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Resumo do conteúdo abordado no segundo semestre de Administração na disciplina de Psicologia Aplicada

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Profª Aretuza Coelho Bitencourt Martins
	Curso: Administração 2º semestre
MATERIAL P2
TIPOS DE PERSONALIDADE E O TRABALHO EM EQUIPE
Quando conhecemos nossas fraquezas, fica mais fácil superá-las. É, por isso, que o estudo da personalidade se torna fator fundamental na condução de trabalhos de formação de equipes. Sem a escolha das pessoas adequadas para tal composição, pode-se estar fadado ao insucesso.
1- O perfeccionista ou empreendedor: Este tipo tem um grande objetivo de vida: não errar. De preferência, nunca. É fixado na ordem e na perfeição, mas, geralmente, sente-se preso na imperfeição. Acumula inúmeros projetos ao mesmo tempo e, quando finaliza um deles com uma qualidade desejável, acaba não se perdoando. Dificilmente o perfeccionista vai relaxar. Ao contrário, seu alto grau de exigência com relação a ele mesmo e aos outros o faz permanecer em constante estado de alerta. Este tipo tem um caráter inabalável: é norteado pelo pensamento correto e pela ética. Por outro lado, é comum sentir-se moralmente superior e no direito de censurar os outros. Os verbos preferidos de pessoas com este tipo de personalidade são “dever”, “precisar” e “ter de”.
Focos de atenção: busca da perfeição, impulsivo, busca sempre o trabalho, economia, honestidade e esforço; workaholic, dificuldade de harmonizar família com o trabalho, ressentido entre outros.
2- O prestimoso/prestativo: Concentram-se nas necessidades dos outros – o que não quer dizer que toda essa disposição em ajudar seja totalmente desinteressada. Ainda que seja sob a forma de afeição e aprovação. Serem amadas e apreciadas é uma questão fundamental para pessoas com essa personalidade. Para isso, dão apoio, agradam, são conselheiras e prestativas. Obviamente, têm
facilidade extrema para atrair pessoas para próximo de si, possuindo um excelente poder de relacionamento. Dessa forma, seu empenho acaba por torná-las presença indispensável em vários círculos de relacionamentos. Têm uma coleção de “eus”, que vai mostrando conforme a pessoa com quem se relaciona. Possuem dificuldades no processo de tomada de decisão e não gostam de assumir lideranças, por isso apóiam as pessoas que as têm.
Focos de atenção: agradar aos outros, vê como única forma de ganhar ou reter o amor de alguém adaptar-se aos seus desejos, manipula as pessoas pela empatia, exige sua afeição e aprovação.
3- O “desempenhador” ou bem-sucedido: dedicada ao trabalho, reprime o seu desejo por relacionamentos. O amor vem através de suas realizações e da imagem. Não há obstáculo que as impeça de seguir adiante em seus objetivos. O espírito competitivo faz do dele um líder eficiente – o que vem a coincidir com seus anseios, pois quer ser o primeiro, liderar, aparecer. É organizado e eficiente. Esse verdadeiro mestre em aparência confunde o “eu real” com a identidade profissional e pode perder de vista seus sentimentos, já que o trabalho se torna um subterfúgio para tudo.
Focos de atenção: empreendedor, produtivo e com desempenho, é objetivo, eficiente, e temem o fracasso, pouco contato com a vida emocional.
4- O romântico ou individualista ou original: é emotivo e focaliza a sensibilidade nas próprias necessidades e sentimentos. Introspectivo, utópico, que almeja sempre o inatingível. Espremido em sentimentos superalimentados. No lugar do convencional, prefere o criativo. Nessa busca, encontra-se, freqüentemente, com o sofrimento – sentimento que exerce fascínio sobre esse tipo romântico, mas também trágico. Quando em grupos, age como sugador de energia.
Focos de atenção: Desprezo pelo lugar-comum e pela superficialidade de sentimentos. Enaltece a vida é por meio da perda, da fantasia, dos vínculos com a arte e dos atos dramáticos. Seus relacionamentos são “ata-desata-reata”, já que quer sempre o melhor daquilo que está ausente. É extremamente sensível é também um grande apoio para pessoas em processo de dor ou crise.
5- O observador: se protege das emoções fortes, tem meta e objetividade, possui facilidade em produzir análises mentalmente claras e confiáveis. São individualistas e preocupadas em manter intacta a sua privacidade e evitar o contato mais estreito, permiti emoções somente quando está sozinho. Sua postura distanciada faz dele o próprio observador.
Focos de atenção: Valoriza o domínio emocional. Prefere eventos estruturados, nos quais sabe, antecipadamente, todos os passos e a direção a seguir, evitando expor-se, minimiza o contato para evitar o medo e a paixão.
6- O patrulheiro ou protetor ou legista: vive na dúvida, questionando se o amor e a felicidade existem.
Um medo de acreditar e ser traído coloca o patrulheiro sempre em estado de alerta. Suas ações estão sempre dentro das leis, normas e regulamentos, o que faz com que, muitas vezes, seja moroso no processo decisório. Além disso, ao invés de agir, pensa e, por vezes, perde oportunidades. Isso explica o fato de ter seu crescimento pessoal truncado. O lado positivo é que, quando bem empregada, a mente questionadora produz clareza de propósitos. Também identifica-se com as injustiças sociais e coloca-se com disposição para trabalhar por uma causa em que acredita. Quando erra, passa todo o tempo seguinte tentando justificar o erro.
Focos de atenção: tem medo de admitir a própria raiva e tem medo de enfrentar a raiva dos outros. Não convive bem com a autoridade, podendo, rebelar-se contra ela. Para o protetor, o mundo é repleto de ameaças. Sua natureza questionadora leva-o a ver adiante do que normalmente as pessoas vêem: ele é capaz de identificar as verdadeiras motivações e as intenções ocultas que influenciam os relacionamentos.
7- O epicurista ou sonhador ou generalista: Tem o poder de reunir em torno de si o lado volátil das coisas. Ele quer ser um eterno jovem, possui elevado grau de energia e motivação e é intuitivo. É um amante volúvel que evita responsabilidades. Sua grande dificuldade está em finalizar coisas que, por sinal, inicia com a maior desenvoltura e entusiasmo. Compromissos também representam um problema para o epicurista, assim procura neutralizá-lo deixando à sua disposição várias opções em aberto. A atração ao prazer é uma forma de escapar ao sofrimento.
Focos de atenção: sempre aberto a coisas novas, busca projetos interessantes para se envolver, porém tem dificuldade de levá-los adiante. O prazer é o seu refúgio contra as responsabilidades, sofrimento, compromissos, envolvimentos mais profundos. Usa seu charme e talento para criar um clima amistoso com as pessoas. Mas, no fundo, é um medroso. Tem capacidade de encontrar conexões, paralelismos e ajustes que ninguém vê e um talento para a síntese não-linear das informações.
8- O patrão ou confrontador: “paizão”, superprotetor e controlador é o retrato do confrontador, também denominado “o patrão”. Ao contrário do patrulheiro, esse tipo adora uma briga. No ambiente
de trabalho, certamente será aquele que luta pelos companheiros. Aproxima-se do líder de um grupo
com facilidade e, caso deseja estar nessa posição, inicia o combate. Se não a quer, respeita a pessoa que a tem. É comum ver confrontadores em postos de comando e, em geral, revelam-se líderes capazes de usar o próprio poder com sabedoria. No amor, porém, usa o argumento da proteção para manter o poder e o controle da situação.
Focos de atenção: se preocupam com a justiça, mas desprezam a fraqueza, é um exagerado no estilo pessoal. Para ele, é tudo ou nada. Tem dificuldade de controlar os impulsos, necessita estabelecer limites.
9- O mediador ou “preservacionista” ou pacificador: imparcial, busca harmonia, pacificador. Sua capacidade de ver sob um ângulo de 360 graus, torna-o precioso, um sábio na arte de apontar soluções. Uma forte necessidade de agradar as outras pessoas leva o mediador, muitas vezes, a
esquecer seus próprios desejos. Não é exagero dizer que este tipo conhece melhor desejos e necessidades dos outros do que os próprios. Se solicitado para ajudar, está ali presente prontamente – desde que não exijam dele uma postura. Equilibra-se em cima do muro. “Sim”, “talvez”,“muito pelo contrário”’ são expressões que fazem parte do seu repertório.
Focos da atenção: substitui necessidades essenciais por coisas desnecessárias, enfrenta dificuldades nas mudanças, sabe o que não quer mais do que o que quer. Não consegue dizer não. Tomar iniciativas quanto à separação também é motivo de angústia para ele.
GRUPOS E EQUIPES
O GRUPO é um conjunto de pessoas com objetivos comuns, que na maior parte das vezes, reúnem-se por afinidades. Se há respeito e benefícios emocionais ou psicológicos, os resultados podem ser aceitáveis ou até mesmo bons. Mas mesmo assim é um grupo e não uma equipe.
Completamente diferente do grupo, na EQUIPE os membros estão voltados para os mesmos objetivos com papéis e funções BEM definidas e uma série de fatores positivos, como criatividade, sinergia, habilidades, troca de experiências, etc.
A equipe é um grupo primário, em que seus participantes se conhecem, relacionam-se diretamente, havendo ainda uma unidade de espírito e de ação. A equipe traz consigo a ação, a execução do trabalho, agrupando profissionais de categorias diferentes, complementando-se, articulando-se e dependendo uns dos outros para objetivos comuns.
As organizações que se baseiam no trabalho em equipe buscam evitar condições opressivas de trabalho e as substituem por processos e políticas que estimulam as pessoas a trabalharem efetivamente para objetivos comuns. Desenvolver uma equipe é ajudar a aprender e a institucionalizar um processo constante de autoexame e avaliação das condições que dificultam seu funcionamento efetivo, além de desenvolver habilidades para lidar eficazmente com esses problemas. 
Há três tipos de equipes:
Equipe funcional é formada por um chefe e seus subordinados diretos e tem sido a marca da empresa moderna. Questões como autoridade, relações, tomada de decisão, liderança e gerenciamento demarcado são simples e claras.
Equipe autogerenciável é um grupo íntegro de colaboradores responsáveis por todo um processo ou segmento de trabalho, que oferece um produto ou serviço a um cliente interno ou externo. Em diferentes instâncias, os membros da equipe trabalham em conjunto para melhorar as suas operações, lidar com os problemas do dia-a-dia e planejar e controlar as suas atividades.
Equipe interfuncional, às vezes chamada equipe multidisciplinar, faz parte da silenciosa revolução que atualmente vem assolando as organizações. As possibilidades para esse tipo de equipe parecem ser ilimitadas. Encontro-as nos mais diversos ramos de atividade, desempenhando uma gama de funções igualmente amplas, até então praticadas isoladamente. Equipes interfuncionais estão ajudando agilizar o processo de desenvolvimento de produtos, melhorar o enfoque dado ao cliente, aumentar a capacidade criativa da empresa, oferecer um fórum para o aprendizado organizacional e servir de ponto único de contato para clientes, fornecedores e outros envolvidos.
Estágio de desempenho de equipes tem cinco posições:
Pseudo-equipe: neste grupo, pode-se definir um trabalho, mas não há preocupação com o desempenho coletivo apreciável. Prevalece a individualidade.
Grupos de trabalho: não existe estímulo para transformar-se em equipe. Partilham informações entre si, porém mantêm-se, de forma individual, as responsabilidades e objetivos. Não se produz desempenho coletivo.
Equipe potencial: existe intenção de produzir desempenho coletivo. Necessita assumir compromisso quanto ao resultado de grupo e requer esclarecimentos das finalidades, objetivos e abordagem de tarefa.
Equipe real: composta de pessoas que, além de possuírem habilidades que se complementam, se comprometem umas com as outras, através da missão e objetivos comuns e da abordagem de trabalho bem definida. Existe confiança entre os membros do grupo, assumindo responsabilidade plena sobre o desempenho.
Equipe de elevado desempenho: equipe com membros profundamente comprometidos com o crescimento pessoal de cada indivíduo e com o sucesso deles mesmos e dos outros. Possuem resultados muito além das expectativas. Equipes de elevado desempenho têm aumento na produtividade, qualidade dos produtos e serviços e qualidade de vida dos funcionários, redução da rotatividade, absenteísmo e conflito, aumento da inovação e flexibilidade.
Estágios de desenvolvimento de equipes:
a) formação - as pessoas ainda estão aprendendo a lidar umas com as outras, pouco trabalho é feito;
b) tormenta: época de difícil negociação das condições sob as quais a equipe vai trabalhar;
c) aquiescência: concordância, onde os papéis são aceitos;
d) realização: quando a execução do trabalho atinge níveis ótimos (não há mais problema).
Habilidades para o trabalho em equipe:
a) cooperar: participar voluntariamente, apoiar as decisões da equipe, fazer a sua parte do trabalho;
b) compartilhar informações: manter as pessoas informadas e atualizadas sobre o processo do grupo;
c) expressar expectativas positivas: esperar o melhor das capacidades dos outros membros do grupo, falando dos membros da equipe para os outros com aprovação. Apelar para a racionalidade em situações de conflito e não assumir posição polêmica nesses casos;
d) estar disposto a aprender com os companheiros: valorizar a experiência dos outros, solicitar dados e interagir pedindo e valorizando ideias;
e) encorajar os outros: dar crédito aos colegas que tiveram bom desempenho tanto dentro como fora da equipe;
f) construir um espírito de equipe: tomar atitudes especiais para promover um clima amigável, moral alta e cooperação entre os membros da equipe;
g) resolver conflitos: trazer à tona o conflito dentro da equipe e encorajar ou facilitar uma solução construtiva para a equipe. Não esconder ou evitar o problema, mas tentar resolvê-lo da forma mais rápida possível.
Principais diferenças entre grupo e equipe:
Relações Humanas
Ao conjunto de interações que mantêm os indivíduos no seio de uma sociedade se dá o nome de relações humanas. Estas têm por base os vínculos, muitas das vezes hierárquicos, que existem entre as pessoas e que têm lugar através da comunicação (podendo ser visual, linguística, etc.).
Considera-se que as relações humanas são primordiais para o desenvolvimento individual e intelectual de cada ser humano, já que graças a estes laços se constituem as sociedades, quer as menores (por exemplo, nas aldeias) quer as maiores (nas cidades). As relações humanas implicam, necessariamente, pelo menos dois indivíduos. 
O campo das relações humanas é bastante importante no mundo do trabalho, tendo em conta que se não decorrerem com cordialidade, acabam por prejudicar a produtividade e a eficiência das empresas. Por isso, as pessoas devem sempre esforçar-se no sentido de construir equipas de trabalho onde existam boas relações humanas, sem ambientes conflituosos e minimizando as discórdias. Pode-se afirmar que, sem boas relações humanas, não pode haver uma boa qualidade de vida.
A evolução do Homem coincide com sua necessidade de viver, de participar dos diferentes grupos sociais, o convívio entre estes diferentes grupos é o que compreendemos como Sociedade. O homem precisar interagir e estabelecer relações sociais, interpessoais e intrapessoais, se desenvolve a partir do processo de aprendizagem social, em que se sensibiliza e inicia sua busca natural rumo aos autoconhecimento e o conhecimento do mundo que o cerca.
As relações humanas ocorrem em decorrência do processo de interação, como situações de trabalho, onde tem interações e sentimentos: comunicação, cooperação, respeito, amizade.
Para haver boas relações humanas é necessária competência interpessoal, que é a habilidade de lidar eficazmente com outras pessoas de forma adequada às necessidades de cada uma e à exigência da situação (Moscovici, 1997).
Competência interpessoal envolve autopercepção, autoconhecimento, flexibilidade perceptiva e comportamental, feedback.
Autopercepção envolve identificar e analisar crenças, atitudes, sentimentos e valores pessoais. 
Autoconhecimento só pode ser obtido com a ajuda dosoutros, por meio de informações, opiniões a meu respeito.
Interpessoal: inclui habilidade de comunicação,. aceitar críticas, dar feedback, perceber e se conscientizar das necessidades, sentimentos e reações dos outros, reconhecer, diagnosticar e lidar com conflitos e hostilidade dos outros.
Percepção de si e do outro
O comportamento é determinado pela forma como percebemos o ambiente. A auto-percepção é a forma como nos percebemos no mundo e como lidamos com as impressões que formamos sobre nós mesmos e dos outros.
Atitude é o comportamento, a ação, o resultado das informações, percepções objetivas e subjetivas que temos de um fato, acompanhada das emoções e sentimentos, que estão presentes na nossa compreensão do mesmo. Assim como percebemos a nós mesmos e aos outros, somos também percebidos pelas pessoas, e é este encontro social que forma as relações interpessoais.
Percepção social é o conjunto de características e atitudes que observamos no outro, que faz com que tenhamos uma impressão sobre “ELE”.
Convivendo em grupos
As relações grupos/grupos: É natural no processo de interação que tenhamos níveis diferentes de atração interpessoal, logo nos aproximamos e participaremos de subgrupos com os quais nos sintamos mais identificados. É comum que os grupos formem as chamadas “panelas”, subgrupos que convivem dentro de
um mesmo grupo, como Em uma turma de sala de aula um subgrupo só de meninas, outro só de meninos, o grupo dos “bagunceiros”, ETC..
As relações grupo/indivíduo: É a maneira como o grupo estabelece seu vínculo com o indivíduo, um exemplo de fácil compreensão é imagine-se em um estádio assistindo a um jogo de futebol com a camisa de um time, na torcida do time oposto. Como o individuo
é recepcionado por este subgrupo.
Estados do EU
É importante conhecermos a nós mesmos, as pessoas e o ambiente que nos cerca, devemos compreender como funcionam nossas emoções, limites e capacidade de auto-superaçao.
Segundo a Psicanálise, o nosso aparelho psíquico possui instâncias: Inconsciente, Consciência e Superego. Estes itens do nosso aparelho psíquico são determinantes no nosso comportamento.
A energia psíquica é o conjunto de nossas emoções circulando entre estes sistemas influenciando nas tomadas de decisões, atitudes e comportamentos.
Definição de pessoas
Pessoa refere-se a um ser racional e consciente de si mesmo, com identidade própria, social e dotado de sensibilidade, com inteligência e vontade.
Variabilidade Humana
Existe uma enorme variabilidade humana, em que cada pessoa é um fenômeno multidimensional, sujeito a influência de grandes variáveis. O fato de haver grandes diferenças em aptidões e dos padrões de comportamento serem diversos, faz com que cada pessoa tenha suas próprias características de personalidade, seus próprios valores, suas próprias atitudes, suas próprias motivações. Daí, a necessidade de entender a cognição humana, cujo significado é a maneira pela qual a pessoa se vê e interpreta a si própria ou seu ambiente externo, é o filtro pessoal através do qual a pessoa se sente e percebe o mundo ao seu redor, estabelecendo a crença e a opinião pessoal a respeito de si mesma e do mundo exterior.
Motivação
Conceito
Motivação é tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma e dá origem a um comportamento específico. Esse impulso à ação pode ser provocado por estímulo externo, do ambiente, e pode também ser gerado nos processos mentais do indivíduo. Motivação define-se pelo desejo de exercer altos níveis de esforço em direção a determinados objetivos, organizacionais ou não, condicionados pela capacidade de satisfazer algumas necessidades individuais.
A motivação é o processo responsável pela intensidade direta e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de determinada meta. A motivação está quase sempre relacionada com o esforço em relação a qualquer objetivo. ( CHIAVENATO, 2003:94). 
Ciclo motivacional
No ciclo motivacional o ser humano sempre estará buscando o estado de equilíbrio, assim estando em equilíbrio há um estímulo que aponta para uma necessidade, esta necessidade causa uma tensão que gera um ação e consequentemente à satisfação.
Necessidades não satisfeitas podem gerar:
Frustração:
Caso a necessidade não seja satisfeita pode gerar frustração. Porém no ciclo motivacional, a necessidade nem sempre pode ser satisfeita. Pode ser frustrada, ou ainda pode ser compensada (ou seja, transferida para outro objeto, pessoa ou situação). No caso de frustração da necessidade, no ciclo motivacional, a tensão provocada pelo surgimento da necessidade elabora uma barreira ou um obstáculo para sua liberação. Quando não é encontrada a saída adequada, a tensão, represada no organismo, procura um meio indireto de saída, seja por via psicológica (agressividade, descontentamento, apatia, tensão emocional, indiferença) seja por via fisiológica (tensão nervosa, insônia, repercussões cardíacas ou digestivas). 
Compensada:
Outras vezes, a necessidade não é satisfeita nem frustrada, mas transferida ou compensada. Isso se dá quando a satisfação de outra necessidade reduz a intensidade de uma necessidade que não pode ser satisfeita.
Maslow
Estuda a motivação através das necessidades dos seres humanos. Maslow organizou as necessidades humanas em cinco categorias hierárquicas: Necessidades Fisiológicas, de Segurança, Sociais, de Estima e de Auto-Realização. De acordo com essa teoria, dificilmente iremos atingir o topo da pirâmide, pois sempre haverão novos objetivos e sonhos. 
Hezberg – fatores higiênicos
Para Herzberg, a motivação depende do trabalho em si e não dos incentivos que os empresários possam dar aos funcionários. Herzberg classifica a motivação em duas categorias:
• Fatores de Higiene: são os fatores extrínsecos, previnem a insatisfação; giram em torno do cargo que ocupa e de como a pessoa se sente em relação à empresa, as condições de trabalho, salários, prêmios, benefícios, vida pessoal, status, relacionamentos interpessoais;
• Fatores de Motivação: são os fatores intrínsecos, associados a sentimentos positivos e estão relacionados com o “CONTEÚDO DO CARGO”. Como a pessoa se sente em relação ao cargo: o trabalho em si, realização pessoal, reconhecimento, responsabilidades.
Liderança
Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da organização.
Tipos de liderança
Liderança autocrática: O líder toma decisões individuais, desconsiderando a opinião dos liderados. O líder é dominador e pessoal nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro.
Liderança democrática: Aqui as diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder.
Liderança liberal: as pessoas têm mais liberdade na execução dos seus projetos, indicando possivelmente uma equipe madura, auto dirigida e que não necessita de supervisão constante. Por outro lado, a Liderança liberal também pode ser indício de uma liderança negligente e fraca, onde o líder deixa passar falhas e erros sem corrigi-los.
Liderança paternalista: O paternalismo é uma atrofia da Liderança, onde o Líder e sua equipe têm relações interpessoais similares às de pai e filho. A Liderança paternalista pode ser confortável para os liderados e evitar conflitos, mas não é o modelo adequado num relacionamento profissional, pois numa relação paternal, o mais importante para o pai é o filho, incondicionalmente.
Estilos de liderança
Estilo de liderança tem efeitos sobre o clima de trabalho e o desempenho:
Estilo Visionário: Canaliza as pessoas para visões e sonhos partilhados. Tem um efeito muito positivo sobre o clima de trabalho. É apropriado para situações onde ocorra mudanças que exigem uma nova visão.
Estilo Conselheiro: Relaciona os desejos das pessoas com os objetivos da organização. Ajuda um empregado a ser maiseficiente, melhorando as suas capacidades de longo prazo.
Estilo Relacional: Cria harmonia melhorando o relacionamento entre as pessoas. Ideal para resolver e sarar conflitos num grupo; dar motivação em períodos difíceis; melhorar o relacionamento entre as pessoas.
Estilo Pressionador: Atinge objetivos difíceis e estimulantes. Tem um efeito por vezes negativo sobre o clima de trabalho pois é frequentemente mal executado.
Estilo Dirigista: Acalma os receios dando instruções claras em situações de emergência. É apropriado em situações de crise; para desencadear uma reviravolta na situação; com subordinados difíceis.
Estilo Situacional:, flexível e adaptado para os resultados que se pretende. O principal objetivo pretendido deve contar com as etapas do estilo autocrático, democratico e liberal levando em conta o receptor com as ações de autoestima e afetividade (respeito ao liderar). O estilo deve ser situacional devido ao aprimoramento contínuo de todo o ambiente de trabalho.
Líderes e suas características.
Ser um detentor do poder não é a mesma coisa que ser um líder. Ocupar um cargo de liderança não significa necessariamente que o indivíduo seja competente. Ser um líder envolve muitos aspectos, mas para que possa liderar com eficácia é preciso ter ou desenvolver no mínimo doze características positivas, vejamos quais são: empatia, modéstia, otimismo, disciplina, visão, habilidade, poder de decisão, integridade, senso de humor, paciência, diplomacia e comunicação.
Empreendedorismo
“Ser um empreendedor é executar os sonhos, mesmo que haja riscos. É caminhar por lugares desconhecidos, mesmo sem bússola. É tomar atitudes que ninguém tomou. É ter consciência de que quem vence sem obstáculos triunfa sem glória. É não esperar uma herança, mas construir uma história...Quantos projetos você deixou para trás? Quantas vezes seus temores bloquearam seus? Ser um empreendedor não é esperar a felicidade acontecer, mas conquistá-la.’’
Empreendedorismo é o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas à criação de um projeto. Empreender significa realizar, fazer ou executar. O empreendedor é aquele que apresenta determinadas habilidades e competência para criar, abrir e gerir um negócio, gerando resultados positivos. 
Características de um Empreendedor
Criatividade, Capacidade de organização e planejamento, Responsabilidade, Capacidade de liderança, Habilidade para trabalhar em equipe, Gosto pela área em que atua, Visão de futuro e coragem para assumir riscos, Interesse em buscar novas informações, soluções e inovações para o seu negócio, Persistência (não desistir nas primeiras dificuldades encontradas), Saber ouvir as pessoas, e Facilidade de comunicação e expressão.
Como transformar gestores em empreendedores.
O ambiente de trabalho é o local adequado para o desenvolvimento e crescimento profissional. Para tanto é necessário que existam mecanismos de estímulo para que isso aconteça.
Como transformar esses gestores em empreendedores? A educação tradicional é um dos caminhos, onde devemos mudar a maneira de ensinar, enfatizando o desenvolvimento do indivíduo. Criar um ambiente favorável ao pensamento empreendedor possibilita a geração de novos empreendedores.
Outro meio é aprender o comportamento empreendedor, através do cotidiano, com problemas e situações onde o gestor deve tomar decisões, analisar, refletir e correr riscos. É um aprendizado contínuo e constante dentro da própria organização.
O comportamento empreendedor impulsiona o indivíduo e transforma contextos trazendo para as organizações um maior desempenho.
Empreendedorismo é dividido em 7 passos:
1. Assumir riscos: Arriscar conscientemente é ter coragem de enfrentar desafios, de tentar um novo empreendimento, de buscar, por si só, os melhores caminhos.
2. Identificar oportunidades: Ficar atento e perceber, no momento certo, as oportunidades que o mercado oferece e reunir as condições propícias para a realização de um bom negócio.
3. Conhecimento, organização e independência: Esse conhecimento pode vir da experiência prática, de informações obtidas em publicações especializadas, em centros de ensino, ou mesmo de dicas de pessoas que montaram empreendimentos semelhantes.
4. Tomar decisões: Tomar decisões acertadas é um processo que exige o levantamento de informações, análise fria da situação, avaliação das alternativas e a escolha da solução mais adequada.
5. Liderança, dinamismo e otimismo: Liderar é saber definir objetivos, orientar tarefas, combinar métodos e procedimentos práticos, estimular as pessoas no rumo das metas traçadas e favorecer relações equilibradas dentro da equipe de trabalho, em torno do empreendimento.
6. Planejamento e plano de negócios: Dentro e fora da empresa, o homem de negócios faz contatos. Seja com clientes, fornecedores e empregados. Assim, a liderança tem que ser uma qualidade sempre presente.
7. Tino empresarial: O que muita gente acredita ser um sexto sentido, intuição, faro empresarial, típicos de gente bem-sucedida nos negócios é, na verdade, na maioria das vezes, a soma de todas as qualidades descritas até aqui. Se o empreendedor reúne a maior parte dessas características terá grandes chances de êxito.
Comunicação
Comunicação é o processo de transmitir a informação e compreensão de uma pessoa para outra. Se não houver esta compreensão, não ocorre a comunicação. Se uma pessoa transmitir uma mensagem e esta não for compreendido pela outra pessoa, a comunicação não se efetivou.
Tipos de comunicação
Comunicação Verbal: escrito, composta pela palavra.
- Oral: falada, são as ordens, pedidos, conversas, debates, discussões.
- Escrita: são as cartas, telegramas, bilhetinhos, letreiros, cartazes, livros, folhetos, jornais, revista.
Comunicação Não-Verbal: sinais como, olhar, gesto, postura, mímica.
- Mímica: são os gestos das mãos, do corpo, da face, as caretas.
- Corporal: o modo como nos sentamos, o corpo inclinado para trás ou para frente, até mesmo a posição dos pés. Tudo isso na maioria das vezes é o nosso subconsciente transmitindo uma mensagem.
- Gestual: pode ser voluntária, como um beijo ou um cumprimento. Mas também pode ser involuntária, como por exemplo, mãos que não param de rabiscar ou de mexer em algo. Isso é sinal de tensão e, ou nervosismo.
Obstáculos e barreiras da comunicação. 
Devemos evitar os ruídos na comunicação que podem vir a tornarem-se barreiras, dificultando o processo. Segue algumas barreiras:
a) seletividade: o emissor só ouve o que é do seu interesse ou o que coincida com a sua opinião;
b) egocentrismo: o emissor ou o receptor não aceita o ponto de vista do outro ou corta a palavra do outro, demonstrando resistência para ouvir;
c) timidez: a inibição de uma pessoa em relação a outra pode causar gagueira ou voz baixa, quase inaudível;
d) preconceito: a percepção indevida das diferenças socioculturais, raciais, religiosas, hierárquicas, entre outras;
e) descaso: indiferença às necessidades do outro.
Enfim, comunicar-se adequadamente é um desafio e uma condição para o bom relacionamento com o público, principalmente em situação de trabalho.
Agentes do processo de comunicação
Canal de Comunicação: o meio ou veículo pelo qual se comunica
Mensagem: o que se comunica
Emissor: quem comunica
Signo transmitido: o que eu acredito estar comunicando
Receptor: quem ouve a mensagem
Signo recebido: o que eu entendi da mensagem
Resposta: retorno ao emissor
Emissor - 	Função: idealizar a mensagem, codificá-la, enviá-la e ter uma expectativa de reação.
		Habilidades: saber expressar uma ideia e ter domínio do que se fala.
Receptor -	Função: captar a mensagem, decodifica-la e reagir.
Habilidades: captação e compreensão, reelaboração do pensamento, atitude positiva e conhecimento do código.
Planejamento para comunicação
O que dizer?
Para quem dizer?
Como dizer?
Quando dizer?
Feedback
Segundo Moscovici – é um processo que ajuda na mudança de comportamento; é comunicar a uma pessoa como sua atuação está afetando às outras pessoas.Roteiro para feedback:
Prepare-se: estruture as informações, faça uma pesquisa, resgate o histórico, anote tudo.
Faça um acolhimento positivo: conversar amenas, quebra-gelo, converse sobre outros assuntos.
O que deu certo? – ressalte os pontos positivos da pessoa ou situação.
O que não deu certo? – volte às metas e diga o que não foi cumprido, sempre baseando em fatos e não em opiniões.
Escuta ativa: pergunte a pessoa, onde e porque ocorreu falha. Deixe que a pessoa faça sua autoanálise.
Plano de ação e monitoramento: baseado em toda conversa estabeleça um novo contrato de metas e/ou resultados. Pergunte se a pessoa entendeu o plano e é fundamental o monitoramento para o cumprimento deste plano de ação.
Comunicação organizacional
É essencial o respeito mútuo e a empatia, a comunicação organizacional contribui para a criação de um clima interpessoal de confiança, enfatiza o desenvolvimento da confiança e a segurança.
a comunicação organizacional praticada adequadamente no ambiente de trabalho auxilia na construção e manutenção de relacionamentos interpessoais menos conflitantes entre a equipe.
Ergonomia
Estudo da adaptação dos instrumentos, condições e ambiente de trabalho às capacidades psicofisiológicas do homem, possibilitando o entendimento do sistema homem-máquina-ambiente de trabalho, visando a uma melhor adequação do trabalho ao homem. 
Ergonomia na qualidade de vida
A ergonomia se preocupa com a Qualidade de Vida Global do indivíduo, visa preservar sua saúde psicofisiológica, promover segurança, conforto e eficiência. O ideal é se respeitar o perfil do trabalhador e harmonizar o trabalho com as características fundamentais de sua personalidade.
Ergonomia é o estudo dos dados biológicos e tecnológicos que permitem a adaptação entre o homem e as máquinas ou os objetos. Analisa a interação entre o ser humano e outros elementos de um sistema a fim de promover bem-estar e rendimento do sistema. A ergonomia busca harmonia entre as pessoas e a tecnologia. Nesse sentido, dedica-se à concepção de postos de trabalho, ferramentas e utensílios que, graças às suas características, possam satisfazer as necessidades humanas e remediar as suas limitações. Esta disciplina permite, por isso, evitar ou pelo menos reduzir as lesões e doenças do homem associadas ao uso da tecnologia e de ambientes artificiais. Um objeto ergonômico é aquele que proporciona comodidade ao utilizador, eficiência e um bom nível de produtividade.
Grandjean, E. - A Ergonomia é uma ciência interdisciplinar. Ela compreende a fisiologia e a psicologia do trabalho, bem como a antropometria é a sociedade no trabalho. O objetivo prático da Ergonomia é a adaptação do posto de trabalho, dos instrumentos, das máquinas, dos horários, do meio ambiente às exigências do homem. A realização de tais objetivos, ao nível industrial, propicia uma facilidade do trabalho e um rendimento do esforço humano (1968).
Murrel, K.F. - A Ergonomia pode ser definida como o estudo científico das relações entre o homem e o seu ambiente de trabalho (1965).
Self - A Ergonomia reúne os conhecimentos da fisiologia e psicologia, e das ciências vizinhas aplicadas ao trabalho humano, na perspectiva de uma melhor adaptação ao homem dos métodos, meios e ambientes de trabalho.
Wisner - A Ergonomia é o conjunto de conhecimentos científicos relativos ao homem e necessários à concepção de instrumentos, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de conforto e eficácia (1972).
O principal objetivo da ergonomia é desenvolver e aplicar técnicas de adaptação do homem ao seu trabalho e formas eficientes e seguras de desempenhar visando a otimização do bem-estar e, consequentemente, aumento da produtividade.
A ergonomia se ocupa das questões relativas à vida laboral moderna. Trata da prevenção dos acidentes laborais, sugere a criação de locais adequados e de apoios ao trabalho, cria métodos laborais, sistemas de retribuição de acordo com o rendimento (valorização, estudo do trabalho), e determina tempos de trabalho, tudo isto enquadrado numa perspectiva humanitária de ver o mundo da empresa e as relações que nele se estabelecem.
O conceito de Ergonomia se aplica à qualidade de adaptação de uma máquina ao seu operador, proporcionando um eficaz manuseio e evitando um esforço extremo do trabalhador na execução do trabalho.
Ergonomia física
Diz respeito às características da anatomia humana, antropometria (medidas do corpo), fisiologia do trabalho (consumo energético esforço, biomecânico), e ambiente físico (calor, ruído, umidade, entre outros) em relação à atividade física, que inclui a postura no trabalho, manuseio de materiais, movimentos repetitivos, distúrbios músculo esqueléticos relacionados ao trabalho, projeto de postos de trabalho, segurança e saúde. Assim, entendendo-se através dos aspectos físicos de uma situação de trabalho, conhecendo o corpo e o ambiente físico onde a atividade se desenvolve. Buscando adequar o corpo do trabalhador nos equipamentos, homem-máquina, ao longo de sua jornada de trabalho adequando-os aos limites e capacidades do corpo.
A utilização da Ergonomia física orienta para uma modificação na estrutura física que se refere, evitando agravos, como problemas antropométricos (esforços excessivos ou inadequados como os movimentos repetitivos) e posturais decorrentes do manuseio incorreto de matérias.  A Ergonomia física também orienta quanto à higiene do ambiente, mantendo-o de forma que não prejudique a integridade física do organismo, mantendo o conforto com melhores condições para o desempenho de suas atividades.
As lesões por esforço repetitivo (LER) são um dos problemas físicos mais comuns que pode causar limitações ou mesmo incapacidade de trabalhar. Utilizar soluções ergonômicas no local de trabalho é uma iniciativa que pode aumentar significativamente os níveis de satisfação, eficácia e eficiência do trabalhador.
Ergonomia mental ou cognitiva
A ergonomia mental, também conhecida como cognitiva, está relacionada com um conjunto de processos mentais, entre eles a percepção, atenção, cognição, controle motor e armazenamento e recuperação de memória, e como o funcionamento desses processos afetam as relações interpessoais. Ainda estuda a carga mental de trabalho, tomada de decisão, desempenho especializado, interação homem x tecnologia, estresse e treinamento.
Pretende potencializar os sistemas existentes na organização, incluindo a estrutura, as políticas e processos da organização. Algumas das áreas específicas são: trabalho em turnos, programação de trabalho, satisfação no trabalho, teoria motivacional, supervisão, trabalho em equipe, trabalho à distância e ética.
STRESS ou ESTRESSE
Esforço de adaptação do organismo para enfrentar situações que considere ameaçadoras a sua vida e a seu equilíbrio interno.
“Stress” é a denominação dada a um conjunto de reações orgânicas e psíquicas de adaptação que o organismo emite quando é exposto a qualquer estímulo que o excite, irrite, amedronte ou o faça sentir muito feliz.
“Stress” é a preparação do organismo para lidar com as situações que se apresentam, sendo então uma resposta do mesmo a um determinado estímulo, a qual varia de pessoa para pessoa. A organização mundial de Saúde afirma que o “stress” é uma "epidemia global".
A personalidade e a capacidade de adaptação de cada indivíduo são muito importantes na ocorrência e na gravidade das reações ao processo de "stress". O desenvolvimento do processo de "stress" depende tanto da personalidade do indivíduo como do estado de saúde em que este se encontra (equilíbrio orgânico e mental), por isso nem todos desenvolvem o mesmo tipo de resposta diante dos mesmos estímulos.
Trânsito, problemas financeiros, profissionais, familiares, situações de vida, doenças, alterações de metabolismo, uso de alguns medicamentos, de álcool, de drogas, acidentes, correria, insegurança, dificuldades com chefes, colegas de trabalho, filhos, cônjuges, pais, carro quebrado, Marginal parada e etc., vão fazendo com quenosso corpo produza quantidades anormais de Adrenalina.
A Adrenalina é um hormônio produzido pelo nosso corpo e têm como função de defesa, fazemos com que fiquemos alertas, fortes e com todos os sentidos aguçados, para enfrentar o perigo. A produção de Adrenalina durante um período é benéfica, pois faz com que nosso organismo esteja apto a se defender de agressões. O problema é que nossas condições de vida fazem com que esse tempo seja muito longo.
 
Sinais do stress: 
Diminuição do rendimento, distrações
Insatisfação com tudo.
Insónia, sono agitado, pesadelos.
Irritabilidade, explosividade.
Diminuição da concentração e memória.
Coisas que davam prazer se tornam uma sobrecarga.
Uso de férias, feriados e finais de semana para colocar o serviço em dia, ao invés de relaxar e se divertir.
Ocupar cada vez mais tempo com trabalho e menos com lazer.
Diminuição de entusiasmo e prazer pelas coisas.
Sensação de monotonia.
  
Doenças que advém do stress:
Cansaço.
Ganho ou perda de peso.
Infecções, gripes e outras viroses.
A Pressão Arterial e o Colesterol sobem, enrijecendo as artérias e favorecendo o aparecimento de Arteriosclerose, derrames.
Dores de cabeça, dores musculares, dores “de coluna”, Fibromialgia.
Má digestão, gastrites, úlceras.
Prisão de ventre e diarreia, flatulência (gases).
Acne, pele envelhecida, rugas, olheiras. Seborreia, queda de cabelos, enfraquecimento das unhas.
Diabetes.
Diminuição de Libido, Impotência Sexual.
Tentativa de relaxar com álcool, nicotina, drogas e excesso de comida, causando outras complicações no organismo.
Doenças psicossomáticas.
Ataques de ansiedade.
Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG).
Ataques de Pânico que podem ou não evoluir para uma Síndroma do Pânico.
Depressão.
O que fazer para evitar o stress:
Adotar hábitos mais saudáveis.
Alimentar-se de forma balanceada.
Mínimo de 6 horas de sono.
Praticar exercícios físicos.
Organize um tempo livre para fazer coisas que você gosta.
Desenvolver talentos especiais.
Aprenda a dizer NÃO!
Respeite seus limites.
Administre seu tempo.
Aprenda a relaxar.
Qualidade de vida é um conjunto de ações de uma empresa que envolve diagnósticos e implantação de melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais, dentro e fora do ambiente de trabalho, visando propiciar condições plenas de desenvolvimento humano para e durante a realização do trabalho.
Estresse é a soma de respostas físicas e mentais causadas por determinados estímulos externos (estressores) e que permitem ao indivíduo superar determinadas exigências do meio-ambiente e o desgaste físico e mental causado por esse processo.
O stress pode ser causado pela ansiedade e pela depressão devido à mudança brusca no estilo de vida e a exposição a um determinado ambiente, que leva a pessoa a sentir um determinado tipo de angústia. Quando os sintomas de estresse persistem por um longo intervalo de tempo, podem ocorrer sentimentos de evasão (ligados à ansiedade e depressão). Os nossos mecanismos de defesa passam a não responder de uma forma eficaz, aumentando assim a possibilidade de vir a ocorrer doenças, especialmente cardiovasculares.
Como lidar com estresse nas organizações
As empresas e os administradores devem criar programas e ações com o propósito de prevenir e reduzir os efeitos nocivos da tensão e do estresse, através de práticas que capacitem as pessoas estabelecerem uma nova maneira de vivenciar as pressões e os desafios do dia-a-dia. Utilizando métodos de reflexão, contemplação e meditação o trabalho constitui de um processo de investigação e transformação dos hábitos mentais e emocionais que regem nossas experiências de vida, convidando seus participantes a explorar uma forma mais consciente e autêntica de viver e, desta forma, desenvolver uma maior habilidade para lidar com o estresse.
A redução do estresse envolve vários aspectos e nenhum deles pode ser deixado de lado para garantir que os resultados sejam satisfatórios. Os fatores para redução de estresse são: alimentação, relaxamento, exercício físico, estabilidade emocional e qualidade de vida.

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