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Coordenação de Engenharia Mecânica Industrial MCTR0001 – Processos de Fabricação Recife, 15 de setembro de 2017 Encontro 4 Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Prof. Rogério Pontes de Araújo Prof. Rogério Pontes de Araújo O que “não” é permitido Slide 2 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Prof. Rogério Pontes de Araújo Recapitulando... Slide 3 Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Prof. Rogério Pontes de Araújo Diagramas TTT Slide 4 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação As curvas TTT estabelecem a temperatura e o tempo em que ocorre uma determinada transformação; Só tem validade para transformações a temperatura constante. Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Prof. Rogério Pontes de Araújo Diagramas TTT Slide 5 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Os dados do gráfico são obtidos pela solubilização (austenitização) de uma série de amostras, de pequena espessura, de um dado aço, e posterior resfriamento rápido até uma temperatura inferior à temperatura eutetóide. Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Prof. Rogério Pontes de Araújo Diagramas TTT Slide 6 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Se uma liga for resfriada rapidamente cada vez a uma temperatura diferente de transformação isotérmica, será obtida uma família de curvas, sendo usadas para a construção de curvas com percentual de austenita transformada em função da temperatura e do tempo (curvas TTT). Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Prof. Rogério Pontes de Araújo Diagramas TTT Slide 7 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Diagrama de transformação tempo-temperatura para a reação de solidificação, ilustrando curvas com vários percentuais de finalização. Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Prof. Rogério Pontes de Araújo Diagramas TTT – Aço Eutetóide Slide 8 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Prof. Rogério Pontes de Araújo Diagramas TTT – Aço Eutetóide Slide 9 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Prof. Rogério Pontes de Araújo Diagramas TTT – Aço Eutetóide Slide 10 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Prof. Rogério Pontes de Araújo Curvas de Resfriamento Contínuo Slide 11 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Prof. Rogério Pontes de Araújo Diagrama TTT – Aços Hipo e Hipereutetóide Slide 12 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Prof. Rogério Pontes de Araújo Slide 13 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 A adição de elementos de liga no aço é geralmente utilizada para melhorar as propriedades mecânicas e as propriedades de resistência à corrosão dos aços. Entretanto, isto é acompanhado pelo deslocamento das curvas TTT dos aços para a direita, ou seja, com menores velocidades de resfriamento pode-se atingir a estrutura martensítica. Carbono Equivalente (Ceq) Prof. Rogério Pontes de Araújo Slide 14 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Carbono Equivalente (Ceq) Os elementos que afetam de modo mais significativo o deslocamento das curvas TTT são o C, Mn, Ni, Cr, Cu, Mo e V. O efeito desses elementos é muito importante na tendência de formação da estrutura martensítica na ZTA e, portanto, na tendência à fissuração pelo hidrogênio. Para se considerar a influência dos elementos de liga é necessário definir- se o carbono equivalente Ceq. O Ceq é utilizado para a avaliação de soldabilidade relativa dos aços temperáveis quanto à fissuração pelo hidrogênio. Por exemplo, aços com Ceq > 0,40 necessitam de cuidados especiais para evitar a fissuração pelo hidrogênio. Prof. Rogério Pontes de Araújo Slide 15 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Tratamentos Térmicos Fatores que influenciam na estrutura cristalina do metal: • Tempo de permanência em determinada temperatura; • Temperatura de aquecimento; • Velocidade de resfriamento. Esses fatores determinam a microestrutura do material, definindo as propriedades dos metais. Uma das formas de alterar a microestrutura do material é realizando um tratamento térmico. Tem como objetivo principal aumentar, diminuir, melhorar e alterar, de um modo geral, as propriedades mecânicas dos materiais. Consiste, basicamente, em aquecer o material a certa temperatura, mantê-lo por um dado tempo e esfriá-lo sobre determinadas condições. Prof. Rogério Pontes de Araújo Slide 16 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Tratamentos Térmicos Zona crítica: Onde começa a aparecer a Austenita Prof. Rogério Pontes de Araújo Slide 17 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Tratamentos Térmicos Quanto mais alta a temperatura ou mais longo o tempo de aquecimento, maior o tamanho do grão. O aumento da temperatura fornece a energia necessária para o grão crescer durante o recozimento. A propriedade mecânica mais facilmente afetada pelos tratamentos térmicos é a dureza, que aumenta ou diminui em função da velocidade de resfriamento. A importância do resfriamento rápido, moderado ou lento no tipo do produto final, se deve a microestrutura resultante. Prof. Rogério Pontes de Araújo Slide 18 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Tratamentos Térmicos (FORNO) = Perlita grossa Prof. Rogério Pontes de Araújo Slide 19 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Tratamentos Térmicos (AR) = Perlita + fina (+ dura que a anterior) Prof. Rogério Pontes de Araújo Slide 20 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Tratamentos Térmicos (AR SOPRADO) = Perlita + fina que a anterior) Prof. Rogério Pontes de Araújo Slide 21 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Tratamentos Térmicos (ÓLEO) = Perlita + martensita Prof. Rogério Pontes de Araújo Slide 22 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Tratamentos Térmicos (ÁGUA) = martensita Prof. Rogério Pontes de Araújo Slide 23 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Tratamentos Térmicos Tratamentos Térmicos Recozimento Total ou Pleno Recozimento Isotérmico Normalização Tempera e Revenido Resfriamento Lento (dentro do forno) Resfriamento ao ar Prof. Rogério Pontes de Araújo Slide 24 Recife, 15/09/2017MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Tratamentos Térmicos RECOZIMENTO: Seus principais objetivos são: • Remover tensões devidas a um tratamento mecânico a quente ou a frio; • Diminuir a dureza; • Diminuir a resistência mecânica; • Aumentar a ductilidade; • Ajustar o tamanho do grão, etc. Prof. Rogério Pontes de Araújo Slide 25 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Tratamentos Térmicos RECOZIMENTO: Recozimento para alívio de tensões (qualquer liga metálica); Recozimento para recristalização (qualquer liga metálica); Recozimento para homogeneização (para peças fundidas); Recozimento total ou pleno (aços); Recozimento isotérmico ou cíclico (aços). Prof. Rogério Pontes de Araújo Slide 26 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Tratamentos Térmicos Prof. Rogério Pontes de Araújo Slide 27 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Tratamentos Térmicos NORMALIZAÇÃO: O material é colocado acima da zona crítica seguido de resfriamento ao ar calmo com o objetivo de obter uma granulação mais fina; Tem o objetivo de aumentar os limites de escoamento e resistência do material, bem como, diminuir o seu alongamento e a estricção. Prof. Rogério Pontes de Araújo Slide 28 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Tratamentos Térmicos Prof. Rogério Pontes de Araújo Slide 29 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Tratamentos Térmicos TÊMPERA: O material é colocado acima da zona crítica seguido de resfriamento rápido (brusco) em água, óleo, querosene, etc. Seus principais objetivos são: • Aumentar a dureza; • Aumentar a resistência à tração, à compressão e ao desgaste; • Aumentar o limite de escoamento; • Diminuir o alongamento, estricção, ductilidade, o limite de elasticidade e etc. Prof. Rogério Pontes de Araújo Slide 30 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Tratamentos Térmicos REVENIDO (OU REVENIMENTO): Consiste em reaquecer a peça temperada até uma temperatura conveniente abaixo da zona crítica e esfriá-la lentamente, preferencialmente ao ar. O revenido é usado como intuito de corrigir alguns defeitos da têmpera quando se manifesta uma dureza ou fragilidade excessiva. Só se aplica aos aços temperados. Prof. Rogério Pontes de Araújo Slide 31 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Tratamentos Térmicos MARTÊMPERA: O objetivo da martêmpera é obter a martensita, como na têmpera. O que difere no tratamento é que, ao atingir, no resfriamento, a linha de início de formação da martensita, o resfriamento é retardado de modo que esta se forme mais lentamente. Prof. Rogério Pontes de Araújo Slide 32 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Tratamentos Térmicos AUSTÊMPERA: Consiste no aquecimento dos aços a temperaturas acima da zona crítica seguido de esfriamento rápido de modo a evitar a transformação da austenita. A partir daí mantêm-se a temperatura constante até a formação da bainita. Depois disso é resfriada ao ar livre. Prof. Rogério Pontes de Araújo Slide 33 Recife, 15/09/2017 MCTR0001-Processos de Fabricação Encontro 4 – Tratamentos Térmicos e Termoquímicos – Parte 2 Tratamentos Termoquímicos
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