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Envelhecimento e Saúde: Novos Desafios

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O envelhecimento das populações tem se acelerado em todo o mundo e isso já provoca consequências profundas na sociedade e impactos nos sistemas de saúde. Ao mesmo tempo, alguns dos estereótipos mais comuns sobre a vida e a saúde do idoso começam a ser ultrapassados e têm sido derrubados por novos conceitos e novas formas de organização da sociedade.
Estas são algumas das conclusões do Relatório Mundial sobre Envelhecimento e Saúde divulgado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) no dia 30 de setembro, véspera do Dia Internacional do Idoso, que se comemorou em 1° de outubro.
De acordo com o relatório, “uma criança nascida em 2015 no Brasil ou em Mianmar, pode esperar viver 20 anos mais que uma criança nascida há 50anos”. No Brasil, os números são ainda mais incisivos. O número de pessoas com mais de 60 anos, segundo o relatório, deverá crescer muito mais rápido que a média mundial. Enquanto a quantidade de idosos vai duplicar no mundo até o ano de 2050, ela quase triplicará no Brasil: a porcentagem atual, de 12,5% de idosos, deve alcançar os 30% até a metade do século. Ou seja, logo seremos considerados uma “nação envelhecida”. A OMS confere essa classificação aos países com mais de 14% da população constituída de idosos, como são hoje a França, Inglaterra e Canadá, por exemplo.
Este novo quadro mundial implica, segundo o relatório, em “mudanças dramáticas” na sociedade e exige novas formas de encarar o envelhecimento, a longevidade ativa e saudável, o convívio social e os modelos de atenção à saúde do idoso.
Assim, o relatório tem o objetivo principal de apontar novos métodos de orientação que permitam, aos países em todos os graus de desenvolvimento econômico, implantar medidas concretas de saúde pública e criar mecanismos que apoiem e incentivem a longevidade ativa e saudável.
Neste sentido, o estudo desfaz alguns mitos que vêm sendo tratados como verdadeiros estereótipos nas análises comuns sobre a população idosa. Entre eles, o de que a perda de habilidades esteja diretamente relacionada com a idade cronológica.
“Além disso, ao contrário do que se pensa, o envelhecimento tem muito menos influência nos gastos com atenção à saúde do que outros fatores, inclusive os altos custos das novas tecnologias médicas”, diz a diretora-geral da OMS, doutora Margaret Chan, no prefácio do relatório.
Ainda de acordo com Margaret, o relatório aponta de maneira prática alguns caminhos que podem orientar as sociedades modernas a conviverem e aproveitarem ao máximo o fenômeno do envelhecimento de suas populações.
“A mensagem principal é otimista: na vigência das políticas e serviços apropriados, o envelhecimento da população pode ser considerado uma preciosa oportunidade tanto para os indivíduos como para as sociedades”, diz ela.

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