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Apostila cam senai Camsulting ROBERTO SIMONSEN

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EMERSON SANTOS / 2012
www.camsulting.com.br
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TORNEAMENTO & FRESAMENTO
Centro de Treinamento
Tel: (+55 11) 95245-1484
Tel: (+55 11) 99833-1364
Suporte ao Cliente
Tel: (+55 11) 
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95245-1484
99833-1364
www.camsulting.com.br
 
 
“Cogito, ergo sum” 
 
 
Sumário 
 
Introdução 1 
Aspectos históricos das máquinas CNC 2 
Fundamentos do CNC 4 
Tipos de linguagens dos programas CNC 9 
MasterCam 16 
Conhecendo os menus do MasterCam 20 
Conhecendo o menu propriedades do gerenciador de operações 36 
Utilizando a janela de encadeamento 37 
Selecionando ferramentas de uma biblioteca 39 
Conhecendo gerenciador de usinagens 40 
Simulando usinagens 45 
Exercício 1 Faceamento e Desbaste 47 
Exercício 2 Usinagem de canais e criação de ferramentas 51 
Exercício 3 Usinagem de furação e criação de rosca 61 
Exercício 4 Usinagem por ponto e criação de ferramenta personalizada 68 
Exercício 5 Virar a peça e utilização de castanha personalizada 72 
Exercício 6 Usinagem de contorno 79 
Exercício 7 Usinagem de cavidade 89 
Exercício 8 Transformação de usinagens 96 
 
 
 
“Cogito, ergo sum” 
 
 
Exercício 9 Usinagem de cavidade com ilhas 102 
Exercício 10 Usinagem de planos inclinados e criação de novo plano de ferramenta 
 106 
Exercício 11 Usinagem de alturas incrementais 110 
Exercício 12 Criar e usinar superfície por revolução 116 
Exercício 13 Usinagem de superfície por revolução 120 
Exercício 14 Usinagem com eixo giratório 122 
Exercício 15 Usinagem em diversos planos 125 
Exercício 16 Usinagem de sólidos 132 
Exercício 17 Utilizando o gerenciador de atributos 136 
Exercício 18 Usinagens com substituição de eixo (4º eixo) 143 
Exercício 19 Usinagens com substituição de eixo (4º eixo) e exportação de operações 
 147 
Exercício 20 Usinagem de macho com estratégias em Alta Velocidade (HSM) e 
Projeção em Superfície 151 
Exercício 21 Furação automática 153 
Informações complementares 157 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICAS Mastercam 200 
 
 
SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador 
Página 1 
Introdução 
Hoje, controle numérico computadorizado (CNC) são máquinas encontradas em quase todos 
lugares, das pequenas oficinas de usinagem às grandiosas companhias de manufatura. 
Na realidade quase não existem produtos fabris que não estejam de alguma forma relacionados à 
tecnologia destas máquinas ferramentas inovadoras. Todos envolvidos nos ambientes industriais 
deveriam estar atentos ao que se é possível fazer com estas maravilhas tecnológicas. 
Por exemplo, o projetista de produto precisa ter bastante conhecimento de CNC para aperfeiçoar 
o dimensionamento e técnicas de tolerância das peças e produtos a serem usinadas nos CNC's. 
O projetista de ferramentas precisa entender de CNC para projetar as instalações e as 
ferramentas que serão usadas nas máquinas CNC. 
Pessoas do controle de qualidade deveriam entender as máquinas CNC usadas em suas 
companhias para planejar controle de qualidade e controle de processo estatístico 
adequadamente. 
Pessoal de controle de produção deveria conhecer esta tecnologia de suas companhias para 
definirem os tempos de produção de modo realístico. Gerentes, supervisores, e líderes de time 
deveriam entender bem de CNC para se comunicarem inteligentemente com trabalhadores da 
mesma categoria. 
E não precisaríamos nem dizer nada sobre os programadores CNC, as pessoas de organização, 
operadores, e outros trabalhando diretamente ligados com os equipamentos CNC, que devem ter 
um vasto conhecimento desta tecnologia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador 
Página 2 
Aspectos históricos das máquinas CNC 
O comando numérico computadorizado (CNC) é uma técnica que permite a operação automática 
de uma máquina ou de um processo por meio de uma série de instruções codificadas que contém 
números, letras e outros símbolos. 
Esta nova tecnologia foi originalmente desenvolvida para controle automático de máquinas-
ferramenta, mas sua aplicação tem sido estendida para uma grande variedade de máquinas e 
processos. 
Uma das maiores contribuições desta nova tecnologia é representada pela facilidade com que se 
modifica a forma como as máquinas são automatizadas. As máquinas CNC podem ser facilmente 
adaptadas a diferentes situações de produção. Em combinação com a aplicação da tecnologia de 
computadores, o CNC abre as portas para a manufatura assistida por computador (CAM). 
A primeira máquina CN 
O fato que realmente impulsionou o desenvolvimento deste novo sistema de controle foi a 
necessidade que teve a Força Aérea dos Estados Unidos de projetar uma nova aeronave. Um 
problema crítico na manufatura deste veículo era a exigência de se obter um perfil muito preciso 
da peça usinada. Esta exigência excedia a capacidade das fresadoras convencionais. 
Alguns anos antes, durante a segunda guerra mundial, a Corporação Parsons utilizava uma mesa 
de coordenadas para mover a mesa de uma fresadora nas direções longitudinal e transversal, 
simultaneamente (o que atualmente se conhece como interpolação em dois eixos), com o auxílio 
de dois operadores. Baseado nessa experiência, John Parsons propôs a geração dos dados de 
posicionamento tridimensional da ferramenta a partir do perfil da peça, e estes dados seriam 
usados para controlar os movimentos da máquina – ferramenta. Para projetar esse novo sistema 
de controle da máquina, Parsons subcontratou o laboratório de Servomecanismos do MIT 
(Massachusetts Institute of Technology). 
A primeira fresadora com três eixos de movimentos simultâneos, controlados por um novo tipo de 
sistema de controle, foi construída pelo MIT em 1952. Foi reformada (retrofitting) uma fresadora 
vertical Cincinnati Hydrotel para receber a unidade de controle, que usava válvulas de vácuo e era 
muito volumosa. Como sistema de armazenamento do programa de usinagem, utilizava uma fita 
perfurada. Este programa consistia numa sequência de instruções de máquina, elaborado em 
código numérico. Por este motivo foi chamada de “Controle Numérico” (CN). 
Esta máquina demonstrou que as peças podiam ser feitas numa velocidade maior, com uma 
precisão e repetibilidade no posicionamento de 3 a 5 vezes maior que a obtida em máquinas 
convencionais. Deixaram de ser necessários o uso de gabaritos e as trocas de elementos da 
máquina para usinar peças diferentes. Bastava alterar as instruções no programa e perfurar uma 
nova fita. 
Difusão da nova tecnologia na Indústria 
Tomando como base esta experiência, a Força Aérea dos Estados Unidos fez um contrato para a 
construção de 100 fresadoras CN com diversas empresas. O objetivo era reduzir o risco de 
adquirir um sistema deficiente. Entre 1958 e 1960 foram construídos diferentes tipos de sistemas 
de controle por quatro diferentes empresas (Bendix, GE, General Dynamics, EMI). Os comandos 
construídos eram do tipo digital e mostravam eficiência. Essa estratégia resultou numa 
diversidade de projetos de controles. Além da Força Aérea, diversas companhias do ramo 
SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador 
Página 3 
aeronáuticoadotaram máquinas com esses novos comandos, fato que originou um problema na 
intercambiabilidade de programas, porque não existia uma padronização de linguagem e cada 
fabricante adotava a sua. Esse problema permanece até hoje, embora em menor grau, devido a 
normalização (EIA / ISO). 
Evolução das tendências no ensino da tecnologia CNC 
 
Desde o aparecimento das primeiras máquinas-ferramenta de controle numérico, a tarefa de 
treinamento foi originalmente empreendida por instituições com capacidade para dispor de um 
laboratório com essas máquina-ferramenta. A ausência deste recurso restringia a habilidade do 
estudante para entender as funções e as operações envolvidas. Ocorre que o equipamento CN e 
o material para usinagem e manutenção têm custo elevado, e mesmo que a instalação estivesse 
disponível, o uso das máquinas era bastante restrito devido a problemas de quebra de 
ferramentas e de danos nos componentes mecânicos surgidos nos treinamentos. Como resultado, 
ficava difícil adquirir experiência de trabalho no laboratório. 
Para tentar minimizar esses problemas, surgiu a idéia da simulação do processo de usinagem 
como alternativa efetiva. Os primeiros simuladores desenvolvidos foram simuladores mecânicos. 
Umstatd, em 1970, desenvolveu um simulador para furadeira que consistia num dispositivo 
operado eletronicamente. 
Por sua vez, Rummell, em 1972, desenvolveu um simulador modificando uma furadeira cuja mesa 
de posicionamento com dois eixos de movimento era operada manualmente. Ambos os 
pesquisadores da Universidade do Texas A&M comprovaram que não havia diferença significativa 
entre o uso da máquina CN e o simulador. Ambos foram igualmente eficientes no ensino da 
técnica de programação. Nos dois casos, os simuladores consistiram em máquinas 
convencionais, modificadas para servirem como simuladores. 
Um simulador semelhante ao que conhecemos atualmente como plotter, no qual uma canaleta 
substituía a ferramenta de corte foi desenvolvido pela Pratt & Whitney Aircraft Co. A desvantagem 
do uso dos simuladores mecânicos era a de serem tão caros quanto as máquinas CN. A evolução 
da microeletrônica levou ao aparecimento do comando numérico computadorizado (CNC). Não 
era mais necessária a leitora de fitas perfuradas, e os programas podiam ser armazenados nas 
memórias dos CNC. Esta nova tecnologia possibilitou a implementação de “simuladores gráficos” 
ao próprio comando.Era possível simular o processo de usinagem mediante a geração do caminho 
da ferramenta na própria máquina, antes do processo de usinagem. Isto era de grande ajuda no 
processo produtivo, mas, para a função do treinamento era necessário dispor da máquina, o que 
nos leva novamente ao ponto de partida. Mesmo dispondo dela, ocorriam horas de máquina 
parada. 
Surgiram então, como alternativas para treinamento, os simuladores gráficos, baseados em 
microcomputadores. Dessa maneira já não seria mais necessária a disponibilidade de uma 
máquina CNC para treinamento. Uma segunda vantagem do uso de computadores para a 
geração da simulação gráfica em relação ao comando numérico é que os recursos de memória, 
velocidade de processamento e geração de gráficos dos computadores são superiores aos 
disponíveis no comando numérico. 
 
 
SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador 
Página 4 
 Fundamentos dos CNCs 
O primeiro benefício oferecido por todas as formas de máquinas-ferramenta CNC é sem duvida 
a automatização. A intervenção de operador é drasticamente reduzida ou eliminada. 
Muitas máquinas CNC podem rodar sem nenhum acompanhamento humano durante um ciclo de 
usinagem completo, permitindo ao operador tempo livre para desempenhar outras tarefas. Isto 
permite ao usuário CNC vários benefícios que incluem fadiga de operador reduzida, menos 
enganos causados por erro humano, usinagem consistente e em tempo previsível para cada 
produto. Considerando que a máquina estará correndo sob controle de um programa, o nível de 
habilidade requerido do operador de CNC (relacionado a pratica de usinagem) também é reduzido 
quando comparado a um operador de máquinas- ferramenta convencionais. 
O segundo benefício principal da tecnologia CNC são peças consistentes e precisas. As 
máquinas CNC de hoje ostentam precisão incrível das especificações e também quanto a 
repetibilidade. Isto significa que uma vez que um programa esteja testado e aprovado, podem ser 
produzidos dois, dez, ou mil produtos idênticos facilmente com precisão e consistência 
adequadas. 
Um terceiro benefício oferecido pela maioria das máquinas ferramentas CNC é a flexibilidade. 
Uma vez que um programa foi verificado e foi executado para produção, pode ser substituído 
facilmente por um próximo tipo de peça a ser usinada. Isto nos leva a outro benefício, o de tempos 
de “setup” muito curtos. Isto é imperativo com as exigências de produção dos nossos dias. 
 
Controle de movimento - O coração do CNC 
 
Figura 1. O movimento de uma mesa de máquina convencional é acionado pelo operador que 
gira uma manivela (manípulo). O posicionamento preciso é realizado pelo operador que conta o 
número de voltas a ser dada na manivela com graduações no anel graduado, dependendo 
exclusivamente da perícia do operador. 
A função mais básica de qualquer máquina CNC é o controle de movimento automático, preciso, e 
consistente. Todos os equipamentos CNC que tenham duas ou mais direções de movimento, são 
chamados eixos. Estes eixos podem ser precisos e automaticamente posicionados ao longo dos 
seus movimentos de translação. Os dois eixos mais comuns são lineares (dirigido ao longo de um 
SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador 
Página 5 
caminho reto) e rotativos (dirigido ao longo de um caminho circular). 
Em vez de serem movimentadas virando manivelas manualmente como é feito em máquinas 
ferramentas convencionais, as máquinas CNCs têm seus eixos movimentados sob controle de 
servo-motores do CNC, e guiado pelo programa de usinagem da peça. 
 
Em geral, o tipo de movimento (rápido, linear e circular) para os eixos se moverem, a quantidade 
de movimento e a taxa de avanço (feedrate) é programável em quase todas máquinas CNC. A 
figura 1 (acima) mostra o controle de movimento de uma máquina convencional. A figura 2 
(abaixo) mostra um movimento de eixo linear de uma máquina CNC. 
 
Figura 2. Movimento linear numa máquina CNC. 
Uma máquina CNC recebe a posição comandada do programa CNC. O servo motor é acionado 
com a quantidade correspondente de giros no fuso de esferas de aço, na velocidade adequada 
para posicionar a mesa onde foi comandada ao longo de um eixo linear. Um dispositivo de 
avaliação confirma se a quantidade de giros no fuso realmente ocorreu. 
O mesmo movimento linear básico pode ser encontrado em uma máquina convencional. Quando 
se gira a manivela, você girará um eixo com rosca (parafuso sem fim), o qual movimenta a mesa 
em uma direção específica. Porém, um eixo linear em uma máquina ferramenta CNC é 
extremamente preciso. O número de rotações do fuso dirige precisamente o servo motor e 
controla a quantidade de movimento linear ao longo deste eixo. 
Como é comandado o movimento de um eixo - Entendendo os sistemas de coordenadas 
É impossível um operador gerar movimento dos eixos de uma máquina CNC tentando controlar o 
servo-motor de cada eixo. Em vez disto, todos os controles CNC permitem comandar o 
movimento do eixo de um modo muito mais simples e mais lógico utilizando alguma forma de 
sistema de coordenada. Os dois sistemas de coordenadas mais populares usado na maioria das 
SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador 
Página 6 
máquinas CNC é o sistema de coordenada cartesiano ou coordenada retangular e o sistema de 
coordenada polar. Sem dúvida, o mais comumé o sistema de coordenada cartesiano. 
Uma aplicação muito comum para o sistema cartesiano são os gráficos. Quase todo o mundo já 
teve que fazer ou interpretar um gráfico. Tomamos o que sabemos agora sobre gráficos e 
relacionamos ao eixo de movimento do CNC. 
Assim como os gráficos, cada eixo no sistema de coordenadas da máquina CNC tem que iniciar 
em algum lugar. O lugar onde as linhas básicas verticais e horizontais se encontram é chamado 
de ponto de origem do gráfico. Para propósitos de CNC, este ponto de origem é chamado pelo 
programa comumente de ponto zero (também chamado de zero de trabalho, zero peça, ou 
origem do programa). 
 
A figura acima mostra como são comandados os movimentos de eixo comumente em máquinas 
CNC. Por exemplo, os dois eixos mostrados são chamados de X e Y, mas lembre-se de que no 
programa o zero pode ser aplicado a qualquer eixo. Embora o nome de cada eixo mude em cada 
tipo de máquina CNC (outros nomes comuns incluem Z, A, B, C, U, V, e W), este exemplo deveria 
ser usado para mostrá-lo bem como o movimento de eixo pode ser comandado. 
Como pode ver, a posição mais baixa no canto e mais a esquerda da peça será correspondente à 
posição zero para cada eixo. Antes de escrever o programa, o programador deverá determinar a 
posição zero do programa. Tipicamente, o ponto zero do programa é escolhido como o ponto 
onde todas as dimensões se iniciam. 
Na ilustração acima, todos os pontos estão para cima e à direita do ponto zero. Esta é chamada 
de primeiro quadrante (neste caso, quadrante número um). Não são raras as máquinas CNC que 
trabalhem em outros quadrantes. Quando isto acontecer, pelo menos uma das coordenadas deve 
ser especificada como negativa. 
SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador 
Página 7 
 
Absoluto versus incremental 
No modo absoluto, as coordenadas dos pontos de todos os movimentos serão especificadas a 
partir do ponto zero do programa. Para novatos, normalmente este é o melhor e mais fácil método 
de especificar as posições para comandos de movimento. 
Porém, há outro modo de especificar os movimentos de eixo. No modo incremental são 
especificados os movimentos a partir da posição atual da ferramenta, não do zero do programa. 
Com este método, o programador tem que estar perguntando: “Da posição em que parou a 
ferramenta, quanto falta para chegar ao próximo ponto?” 
A figura seguinte mostra duas séries idênticas de movimentos, um no modo incremental e a outra 
no modo absoluto. 
 
SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador 
Página 8 
Além de ser muito fácil de determinar a posição atual para qualquer comando, outro benefício de 
se trabalhar no modo absoluto tem a ver com enganos ocorridos durante a inserção das 
coordenadas. No modo absoluto, se um erro de movimento é cometido, só um movimento estará 
incorreto. Por outro lado, se um erro é cometido durante movimentos por incrementos, todos os 
movimentos a partir deste ponto também estarão errados. 
Lembre se de que o controle CNC precisa saber onde você definiu o ponto zero do programa. 
Como isto varia drasticamente de uma máquina CNC para outra, um método mais antigo e usual é 
nomear o zero de programa no programa. Com este método, o programador diz ao controle a 
posição do ponto zero do programa em relação ao ponto zero da máquina. 
Um modo mais recente e melhor para nomear zero do programa é por alguma forma de 
compensação. Fabricantes de controle de centros de usinagem normalmente chamam estas 
compensações de "Offsets" do zero de instalação. Fabricantes de centro de torneamento 
comumente chamam estas compensações para cada tipo de desenho da ferramenta. 
Pontos de referência 
- Ponto zero da máquina: M 
O ponto zero da máquina é definido pelo fabricante da mesma. Ele é o ponto zero para o sistema 
de coordenadas da máquina e o ponto inicial para todos os demais sistemas de coordenadas e 
pontos de referência. 
- Ponto de referência: R 
Serve para aferição e controle do sistema de medição dos movimentos da máquina. Ao ligar a 
máquina sempre deve-se deslocar o carro até esse local, antes de iniciar a usinagem. Este 
procedimento define ao comando a posição do carro em relação ao zero máquina. 
- Ponto zero da peça: W 
Este ponto é definido pelo programador e usado por ele para definir as coordenadas durante a 
elaboração do programa. Recomenda-se colocar o ponto zero da peça de tal forma que se 
possam transformar facilmente as medidas do desenho em valores de coordenadas. 
 
 
 
 
 
SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador 
Página 9 
Tipos de Linguagem dos programas CNC 
Com o surgimento do controle numérico foi necessário se desenvolver uma linguagem entendível 
pelos controles das máquinas e esta deveria ser padronizada para que minimizasse o efeito 
"Telefone sem fio" tão comum em tecnologias emergentes. Deste modo a EIA Standards, 
(Associação das indústrias elétricas dos EUA) e mais em nível mundial a ISO (International 
Organization for Standardization), adotaram algumas prerrogativas, uma delas a distinção entre 
código G (general ou preparatory) e código M (miscelaneous). 
 
As funções G: fazem com que as máquinas CNC se comportem de uma forma específica quando 
acionadas, ou seja, enquanto tal G estiver acionado o comportamento da máquina será de tal 
modo. 
 
Códigos G – Padrão ISO 1056 
Código G Função 
G00 Posicionamento rápido 
G01 Interpolação linear 
G02 Interpolação circular no sentido horario (CW) 
G03 Interpolação circular no sentido anti-horario (CCW) 
G04 Temporização (Dwell) 
G05 Não registrado 
G06 Interpolação parabólica 
G07 Não registrado 
G08 Aceleração 
G09 Desaceleração 
G10 a G16 Não registrado 
G17 Seleção do plano XY 
G18 Seleção do plano ZX 
G19 Seleção do plano YZ 
G20 Programação em sistema Inglês (Polegadas) 
G21 Programação em sistema Internacional (Métrico) 
G22 a G24 Não registrado 
G25 a G27 Permanentemente não registrado 
G28 Retorna a posição do Zero máquina 
G29 a G32 Não registrados 
G33 Corte em linha, com avanço constante 
SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador 
Página 10 
G34 Corte em linha, com avanço acelerando 
G35 Corte em linha, com avanço desacelerando 
G36 a G39 Permanentemente não registrado 
G40 Cancelamento da compensação do diâmetro da ferramenta 
G41 Compensação do diâmetro da ferramenta (Esquerda) 
G42 Compensação do diâmetro da ferramenta (Direita) 
G43 Compensação do comprimento da ferramenta (Positivo) 
G44 Compensação do comprimento da ferramenta (Negativo) 
G45 a G52 Compensações de comprimentos das ferramentas 
G53 Cancelamento das configurações de posicionamento fora do zero fixo 
G54 Zeragem dos eixos fora do zero fixo (01) 
G55 Zeragem dos eixos fora do zero fixo (02) 
G56 Zeragem dos eixos fora do zero fixo (03) 
G57 Zeragem dos eixos fora do zero fixo (04) 
G58 Zeragem dos eixos fora do zero fixo (05) 
G59 Zeragem dos eixos fora do zero fixo (06) 
G60 Posicionamento exato (Fino) 
G61 Posicionamento exato (Médio) 
G62 Posicionamento 
G63 Habilitar óleo refrigerante por dentro da ferramenta 
G64 a G67 Não registrados 
G68 Compensação da ferramenta por dentro do raio de canto 
G69 Compensação da ferramenta por fora do raio de canto 
G70 Programa em Polegadas 
G71 
G72 a G79 Não registrados 
G80 Cancelamento dos ciclos fixos 
G81 a G89 Ciclos fixos 
G90 Posicionamento absoluto 
G91 Posicionamento incremental 
G92 Zeragem de eixos (mandatório sobre os G54...) 
G93 Avanço dado em tempo inverso (Inverse Time) 
Programa em Milímetros 
SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador 
Página 11 
G94 Avanço dado em minutos 
G95 Avanço por revolução 
G96 Avançoconstante sobre superfícies 
G97 Rotação do fuso dado em RPM 
G98 e G99 Não registrados 
Nota: Os códigos que estão como não registrados indicam que a norma ISO não definiu nenhuma 
função para o código, os fabricantes de máquinas e controles têm livre escolha para estabelecer 
uma função para estes códigos, isso também inclui os códigos acima de G99 
As funções M: agem como botões liga e desliga de certos dispositivos tais como: ligar ou desligar 
o óleo refrigerante, travar ou destravar um eixo. 
Porém tendo em vista que a normalização é um tanto quanto difícil, estas prerrogativas podem ser 
alteradas conforme as necessidades e boa vontade dos fabricantes de máquinas CNC e dos 
Controles. 
Códigos M (Miscelâneos) – Padrão ISO 1056 
Código M Função 
M00 Parada programa 
M01 Parada opcional 
M02 Fim de programa 
M03 Liga o fuso no sentido horário (CW) 
M04 Liga o fuso no sentido anti-horário (CCW) 
M05 Desliga o fuso 
M06 Mudança de ferramenta 
M07 Liga sistema de refrigeração número 2 
M08 Liga sistema de refrigeração número 1 
M09 Desliga o refrigerante 
M10 Atua travamento de eixo 
M11 Desliga atuação do travamento de eixo 
M12 Não registrado 
M13 Liga o fuso no sentido horário e refrigerante 
M14 Liga o fuso no sentido anti-horário e o refrigerante 
M15 Movimentos positivos (aciona sistema de espelhamento) 
M16 Movimentos negativos 
M17 e M18 Não registrados 
SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador 
Página 12 
M19 Parada do fuso com orientação 
M20 a M29 Permanentemente não registrado 
M30 
M31 Ligando o "Bypass" 
M32 a M35 Não registrados. 
M36 Acionamento da primeira gama de velocidade dos eixos 
M37 Acionamento da segunda gama de velocidade dos eixos 
M38 Acionamento da primeira gama de velocidade de rotação 
M39 Acionamento da segunda gama de velocidade de rotação 
M40 a M45 Mudanças de engrenagens se usada, caso não use, Não 
registrados. 
M46 e M47 Não registrados. 
M48 Cancelamento do G49 
M49 Desligando o "Bypass" 
M50 Liga sistema de refrigeração numero 3 
M51 Liga sistema de refrigeração numero 4 
M52 a M54 Não registrados. 
M55 Reposicionamento linear da ferramenta 1 
M56 Reposicionamento linear da ferramenta 2 
M57 a M59 Não registrados 
M60 Mudança de posição de trabalho 
M61 Reposicionamento linear da peça 1 
M62 Reposicionamento linear da peça 2 
M63 a M70 Não registrados. 
M71 Reposicionamento angular da peça 1 
M72 Reposicionamento angular da peça 2 
M73 a M89 Não registrados. 
M90 a M99 Permanentemente não registrados 
Nota: Os códigos que estão como não registrados indicam que a norma ISO não definiu nenhuma 
função para o código, os fabricantes de máquinas e controles tem livre escolha para estabelecer 
uma função para estes códigos, isso também inclui os códigos acima de M99. 
Como já foi dito, programas são compostos de comandos e comandos são compostos de 
palavras. Cada palavra tem um endereço de letra e um valor numérico. O endereço de letra diz 
para o controle o tipo de palavra. Os fabricantes de controle CNC variam com respeito a como 
eles determinam os nomes das palavras (letra e direção) e os significados delas. No início o 
Fim de programa 
SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador 
Página 13 
programador CNC deve se referenciar pelo manual do fabricante do controle para saber o 
significado e o endereço de cada palavra. Aqui está uma lista breve de alguns dos tipos de 
palavras e as especificações de endereço de letra mais comuns. 
O - Número de Programa (Usado para identificação de programa) 
N - Número de Sucessão (Usado para identificação de linha) 
G - Função Preparatória (Veja abaixo) 
X - Eixo X 
Y - Eixo Y 
Z - Eixo Z 
R - Raio 
F - Taxa de avanço 
S - Rotação do fuso 
H - Compensação de comprimento da ferramenta. 
D - Compensação de raio da ferramenta. 
T - Ferramenta 
M - Função miscelânea 
Conforme mostrado acima, muitos dos endereços de letra são escolhidos de uma maneira lógica 
(T para ferramenta 'tool', S para fuso 'spindle', F para taxa de avanço 'feedrate', etc.). Algumas 
requerem que o operador memorize. 
Direções dos movimentos (eixos) 
 
O programador CNC tem que conhecer as direções dos movimentos programáveis (eixos) 
disponíveis para sua máquina CNC. Os nomes dos eixos variam de um tipo de máquina 
ferramenta para outra. Eles sempre serão referidos por um endereço de letra. Os nomes dos eixos 
mais comuns são X, Y, Z, U, V, e W para eixos lineares e A, B e C para eixos giratórios. O 
programador iniciante deveria confirmar estes designações de eixo e direções (mais e menos) no 
manual do construtor da máquina. 
Sempre que um programador deseja comandar o movimento de um eixo ele deve especificar qual 
eixo deseja mover e em que posição. Por exemplo, X 35 quer dizer que o eixo X está sendo 
posicionado a 35 mm a partir do ponto de origem (levando em consideração que está usando o 
modo absoluto e o sistema de medidas é em milímetros). 
Com eixos rotativos deve-se proceder da mesma forma. Também requer um endereço de letra 
(normalmente A, B ou C) junto com o ponto final do movimento. Porém, o ponto final para um 
movimento de eixo rotativo é especificado em graus (não polegadas ou milímetros). Um comando 
de eixo rotativo no modo absoluto de B45 quer dizer que o eixo B giraria a um ângulo de 45 graus. 
Funções programáveis 
 
O programador também tem que conhecer quais as funções da máquina CNC são programáveis 
(como também os comandos relacionados). 
O manual de referência do construtor de máquinas ferramenta serve para informar quais funções 
de sua máquina são programáveis. Para te dar alguns exemplos de como algumas funções 
programáveis devem ser manuseadas, eles colocam algumas das funções programáveis mais 
comuns junto com as palavras de programação relacionadas delas. 
 
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Por exemplo: 
• Controle de rotação do fuso: S seguido de um valor numérico é usado para especificar a 
velocidade do fuso (em RPM em centros de usinagens). 
M03 é usado para girar o fuso sentido horário. 
M04 gira o fuso no sentido anti-horário. 
M05 desliga a rotação do fuso. 
 
• Trocador de ferramentas automático (Centros de usinagem): Um "T junto com um 
número inteiro positivo" é usada para dizer à máquina que estação de ferramenta deverá 
ser colocada no fuso. Na maioria das máquinas, um M06 diz para a máquina executar a 
mudança de ferramenta de fato. 
• Troca de ferramenta (Em centros de torneamento): Um "T de quatro dígitos" é usado para 
comandar mudanças de ferramenta na maioria dos centros de torneamento. Os primeiros 
dois dígitos do T especificam o número de estação na torre e os segundos dois dígitos 
especificam o número de compensação a ser usado com a ferramenta. 
Por exemplo, T0101 especifica que a ferramenta está na posição número 1 na torre e os 
outros dois dígitos indicam o número de compensação. 
 
• Controle de refrigeração: M08 é usado para ligar o óleo refrigerante no modo "flood", ou 
seja, injeção de líquido. Se disponível, M07 é usado para ligar o refrigerante no modo 
"mist", ou seja, névoa (óleo refrigerante com ar comprimido). M09 desliga o refrigerante. 
 
 
Os três tipos de movimento mais básicos 
 
1 - Movimento rápido (Também chamado de posicionamento) 
 
Este tipo de movimento é usado para comandar movimento à taxa de avanço mais rápida da 
máquina. É usado para minimizar tempos não produtivos durante o ciclo de usinagem. Usos mais 
comuns para movimento em rápido incluem posicionamento da ferramenta para se iniciar um 
corte, movimentos de desvios de partes auxiliares tais como grampos, fixadores e outras 
obstruções, e em geral, qualquer movimento não cortante durante o programa. 
 
Você tem que conferiro manual do construtor da máquina para determinar a taxa de 
movimentação rápida. Normalmente esta taxa é extremamente rápida (algumas máquinas 
possuem taxas rápidas de bem mais de 25m/min), significando que o operador deve ser cauteloso 
ao utilizar comandos de movimento rápido. 
 
O comando que quase todas as máquinas CNC usam para iniciar movimento rápido é o G00. 
Dentro do comando de G00, o ponto final para o movimento é determinado. 
 
2 -Movimento em linha reta (interpolação linear) 
Este tipo de movimento permite ao programador especificar a taxa de movimento (taxa de avanço) 
a ser usado durante o movimento em linha reta. Este movimento é requerido enquanto se faz uma 
furação, um faceamento e ao fresar superfícies retas. 
O método pelo qual a taxa de avanço é programada varia de um tipo de máquina para o outro. Em 
geral, centros de usinagens só permitem que a taxa de avanço seja especificada em formato de 
“por minuto” (polegadas ou milímetros por minuto). Os centros de torneamento também permitem 
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especificar taxa de avanço em formato de “por revolução” (polegadas ou milímetros por 
revolução). 
A palavra G01 é normalmente usada para especificar movimentação em linhas retas. No G01, o 
programador incluirá o ponto final desejado em cada eixo. 
 
 
3 - Movimento circular 
 
Este tipo de movimento é usado para gerar trajetórias circulares, como por exemplo, raios durante 
a usinagem. 
 
Dois códigos G são usados com movimento circular. G02 é usado para especificar movimentos 
circulares à direita (sentido horário) enquanto G03 é usado para especificar os movimentos 
circulares a esquerda (sentido anti- horário). 
 
Tendo em mente os conceitos a respeito de uma máquina CNC, partiremos agora para a parte da 
utilização do Mastercam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não se esqueça que a palavra G01 virá sempre seguida do endereço "F", que define o avanço. 
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Mastercam 
Mastercam é um software CAD/CAM baseado em Windows para fresamento e torneamento 2 a 5 
eixos, erosão a fio 2 a 4 eixos, modelamento 2D, 3D, superfícies, sólidos, modelamento e 
usinagem de relevos artísticos e usinagens especializadas para madeira (router). 
O software conta com mais de 125.000 licenças em 75 países, nas áreas de moldes, 
prototipagem, automotiva, aeronáutica, médica e produtos de consumo. É comercializado em 
diversos módulos e níveis para facilitar a adequação do produto às necessidades de cada 
empresa. Segundo análise realizada pela CIMdata sobre os softwares CAM mais utilizados no 
mundo, pelo 13º ano consecutivo o Mastercam venceu em sua categoria. 
Resumo da Interface 
 
 
 
1- Barra de Status 
A barra de status aparece na parte inferior da janela do Mastercam. Nesta barra você pode ajustar 
as cores das entidades, níveis, definir vistas e outros ajustes. 
 
 
2- Gerenciador de operações 
 
Localizado no lado esquerdo da janela do Mastercam, o gerenciador de operações permite que 
você defina vários elementos relacionados a criação das usinagens, como por exemplo definição 
do bloco a ser usinado. Além disso, todas as usinagens a serem criadas ficam listadas neste 
campo. 
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Você pode esconder o Gerenciador de Operações utilizando a tecla de atalho ALT+O. Isso 
permitirá que a sua área gráfica fique maior. 
 
O item Propriedades é o local onde parâmetros de ajuste são definidos, como por exemplo, os 
arquivos, ferramentas, ajuste do bloco e zonas de 
segurança. 
 
 
3- Mensagens interativas 
 
Algumas funções do Mastercam possuem mensagens 
interativas. Elas são úteis, pois auxiliam o usuário na 
utilização de um comando. Por exemplo, usando o recurso 
de Criar linhas por Extremos, a seguinte mensagem 
aparecerá: 
 
 
 
Após você selecionar um extremo na área gráfica, a 
primeira mensagem é substituída por outra instrução: 
 
 
 
Neste exemplo, na medida em que cria linhas adicionais, 
as mensagens continuam aparecendo, até que você saia 
da função. 
 
 
4- Dicas 
 
As dicas são exibidas sempre que você aproxima o cursor. Estes o ajudam a identificar a função, 
ou opção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5- Janelas de diálogo 
 
Algumas janelas de diálogo podem ser expandidas para mostrar campos adicionais. De modo 
padrão, a janela de diálogo aparece de forma contraída. 
 
 
 
 
6- Colocando valores nos campos 
 
Em campos numéricos o Mastercam aceita que se faça as quatro operações matemáticas (adição, 
subtração, multiplicação e divisão). Além disso, em campos numéricos em amarelo, clicando com 
o botão direito do mouse é possível capturar valores. Dados que podem ser obtidos: 
 
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7- Teclas de atalho do Mastercam 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. CONHECENDO OS MENUS DO MASTERCAM 
2.1 Menu Arquivo 
Além dos recursos comumente encontrados no menu Arquivo dos demais programas, o 
Mastercam possui alguns recursos que serão considerados a seguir: 
: Importa entidades de outro arquivo e os une dentro do arquivo atual. 
(OBS: Usinagens não podem se importadas devido à sua natureza complexa). 
: Em vez de colocar os arquivos .MCX, NC, bibliotecas de ferramenta e 
material em pastas separadas, esse comando salva todos esses arquivos numa única pasta com 
o desenho. 
: Notifica novas versões do arquivo. Sub-menus deste comando: 
• : Procura a versão mais nova do arquivo atualmente carregado. 
• : Rastreia uma lista de arquivos. 
• :: O usuário escolhe as opções de rastreamento. 
2.2 Menu Editar 
: Apaga entidades selecionadas. 
: Apaga linhas duplicadas, ou seja, linhas exatamente iguais (mesmas 
medidas, mesmo sentido de criação). 
: Além dos valores XYZ, o usuário usa parâmetros como cor, 
espessura da linha e estilo do ponto para definir o que determinará que uma entidade seja 
duplicata de outra. 
Restaurar entidades : restaura uma entidade apagada. 
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Restaurar quantidade de entidades : Restaura quantas entidades o usuário desejar. Por 
exemplo, se você pagou 10 entidades, você pode restaurar 7. 
Restaurar entidade por máscara ·: Seleciona entidades específicas, de acordo com as 
geometrias, pontos, linhas, arcos, etc., para restaurar. 
 
 e seus sub-menus: Quebra detalhamento em linhas. Por exemplo, 
quando criamos uma cota, ele reconhece as setas, a linha e os números como uma única 
entidade. Através deste recurso podemos apagar apenas algumas coisas, como por exemplo 
apenas os números da cota. 
 
: Modifica os sentidos (ponto de controle) da spline criada. 
: Transforma uma spline fechada (ou metade de uma spline) em um arco. Apenas 
muda a propriedade. 
: Só para superfícies. Coloca a superfície ao “avesso”, ou seja, o lado positivo 
da superfície para dentro. Indicado para casos em que o vetor da ferramenta está para o lado de 
dentro e eu preciso ajustar para usinar. 
: A mesma coisa do recurso anterior, porém inverte-se a superfície apenas 
clicando na seta que aparece.2.3 Menu Analisar 
: Apresenta as propriedades da entidade (ou várias) e permite a 
edição delas. Pode-se analisar linhas, arcos, pontos, splines e todas as superfícies e sólidos e 
entidades de detalhamento. 
: Visualiza as coordenadas XYZ de uma posição selecionada ou entidade 
ponto. Esta função traz informações somente para leitura. 
: Analisa a distância entre duas entidades selecionadas ou posições, criando 
uma ou mais linhas teóricas. 
: Dá detalhes das áreas de fronteira e perímetro, centro de gravidade, 
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momento de inércia em torno dos eixos XYZ e sobre o centro de gravidade. Estes dados podem 
ser salvos. 
: Gera informações sobre a área total da superfície. Os dados podem 
ser salvos. (OBS: Se a tolerância de altura cordal for menor, a análise será mais precisa e o 
cálculo mais próximo de áreas). 
: Analisa o volume e a massa do sólido, numa densidade definida, o 
centro de gravidade e o momento de inércia relativo à linha do eixo selecionada. Também pode-se 
salvar os dados obtidos. 
: Analisa o encadeamento selecionado na ordem, para identificar 
possíveis problemas (linhas sobrepostas, direções invertidas, entidades pequenas) que poderiam 
passar desapercebidos. 
: Gera um relatório texto contendo as propriedades de todas as entidades 
encadeadas. Pode-se analisar tanto contornos 2D quanto 3D. O relatório pode ser salvo. 
: Analisa os ângulos entre duas linhas ou três pontos entre duas linhas ou três 
pontos selecionados na área gráfica. Os métodos de medição do ângulo são: 
• PlCons (Plano de Construção): Baseia-se no plano de construção atual. 
• 3D: Mostra o ângulo verdadeiro de linhas no plano que estas definem. 
 
: Visualiza dinamicamente as informações de qualquer posição. Informações 
que aparecem: 
• Linhas: Coordenadas XYZ do ponto e da tangente. 
• Arcos e splines: Coordenadas XYZ do ponto e da tangente e o raio de curvatura. 
• Superfícies e faces do sólido: 
Coordenadas XYZ do ponto, da normal e o mínimo raio de curvatura.
 
Banco de dados/ Número : Identifica e visualiza as propriedades de uma 
entidade usando somente o número da entidade (definido automaticamente a todas). 
: Traz as informações do banco de dados de cada entidade selecionada. 
Pode-se ver o número da entidade, data e hora de criação e o número de referências para a 
associatividade, que podem ser geometrias (superfícies e dimensões, sólidos e usinagens). 
Testar superfícies e sólidos : Faz as seguintes análises sobre uma 
superfície: 
 
• Verificar modelo: Verifica intersecções entre si, backups e cantos internos contra a 
tolerância especificada. 
: 
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• Pequenas superfícies: Verifica superfícies que estejam sobre outras superfícies com 
tamanho e área definidos. 
• Normais: Analisa o vetor normal de superfícies relacionadas e relata o número de 
superfícies ruins, cujo vetor normal muda de direção bruscamente, em qualquer local. 
• Superfícies de base: Verifica superfícies de base e permite que opcionalmente seja 
escondida/mostrada na área 
 
: Identifica condições de erro que podem interferir nas operações de 
modelamento de sólidos. Se os erros forem detectados, aparecerá uma lista com os erros e ao ser 
selecionado aparecerá na área gráfica sua localização. 
 
2.4 Menu Criar – Ponto 
: Cria um ponto num lugar qualquer, onde podemos dar tanto as 
coordenadas quanto clicar na superfície/área. 
: cria um ponto numa linha, arco, spline, superfície ou face do sólido na 
distância especificada pelo usuário. 
: Cria pontos onde ficam os pontos de controle das splines. 
 : Cria pontos numa distância, número ou entidade desejada. 
: Cria pontos nos extremos da geometria. 
: Cria pontos no centro exato de arcos e/ou círculos. O usuário 
define o tamanho máximo dos arcos que deseja usar, seleciona os arcos e tecla ENTER. Para 
criar arcos no centro de arcos e de círculos escolha a opção Arcos Parciais. Se esta opção não for 
selecionada, o ponto será criado somente no centro de círculos (arcos fechados). Se quiser 
apagar os arcos e círculos selecionados após a criação dos pontos, escolha a opção Apagar 
Arcos. 
2.5 Menu Criar – Linha 
: Cria linhas verticais, horizontais, tangente, angulada. 
: Cria uma linha entre uma linha, arco ou spline. 
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: Cria uma linha bissetriz através da indicação de duas linhas. 
: Cria uma linha perpendicular a uma linha, arco ou spline. Você pode 
indicar um ponto aleatório ou o comprimento dessa linha paralela. Este recurso também cria uma 
linha tangente. 
: Cria linha paralela à outra numa distância de afastamento aleatória ou pré-
determinada. 
: Cria uma tangente num arco ou spline. 
 
2.6 Menu Criar – Arco 
:Cria um círculo entre dois ou três pontos. 
 
: Indica-se o centro do círculo e define-se o raio ou diâmetro. 
: Cria um arco baseado apenas no valor do arco e no ângulo final. 
: Cria um arco baseado em três dados:o ponto central, o ângulo inicial e 
o ângulo final do arco. Além de poder indicar o valor do arco, também é possível reverter a direção 
do arco e ainda criar um arco tangente. 
: Cria o arco através da indicação de 3 pontos. 
: Cria um arco tangente a uma linha, círculo, arco, etc. 
 
 
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2.7 Menu Criar - Concordância 
: Concorda duas entidades com uma valor de raio definido pelo usuário. 
: Concorda entidades que possuam cantos vivos e que podem ser 
reconhecidas como uma única entidade (mais usado para geometrias de erosão a fio). 
 
2.8 Menu Criar – Chanfro 
: Cria chanfros em entidades. 
: Cria chanfros em cantos vivos. 
 
2.9 Menu Criar – Spline 
: Os pontos para criação da spline podem ser definidos através de cliques na 
área gráfica ou por indicação das coordenadas. 
: Cria a spline a partir de pontos que foram criados antes (padrão pré-
definido). Crie uma spline fechada indicando o mesmo ponto para início e final. 
: Cria uma spline baseada na geometria de uma curva existente. Pode-se definir 
uma tolerância que determinará o quanto a spline se aproximará das curvas selecionadas, além 
de poder manter, apagar ou mover para outro nível. 
 
: Cria a spline a partir de duas curvas, indicando os pontos remanescentes de 
cada uma delas (esses pontos ficam onde começa e termina a spline). 
 
 
2.10 Menu Criar – Curva 
: Cria uma curva na borda de uma superfície. 
: Cria curvas em todas as bordas. 
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: Cria uma curva com posição fixa (parâmetro constante) e 
qualidade definida. (Para visualizar melhor use no modo não sombreado). 
: São múltiplas curvas ao longo de uma superfície em uma direção de 
parâmetro constante. Pode-se definir quantas curvas criar a quão perto estarão da superfície. 
: Quando indicar a superfície na qual deseja criar a curva, a seta dinâmica 
aparece para criarmos os pontos extremos na curva e outros pontos adicionais ao longo da curva. 
: Fatia superfícies através de um plano. Cria-se curvas ao longo das 
intersecções do plano com as entidades indicadas. 
: Indique a superfície onde quer criar uma curva. Ao indicála a curva é 
criada automaticamente com entidade fixa. 
: Utilizada na criação de moldes. Usa o PlCons para determinar as 
linhas a criar. É a linha de horizonte de uma superfície ou sólido, ou onde a superfície/sólido se 
curva para forada vista. 
: Cria curvas nas intersecções entre dois conjuntos. 
 
2.11 Menu Criar – Superfícies 
 
: Cria a superfície através de combinação de no mínimo 2 curvas ou 
encadeamentos de curvas. É uma combinação linear das curvas. 
: A partir de uma curva e de um eixo de rotação a superfície é criada. 
: Afasta ou copia uma superfície numa distância determinada. 
: Criada encadeando curvas ao longo de um caminho. 
• Encadeamentos transversais: São os encadeamentos selecionados para a varredura. 
• Encadeamentos longitudinais: São os que definem o caminho da varrida. 
 
: Cria a superfície como se fosse um “cobertor” sobre a geometria. 
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: Cria uma “Cerca” (ou muros, por assim dizer) numa superfície selecionada. 
Essa cerca pode ser angulada. 
(ou Inclinada): Extruda a superfície em ângulo. 
: Extruda uma superfície numa altura, rotação, escala, afastamento e 
ângulo definidos pelo usuário. 
: Cria superfícies tangentes à duas superfícies. Deve-se 
selecionar 2 conjuntos de superfície. 
: Cria uma ou mais concordâncias, com raio definido. Indique as 
superfícies que deseja concordar e dê ENTER. Encadeie a curva na qual deseja que a superfície 
seja concordada. Dê Ok. 
: Cria uma ou mais superfícies de concordâncias, com raio 
definido, apoiada numa curva ou encadeamento de curvas na localização do trilho e tangente a 
uma ou mais superfícies selecionadas. 
: Apara superfícies nas intersecções entre dois conjuntos de 
superfície (cada uma deve conter apenas uma superfície), aparando uma (ou ambas) dos 
conjuntos de superfícies. 
: Indique a superfície a aparar e dê ENTER. Encadeie a curva onde 
quer que a superfície seja aparada e clique na região que quer manter. 
 
: Indique a superfície a aparar e dê ENTER. Selecione o plano no qual 
deseja que a superfície seja aparada e tecle ENTER. 
: Selecione a superfície, indique a borda a estender. Para 
quebrar toda a borda tecle ENTER. Escolha um segundo ponto na borda. Você pode inverter a 
posição. A borda será estendida num valor que o operador determina. A superfície original não é 
modificada. O Mastercam cria uma nova superfície aparada na área estendida. 
: Estende a superfície num comprimento definido ou até um plano 
selecionado. Pode-se optar por manter ou apagar a superfície original, Utilizado em bordas que 
não foram aparadas. 
: Usa o sólido existente para extrair informações e criar a superfície. 
O sólido permanece inalterado. A superfície pode ser feita a partir de todo o sólido ou de apenas 
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uma face dele. 
: Cria uma superfície dentro de um encadeamento plano e fechado. 
Se o encadeamento estiver aberto, o Mastercam pergunta se deve fechá-lo automaticamente. 
: Preenche furos de uma superfície aparada. Os furos podem ser 
internos ou externos. Pode-se preencher todos ou apenas os furos selecionados. 
: Preenche furos internos e externos. Difere da função 
anterior no aspecto de remover a superfície aparada e a substitui pela superfície de base. 
: Quebra a superfície numa posição fixa ao longo de uma das direções da 
superfície. 
: Desfaz a operação anterior. 
: Cria uma superfície adicional tangente à duas superfícies 
selecionadas. 
: Cria uma superfície adicional tangente à três superfícies 
selecionadas. 
: Combina três superfícies de concordâncias que se interceptam, 
criando uma ou mais superfícies tangentes às três primeiras superfícies. Útil para arredondar 
cantos de caixas já com as concordâncias. 
 
 
2.12 Menu Criar – Detalhamento 
: Regenera todas as entidades de forma automática, sempre que 
houver alterações na geometria. 
: Regenera todas as entidades de detalhamento (associadas ou não). 
Recria ou reformata a entidade com base nos parâmetros atuais. 
: O usuário indica as entidades de detalhamento que quer regenerar. 
: Imediatamente regenera todas as entidades de detalhamento 
associadas. 
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2.13 Menu Criar – Cota 
: Cria cotas ordenadas horizontais a partir de um ponto base comum ao longo 
do eixo X do Plano de Construção. 
: Cria cotas ordenadas verticais a partir de um ponto base comum ao longo do 
eixo Y no PlCons. 
: Cria cotas a partir de um ponto base comum, ao longo de um eixo formado por 
dois pontos informados. 
: Adiciona cotas secundárias (dependentes) a outras 
ordenadas de base existente indicada e o Mastercam determina como 0.0000 
: Cria cotas ordenadas a partir de uma origem comum (ponto base). Há 
um grande ganho de tempo, pois o usuário cria várias cotas ordenadas de uma vez, eliminando a 
necessidade de entrar pontos individuais. 
: Seleciona, reposiciona e alinha o texto de todas as cotas 
ordenadas ao longo de um eixo comum. 
: Cria linhas de chamada livres. 
: Manualmente inclui linhas de cotas com ou sem textos para criar anotações 
ou linhas de cota livres. 
: Cria notas e textos. 
 
: Cria hachuras com padrões definidos (ou não) pelo usuário. OBS: As hachuras 
preenchem fronteiras fechadas, com exceção de encadeamentos fechados que formam furos. 
: Cria de forma dinâmica cotas sem acessar nenhuma outra função 
do menu detalhamento. 
: Edita-se os parâmetros das cotas apenas para o arquivo atual. 
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: Cria rapidamente um retângulo definido por dois pontos. 
: Cria retângulo, oblongo, D simples ou D duplo. Métodos de criação de 
uma forma retangular: 
• Ponto base: Selecione o ponto âncora do retângulo. O Mastercam utilizará esse ponto na 
medida em que o retângulo é criado. 
• 2 pontos: Cria o retângulo clicando em 2 pontos, sem definir valores. : Cria polígonos com 
as geometrias e opcionalmente com a superfície. : Cria uma elipse com as geometrias e 
opcionalmente com as superfícies. 
 
: Cria polígonos com as geometrias e opcionalmente com a superfície. 
: Cria uma elipse com as geometrias e opcionalmente com a superfície. 
 
 : Cria uma espiral, podendo determinar o passo inicial e o final, tanto no plano XY 
como em XZ. O usuário pode definir o número de voltas ou altura e escolhe o sentido de criação 
(horário ou anti-horário). 
: Cria uma espiral cônica, onde pode-se definir os ângulos iniciais e finais, raio, 
número de voltas ou altura, passo ou direção. 
 
2.14 Menu Criar – Primitivas 
: Cria um cilindro por sólido ou superfície. 
: Cria um cone por sólido ou superfície. 
: Cria um bloco por sólido ou superfície. 
: Cria uma esfera por sólido ou superfície. 
: Cria um torus por sólido ou superfície. 
: Cria um texto alfanumérico com linhas, arcos e splines. Pode-se usar fontes 
fornecidas pelo Mastercam ou as fontes do computador do usuário. 
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: Esta função verifica as dimensões máximas da peça, criando uma fronteira 
retangular ou cilíndrica em volta das entidades selecionadas. 
 
 (Criar círculo de furos): Útil quando não se tem acesso às funções de furação. 
Também pode-se criar as furações sem criar as geometrias. 
: Extrai geometrias 2D a partir de um sólido 3D para criar usinagens. 
: cria rasgos padrão DIN. O usuário pode criar alívios de roscas ou eixos e 
opcionalmente aparar todas as linhas horizontais e verticais que interceptam os extremos do 
rasgo. 
: Disponível apenas no Mastercam Router. Cria escadas com corrimão 
aberto ou fechado. 
: Apenas para Mastercam Router. Cria de forma rápida geometrias para 
portas e painéis. 
 
 
2.15 MenuCriar – Sólidos 
: Extruda curvas planas e cria um ou mais sólidos. Corta um sólido existente; 
inclui ressalto em sólido existente. 
: Revoluciona encadeamento de curvas, levando o formato dessas curvas 
em torno de um eixo selecionado. 
: Varre um encadeamento de curvas planas (chamado de seção transversal) 
para criar sólidos, cortes ou ressaltos. Curvas longitudinais: curva ao longo da distância total de 
um único encadeamento de curvas. 
: Cria por seções encadeadas de curvas um sólido, corte ou ressalto em um 
sólido já existente. Faz a transição entre duas ou mais curvas encadeadas. O ponto inicial 
escolhido e o sincronismo do encadeamento afetam como o Mastercam alinhará os 
encadeamentos e as transições entre estes. 
: Resulta num arredondamento, criando novas faces às bordas. 
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: Cria concordâncias através das faces do sólido. 
: Usando tanto a função 2 distâncias quanto a função Distância e 
ângulo será necessário selecionar também uma face de referência para calcular o chanfro 
resultante. 
 
: Torna oco os sólidos. Primeiro escolha o material a remover e 
opcionalmente selecione as faces a permanecerem abertas. As espessuras das faces 
remanescentes são determinadas pelo usuário. 
: Apara sólidos selecionados a um plano, superfície ou sólido lâmina aberto. 
: Converte num sólido fechado uma lâmina sólido aberta. 
: Remove faces selecionadas de um sólido, resultando num sólido 
lâmina aberto. 
: Inclina faces a partir de um ângulo e direção. Facilita a inclusão, edição 
e remoção de faces inclinadas. 
• Inclinar por face: Inclina as faces do sólido usando uma face plana como referência. 
Selecione a face plana de referência e a direção da inclinação. 
• Inclinar por planas: Inclina as faces do sólido usando um plano de referência. 
• Inclinar por borda: Inclina faces do sólido usando uma ou mais bordas de 
referência. 
• Inclinar extrudar: Inclina faces do sólido numa operação de extrusão. Esta opção é 
habilitada quando todas as faces do selecionadas forem faces laterais (paredes) varridas 
durante a operação de extrusão. 
 
Operações Booleanas: 
São um conjunto de funções , e , 
que permitem a construção de sólido, combinando dois ou mais sólidos existentes. 
• Associativas: Booleana adicionar, remover e comum. 
• Não associativas (NA): Encontram-se no sub-menu. Remover NA e Regiões 
comuns NA. 
A operação booleana resultante é sempre um único sólido, independentemente do número de 
sólidos-objeto selecionados. 
 
: Rapidamente localiza furos ou concordâncias em corpos sólidos que 
não possuam a árvore de histórico. Você ainda pode remover essas características ou então 
recriar a árvore do sólido. 
: Cria um ou mais sólidos a partir de superfícies selecionadas, unindo-
as. Furação útil para trabalhar com arquivos importados que contém uma superfície 
representando um sólido ou na conversão de superfícies recém construídas criadas para resolver 
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Página 33 
problemas de substituição de superfícies. 
 
: Cria um layout com diferentes vistas da peça, numa folha definida. Os layouts 
padrão são: 
• 4 vistas DIN: Vista de trás, frente, esquerda e isométrica. 
• 4 vistas ANSI: Vista de trás, frente, direita e isométrica. 
• 3 vistas DIN: Vista de trás, frente e esquerda. 
• 3 vistas ANSI: Vista de trás, frente e direita. 
 
 
 
 
2.16 Menu Transformar 
: Move, copia ou une entidades dentro de uma mesma vista (plano) sem alterar 
sua orientação, tamanho e forma. 
: Move, copia ou une entidades selecionadas entre vistas (de um plano para 
outro) sem alterar seu tamanho, orientação e forma. 
: Cria imagens espelhadas da geometria refletidas simetricamente ao eixo 
escolhido (horizontal/vertical), ângulo especificado ou linha selecionada. 
: Move, copia ou une geometrias ou entidades selecionados em torno de um 
ponto central. Usando Transladar o eixo de orientação não muda, mas em Rotacionar sim. 
: Aumenta ou reduz o tamanho das entidades. 
• Uniforme: Escala as entidades nos 3 eixos com um único fator de escala ou 
percentual. O tamanho se altera, mantendo seu formato original. 
• XYZ: Aplica um fator de escala ou percentual diferente para cada um dos eixos. As 
entidades mudam de tamanho e forma, aparentando terem sido amassadas ou esticadas. 
Se aplicar escala XYZ em um sólido, a árvore de histórico se perderá. 
 
 (Só a partir da X3): Rapidamente move todas as geometrias visíveis 
para um ponto a ser selecionado com o cursor. No modo de construção 2D o ponto selecionado 
com o cursor moverá para a origem XY, mas todas as entidades manterão o valor Z original. No 
modo 3D o valor de Z se atualiza. 
: Afasta uma entidade de cada vez, paralela à original, numa distância e direção 
definidas. 
: Move ou copia um encadeamento de entidades, deslocando-a numa 
distância e direção definida e (opcionalmente) também na profundidade. 
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Página 34 
: Existem 3 opções: 
• Profundidade: Projeta as entidades numa profundidade Z determinada no plano de 
construção atual. 
• Plano: Projeta entidades que estão no espaço 3D e as projeta num plano 2D. 
• Superfície: Projeta curvas em superfícies ou sólidos. 
 
: Cria uma repetição de entidades simultaneamente em 1 ou 2 direções, 
relativo ao plano de construção. 
: Enrola linhas, arcos e splines em torno de um eixo e também ao redor de um 
cilindro, ou então torna entidades enroladas em planas. 
: Move ou copia entidades para uma nova posição, arrastando, transladando ou as 
rotacionando. 
: Estica entidades num plano 2D. 
: Espelha, rotaciona, escala, afasta e translada arquivos .STL (Esteriolitografia: tipo de 
modelo para arquivos 3D. É uma coleção de triângulos orientados que representam superfícies e 
modelos sólidos). 
(Aplicativo adquirido à parte): Permite o encaixe automático de 
peças numa chapa, para melhor aproveitamento. 
 
2.17 Menu Usinagens 
Usinagens FBM: Elimina o processo manual de identificação das características das peças. Para 
usar este comando é preciso que haja pelo menos uma cavidade aberta, fechada ou passante, 
com fundo plano e paredes a 90°. Também é necessário que haja um bloco definido. Existem 2 
tipos de usinagem FBM: 
: Detecta automaticamente furos nos sólidos, incluindo furos 
cegos, passantes, co-axiais e furos divididos entre faces. 
: Analisa a peça em sólido, detecta todas as características 
a usinar e automaticamente gera as operações 2D necessárias. Cria operações de desbaste e 
sobras, operações de acabamento de paredes e de pisos, faceamento (se o bloco no eixo Z 
estiver acima do topo da peça), contornos externos (se o bloco ultrapassar as fronteiras nos eixos 
XY). 
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Página 35 
: Produz movimentos de ferramenta mais suaves e eficientes, otimizados 
para alta velocidade e alta dureza. 
Usinagens padrão de superfície 
• Paralelo: No desbaste remove grande quantidade de material rapidamente. No 
acabamento usina todas as superfícies em passes paralelos. 
• Radial: Corta do centro pra fora. 
• Projetado: Projeta a geometria ou a usinagem a partir de uma operação anterior 
sobre superfícies. 
• Linhas de fluxo: Seguem a forma e a direção das superfícies e criam um movimento 
de usinagem suave e de fluxo (Não pode ser usada em arquivos STL). 
 
 
2.19 Menu Tela 
Neste menu você determina os ajustes padrão e gerencia a aparência da geometria na tela 
gráfica. As funções deste menu temporariamente removem e restauram entidades selecionadas, 
redesenha,regenera ou copia imagens da área gráfica e combina todas as vistas paralelas numa 
única vista. 
2.20 Menu Ajustes 
Você pode definir, salvar ou carregar os valores padrões e preferenciais (Configuração) que 
deseja trabalhar. Outras funções permitem criar configurações de barra de ferramentas 
customizadas, menus, teclas de função e configurar funções do botão direito do mouse. A 
configuração e parâmetros de personalização definidos podem ser salvos num arquivo, que você 
carrega quando precisar deles, mesmo em outras instalações do Mastercam, desde que seja a 
mesma versão instalada. 
A partir deste menu, você pode também rodar aplicações de terceiros, scripts VB, criar, editar ou 
rodar macros Mastercam. Outras ferramentas permitem a otimização e gerenciamento de 
memória do Mastercam. Você pode também usar funções do Gerenciador de Definição de 
Máquina e Definição do Controle neste menu para ajustar ou modificar e as definições de máquina 
e controle.Finalmente, poderá manipular as folhas de visualização a partir deste menu. 
2.21 Menu Ajuda 
Zip2GO: Coleta e comprime arquivos. O ZIP2GO procura grupos de máquina em seus arquivos e 
captura todas as informações de configuração do Mastercam, definição de máquina e arquivos do 
pós. Você pode escolher quais arquivos incluir. 
 
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3. CONHECENDO O MENU PROPRIEDADES DO 
GERENCIADOR DE OPERAÇÕES 
 Ao carregarmos uma máquina, o Gerenciador de Operações apresenta os seguintes itens: 
 
 
Precisamos conhecê-los e saber a função de cada um destes parâmetros. 
 
3.1 Arquivos 
 
Visualiza e define os nomes dos arquivos e locais usados pelas operações no grupo de máquina 
selecionado. Estes ajustes afetam os valores padrão, pós processamento e bibliotecas de 
ferramenta e operações. 
 
3.2 Ajustes de ferramenta 
 
Controla a numeração do arquivo NC, afastamentos da ferramenta, avanços, velocidades, 
refrigerante e outros parâmetros, incluindo a seleção de material. 
 
3.3 Ajuste do bloco 
 
Cria um modelo de bloco, ou seleciona um arquivo contendo o modelo de bloco. No Mastercam 
torno também define-se placa, contra pontas e lunetas. Modos de ajustar dimensões do bloco: 
• Indicar cantos: Retorna à área gráfica e seleciona-se dois cantos opostos de um retângulo. 
• Caixa limite: Calcula os pontos mais distantes da geometria da peça. 
• Dimensões NCI: Calcula os pontos mais distantes da usinagem, baseado somente nos 
movimentos em rápido. 
• Todas as Superfícies/Sólidos/Entidades: Detecta os valores das entidades que estão na 
área gráfica automaticamente. 
 
 
 
 
 
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3.4 Zona de Segurança 
 
Cria uma zona de segurança em volta da origem do sistema para permitir uma retração segura da 
ferramenta, fora desta zona de segurança. As zonas de segurança ajudam a evitar colisões que 
poderiam ser causadas pela indexação das máquinas, ou contato com a peça ou fixações na 
trajetória da ferramenta. 
 
 
4. UTILIZANDO A JANELA DE ENCADEMENTO 
 
Em toda usinagem a ser criada a janela de encadeamento aparecerá. Encadeamento é o 
processo de seleção e união de partes da geometria, de modo que formem a base para criar 
usinagens, superfícies ou sólidos. Este conceito fundamental no Mastercam tem aplicações 
importantes tanto no modelamento como na usinagem. 
 
De forma simples, encadear uma geometria nada mais é do que 
falar ao Mastercam qual será o caminho que a ferramenta 
deverá percorrer em uma usinagem. 
 
 
• Plano de Geometria: Você pode encadear as entidades 
somente em 3D ou relativo ao plano de construção atual 
(PlConst). Encadear em 3D permite que a 'cadeia' se propague 
em planos diferentes. Encadear por PlConst é bidimensional; 
todas as entidades devem pertencer a um único plano. 
 
• Método de seleção: Use as funções a seguir na janela de 
Encadeamento para alterar ou corrigir encadeamentos na 
medida em que são criados. 
 
 Última: Re-selecione o último encadeamento de 
entidades criado. 
 Desmarcar: Deseleciona todas as entidades 
selecionadas. 
 
 Aplicar:: Encerra o encadeamento mas permanece na 
função de encadeamento. 
 Reverter: Reverte a direção de encadeamento. 
 Início / Fim do encadeamento: Use estes 
botões nos campos Início e Fim, para mover o início ou o fim de um encadeamento a partir de um 
ponto extremo da entidade para outro. (OBS: Você pode mover a posição Inicial do 
encadeamento somente em encadeamentos abertos. A opção de mover a posição Final do 
encadeamento é disponível somente para encadeamentos abertos ou parciais). 
 
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Página 38 
 Mover dinamicamente início/fim do encadeamento: Altera dinamicamente os pontos 
iniciais ou finais, movendo-os na tela gráfica com o cursor. 
 
Encadeando Sólidos: O botão encadear sólidos atua de modo liga/desliga, permitindo que possa 
incluir ou excluir certos tipos de elementos do sólidos da seleção por encadeamento, incluindo: 
 
Borda : Seleciona as bordas do sólido no modelo ou as exclui da seleção. 
 
 Face: Seleciona as faces do sólido no modelo ou as exclui da seleção. 
 Loop: (disponível somente quando encadear sólidos para criar usinagens). Cria um 
encadeamento fechado (sem pontos de desvio) -os quais selecionou a aresta, uma face de 
referência, um loop resultante e ponto inicial. 
 Loop parcial: (disponível somente quando encadear sólidos para criar usinagens). Cria 
um encadeamento aberto, no qual seleciona a aresta inicial, face de referência e aresta final. 
 Do fundo: Seleciona bordas do sólido ou faces, somente da parte de trás do modelo. 
Ao desativar, você pode selecionar bordas do sólido ou faces, somente da parte de trás do 
modelo. 
Use outras opções nesta janela para desmarcar ou re-selecionar encadeamentos sólidos, reverter 
a direção ou mover o início do encadeamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. SELECIONANDO FERRAMENTAS DE UMA BIBLIOTECA 
 
 Sempre que criar uma usinagem a seguinte aba aparecerá: 
 
Utilize um dos métodos a seguir para selecionar uma ferramenta: 
• Na lista de ferramentas, clique na ferramenta que deseja usar. 
• Se a ferramenta que deseja utilizar não estiver listada, acione Selecionar 
ferramenta da biblioteca. Isto abrirá uma janela de Seleção de Ferramenta onde poderá 
indicar uma ferramenta da biblioteca atual ou a partir de qualquer outra biblioteca que 
escolher. 
• Com o menu do botão direito, opte Criar nova ferramenta e defina a ferramenta. 
 
IMPORTANTE: Todas as definições da nova ferramenta que você criar são armazenadas 
somente no grupo de máquina atual, a menos que as salve numa biblioteca de ferramenta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 6. CONHECENDO O GERENCIADOR DE USINAGENS 
 
Use o Gerenciador de Usinagens para gerar, ordenar, editar, regenerar, verificar, simular e pós-
processar operações, incluindo usinagens associativas ou não. 
A Lista do Gerenciador de Operações é uma hierarquia de pastas que organizam os seguintes 
tipos de informações: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No Gerenciador de Operações, cada operação tem um nome que descreve o tipo de usinagem, 
por exemplo, Desbaste Por Linha de Fluxo de Superfície. Uma única peça pode ter diversas 
operações dentro de um ou mais grupos de máquina ou grupos de usinagem. Cada operação temao menos quatro partes: 
 
 
 Parâmetros da Operação: Inclui todas as informações da usinagem, tais como 
ferramenta, número de passes de corte, etc.. 
 
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Página 41 
 
Definição da ferramenta 
Geometria da Peça: Contém a geometria selecionada da peça ou seção sendo usinada. 
 Um arquivo intermediário separado (NCI) que contém todos os dados da operação. O pós-
processador utiliza o arquivo NCI para criar o arquivo NC para sua máquina/controle específico. 
 
 
6.1 Ícones do gerenciador de usinagens 
 
Ícones de Pasta de Operações 
 Pasta da Operação: Contém os componentes da operação tais como parâmetros de 
usinagem, parâmetros de ferramenta, geometria ou sólidos. 
Operação selecionada: Ao selecionar uma operação, a pasta é mostrada com uma marca. 
Você seleciona operações para coletivamente executar certas funções no grupo selecionado, tais 
como regenerar, simular ou simular em sólido. 
Ícones de Parâmetros 
Parâmetros da Operação: Abre a janela de Parâmetros da Usinagem, onde você poderá 
indicar a ferramenta, ajustar avanços, rotação e outros parâmetros gerais de usinagem. 
Subprograma: Indica a operação que contém um ou mais subprogramas e abre a 
respectiva janela para operações de transformação. (Um sub-programa é um programa NC 
chamado por um outro programa NC principal, para repetir o código dentro de uma operação) 
Ícone da Ferramenta 
 Parâmetros de Ferramenta: Abre a janela Definir Ferramenta onde poderá definir sua 
: Informação sobre o t da ferramenta.amanho e forma 
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ferramenta e seus parâmetros da operação. 
 Parâmetros da Ferramenta do Torno: Para abrir a janela de Ferramentas do Torno onde 
poderá definir o tipo de ferramenta, inserto, suporte e parâmetros de corte. 
Ícone Genérico de Geometria 
Geometria: Permite editar a geometria abrindo a função apropriada de edição, tais como 
Gerenciador de Ponto de Furação ou Gerenciador de Encadeamento. 
 
 
Ícones de Sólidos / Superfícies 
 Sólido/Superfícies: Indica que a operação contém um sólido, uma superfície ou combinação 
de sólidos, superfícies e geometria. Use esta opção para abrir a função de edição associada, tais 
como a janela de Seleção de Superfície / Usinagem. 
Geometria das Superfícies à Usinar: Permite o acesso ao menu de seleção de superfície 
à usinar para usinagens de superfície. 
Superfícies Limitantes: Abre a janela de Editar Geometria Limitante, onde poderá fazer 
alterações nas superfícies limitantes. 
 Geometria das Fronteiras de Contenção: Abre o Gerenciador de Encadeamento onde 
poderá indicar as fronteiras de contenção das usinagens de superfície. 
 Pontos Iniciais: Identifica os pontos iniciais da superfície e permite que o ponto inicial seja 
re-selecionado. 
 Linha de Fluxo: Aplica-se somente para usinagens de superfície por linhas de fluxo e 
permite que os parâmetros de fluxo sejam alterados. 
 Arq. CAD: Indica que um arquivo CAD foi selecionado para a usinagem de superfície. 
Utilize esta opção para selecionar um arquivo CAD diferente. 
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Ícones de Operações de Usinagem 
Operação visível: Mostra que a usinagem está ligada. (Ícone está azul.). 
 Operação não visível: Mostrar a usinagem está desligado. (ìcone está cinza.) 
Operação não restaurada / suja: A operação precisa ser regenerada. Isto acontece se 
certos parâmetros da geometria usinada foram alterados. Para regenerar as operações, clique no 
botão Regenerar todas as operações, localizado no topo do Gerenciador de Operações. Você 
pode escolher regenerar todas as operações inválidas ou somente aquelas selecionadas. 
 
 Operação travada: A operação foi editada após regeneração. Editor de usinagem, 
usinagem com otimização de avanço e processamento em lotes todos foram travados para a 
operação. Travamento previne regeneração não intencional. Para reverter o travamento, clique no 
botão Travar/Destravar a operação, localizado no topo do Gerenciador de Operações. 
 
 Operação travada, não visível: A usinagem está travada (veja acima) e esta operação não 
é apresentada. Poderá ligar a operação e mostrar novamente, mesmo que esta esteja travada. 
 Desligar pós-processamento: Para esta operação, o pós-processamento não será 
executado. Para reverter o status de pós-processamento, clique no botão Pós-processa ou não a 
operação, localizado no topo do Gerenciador de Operações. 
 Operação travada e "suja" -não regenerada: A usinagem necessita ser regenerada, mas 
está atualmente travada. Você deve destravar a usinagem antes de regenerá-la. 
• Use o botão Travar no topo do Gerenciador de Operações, para travar/destravar a 
usinagem. 
• Regenere as operações clicando no botão Regenerar, no topo do Gerenciador de 
Operações. 
 
 Pós-processar desligado, usinagem travada: A usinagem está travada e não pode ser 
pós-processada. 
• Use o botão Pós-processar no topo do Gerenciador de Operações, para 
ligar/desligar pós-processar a usinagem. 
• Use o botão Travar no topo do Gerenciador de Operações, para travar/destravar a 
usinagem. 
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Página 44 
 
 Pós-processar desligado, usinagem "suja" – não regenerada: A usinagem necessita ser 
regenerada e pós-processar está desligado. 
• Use o botão Pós-processar no topo do Gerenciador de Operações, para 
ligar/desligar pós-processar a usinagem. 
• Regenere as operações clicando no no botão Regenerar, no topo do Gerenciador 
de Operações. 
 Pós-processar desligado, usinagem travada e "suja":A usinagem necessita ser 
regenerada, mas está atualmente travada. Adicionalmente, a usinagem não será pós-processada. 
Você poderá permitir pós-processar a qualquer instante. Você deve destravar a usinagem antes 
de regenerá-la. 
• Para reverter o status de pós-processamento, clique no botão Pós-processa ou não 
a operação, no topo do Gerenciador de Operações. 
• Use o botão Travar no topo do Gerenciador de Operações, para travar/destravar a 
usinagem. 
• Regenere as operações clicando no no botão Regenerar, no topo do Gerenciador 
de Operações. 
 
 Permitir atualização do bloco: Indica que a opção de atualizar no Mastercam Torno está 
habilitada, permitindo ao Mastercam atualizar a forma do bloco na medida em que for usinado. 
Permitir atualização do bloco desabilitado: Indica que a opção de atualizar no Mastercam 
Torno está desabilitada, impedindo ao Mastercam atualizar a forma do bloco na medida em que 
for usinado. 
 Processamento em Lote: Indica que na janela de parâmetros da Ferramenta a operação 
foi marcada "Em Lote". Esta operação será processada em separado das demais operações. 
(Estes parâmetros não estão disponíveis para o Mastercam Erosão a Fio.) 
 Somente mostrar as usinagens selecionadas: Mostra as trajetórias somente para 
aquelas operações selecionadas. 
 Somente mostrar as geometrias associadas: Mostra todas as geometrias associadas com 
a usinagem selecionada, desde que a geometria não esteja escondida e esteja num dos níveis 
visíveis. 
 Move um item abaixo. 
 Move um item acima. 
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 Posiciona a seta de inserção após a operação indicada ou após o grupo indicado. 
 Rola a janela para visualizar a seta de inserção. 
 Dentro das usinagens, a seta de inserção indica o grupo de máquina ativo e posição da 
próxima operação quando for criada. 
 
 
 
 
7. SIMULANDO USINAGENS 
 
7.1 Simular as operações indicadas 
Use a função Simular no Gerenciador

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