Brasileira de Marketing: <http://www.
revistabrasileiramarketing.org/ojs-2.2.4/index.php/remark>
• Revista PMKT: <http://www.revistapmkt.com.br/>
• Brazilian Journalism Research: <https://bjr.sbpjor.org.br/bjr>
• Revistas de estudos de comunicação: <http://www2.pucpr.br/reol/
pb/index.php/comunicacao?dd99=about>
Foram mostrados alguns dos principais repositórios científicos 
disponíveis para pesquisa, mas existem vários outros que podem 
ser usados, procure sempre algo científico relacionado à sua área. 
Lembre-se de não utilizar materiais como revistas comerciais, blogs 
sem credenciais, páginas de empresas, procure sempre fontes fiéis 
e confiáveis.
Chegamos ao final dessa unidade. Você conheceu os principais 
bancos de dados para se realizar uma pesquisa. Um bom referencial 
bibliográfico é essencial para que se possa desenvolver um bom 
trabalho acadêmico. Agora é só começar sua pesquisa! 
Mas antes, assista à videoaula de encerramento. 
Bons estudos!
ATIVIDADES 
DE FIXAÇÃO
RESPOSTAS
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
049
c. Incorreta. A fase de redação é responsável por englobar a fase 
de coleta de dados e as informações que foram obtidas na fase 
de construção.
d. Incorreta. Isso é feito na fase de redação.
e. Incorreta. O relatório de pesquisa é produzido na fase de redação.
QUESTÃO 2 - A resposta certa é a letra C. Justificativa:
a. Incorreta. Isso ocorre na segunda fase da pesquisa.
b. Incorreta. A redação final faz parte da terceira fase.
c. Correta. A primeira fase é aquela que começa antes da realização 
da pesquisa propriamente dita.
d. Incorreta. Essa etapa ocorre na quarta fase.
e. Incorreta. Essa etapa ocorre na primeira fase.
QUESTÃO 3 - A resposta certa é a letra C. Justificativa:
a. Incorreta. O processo apresentado na alternativa se refere 
à triangulação.
b. Incorreta. A alternativa se refere ao critério clareza no processo 
de coleta de dados.
c. Correta. A alternativa apresenta a definição do critério seleção 
de amostra.
d. Incorreta. A alternativa se refere ao critério de métodos utilizados 
na coleta de dados.
e. Incorreta. São elementos utilizados no critério métodos utilizados 
na coleta de dados.
QUESTÃO 4 - A resposta certa é a letra D. Justificativa:
a. Incorreta. A alternativa se refere à definição do objetivo exploratório.
b. Incorreta. A alternativa se refere à definição de objetivo explicativo.
ATIVIDADES 
DE FIXAÇÃO
RESPOSTAS
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
050
c. Incorreta. A alternativa se refere à definição de objetivo descritivo.
d. Correta. A alternativa se refere à definição de objetivo descritivo.
e. Incorreta. A alternativa se refere à definição de objetivo exploratório.
ATIVIDADES 
DE FIXAÇÃO
RESPOSTAS
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
051
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São 
Paulo: Atlas, 2008.
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da 
ciência e iniciação à pesquisa. 24. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de 
metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
NASCIMENTO, Dinalva Melo do. Metodologia do trabalho científico: 
teoria e prática. Rio de Janeiro: Forense, 2002.
PACHECO, Mariana do Carmo. Diferenças entre resenha crítica e 
resumo. In: Site “Brasil Escola”. Disponível em <http://brasilescola.uol.
com.br/redacao/diferencas-entre-resenha-critica-resumo.htm>. Acesso 
em: 10 jul. 2017.
PRODANOV, Cleber Cristiano. Manual de metodologia científica. 3. ed. 
Novo Hamburgo, RS: Universidade Feevale, 2006.
PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar. Metodologia do 
trabalho científico: Métodos e Técnicas de Pesquisa e do Trabalho 
Acadêmico. 2. ed. Rio Grande do Sul: Universidade Feevale, 2013.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. 
rev. ampl. São Paulo: Cortez, 2002.
Referências
Conhecer bem diferentes técnicas 
de organização de textos verbais 
e não verbais para ser capaz 
de estruturar informações, 
conhecimentos, procedimentos, 
fatos e opiniões
Elaboração 
de Resumos
Olá! Nesta unidade, você aprenderá a construir e elaborar resumos, 
resenhas e fichamentos, que são importantes ferramentaspara 
a elaboração de trabalhos, projetos de pesquisa e outros tipos de 
produções bibliográficas. 
Ao final desta unidade, você será capaz de:
1. Elaborar resumos e fichamentos;
2. Compreender e identificar as partes que compõem um resumo;
3. Compreender os tipos de fichamentos;
4. Aplicar estas ferramentas em seu cotidiano acadêmico.
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
055
Técnicas de elaboração 
de resumos, fichamentos 
e resenhas 
O resumo
A primeira ferramenta que será abordada é o resumo, um dos 
tópicos mais importantes para quem irá construir um trabalho 
de uma determinada disciplina ou, ainda, elaborar um artigo para 
publicar as suas pesquisas durante a sua vida acadêmica.
 Mas, afinal, o que é um resumo?
Resumo é a versão precisa, sintética e seletiva do texto do documento, 
destacando os elementos de maior importância de um artigo ou texto 
científico: objetivos, métodos utilizados, resultados e conclusões.
O resumo contém todo o desenvolvimento do trabalho, desde 
a introdução até as conclusões. Porém ocupa espaço bastante 
reduzido nas publicações científicas – em geral, não ultrapassam 
uma folha –, sendo frequentemente limitado a certo número 
de linhas, palavras ou caracteres. Normalmente, é elaborado 
após a finalização do trabalho e não tem a pretensão de ser uma 
“miniatura” do artigo, devendo ser um texto breve, que informe o 
que será encontrado no conjunto do texto do trabalho. 
Na construção do resumo, pode-se apresentar uma breve 
justificativa do estudo, em seguida mostrar os principais resultados 
(que já permitem ao leitor deduzir o objetivo do estudo) e, por fim, 
as conclusões de forma bem clara (são o ponto alto do resumo). 
Aproveitar bem o espaço oferecido para o resumo é importante, mas 
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
056
deve-se procurar não se estender demais para não desestimular o 
leitor a ler o artigo todo.
Para uma organização adequada desse elemento pré-texto, sugerem-se 
algumas dicas:
• O resumo deve começar com uma frase que contenha o essencial 
do documento original, evitando-se repetir as palavras do título;
• Deve-se incluir unicamente os pontos significativos, ser claro e 
conciso, evitando comentários periféricos e generalidades;
• Deve ser redigido em um único parágrafo, com frases simples, 
coerentes, e com continuidade (começo, meio e fim);
• Não deve conter citações bibliográficas, tabelas, quadros, esquemas;
• Deve-se usar preferencialmente a terceira pessoa do singular;
• Tempo e verbo não devem dissociar-se dentro do resumo;
• Deve-se evitar repetições e abusos de explicações, bem como o 
uso de adjetivos e advérbios;
• Deve-se usar a ordem direta das palavras (sujeito + verbo + 
complemento).
Deve-se adotar, preferencialmente, a estruturação do texto em:
• Introdução – informar, em poucas palavras, o contexto em que o 
trabalho se insere, sintetizando a problemática estudada;
• Objetivo – explicitar claramente;
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
057
• Métodos – explicar os procedimentos adotados com informações 
sobre o que foi estudado, local, análises estatísticas e/ou 
experimentos, amostragem etc.;
• Resultados – destacar os mais relevantes para os objetivos 
pretendidos e, quando quantitativos, apresentar os 
resultados numéricos;
• Conclusões – destacar as mais relevantes que corroboram 
parcial ou totalmente, ou ainda falseiam a hipótese (o objetivo). 
Observe agora o exemplo abaixo, em que é possível observar 
todas as etapas descritas anteriormente em um resumo de um 
projeto de pesquisa:
Resumo detalhado de uma apresentação de pesquisa
O professor de Botânica e Fitoterapia solicitou a elaboração de um resumo 
de 200 a 300 palavras, tamanho típico dos resumos que são utilizados 
para participação e apresentação dos trabalhos em eventos científicos. 
Desta forma, no resumo do trabalho, deverá constar:
• Na introdução: qual é a planta estudada e o panorama geral de 
suas utilizações (em fitoterapia e/ou outra prática de cura);
• Nos objetivos: qual foi a hipótese investigada, em geral, que 
atividade foi suposta para a planta;
• Para os métodos, lembrar-se de colocar a data de busca nos 
indexadores da Internet e, se foram poucos indexadores (um ou 
dois somente), colocar quais;
• Nos resultados, os dados numéricos podem ser sucintamente 
apresentados, e a corroboração ou não da hipótese, conforme 
os estudos;
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
058
• As conclusões podem trazer a síntese dos efeitos da planta, 
conforme a hipótese, ou derrubando-a.
Observe, com base no exemplo fornecido para o Hypericum perforatum, 
planta também conhecida como Erva de São João ou Hipericão, como 
elaborar o resumo para o trabalho:
[INTRODUÇÃO: A fitoterapia constitui uma forma de terapia medicinal que vem 
crescendo notadamente nestes últimos anos, a tal ponto que, atualmente, o 
mercado mundial de fitoterápicos gira um capital em torno de, aproximadamente, 
22 bilhões de dólares. Um fitoterápico largamente prescrito, principalmente 
na Europa e Estados Unidos, para distúrbios psíquicos, é um derivado do 
Hypericum perforatum L.] [OBJETIVO: O presente trabalho objetivou verificar, 
em uma revisão bibliográfica, estudos que evidenciem a eficácia desta planta 
para tratamento de depressão.] [METODOLOGIA: Foi realizada, em 15 de abril 
de 2011, busca em indexadores de publicações científicas na Internet, artigos 
relacionados com o nome específico da planta e depressão.] [RESULTADOS 
E DISCUSSÕES: Dentre milhares de estudos encontrados, foram obtidos 15 
artigos tratando de estudos indicando a composição química do Hypericum 
perforatum L. e respectivas aplicações farmacológicas. Dos princípios ativos 
isolados da planta, os mais importantes são a hipericina, pseudo-hipericina, 
hiperforina, amentoflavonóide, biapigenina e xantonas. A ação da hipericina 
se deve à inibição da monoamino oxidase (IMAO), enzima que atua sobre 
os neurotransmissores. Alguns pesquisadores acreditam que a hipericina 
tenha ação na recaptação cerebral de serotonina. Pelas pesquisas até agora 
realizadas sobre os efeitos farmacológicos dos extratos de hipérico, pode-se 
concluir que a ação antidepressiva se deve não apenas a diversos constituintes, 
mas também a diferentes mecanismos de ação. O hipérico é contraindicado a 
pacientes com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula, 
sendo que pessoas diabéticas, mulheres grávidas ou em fase de amamentação 
não devem utilizá-la.] [CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apesar 
das controvérsias, a hipótese mais aceita é de que a ação terapêutica para 
tratamento de depressão é devido à presença da hipericina ou de compostos 
derivados da hipericina.]
Fonte: Material Institucional da Disciplina de Metodologia da Pesquisa da 
Universidade São Judas Tadeu.
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
059
“Dicas para elaboração de resumos”
Videoaula
Para saber mais como elaborar resumos de trabalhos e artigos 
acadêmicos, assista à videoaula sobre Elaboração de Resumos.
Aprenda agora uma outra forma de resumir um texto cientifico, 
acadêmico, ou qualquer outra obra de interesse para as pesquisas.
Resenhas
Resenha é um texto que se limita a resumir o conteúdo de um livro, 
capítulo, filme, peça de teatro ou espetáculo, sem qualquer crítica 
ou julgamento de valor. Trata-se de um texto informativo, pois 
o objetivo principal é informar o leitor. Já a resenha crítica é um 
texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, 
uma crítica, apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-
se, portanto, de um texto de informação e de opinião, também 
denominadorecensão crítica.
O objetivo da resenha é divulgar objetos de consumo cultural – 
livros, filmes, peças de teatro etc. Por isso, a resenha é um texto 
de caráter de curta duração, pois “envelhece” rapidamente, muito 
mais que outros textos de natureza opinativa. A resenha, em 
geral, não se trata de um texto longo, “um resumão”. Para melhor 
compreender este item, basta ler resenhas veiculadas por boas 
revistas de grande circulação.
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
060
O que deve constar em uma resenha?
• O título.
• A referência bibliográfica da obra.
• Alguns dados bibliográficos do autor da obra resenhada.
• O resumo, ou síntese do conteúdo.
• A avaliação crítica.
O fichamento de textos ou livros é uma técnica de estudos pessoal que 
pode contribuir muito para a construção de novos conhecimentos e 
para organizar diferentes percepções sobre qualquer área de estudos. O 
fichamento é a prática da documentação, ou seja, da organização dos 
seus estudos a partir de diferentes levantamentos em fichas (hoje, sendo 
utilizado os arquivos do Word).
E como saber do que se trata cada obra de uma maneira simples 
e objetiva para as pesquisas? Aprenda agora um pouco sobre a 
técnica de fichamento.
Fichamento de textos
Nem sempre o estudante terá em mãos os artigos e livros de que 
necessita para a realização de seus trabalhos. Desta maneira, 
aprender como realizar fichamentos pode economizar muito 
tempo indo e vindo em busca de informações. 
Mas, afinal, o que é um fichamento?
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
061
Tipos de fichamentos:
Existem quatro tipos de fichamentos. São eles:
• Bibliográfico – Descrição dos assuntos abordados em 
uma obra.
• Conteúdo ou temático – Síntese das principais ideias 
contidas nas obras. O aluno elabora com suas próprias 
palavras a interpretação do que foi lido. Desta maneira, 
procura reunir o que é relevante para a pesquisa.
• De citações – Transcreve literalmente as frases que se 
pretende usar na redação do trabalho.
• De opinião – Comentários ou analítico.
Observe abaixo alguns tipos de fichamentos descritos 
anteriormente:
Educação da mulher: a perpetuação da injustiça (pp. 30 – 132). Segundo capítulo.
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1993.
“uma das primeiras feministas do Brasil, Nísia Floresta Augusta, defendeu a abolição da escravatura, 
ao lado de propostas como educação e a emancipação da mulher e a instauração da República” (p.30) 
“na justiça brasileira, é comum os assassinos de mulheres serem absolvidos sob a defesa de honra” 
(p. 132) “a mulher buscou com todas as forças sua conquista no mundo totalmente masculino” (p.43)
MODELO DE FICHAMENTO DE CITAÇÕES:
TIPOS DE FICHAMENTOS
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
062
Educação da mulher: a perpetuação da injustiça (pp. 30 – 132). Segundo capítulo.
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1993.
O trabalho da autora baseia-se em análise de textos e na própria vivência nos movimentos feministas, 
como relato de uma prática. 
A autora divide seu texto em fases históricas compreendidas entre Brasil Colônia (1500 – 1822), até 
os anos de 1975, em que foi considerado o Ano Internacional da Mulher.
A autora trabalha, ainda, assuntos como: mulheres da periferia de São Paulo, a luta por creches, 
violência, participação em greves, saúde e sexualidade.
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1993.
A obra insere-se no campo da história e da antropologia social. A autora utiliza-se de fontes 
secundárias colhidas por meio de livros, revistas e depoimentos. A abordagem é descritiva e analítica. 
Aborda os aspectos históricos da condição feminina no Brasil a partir do ano de 1500. A autora 
descreve em linhas gerais todo o processo de lutas e conquistas da mulher.
MODELO DE FICHAMENTO DE RESUMO OU CONTEÚDO:
MODELO DE FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO:
Fonte: SILVA, Marina Cabral da. Tipos de trabalhos acadêmicos: o fichamento. In: Site “Monografias Brasil Escola”. 
Disponível em: <http://monografias.brasilescola.uol.com.br/regras-abnt/tipos-trabalhos-academicos-fichamento.
htm>. Acesso em: 12 jul. 2017.
Em relação aos exemplos de referências utilizados nos fichamentos do 
quadro acima, algumas instituições utilizam o itálico ao invés do negrito. 
Verifique sempre o critério utilizado na instituição a qual você pertence.
Como fazer um fichamento?
Abaixo, seguem duas dicas de como realizar um fichamento, mas somente 
a prática poderá levá-lo a realizar fichamentos completos e com conteúdo 
significativo para a sua pesquisa:
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
063
• Leitura dinâmica do artigo, obra ou texto a ser fichado: consiste 
no primeiro contato com a obra.
• Destaque dos pontos mais importantes do texto:
• Destaque os argumentos principais;
• Reproduza os pontos principais (utilize aspas e cite a página);
• Parafraseie o autor (cuidado com cópia!), reproduza com as 
suas palavras o que o autor quis dizer.
“Resenhas e Fichamentos”
Videoaula
Agora que o assunto foi concluído, assista à videoaula sobre Resenhas 
e Fichamentos. 
Resolva agora as questões de fixação do conteúdo que 
você aprendeu.
QUESTÃO 1 - Leia o resumo abaixo:
Ocorrência de MRSA (Staphylococcus Aureus Resistente à Meticilina) 
em Pacientes e Enfermeiros em Hospital da Região de Araraquara – 
Resultados Preliminares
{Infecções estafilocócicas ocorrem regularmente em pacientes 
hospitalizados provocando severas consequências. Algumas condições 
de risco, como o uso de imunossupressores e novas cepas de bactérias 
resistentes a antimicrobianos, são consideradas prováveis causas 
de infecções hospitalares. – ETAPA A} {Este trabalho teve como 
objetivo analisar a ocorrência de MRSA em nasofaringe de pacientes 
ATIVIDADE 
DE FIXAÇÃO
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
064
imunocomprometidos e enfermeiros de hospital da região de Araraquara. 
– ETAPA B} {O material coletado da cavidade nasal, com um “swab” estéril, 
foi semeado em meio TSB logo após a coleta. Um inócuo proveniente 
do crescimento em TSB foi semeado em Ágar Manitol Salgado visando 
à obtenção de colônias isoladas. Colônias características de S. aureus, 
crescidas nesse meio, foram submetidas à coloração de Gram, prova 
da catalase e da coagulase. As colônias que evidenciaram cocos Gram-
positivos arranjados em cacho, catalase e coagulase positivos foram 
identificadas como S. aureus e submetidas ao teste de sensibilidade ao 
antibiótico oxacilina pelo método de difusão em disco. Das 62 amostras 
coletadas e analisadas, 22 (35,4%) foram positivas para a presença de 
S. aureus e, destas, 9 (40,09%) apresentaram resistência à oxacilina. – 
ETAPA C} {A crescente presença de MRSA em isolados clínicos (em torno 
de 25% a 50% dos isolados) geram sérios problemas hospitalares por 
aumentar os custos do tratamento com o paciente e o prolongamento de 
sua internação, além de diminuir expressivamente as chances de cura do 
doente. – ETAPA D}. 
Fonte: Material Institucional da Disciplina de Metodologia da Pesquisa da 
Universidade São Judas Tadeu.
Baseado no conteúdo estudado, as etapas A e C correspondem, 
respectivamente, aos tópicos:
a. Introdução e objetivos.
b. Introdução e metodologia.
c. Metodologia e considerações finais.
d. Objetivos e considerações finais.
e. Objetivos e metodologia.
O gabarito se encontra no final da unidade ensino.
ATIVIDADE 
DE FIXAÇÃO
MÉTODO DE ANÁLISE, INVESTIGAÇÃO E SÍNTESE
065
Etapa A ( ) conclusões ou considerações finais 
Etapa B ( ) metodologias

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