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MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA PARA O INTERNATO MODELO DE PESCRIÇÃO 1. Dieta; 2. Hidratação, eletrólitos, vitaminas e hemoderivados; 3. Antibióticos; 4. Analgésicos, anti-inflamatórios e antitérmicos; 5. Antieméticos e protetores gástricos; 6. Medicações específicas: anti-hipertensivos; insulina; anticonvulsivantes; antiarrítmicos; psicofármacos; fármacos que agem no sistema nervoso periférico; etc.; 7. Medidas que previnem trombose venosa profunda (para pacientes acamados com fatores de risco para trombose); 8. Cuidados gerais da enfermagem e observações finais. (CCGG + SSVV) OBS: Ordem para listar os medicamentos em cada grupo com relação via de administração: EV → IM → SC → VO. Quando usar medicação VO, IM ou EV? VO → Lentamente atinge o pico, mas dura pouco tempo após atingir pico. IM → Efeito imediato, mas duradouro com intensidade média. EV → Efeito imediato e duração rápida Crises convulsivas Bom pra ansiedade Induzir sono OBS: Dipirona não deve(MAS PODE) ser administrada IM porque nunca vai alcançar níveis séricos adequados para acabar com a dor. HIDRATAÇÃO VENOSA: SF 0,9%/ SORO GLICOSADO 5%(SG 5%)/ RINGER LACTATO (RG): SORO FISIOLÓGICO 0,9% (SF 0,9%): Não vai para o interior da célula. É exclusivamente intravascular, mantém o volume intravascular (volemia). Mantém a PA e circulação sanguínea adequada, além de conservar os rins. É o diluente dos medicamentos (usado para manter veia). Não deve ser usado em pacientes hipertensos (PAS > 140 mmHg e PAD > 90 mmHg) e responsivos ao Na+ (no entanto SEMPRE se deve dar maior importância aos rins). Com a função de apenas manter veia: SF 0,9% 500 ml, EV, 7gts /minutos. (diluente dos medicamentos) CUIDADO: Não use SF 0,9% pra paciente com IRA, IRC, use SCALP SALINIZADO, se vc usar soro nesses pctes vc piora o quadro edemigênico dele! OBS.: A EXCEÇÃO SÃO AS DROGAS VASOATIVAS, QUE SÃO, PREFERENCIALMENTE DILUÍDAS EM SORO GLICOSADO 5%. EX: NORADRENALINA 4MG, 4 AMP + 234ML DE SG5% EV, EM BIC ACM Pode ser utilizado no POI devido sangramento intra-operatório ou risco de sangramento pós-operatório. Nunca faça solução hipotônica para neurológico por que aumenta o edema cerebral. Então, jamais pegue um paciente com AVC, TCE, crise convulsiva e dê SG, tem que dar SF não é ringer não. O SF0,9% tem 154 meq de sódio e no plasma de 135 a 145, então o soro só vai está com um pouquinho a mais de sódio. No caso do Ringer Lactato (RA), tem um pouco menos que o SF, mas tá no limite. Sim, o maratonista tava com 170 e eu dando SF com 154, então eu estou dando é em menor concentração que ele está, ou seja, eu não vou aumentar o sódio dele, vou é diminuir o sódio. Então, eu reestabeleço a volemia de um hipernatrêmico desidratado é com SF. Soro FISIOLÓGICO (SF0,9%) não tem nada, ele tem muito sódio e muito cloro. Como tem muito cloro (que é um ânion) e quando nos damos muito cloro para alguém, o organismo pega de outro, do bicarbonato pela urina causando acidose metabólica e se for muito importante eu dou bicarbonato suspendendo o soro fisiológico para tratar, pois é a uma acidose que responde ao bicarbonato, outras só não responde como piora a acidose. Mas é isotônico. Qual a diferença do soro fisiologico para o ringer lactato? R: quase nenhuma, o Ringer tem um pouquinho menos de sódio, mas tem bem menos cloro, então o ringer da bem menos acidose metabólica. EX: chega um politrauma chocado, PA de 70x40mmHg, qual minha prioridade? R: subir rapidamente a pressão. Quem é que sobe mais rápido a pressão? R: SF 0,9% por que tem mais sal, então ele sobe a osmolaridade mais rápido, então eu dou SF, se ele precisar de outro litro eu dou SF, se ele precisar de outro eu dou ringer para minimizar a quantidade de cloro e eu provavelmente já consegui aumentar a pressão, é mais fisiológico e para evitar 4 a 5 litros de SF 0,9% e dar acidose metabólica. SORO GLICOSADO 5% (SG 5%): Apenas 20% ficam no intravascular, vai direto para a célula (portanto resolve a sede) e interstício. Usado para manter veia somente quando não se pode usar o SF 0,9%, deve-se diluir os medicamentos em SF 0,9% (melhor) ou em AD antes da aplicação. Em caso de AVE, NÃO usar SG5%, pois pode levar a EDEMA CEREBRAL. Cada 500 ml Soro glicosado a 5% tem 25g de glicose; É terapia para hidratação e não para reposição volêmica, pois em menos de 1 hora a maior parte já extravasou do plasma para o interstício (de 1000ml, menos de 100 ml ficam no plasma após 1 hora). Sua maior utilidade é o paciente cirúrgico que não pode ingerir líquidos via oral. A solução a 5% contém 5 gramas de glicose para cada 100 ml. Cada grama de glicose equivale, em média, a 4 kcal. Por isso, para obtermos o mínimo de 400 kcal e evitar cetose, são necessários 100g de glicose, ou 2000ml de SG 5% ou 1000ml SG 10%. QUESTIONAMENTO: Soro Glicosado : Só tem glicose, pode ta com 5, 10 ou 50%. Para quem eu dou SG a 50%? R: Só nutrição parenteral. Para quem eu dou SG a 10 ou 20%? R: para hipoglicemias refratarias. Por ex: O paciente esta com parenteral com 50% de glicose e ele perde a veia e você não sabe pegar outro acesso para colocar a parenteral, você tem que se lembrar de colocar no acesso periférico o soro a 10 ou a 20% por que se não ele vai fazer uma hipoglicemia e morrer dela. Isso por que quando você esta recebendo uma infusão de 50% e é interrompida, a insulina está “la em cima” e causar uma abrupta hipoglicemia, então eu faço a manutenção com SG a 10%. Outra situação: as vezes o diabetico faz uso de hipoglicemiante oral e não faz o controle e tranca o rim e continua tomando, assim faz uma intoxicação e faz hipoglicemia e demora 48 a 72 horas para metabolizar, então eu tenho que fazer SG a 10 ou 20% por 48 a 72 horas por que ele fica fazendo hipoglicemia continua. Então, recebeu no PS paciente com hipoglicemia e você faz 5 ampolas e daqui a meia hora ele esta fazendo hipoglicemia novamente, tem que instalar soro a 10 ou 20% de forma continua. Glicosado Puro: ela raramente faz, faz em hiponatremias euvolemicas para correção de sódio, do contrario ele causa uma baixa muito grande de sódio que leva a hiposmolaridade causando edema cerebral. Outro erro comum é achar que diabético não pode receber glicose, o diabetico insulino-dependente precisa de glicose para viver, por que se não ele faz cetose de jejum e ele faz cetoacidose. Então se você tem um diabético que vai se operar amanhã e vai ficar em dieta ZERO, ele tem que tomar insulina antes de ir para o centro cirúrgico e tem que receber glicose. Você faz um terço da dose usual e faz soro glicosado para ele por que ele precisa disso, se você deixar ele com SF e parar a insulina dele, ele faz cetoacidose no transoperatório e isso aumenta a mortalidade. INSULINA REGULAR, SC, CONFORME: < 180: 0 UI 261-300:6UI 181-220: 2UI 301-340:8UI 221-260: 4UI > 340: 10UI Glicose 50%, 40ml, EV, se glicemia capilar <80. SG nunca matou e nunca vai matar um diabético. Quanto de glicose tem num SG? Você tem 5 g em 100 ml, então você tem 25 g, tendo 100 cal no frasco de soro. Não é nutrição, se você faz 1500 de SG, você esta dando 300 cal, isso é só umas graminhas de glicose para ele evitar a cetose de jejum. Não colocar bicarbonato em SF, sempre em SG. Bicarbonato leva a hipocalemia e hipocalcemia. RINGER LACTATO (RG): EXPANSÃO VOLÊMICA Usado em casos de ACIDOSE. Evita a acidose, expande volume. Deve ser usado com extrema cautela em insuficiência renal e cardiopata, devido sua fórmula conter potássio, que já está patologicamente aumentado na insuficiência renal. Composição: cloreto de sódio (0,6 g), cloreto de potássio (0,03 g),cloreto de cálcio (0,02 g), lactato de sódio (0,30 g). É um dos tipos de solução balanceada, pois tem concentração de íons mais próxima do plasma. Além de Na e Cl, contém K, lactato e cálcio. O lactato é convertido em bicarbonato e CO2, com risco baixo mas real de alcalose metabólica. O potássio apresenta baixa concentração e na vida real raramente é um problema clínico, exceto no paciente que já tem hiperpotassemia. O lactato também só é problema se houver doença que prejudique seu metabolismo, como cirrose avançada. Contraindicada administração simultânea com bicarbonato ou concentrado de hemácias, pelo risco de precipitação com cálcio. ALBUMINA Não-sintéticos: é a ALBUMINA, que pode ser feita a 20% (frascos de 50-100 ml) ou 5% (diluída em SF ou RL). Por ser hemoderivado, há risco mínimo similar às transfusões. É a solução de escolha em cirróticos e grande queimados, mas na sepse grave e no doente cirúrgico o uso é controverso, com estudos mostrando efeitos neutros e outros vantagens secundárias. Na vida real, baseada em experiência e não em ensaios clínicos, tem maior utilidade no doente já mal distribuído que necessita de reposição volêmica rápida, como alguns pós-operatórios de grande porte ou na reinfecção de um doente da terapia intensiva. Segunda etapa: o paciente precisa de fluido? Essa é a pergunta-chave. Em geral, a resposta é sim em 3 cenários: Tratar hipovolemia = reposição volêmica (aqui, não esqueça de usar metas para saber até onde ir!) Reposição de perdas, incluindo eletrólitos. Hidratação de manutenção no paciente que não pode ingerir via oral Da mesma forma se o cara chega esfaqueado, está sem comer, sem beber, diarreia, taquicárdico, hipotensa, mucosa seca, pedindo água, alteração do nível de consciência, Ht concentrado, lactado elevado mostrando hipoperfusão. Então, é claro que o paciente está hipovolêmico e não pode receber soro glicofisiológico, ele tem que receber SF ou ringer lactato em bolus. ELETRÓLITOS: Entram se não houver ingestão oral ou se houver deficiência sérica (“hipo”). Sódio: NaCl 20%. Cada ampola contém 10 ml e 2 g. Calcule 4 a 6 gramas/dia. Lembre que 1 g NaCl = 17 mEq. Potássio: KCl. O mais comum no mercado é a solução a 10%, mas há ainda a 19,8%. Na 10%, são 10 ml com 1 g. Calcule 4 gramas/dia. Lembre que 1 g KCl = 13 mEq. Magnésio e Cálcio: raramente colocamos de rotina, apenas no paciente em dieta oral zero prolongada (> 72h) ou se houver deficiência sistêmica. Reposição Volêmica – há sinais de hipovolemia, com perdas por vômito, diarreia, sangramento ou aumento terceiro espaço (sepse e resposta inflamatória). NECESSIDADES DIÁRIAS 1)GLICOSE = 400g/dia 1g de Glicose = 4Kcal SG 5%: 5g em 100ml 2) SÓDIO 1-2meq/kg/dia NaCl 20%: 1ml =3,4Meq 3)POTÁSSIO 40-80 Meq/dia KCl 10%: 1ml = 1,34Meq 4)MAGNÉSIO 10-20Meq/dia MgSO4 10%: 0,8Meq/ml HOMEM COM 62 Kg: Calcular necessidade de glicose (4 a 5 g/K/dia) → 50% do Volume corporal total Glic = 4 x 62 = 248 g/dia 100 mL- - -50g X - - - - - - 248g X = 486 mL 5 ANALGÉSICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS Dipirona: 1 AMP + AD, EV, 6/6h Nubain (nalbufina): 1 AMP. [01ml→10mg] + AD, EV, 8/8h Tramal (tramadol): 100mg + 100ml SF0,9%, EV, 12/12h Paracetamol (1 CP, VO, 6/6 h). Tilatil (tenoxicam) → 20 mg + AD, EV, 12/12 h ou 20mg, 01comp., VO, 12/12 h Bextra → 1 amp (40 mg) + AD, EV, 1 vez ao dia. Nimesulida 100mg (01 compr, VO, 12/12 h por 05 dias). Ibuprofeno - 01 frasco, 01gta/kg, VO, 8/8hs OU 01 comp, VO, 8/8hs Scaflam gel - anti-inflamatório tópico – 3x/dia ANTIEMÉTICOS: Bromoprida (Plamet): (EV-IM-VO: 10mg 3x/dia) → 01 amp + AD, EV, 8/8hs Metoclopramida (Plasil): 1 amp. [01ml→10mg] + AD, EV, 8/8 h Ondansetrona (Zofran): 4mg/dose, EV, de 8/8 h ou de 12/12 h Clorpromazina (Amplictil) - 25mg , 01 amp EV ou 01 comp. VO, 4 a 6 de intervalo. Evitar EV pois se infiltar no subcutâneo causa necrose. Dimenidrato (Dramin) ANTICOAGULANTES / TROMBOPROFILAXIA: Liquemine - 5000 UI/0,25ml, SC, 8/8 h Heparina de baixo peso (flaxparina): eliminação renal OUTRAS: Dimeticona (Luftal) 40 a 60 gotas, VO, 6/6hs. Se for paciente ambulatorial usa-se: 16 gotas, VO. Noripurum – 10 ampolas: Diluir 01 ampola em 250 ml SF 0,9%. Correr EV em 40 min, 2/2 ou 3/3 dias INSULINA REGULAR, SC, CONFORME: < 180: 0 UI 261-300:6UI 181-220: 2UI 301-340:8UI 221-260: 4UI > 340: 10UI Glicose 50%, 40ml, EV, se glicemia capilar <80. Diazepam 10mg –1 CP, VO, às 22hs Hidrocortisona, 100mg, EV – Aumentar complacência pulmonar e evitar passagem de líquido para os alvéolos. ANTIBIÓTICOS: Bactérias presentes no tubo digestivo: 6 1. Boca: gram +, gram - e anaeróbio 2. Esôfago e estomago: gram + 3. Duodeno, jejuno e íleo: gram – 4. Ceco: gram + (enterococos) 5. Colon ascendente, transverso e descendente (Cólon): anaeróbio 6- Orifício externo: gram +, gram - e anaeróbio 7. Pele: gram + 8. Sist. Urinário: gram – Opções terapêuticas: Gram - (boca, intestino delgado, sistema urinário/períneo): 1- Sulfametoxazol + Trimetoprima (somente VO) - pega todos, bacteriostático. 2- Amoxicilina (somente VO) 3- Amicacina (somente EV) 4- Ampicilina (1g, EV, 6/6 h ou VO: 500mg, 6/6hs) “as penicilinas são muito boas para enterococos (G+ da família dos estreptococos), em especial a ampicilina”. 5- Gentamicina (aminoglicosídeo) - usar por até 7 dias (nefrotóxico e ototóxico), ótima concentração em osso. 6- Ciprofloxacino (Cipro): patologias abdominal e pélvica. Eliminação renal. 200 mg, 02 frascos, EV, de 12/12 h (400mg EV) 500 mg, 01 comp., VO, de 12/12 h É nefrotóxica (se Cr > 2,5 reduzir dose). 7- Ceftriaxona (Rocefin): 1g, 1 amp + AD, EV, 12/12 h. Patologias abdominais e de etiologia alta (pulmão; vias aéreas). Não é eliminada pelos rins. Eliminação pela bile. Obs.: Gentamicina e Amicacina não usar por mais de 7 dias! Obs.: Cipro tem a vantagem de poder ser continuada em casa, mas é 5x mais cara que a ceftriaxona. Obs.: Apesar da gentamicina ter ótima concentração em ossos, é importante ver a causa da osteomielite. Ex.: osteomielite após acidente de carro deve ser tratada com ATB que cubra estafilo (germe que mais se dissemina via hematogênica). o Gram + (boca, esôfago, estômago, ceco, pele, orifício externo): 3. Cefalotina (Keflin) - abrange estafilococos e estreptococos, 1g + AD, EV, 6/6 h. Pode ser usada em cirurgia hepática pelo risco de hematoma hepático e disseminação de estafilococos. E.coli é sensível à cefalotina apesar de ser G- (lembrar que ITU em grávida é tratada com cefalotina, cefalexina) 7 4. Oxacilina [estafilococos: Sd. da pele escaldada (solta a pele), Disseminação hematogênica: principalmente estafilococos]. 5. Penicilina cristalina [estreptococos: Streptococos: erisipela, adenites satélites (inguas) pele vermelha, dor, calor, sinais flogisticos exuberantes]. 6. Cefalexina (Keflex) 1g + AD, EV, 6/6 h. Tem apresentação VO (usado quando se quer fazer tratamento domiciliar para G+) 500mg, VO, 6/6 h. 7. Roxitromicina (VO) 8. Amoxicilina/Clavunolato(VO) 9. Azitromicina 10. Levofloxacina: Anaeróbios (boca, intestino grosso, orifício externo): 1. Metronidazol (Flagyl) – usado para infecção de origem abdominal 400mg, 01 comp., VO, 8/8hs 500mg, 01 frasco, EV, 8/8hs 2. Clindamicina (Dalacin) – usado em fonte estra-abdominal de infecção 150-450mg, VO, 3-4x/dia 600mg + 100 ml SF 0,9%, EV, 6/6hs Deve ser diluído devido risco de causar arritmias. DIETAS Dieta por SNG: 300 ml de 3/3h, oferecer água nos intervalos Dieta para hepatopata Dieta oral hipossódica Dieta hipossódica, para diabético Dieta oral livre Dieta Oral branda Jelco Heparinizado Jelco Salinizado HIDRATAÇÃO SF 0,9% - 1000 ml, EV - 14 gts/min SF 0,9% - 2000 ml, EV - 28 gts/min 8 RINGER LACTATO, 500ml, EV NaCl 10% - 10 ml + KCl 10% - 10ml, em cada SF 0,9% acima Glicose 25% - 60 ml em cada SF 0,9% acima ANTIBIÓTICOS Imipenen, 500 mg + 100 ml de SF 0,9% - EV de 6/6h Ceftazidima – 01g + 100 ml de SF 0,9% - EV de 8 /8h Ampicilina-Sulbactan – 1,5 g + 100 ml de SF 0,9% - EV de 6/6h Oxacilina, 500mg – 04 frascos + 100 ml de SF 0,9% - fazer EV de 6/6h Ceftriaxona 1g + 10 ml de AD – fazer EV, lentamente de 12/12h Clindamicina, 600 mg + 100 ml de SF 0,9% - fazer EV de 6/6h Azitromicina 500 mg – 01 CP, VO ao dia Ciprofloxacino 200 mg – 02 frascos EV de 12/12h Metronidazol 500 mg – 01 frasco EV de 8/8h Penicilina Cristalina, 5 milhões de UI + 100 ml de SF 0,9% - EV de 6/6h Cefalotina 1 g + 10 ml de AD – fazer EV lentamente de 6/6h. SMZ-TMP 800/160 mg – 01 CP, VO de 12/12 horas. BRONCODILATAÇÃO: NBZ: Atrovent-15 gotas + Berotec-04 gotas + SF 0,9% - 5ml, 6/6h Hidrocortisona 500 mg + 10 ml de AD – fazer EV lentamente de 8/8h ANTIDIABÉTICOS ESQUEMA DE INSULINA INSULINA REGULAR, SC, CONFORME: < 180: 0 UI 261-300:6UI 181-220: 2UI 301-340:8UI 221-260: 4UI > 340: 10UI Glibenclamida 5 mg – 01 CP, VO antes do desjejum Metformina, 850 mg – 01 CP, VO antes do jantar 9 ANTI-HIPERTENSIVOS Captopril 25 mg – 01 CP, VO se PAD ≥ 100 mmHg Enalapril 10 mg – 01 CP, VO de 12/12h Amlodipino 5 mg – 01 CP, VO de 12/12h Nifedipino 20 mg – 01 CP, VO de 12/12h Espironolactona 25 mg – 01 CP, VO de 12/12h Furosemida 20 mg – 01 ampola, EV as 10 e 16 horas HCTZ 25 mg – 01 CP, VO, Às 11 e 17 horas Captopril 25 mg – 01 CP, VO de 8/8h = USADO nas URGÊNCIAS hipertensivas! Carverdilol 3, 125 mg – 01 CP, VO de 12/12h Digoxina 0,25 mg – 01 CP, VO, pela manhã Glicemia capilar de 6/6 h Glicose 25% - 80 ml EV em bolus se glicemia for ≤ 80 mg% Simeticona – 40 gotas, VO de 8/8h Paracetamol gotas – 40 gotas VO de 6/6h Dipirona + AD – EV, de 6/6h Ranitidina + AD – fazer EV lentamente de 12/12h Bromoprida + 20 ml de SF0,9% - EV, de 8/8h sos Buscopan Comp + AD – EV lento de 6/6horas Diclofenaco gotas – 35 gotas VO, de 8/8h Diclofenaco 75 mg – 01 AMP, IM de 12/12h LAXATIVOS Lactulose – 15 ml, VO de 8/8h Óleo Mineral – 10 ml, VO de 8/8h H. de Alumínio – 10 ml VO de 6/6h Lavagem intestinal com solução glicerinada – 1000 ml. 10 Vit K - 01 AMP, IM Diazepan, 5 mg – 01 CP, VO às 20h Haloperidol, 5 mg – 01 CP, VO às 20h Prometazina, 25 mg – 01 CP, VO às 20h Haloperidol, 5 mg – 01 AMP IM se agitação psicomotora Prometazina, 25 mg – 01 AMP IM se agitação psicomotora Sinvastatina, 20 mg – 01 cp via oral à noite Liquemine, 5000 UI/0,25 ml – 01 ampola sc de 12 em 12 horas AAS 100 mg – 01 CP, VO APÓS almoço Dexametasona 4mg/ml – 1 ml + 10 ml de AD – fazer EV lentamente de 8/8h. Mobilização no leito várias vezes ao dia Fisioterapia motora e respiratória O2 úmido – 04 litros/min em cateter nasal ACM (a critério médico) Cabeceira elevada +ou - 30º (CCGG + SSVV) ANTIBIÓTICOS Imipenen, 500 mg + 100 ml de SF 0,9% - EV de 6/6h Ceftazidima – 01g + 100 ml de SF 0,9% - EV de 8 /8h Ampicilina-Sulbactan – 1,5 g + 100 ml de SF 0,9% - EV de 6/6h Oxacilina, 500mg – 04 frascos + 100 ml de SF 0,9% - fazer EV de 6/6h Ceftriaxona 1g + 10 ml de AD – fazer EV, lentamente de 12/12h Clindamicina, 600 mg + 100 ml de SF 0,9% - fazer EV de 6/6h Azitromicina 500 mg – 01 CP, VO ao dia Ciprofloxacino 200 mg – 02 frascos EV de 12/12h Metronidazol 500 mg – 01 frasco EV de 8/8h Penicilina Cristalina, 5 milhões de UI + 100 ml de SF 0,9% - EV de 6/6h Cefalotina 1 g + 10 ml de AD – fazer EV lentamente de 6/6h. SMZ-TMP 800/160 mg – 01 CP, VO de 12/12 horas. 11 CEFALEXINA: adultos – 500mg de 6/6h VO dose pediátrica – 50 a 100mg/kg/dia ÷ de 6/6h VO; infecções leves a moderadas: 25 a 50mg/kg/dia AMOXICILINA-CLAVULANATO Serve para a maioria dos casos de INFECÇÕES DE PELE E PARTES MOLES de gravidade leve a moderada. Melhor ação na SINUSITE, OTITE E BRONQUITE AGUDAS (mas SMZ/TMP é uma 1ª escolha mais barata). Causa DIARRÉIA COM FREQÜÊNCIA. Além de cobrir tudo que a amoxicilina cobre, serve para Staphylococcus aureus e Bacteroides fragilis. Atividade anaeróbia é semelhante à do metronidazol, imipenem-cilastatina e clindamicina. Não oferece cobertura contra SARM e Pseudomonas aeruginosa e tem atividade variável contra enterobactérias. Pode exercer efeito acentuado sobre a flora oral, levando à colonização por bacilos gram negativos ou fungos. RECOMENDAÇÕES QUANTO AO USO: • boa ação na SINUSITE, OTITE E BRONQUITE AGUDAS (mas SMZ/TMP é uma primeira escolha mais barata). • infecções de pele e tecidos frouxos, inclusive as mais graves: celulite associada a úlceras(pé diabético, doença vascular periférica, úlcera de decúbito. • infecções intrabdominais e ginecológicas (BGN, anaeróbios). • infecções odontogênicas Possivelmente, a única vez em que esta droga é claramente um agente de primeira linha é para infecções causadas por mordidas humanas ou animais (a boca contém uma variedade de patógenos potenciais que nenhum outro antibiótico isolado cobre). POSOLOGIA: • adultos – 500mg de 8/8h VO; 875mg de 12/12h VO; 1g de 8/8h EV • dose pediátrica – 25-50mg/kg/dia ÷ de 8/8h VO/EV(intervalos de 12/12h para crianças de 0-3 meses e prematuros). 12 NOMES COMERCIAIS: CLAVOXIL – suspensão: 125mg/5ml; 250mg/5ml; cápsulas: 500mg b CLAVULIN – suspensão: 125mg/5ml; 250mg/5ml; cápsulas: 500mg; injetável: 500mg, 1g CLAVULIN BD – suspensão: 200mg/5ml e 400mg /5ml ; comprimidos: 875mg CLAVULPEN – suspensão: 125mg/5ml; 250mg/5ml; cápsulas: 500mg NOVAMOX – suspensão 250mg/5ml; comprimidos: 500mg. NOVAMOX 2X – suspensão:400mg /5ml; comprimidos: 875mg SULFAMETOXAZOL – TRIMETOPRIM (SMZ/TMP) Está indicada nas infecções não complicadas do trato urinário (cistite),bronquite, otite, sinusite, infecções entéricas (causadas por Shigella, Salmonella, E. coli), profilaxia de infecção urinária recorrente. Esta combinação é ativa contra uma variedade de organismos gram-positivos (inclusive estafilococos) e gram- negativos, incluindo aqueles que causam SINUSITE/BRONQUITE/OTITE e infecções do trato urinário. Não agem contra Pseudomonas aeruginosa, anaeróbios ou SARM. A maioria dos estreptococos do grupo A são resistentes. Portanto, não use para tratar amigdalite bacteriana. POSOLOGIA: • Adultos: 1600mg SMZ e 320mg TMP ao dia ÷ de 12/12 horas • Crianças: SMZ – 40mg/kg/dia TMP – 8mg/kg/dia ÷ de 12/12 horas NOMES COMERCIAIS: BACTRIN – comprimidos: 400mg SMZ, 80mg TMP; suspensão: 200mg SMZ, 40mg TMP em 5ml; injetável: 400mg SMZ, 80mg TMP 35 BACTRIN F – comprimidos: 800mg SMZ, 160mg TMP; suspensão: 400mg SMZ, 80mg TMP em 5ml DIENTRIN – comprimidos: 400mg SMZ, 80mg TMP; suspensão: 200mg SMZ, 40mg TMP em 5ml ESPECTRIN – comprimidos: 400mg SMZ, 80mg TMP; suspensão: 200mg SMZ, 40mg TMP em 5ml INFECTRIN – comprimidos: 400mg SMZ, 80mg TMP; suspensão: 200mg SMZ, 40mg TMP em 5ml INFECTRIN F – comprimidos: 800mg SMZ, 160mg TMP; suspensão: 400mg SMZ, 80mg TMP em 5ml TRIMEXAZOL – comprimidos: 400mg SMZ, 80mg TMP TRIMEXAZOL 800 – comprimidos: 800mg SMZ, 160mg TMP TRIMEXAZOL PEDIÁTRICO – suspensão oral: 200mg SMZ, 40mg TMP em 5ml 13 MODELOS DE PRESCRIÇÕES: 1. Dieta; 2. Hidratação, eletrólitos, vitaminas e hemoderivados; 3. Antibióticos; 4. Analgésicos, anti-inflamatórios e antitérmicos; 5. Antieméticos e protetores gástricos; 6. Medicações específicas: anti-hipertensivos; insulina; anticonvulsivantes; antiarrítmicos; psicofármacos; fármacos que agem no sistema nervoso periférico; etc.; 7. Medidas que previnem trombose venosa profunda (para pacientes acamados com fatores de risco para trombose); 8. Cuidados gerais da enfermagem e observações finais. (CCGG + SSVV) #PNEUMONIA# 1-DIETA ORAL HIPOSSÓDICA 2-SF 0,9%- 1000 ML, EV, 19 GTS/MIN 3-CEFTRIAXONA 1G + AD EV DE 12/12H 4-AZITROMICINA 500MG - 1 COMPRIMIDO VO 1X AO DIA 5- HIDROCORTISONA, 100MG, 1AMP + AD, EV, 8/8H 6- RANITIDINA, 50MG – 1 AMP + AD, EV, 12/12H 7- DIPIRONA, 500MG, 1AMP + AD, EV, 6/6H S/N 8- PLAMET, 10MG, 1AMP + AD, EV, 8/8H S/N 9 – CAPTOPRIL, 25MG, 1 CP, VO SE PAS ≥ 160 E/OU PAD ≥ 110mmHg 10 – SSVV + CCGG #GASTROENTERITE# PACIENTE INTERNADA POR UMA QUADRO DE GASTROENERITE REFERE M ELHORA DOS SINTOMAS SOLICITADO LAB 1. DIETA ORAL HIPOSSODICA 2. SF0,9% 500 ML EV 21GTS /MIN 3. CIPORFLOXACINA 200 MG-12 FRASCOS EV DE 12/12HORAS 4. METRONIDAZOL 500 MG- 1 AMP EV DE 8/8 HORAS 5. RANITIDINA 50MG/ML – 1 AMP + AD EV DE 8/8H 6. DIPIRONA 500MG/ML – 1 AMP + AD EV SE TAX>37,8C OU DOR 7. BROMOPRIDA 10 MG-1 AMP AD EV SE NAUSEAS OU VOMITOS 8. SSVV+ CCGG 14 #ANEMIA + PNEUMONIA# HEMOGRAMA (05/05/17): Hb: 8; leuco: 7112, plaquetas: 74590, Na: 142; K: 3,5, U: 24,8, Cr: 1,0 03/05-HB 7,6 K:2,6 SOLICITADO COLONOSCOPIA 1. DIETA ORAL BRANDA 2. SF0,9% 500 ML + 3 AMPOLAS KCL 10% , EV 21 MICROGOTAS/MIN 3. DIPIRONA 500 MG/ML 2ML+AD EV SE FEBRE OU DOR 4. BROMOPRIDA 10 MG- 1AMP + AD EV DE 8/8 HORAS 5. RANITIDINA 50MG/ML- 1 AM + AD EV DE 8/8 HORAS 6. CAPTOPRIL 25 MG – 01 CP, VO, DE 8/8 H 7. SSVV + CCGG #PACNCREATITE AGUDA# PACIENTE COM INTERNAÇÃO PREVIA COM PANCREATITE AGUDA, EVOLUINDO COM PIORA DO QUADRO. PACIENTE COM PACNCREATITE AGUDA , COM 50 % DE AREA DE NECROSE EM PANCREAS PACIENTE COM NAUSEAS E VOMTIOS E FEBRE. CONDUTA: REALIZADO REPOSIÇÃO VOLEMICA 30 ML/KG + COLETADO CULTURAS + ANTIBIOTICO TERAPAIA+ SOLICITADO LABOARATORIO PACIENTE COM AUMENTO DO VOLUME ABDOMINAL, REFERINDO SE ALIMENTAR SEM DOR .SUSPEITA DE PSUDOCISTO- AGUARADA LAUDO DA TOMOGRAFIA 1. DIETA ORAL LIQUIDA PASTOSA 2. SF0,9% 3000 ML EV 28GTS /MIN 3. SF0,9% 500 ML EV ABERTO AGORA4. RANITIDINA 50MG/ML – 1 AMP + AD EV DE 8/8H 5. IMIPENEM 500 MG- 1FRASCO + 100 ML DE SF0,9% EV DE 6/6 HORAS 6. METRONIDAZOL 500 MG-1 AM EV DE 8/8 HORAS 7. DIMETCIONA GTS-40 GTS VO DE 6/6 HORAS 8. INSULINA REGULAR SC CONFORME ESQUEMA 9. <180:0 231-280:3u 331-380:5u 10. 181-230:2 u 281-330:4ui >380:6u 11. GLICOSE 50%40 ML EV SE GLICEMIA <70 12. DIPIRONA 500MG/ML – 1 AMP + AD EV SE TAX>37,8C OU DOR 13. BROMOPRIDA 10 MG-1 AMP AD EV DE 8/8 HORAS 14. SSVV+ CCGG 15 #DIABETES INSIPIDUS# PACIENTE COM SUSPEITA DIAGNOSTICA DE DIABETES INSUPIDUA, APÓS POLITRAUMA COM TCE. AGITADO, COM QUEIXA DE INSONIA. NEUROLOGICO: LESÃO DO SEXTO PAR CRANIANO. 1. DIETA ORAL BRANDA 2. SF0,9¨% - 500 ML EV DE 8/8 HORAS 3. HALDOL 5MG/ML- 1 AMP IM DE 8/8 HORAS 4. FENERGAN 25MG/ML- 1 AMP IM AS 22 HORAS. 5. DIPIRONA 500MG/ML- 2ML + AD EV DE TAX > 37,8 C OU FEBRE 6. BROMOPRIDA 10MG/ ML-1 AMP + AD EV DE 8/8 HORAS 7. SSVV+CCGG #HDB/NEOPLASIA- RETOSIGMOIDE# PACIENTE COM LESÃO ESTENOSANTE EM RETOSIGMOIDE COM CONSULTA AGENDANDA PARA HOSPITAL SÃO MARCOS. 1. DIETA ORAL LIQUINDA COMPLETA 2. TRAMAL 50MG – 2 AMP + 100 ML DE SF0,9% EV DE 8/8 HORAS 3. TRANSAMIN 50MG- 2 AMPOLAS + 250 ML DE SF 0,9% EV DE 12/12 HORAS 4. RANITIDINA 50MG- 1 AMP + AD, EV DE 8/8 HORAS 5. NAUSEDRO 8 MG + 100ML SF0,9% EV DE 8/8 HORAS 6. DIPIRONA 500MG-1 AMP + AD, EV SE TAX > 37,8 c OU DOR 7. SSVV+ CCGG #NEOPLASIA DE BEXIGA# 1-DIETA ORAL LIVRE 2- JELCO SALINIZADO 3- CEFTRIAXONA 1G + AD EV DE 12/12H 4- RANITIDINA, 50MG – 1 AMP + AD, EV, 8/8H 5- BROMOPRIDA 1 AMP + AD, EV, 8/8 6- DIPIRONA, 500MG/ML + AD, EV, 6/6H 7- TRAMAL, 50MG – 1AMP + 100ML SF0,9%, EV, 6/6H 8- TILATIL, 20MG – 1AMP + AD, EV, 12/12H 9- DIMETICONA GTS – 40GTS DE 8/8H 10 – LIQUEMINE 5000/0,25 – 1AMP, SC DE 12/12H 11- CLONAZEPAM, 2MG – 1CP, VO ÀS 21H 12- LACTULONA 667 – 20ML, VO DE 8/8H 16 # TUBERCULOSE? PNM?# PACIENTE INTERNADO COM SUPEITA DE TUBERCULOSE PRIMEIRA AMOSTRA PARA BAAR NEGATIVA 1-DIETA ORAL LIQUIDA PASTOSA 2-SF 0,9%- 500 ML ,PMV 3-CEFTRIAXONA 1G + AD EV DE 12/ HORAS 4-AZITROMICINA 500MG- 1 COMPRIMIDO VO DE 24/24 HORAS 5-BROMOPRIDA 10 MG- 1 AMP + AD EV 8/8 H S/N 6-dipirona 500 mg/ml-2ml + AD, EV se TAX > 37,8C ou doR 8-ANOTAR PESO DIARIO DE JEJUM #AVCI# 1. DIETA POR ORAL BRANDA 2. SF0,9% 500 ML EV ,PMV 3. AAS 100 MG- 1 COMP VO 1 X DIA 4. ENALAPRIL 10 MG- 1 COMP VO DE 12/12 HORAS 5. SINVASTANTINA 40 MG 1 COMP VO A NOITE 6. DIPIRONA 500 MG/ML 2ML+AD EV SE FEBRE OU DOR 7. BROMOPRIDA 10 MG- 1AMP + AD EV DE 8/8 HORAS SE NAUSEAS OU VOMITOS 8. RANITIDINA 50MG/ML- 1 AM + AD EV DE 8/8 HORAS 9. LOSARTANDA 50 MG- 1 COMP VO DE 12/12 HORAS 10. CINARIZINA 25 MG- 1 COMP VO DE 12/12 HORAS 11. SSVV + CCGG #PNM/DPOC# 1. DIETA ORAL P/ HIPERTENSO 2. CEFTRIAXONA1G – 1AMP + AD, EV, 2/12H 3. AZITROMICINA 500MG – 1 AMP, VO 1X AO DIA 4. HDCTZ 25MG - 1 AMP, VO, 12/12H 5. LOSARTANA 50MG – 1AMP VO 12/12H 6. HDCTZ 500 – 1 AMP + AD, EV, 12/12H 7. NBZ – 5ML SF 0,9% + 20 GTS + ATROVENTE, 8/8H E ACM 8. ACETILCISTEÍNA – 5 ML, VO, 3X AO DIA 9. COLHER EXAMES 10. PARACETAMOL – 35GTS, VO 6/6H, SOS 11. BROMOPRIDA, 1 AMP + AD, EV, 8/8H, SOS 12. CCGG 17 #ISQUEMIA EM PÉ DIREITO, PULSO DISTAL NÃO PALPÁVEL, NECROSE# DE PODODÁCTILOS DIREITOS, DAOP 1) DIETA ORAL BRANDA 2) SF 500ML EV, 12/12 HORAS 3) CIPROFLOXACINO 250MG, 2AMP, EV, 12/12H 4) CLINDAMICINA 600MG + 100 ML SF, 6/6H 5) RANITIDINA 1 AMP + AD, IV, 8/8 H 6) DIPIRONA 1 AMP + AD, IV, 6/6 H, S/N 7) BROMOPRIDA 1 AMP + AD, IV, 8/8 H, SN 8) GLICEMIA CAPÍLAR 6/6H 9) HALDOL ½ AMP + AD, EV, 24/24H 10) FENERGAN 1 AMP+AD, EV, 24/24H 11) DIAZEPAM 10MG, ½ APM, EV 12) CCGG+SSVV #ITU# 1. DIETA BRANDA 2. SF 0,9% - 2.000ml, EV – 28 GOTAS/MIN – NACL 10% - 2AMP - IM 3. LEVOFLOXACINO – 500MG, EV 1 X AO DIA (D2) 4. TRAMADOL 50MG – 2 AMP, EV, 8/8H – SF 0,9% 100ML – 60 GOTAS/MIN 5. DIPIRONA 1AMP + AD EV 6/6H. 6. HCTZ 25MG- 1 AMP, VO PELA MANHA 7. HEPARINA – 5000/0,25 – 1AMP, SC, 12/12H 8. SSVV+ CCGG #PNEUMONIA + AVC + HIPONATREMIA# 1. DIETA ORAL HIPOSSODICA 2. SF0,9% 500 ML EV 21GTS /MIN 3. CEFTRIAXONA 1G+ AD EV DE 12/12HORAS-D5 4. AZITROMICINA 500MG- 1 COMPRIMIDO VO 1 XDIA-D5 5. INSULINA NPH 30 UI SC AS 6 HORAS, 20 UI SC AS 22 HORAS. 6. RANITIDINA 50MG/ML – 1 AMP + AD EV DE 8/8H 7. LOSARTANA 50 MG- 1 COMP VO DE 12/12HORAS 8. HTZ 25 MG- 1 COMP VO PELA MANHÃ 9. INSULINA REGULAR SC CONFORME ESQUEMA 10. <180:0 231-280:3u 331-380:5u 11. 181-230:2 u 281-330:4ui >380:6u 12. GLICOSE 50%40 ML EV SE GLICEMIA <70 13. NBZ-BEROTEC 10GTS+ ATROVENT 30 GTS+ SF0,9% 5 ML- FAZER 15 MIN DE 6/6HORAS 14. DIPIRONA 500MG/ML – 1 AMP + AD EV SE TAX>37,8C OU DOR 18 15. BROMOPRIDA 10 MG-1 AMP AD EV SE NAUSEAS OU VOMITOS 16. SSVV+ CCGG #DISPESIA# PACIENTE SEQUELADA DE AVC, COM HEMIPARESIA A ESQUERDA, EVOLUINDO COM QUADRO DE NAUSEAS E VOMITOS POS ALIMENTARES, APRESENTADO DISFAGIA PROGRSSIVA, SENDO NESCESSARIO PASSAR SONDA PARA ALIMENMTAÇÃO. SOLICITADO TC CE CRANIO PARA DESCATAR NOVO AVC + T C DE ABDOME COM CNOTRASTE, PARA DESCARTA PROCESSOS INFLAMATORIOS ABDOMINAIS (PACIENTE COM DOR A PALPAÇÃO SEM SINAIS DE IRRITAÇÃO + ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA . 1. DIETA POR SONDA NASOGASTRICA 150 ML POR SONDA DE 3/3 HORAS 2. SF0,9% 500 ML EV 21GTS /MIN 3. BROMOPRIDA 10 MG- 1AM + AD EV DE 8/8 HORAS 4. LACTULONA 667 MG- 20 ML VO DE 8/8 HORAS 5. LOSARTANA 50 MG- 1 COMP VO DE 12/12 HORAS 6. HTZ 25 MG- 1 COM VO PELA MANHA 7. LUFTAL GTS- 40 GTS VO DE 8/8 HORAS 8. RANITIDINA 50MG/ML – 1 AMP + AD EV DE 8/8H 9. DIPIRONA 500MG/ML – 1 AMP + AD EV SE TAX>37,8C OU DOR 10. BROMOPRIDA 10 MG-1 AMP AD EV SE NAUSEAS OU VOMITOS 11. SSVV+ CCGG #PIELONEFRITE + LITIASE RENAL# SOLICITADO TOMOGRAFIA DE ABDOME SEM CONTRATES/ EAS COM PIURIA CONFIRMADO PIELONEFRITE 1. DIETA ORAL HIPOSSODICA 2. SF0,9% 500 ML EV 21GTS /MIN 3. CEFTRIAXONA 1G – 1AMP + AD EV 12/12 HORAS 4. HIDROCORTISONA 100 MG- 1AMP + AD EV DE 8/87 HORAS5. RANITIDINA 50MG/ML – 1 AMP + AD EV DE 8/8H 6. DIPIRONA 500MG/ML – 1 AMP + AD EV SE TAX>37,8C OU DOR 7. BROMOPRIDA 10 MG-1 AMP AD EV SE NAUSEAS OU VOMITOS 8. SSVV+ CCGG 19 URGÊNCIA/EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA CAPTOPRIL - - - - - - - - 25mg,1CP, VO PAS ≥ 160 E/OU PAD ≥ 110 OU LASIX, 20mg, 1AMP + AD, EV PALPITAÇÃO: PROPRANOLOL, 40mg, 1CP, VO, AGORA. DORES INTENSAS CETOPTOFENO, 100mg, + 100ml SF 0,9% TRAMAL 50mg + 2AMP + 100ml de SF 09% OU Tramal 100mg + 100 ml de SF 0,9% EV DOR MUSCULAR TILATIL, 20mg, 1AMP +AD, EV OU VOLTAREN 75mg, 1AMP, IM CONSTIPAÇÃO: CLÍSTER GLICERINADO – 1000ml, LAVAGEM GÁSTRICA DISPNEIA/ASMA 1)NBZ: SF 0,9% - 3ml BEROTEC – 4 gts + ATROVENT – 10gts por 20min 2)HIDROcortisona - 100mg – 1AMP + AD, EV NÁUSEA/VÔMITO PLAMET, 10mg, 1AMP + AD, EV OU METOCLOPRAMIDA (PLASIL): 1 AMP + AD, EV, 8/8 h DOR DE ESTÔMAGO RANITIDINA, 50mg, 1AMP + AD, EV SIMETICONA, 40 gts, VO BUSCOPAM COMPOSTO, 1AMP + AD, EV QUADRO ALÉRGICO HIDROCORTISONA, 500mg, 1 AMP + AD, EV FENERGAM, 1AMP, IM 20 TOSSE SECA: KÓIDE D, 10ml, VO, 8/8h PRODUTIVA: TORANTE, 10ml, VO, 8/8h SANGRAMENTO VIT K, 1 AMP, IM TRANSAMIN, 1AMP + 100ml SF 0,9%, EV BUSCOPAM COMPOSTO, 1AMP + AD, EV FARINGOAMIGDALITE: BENZETACIL, 1.200.000 UI, 1 AMP, IM FEBRE/DOR:DIPIRONA, 500mg, 1AMP+AD, EV SE ALÉRGICO A DIPIRONA: FAZER PARACETAMOL, 500mg,VO. OTALGIA USO OTOLÓGICO ELOTIN - - - - - - - - - - - - - - - 1 FRASCO PINGAR 2 gotas NO OUVIDO ACOMETIDO DE 6/6h VERTIGEM CINARIZINA, 25mg, 1CP, VO, AGORA. PLAMET, 10mg, 1AMP + AD, EV USO ORAL BETINA, 24mg - - - - 1CAIXA TOMAR 1CP, ATÉ DE 12/12h INTOXICAÇÃO LAVAGEM GÁSTRICA, 500ml, SF0,9% RANITIDINA, 10mg, 1AMP + AD, EV. PLAMET, 10mg, 1AMP + AD, EV. DOR INTENSA NUBAIN, 10mg/ml, DILUIR 1AMP EM 9ml DE AD E FAZER 3,5ml, EV TRAMAL 50mg + 2AMP + 100ml de SF 09% OU Tramal 100mg + 100 ml de SF 0,9% EV 21 CÓLICA NEFRÉTICA = NEFROLITÍASE TRAMAL 50mg + 2AMP + 100ml de SF 09% OU Tramal 100mg + 100 ml de SF 0,9% EV SOLUÇOS AMPLICTIL, 1AMP + 100ml SF 0,9%, CORRER EM 1h RANITIDINA, 50mg, 1AMP + AD, EV SEQUENCIA DE ANTI–HIPERTENSIVOS NA URGÊNCIA CAPTOPRIL, 25mg, 1cp, VO LASIX, 20mg, 1AMP + AD, EV HIDRALAZINA, 25mg, 2cp, VO URGÊNCIA/EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA CAPTOPRIL - - - - - - - - 25mg,1CP, VO se PAS ≥ 160 E/OU PAD ≥ 110 OU LASIX, 20mg, 1AMP + AD, EV ABUSO DE ÁLCOOL SF0,9% - 500ml, EV, ABERTO SG 50%, 4AMP, EV SE GLICEMIA ≤ 70mg/dl PLAMET, 10mg, 1 AMP + AD, EV ANALGÉSICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS DIPIRONA: 01 amp + AD, EV, 6/6hs NUBAIN (nalbufina): 01 AMP. [01ml→10mg] + AD, EV, 8/8h TRAMAL (tramadol): 100mg + 100ml SF0,9%, EV, 12/12h PARACETAMOL (1CP, VO, 6/6 h). TILATIL (tenoxicam) 20 mg + AD, EV, 12/12 h ou 20mg, 01comp., VO, 12/12 h BEXTRA 1 amp (40 mg) + AD, EV, 1 vez ao dia. NIMESULIDA 100mg (1 CP, VO, 12/12 h por 5 dias). 22 ANTIEMÉTICOS: BROMOPRIDA (Plamet): (EV-IM-VO: 10mg 3x/dia) OU 1 amp + AD, EV, 8/8hs METOCLOPRAMIDA (Plasil): 1 amp. [01ml→10mg] + AD, EV, 8/8 h ONDANSETRONA (Zofran): 4mg/dose, EV, de 8/8 h ou de 12/12 h CLORPROMAZINA (Amplictil) - 25mg , 1 AMP, EV ou 01 comp. VO, 4 a 6 de intervalo. Evitar EV pois se infiltar no subcutâneo causa necrose. DIMENIDRATO (Dramin) AFTA USO ORAL OMCILON ------------------1 FRASCO APLICAR NAS LESÕES 2-3x AO DIA. BISMUT JET---------------1 FRASCO APLICAR NAS LESÕES ATE 6X/DIA NISTATINA ORAL 100000------1 FRASCO APLICAR 4 ML NAS LESÕES DE 6/6 HRS. ALERGIA USO ORAL HISTAMIN 2mg/5ml --------1FR Tomar 10ml , via oral, 8/8hrs FEXOFENADINA 60MG--------1CX Tomar 1CP, VO, 12/12h AMIDALITE/OTITE/RINITE USO ORAL AMOXICILINA 250MG/5ML----------1FR TOMAR 10ML VO DE 8/8H POR 5 DIAS MUTIGRIP---------------------1CX TOMAR 1CP VO DE 6/6H POR 5 DIAS IBUPROFENO GOTAS-------------1FR TOMAR 40gotas, VO DE 6/6H POR 7 DIAS BENALET PASTILHA---------------1CX TOMAR 1 PASTILHA VO SE NECESSARIO. FEXOFENADINA 60MG --------1 CX TOMAR 1CP, VO, 12/12 HRS REDOXON-------------------------------1CX TOMAR 1PASTILHA EM AGUA VO 12/12 HRS USO TOPICO OTOXILODASE ------------------1FR APLICAR 5 GTS NO OUVIDO 6/6 HRS NITRONASAL ---------------------------1FR APLICAR 1 JATO NAS NARINAS 12/12 HRS 23 ASMA USO EXTERNO ALENIA 200/6--------------------------1 FR ASPIRAR 2 JATOS, DE 12/12 HRS, CONFORME ORIENTAÇÃO. SALBUTAMOL 200-----------------1 FR ASPIRAR 2 JATOS, DE 4/4 HRS, SE CRISE CELULITE USO ORAL CEFALEXINA 500mg----------1CX Tomar 1 CP,VO de 6/6h por 7 dias. CLINDAMICINA 300mg------1CX Tomar 1 CP,VO, de 8/8h por 7 dias. CETOPROFENO 100 mg---------1CX Tomar 1 CP,VO de 12/12h por 7 dias. DIPIRONA 500 mg-----------1CX Tomar 1 CP,VO de 6/6h se dor. CÓLICA ABDOMINAL USO ORAL TROPINAL-----------------------1FR Tomar 40 gts, via oral, de 6/6h. BROMOPRIDA 10 mg -----1CX Tomar 1cp, via oral, de 8/8h. LUFTAL-----------------------1FR Tomar 30gts, via oral, de 8/8hrs LACTULONA-----------------------1FR Tomar 20ml, via oral, de 8/8hrs CÓLICA MENSTRUAL USO ORAL TROPINAL-------------1FR Tomar 40 gts, VO, de 6/6h. PONSTAN 500 mg -------1CX Tomar 1 CP,VO de 8/8h. TRANSAMIN 205 mg -----1CX Tomar 1 CP,VO de 8/8h. 24 CONJUNTIVITE USO TOPICO: OFTÁLMICO 1. VIGAMOX---------------1 FR APLICAR 1GOTA VIA OCULAR DE 12/12h POR 7 DIAS 2. SF 0,9%-----------------------1 FR APLICAR CORRENTE NO OLHO CEFALEIA USO ORAL NEOSALDINA - - - - - - - - - - -1 CX TOMAR 1 CP,VO DE 6/6 HRS IBUPROFENO GOTAS - - - - - - - - - - -1 FR TOMAR 40 GTS, VIA ORAL, 6/6 HRS CEFALIV - - - - - - - - - - -1CX TOMAR 1CP VIA ORAL NA CRISE BROMOPRIDA- - - - - - - - - - -1 CX TOMAR 1 CP,VO DE 8/8 HRS COSTIPAÇÃO USO ORAL: TROPINAL------------------------1FR Tomar 40 gts, VO, de 6/6h. LACTULONA------------------------1CX Tomar 20ml, VO, de 8/8h. LUFTAL------------------------1FR Tomar 40 gts, VO, 8/8 hrs DERMATITE USO ORAL HISTAMIN 2mg/5ml --------1FR Tomar 10ml, VO, 8/8hrs CETOPROFENO 100MG ------1CX Tomar 1CP , via oral, 12/12h USO TOPICO CANDICORT- - - - - - - - 1 BISNAGA APLICAR NO LOCAL 12/12h PERMAGANATO DE POTASSIO -- - - - - 1 CX COLOCAR 1 ENVELOPE EM 4L DE AGUA E COLOCAR NO LOCAL DE 12/12h25 DOR MUSCULAR CETOPROFENO 100MG - - - - - - - - 1CX Tomar 1CP, VO de 12/12h por 7 dias. TANDRILAX- - - - - - - - - - - - - 1CX Tomar 1 CP,VO de 12/12h por 7 dias. DIPIRONA 500MG - - - - - - 1CX Tomar 1 CP,VO de 6/6h se dor. USO EXTERNO DICLOFENACO ADESIVO--- - - 1CX Tomar 1 adesivo, via dérmica, 1x/dia DEXALGEN- - - - - - - - - - - - - 3 AMP Aplicar intramuscular, 1x/dia, por 2 dias FURUNCULOSE USO ORAL CEFALEXINA 500mg - - - - - - 1CX Tomar 1 CP, VO de 6/6h por 7 dias. CETOPROFENO 100MG - -- - - - 1CX Tomar 1 CP, VO de 12/12h por 7 dias. HEMORRÓIDA USO TOPICO PROCTYL CREME - - - - 1BIS Aplicar no local de 12/12h. POSTEC POMADA - - - - 1BIS Aplicar no local de 12/12h. TOSSE AMBROXOL XAROPE - - - - - -1FR Tomar 10ml, VO, 8/8hrs ANTUX XAROPE - - - - - -1FR Tomar 10ml, VO, 8/8hrs CELESTAMINE XAROPE - - - - - -1FR Tomar 10ml, VO, 8/8hrs N-ACETILCISTEINA 600MG - - - - - -1CX Tomar 1flaconete + Água, VO, 12/12h 26 VERTIGEM USO ORAL DRAMIN B6 100mg - - - 1CX TOMAR 1CP VO DE 6/6H GINKOBIL 40mg - - - 1CX TOMAR 1CP VO DE 12/12H MECLIN 50mg - - - 1CX TOMAR 1CP, VO A NOITE. SÍFILIS 1-Benzetacil 1.200.000U 1amp em cada nádega IM, Repetir com 15dias 2-Se alérgico a Penicilina: ERITROMICINA 500mg 1cp VO 6/6h por 15dias. ---------------------------------------------------------------------------------- DEGERMANTE, ALCOÓLICO OU AQUOSO?” Te garanto que todo profissional de saúde já passou por esse situação um dia… Só não tem dúvida quem não tem senso crítico ou não estuda! Começando com a diferença entre clorexidine e povidine®. Ambos são substâncias utilizadas para antissepsia, mas cada um possui suas vantagens e desvantagens… . 1. O iodóforos (povidine®) são mais potentes e irritantes à pele, podendo causar alergias. 2. A clorexidina possui eficácia semelhante ao povidine mas utiliza um princípio ativo diferente, o que garante uma baixa toxicidade e irritabilidade do composto, podendo, inclusive, ser utilizado em recém-natos. É uma excelente alternativa para pacientes que possuem alergia ao Iodo. 3. Temos também o álcool a 70%!!! Achou que ía esquecer? Possui ação antisséptica um pouco inferior aos demais, mas em situações de alergia a iodo e clorexidina (ou falta no hospital), ele pode ser utilizado como substituto. Agora sobre a diferença entre degermante, alcoólico e aquoso. 1. Degermante: substância antisséptica mais concentrada e associada a AGENTES TENSOATIVOS (vulgo sabão…). Usado para higienização das mãos e “degermação” da pele antes da “pintura”. 2. Alcoólica: substância antisséptica diluída em veículo ALCOÓLICO (álcool). Também chamado de “pintura” e “tintura” devido a analogia feita pelos cirurgiões de “pintar” o campo operatório. CUIDADO PORQUE ÁLCOOL PEGA FOGO!. 3. Aquosa ou tópica: substância antisséptica diluída em veículo AQUOSO (água). Própria para antissepsia DE MUCOSAS (cateterismo vesical, cirurgia ginecológica e orificial) e procedimentos 27 invasivos em RN prematuros extremos, onde existe o risco de queimadura química com o uso de soluções alcoólicas. Qual possui maior ação residual? Os iodóforos (povidine) tem ação residual de 2 - 6 horas. Clorexidina 6 - 8 horas. Álcool ZERO! Nesse critério o clorexidina é melhor... --------------------------------------------------------------------------------- CLOREXIDINA X POLVIDINE: Ronda a informação entre grande parte dos profissionais de saúde (principalmente aqueles do meio cirúrgico e que realizam procedimentos invasivos) de que é PROIBIDO USAR SOLUÇÕES ANTISSÉPTICAS DISTINTAS durante o processo de degermação e “tintura”. Tipo: fazer a degermação com iodopovidine e a tintura com clorexidine alcoólico... Já ouviu falar disso?. A questão é que, como era de se esperar, depois do último post choveu perguntas sobre essa polêmica. Entenda o problema: O ensino médico ainda é uma coisa muito feita meio que “de pai pra filho”... Eu opero assim porque meu STAFF fazia assim. Eu tenho essa mania porque meu STAFF também tinha e dava certo. Enfim... A consequência imediata desse fato é que existe um monte de práticas que repetimos que nunca se quer nos questionamos o porquê de fazê-las! Quem nunca prescreveu aquele captopril sublingual SOS em caso de pressão maior do que 160x100 mmHg? Se ele é absorvido no estômago, porque administra-lo sublingual? O caso é que todo mundo afirma que a substância do clorexidine impede a ionização adequada do iodopovidine, e que isso justificaria não misturá-las durante a antissepsia. Isso faz sentido? Quimicamente, SIM Está escrito em algum lugar? SIM!!! Em vários manuais, inclusive um oficial da prefeitura de São Paulo que descreve o uso adequado de antissépticos. Ou seja, explicações lógicas não faltam para que não as misturemos no nosso dia a dia (até porque você não quer ficar tomando esporro de STAFF toda hora né?), mas não existe NENHUM ESTUDO CIENTÍFICO, CAPÍTULO DE LIVRO e NEM MESMO está na BULA de ambos que ocorre um aumento da taxa de infecção, morbidade ou mortalidade em pacientes submetidos a antissepsia com substâncias trocadas! Resumindo, ninguém sabe se essa informação possui RELEVÂNCIA CIENTÍFICA, mas que ela existe, existe! Evite sempre que possível. ---------------------------------------------------------------------------------- 28 ESCOVAÇÃO Preciso me escovar por looooongos 6 minutos antes de começar TODAS as cirurgias?. Essa é uma regrinha que aprendemos durante a faculdade, mas que (na real mesmo) ninguém segue! To mentindo? Será que por isso você está aumentando o risco de infecção do seu paciente? Seria você um criminoso e irresponsável?!?! A resposta é, depende… Depende de como você se escova e quanto tempo leva! Na real, esse tempo varia de autor para autor - e cirurgião para cirurgião. Segundo a ANVISA, deve-se demorar de 3 a 5 minutos durante a escovação para a primeira cirurgia do dia, e de 2 a 3 minutos para as cirurgias subsequentes. Ou seja, SIM, VOCÊ DEVE LEVAR 5 MINUTOS SE ESCOVANDO, mas não precisa fazer isso em TOOOOODAS AS CIRURGIAS! A justificativa para isso é de que após a primeira escovação a flora bacteriana das mãos já está consideravelmente reduzida, não necessitando do tempo total nas escovação subsequentes. Contudo, alguns autores não concordam com esse “costume”, pois afirmam que isso poderia causar um certo “relaxamento” por parte do cirurgião, causando um prejuízo na antissepsia. De qualquer forma, o que é unânime é: Se existir algum intervalo de tempo entre a primeira e segunda cirurgia, e durante esse tempo ficarmos, por exemplo, no estar médico COMENDO UM SANDUBA, devemos nos comportar como se fosse a primeira cirurgia daquele dia, e voltar a nos escovar por 5 minutos… --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- TRIPÉ DA MORTE: COAGULOPATIA + ACIDOSE + HIPOTERMIA SUTURA – PRÍNCIPIOS GERAIS Não suturar: ferida infectada, mordida de animal e quando se perceber que irá gerar muita tensão. CONDUTA: Assepsia/ Antissepsia: CUIDADO: SÃO COISAS DIFERENTES!1. polvidine degermante: retirar gordura da pele 2. polvidine tópico: camada protetora o Anestesia: dose: 5 a 7mg/kg Inicio do efeito anestésico inicia-se 3 a 5 minutos após a aplicação e dura +/- 2 horas Iniciar pelas curvaturas e ângulos e pela região mediana da ferida; FIOS: ⇒ Catgut: absorvivel (usado em mucosas). ⇒ Mononaylon: · 5.0 → face · 4.0 → demais partes do corpo · 3.0 → joelho, cabeça, cortes profundos · 2.0 → pé 29 Obs.: Feridas com mais de 6h só faz-se 25% do nº de pontos necessários e somente se fizer uma higienização local muito bem feita; O nó é o responsável pela infecção, o importante é aproximar as bordas da ferida independente do número de nós. Qual a diferença entre ASSEPSIA, ANTISSEPSIA, DESCONTAMINAÇÃO E ESTERILIZAÇÃO? Não é para prova é pra VIDA! Esses são termos que vivemos utilizando, e quer saber? Muitas vezes de forma errada! Vamos aprender esse conceito agora pra nunca mais esquecer? ▪ASSEPSIA: método que possibilita a eliminação da FONTE DE INFECÇÃO para garantir a ausência de microorganismos durante o ato cirúrgico. Ex: evitar a perfuração da vesícula biliar durante uma colecistectomia é uma medida de assepsia, assim como não tocar com as luvas estéreis em superfícies contaminadas. . ▪ANTISSEPSIA: método de eliminação da MAIORIA DOS MICROORGANISMOS que habitam uma área. O termo DEGERMAÇÃO pode ser utilizado como sinônimo! Ex: a limpeza inicial da pele com antisséptico degermante e posteriormente com antisséptico alcoólico são manobras de antissepsia. . ▪DESINFECÇÃO: eliminação DA MAIORIA dos microorganismos que habitam ÁREAS INANIMADAS E OBJETOS. É como se fosse a antissepsia dos materiais! O termo saneamento pode ser utilizado como sinônimo. Ex: limpar o colonoscópio com solução antisséptica antes de utiliza-lo novamente em outro paciente. ▪ESTERILIZAÇÃO: processo de eliminação TOTAL de todas as formas de vida microbiana de objetos inanimados. Ex: a esterilização dos instrumentais cirúrgicos é obtida através de exposição dos mesmos a elevada temperatura. O método mais utilizado atualmente é o autoclave. ÓRGÃOS MAIS LESADOS NO TRAUMA: Trauma FECHADO (capsula mais frágil) 1. BAÇO 2. Fígado 3. Rim 4. Mesos (sustentam as alças) 5. Pâncreas Trauma ABERTO (maior volume) 1. INTESTINO DELGADO 2. Fígado 3. Diafragma 4. Intestino grosso 30 ORDEM DE RETORNO DO PERISTALTISMO APÓS CIRURGIA: Boca → logo após o fim do efeito anestésico Esôfago →logo após o fim do efeito anestésico Estômago →12 h Duodeno →12 h Jejuno → 24 - 48 h Íleo → 24 – 48 h Colon → 72 h DIABETES DIABETES TRATAMENTO INSULINOTERAPIA PARA DM1 Esquema BASAL/BOLUS Da insulina basal, e toda vez que ele for se alimentar dá em bolus. As insulinas que duram mais e demoram mais são usadas para manter (mantém nível basal). As insulinas de ação rápida ou ultrarrápida se utilizam para fazer em bolus. insulinas lentas/intermediárias = NPH se usam como BASAL insulinas ULTRArrápidas (ASPART, LISPRO, GLULISINA) e a REGULAR (ação rápida) são usadas para fazer bolus. insulinas LENTAS →(DETEMIR, GLARGINA e DEGLUDECA) GLARGINA age 24 horas e a DEGLUDECA age por 48 horas paciente administra 15 a 30 minutos ANTES da refeição para estar agindo na hora da refeição e queimar o carboidrato. para insulina basal a GLARGINA, DETEMIR, NPH e DEGLUDECA para insulina prandial em BOLUS as insulinas: ULTRArrápidas (ASPART, LISPRO, GLULISINA, REGULAR). BOMBA DE INFUSÃO CONTÍNUA: a insulina usada na BOMBA é a de ação ULTRARRÁPIDA (LISPRO, ASPART e GLULISINA) e, em vez de em bolos, elas são dadas de forma lenta de hora em hora. PROBLEMAS: infecção por manuseio na troca formar rolha obstruir o sistema e ele acabar entrando em cetoacidose. ----------------------------------------------------------------------------------- 31 E COMO FAZ A APLICAÇÃO? Abdômen 3 dedos de cada lado do umbigo, lembrar de FAZER A PREGA fazer o ângulo de 45°. fazer o RODIZIO. Mudar o local, para evitar complicações, de reação cutâneo, de micro hipertrofia risco também de infecção. dividir a área em quadradinhos, no braço nessa região posterior, 3 dedos abaixa da axila e 3 dedos acima do cotovelo, fazer a prega e o ângulo de 45°. Pode ser na perna, na região de cima e de fora, e pode ser na região do glúteo. NÃO pode ser no ANTEBRAÇO, na CANELA, no MUSCULO. HIPOGLICEMIA: glicemia < 70 Orientação: ingerir 15g de carboidrato de ação rápida. PCTE inconsciente glicose EV ou glucagon IM. TRATAMENTO DO DIABETES TIPO 2: inicia com medicação oral=principal:METFORMINA sensibilizadora da insulina METFORMINA SENSIBILIZADORA da insulina começa com metformina sempre, seja monoterapia, seja em associação. atua no tecido adiposo, mas o principal alvo é o FÍGADO. principal medicação escolhida na DM2 e a que deve ser mantida mesmo fazendo insulinoterapia contraindicação = risco de ACIDOSE LÁTICA Clearence <30 você não usa metformina; um clearense < 60 você diminui a dose dose máxima efetiva é 2g PIOGLITAZONA sensibilizadora atua mais em MÚSCULO e TECIDO ADIPOSO ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ SULFONILURÉIAS atua na diminuição da secreção de insulina são secretagogos INCRETINOMIMETICOS (ANÁLOGOS DO GLP1 – injetáveis – e os INIBIDORES DO DPP IV) ------------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------ 32 INIBIDORES DA ISGLT-2 GLICOSÚRICOS(GLIFOZINAS) =liberam glicose pelo rim ajudando na perda de peso. (GLIFOZINAS) diminuição da absorção de glicose pelo fígado ajudam na perda de peso. DIABETES TRATAMENTO Monoterapia: AO DIAGNÓSTICO! Quando não dar, suspender metformina: insuficiência renal, com clearence < 30, a partir de 60 você diminui, ajusta a dose. Reavalia de 3 em 3 meses; a glicada tem que estar < 7, se não estivar, associa outra droga. Glicada entre 7,5 e 9: terapia dupla Glicada > 9 e assintomático: terapia tripla Depois que inicia, reavalia em 3 meses, se a glicemia não tiver < 7, associa outra droga. Jejum: entre 70 e 130. geralmente começar com 10 unidades à noite ao deitar. COMPLICAÇÕES DO DIABETES CRISES HIPERGLICÊMICAS (CAD) e (EHH). CRITÉRIOSDIAGNÓSTICOS EHH (ESTADO HIPEROSMOLAR HIPERGLICÊMICO) glicemia (>600) pH e bicarbonato estão normais(não vai ter cetoacidose). osmolaridade elevada(>320). Tem que ter pH normal pra ser estado hiperosmolar. OBS: tem uma falsa hiponatremia, tem que corrigir o sódio: glicemia acima de 100 você adiciona 1,6 de sódio para fazer a correção. se o sódio é normal de 135-145, veio 130, mas a glicemia o normal é 100 e tá 300, então vocêtem que somar 1,6 + 1,6 naquele 130, para saber o valor real do sódio. Repetindo: para cada 100 acima de 100 na glicemia, você + 1,6 no valor do Na. 33 CAD (CETOACIDOSE DIABÉTICA) CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS glicemia > 250 pH < 7,3 + HCO3 < (15-18). pH e bicarbonato baixos Cetonuria + Cetonemia FEITO O DIAGNÓSTICO DA CRISE fazer gasometria arterial pra ver o pH e o bicarbonato; exame de urina pra ver a cetonúria; glicemia plasmática; e o sódio corrigido pra fazer o cálculo da osmolaridade. Você consegue dar o diagnóstico de CAD ou EHH glicemia (pode ser a casual, não precisa ser a de jejum) eletrólitos (verificar o sódio para calcular a osmolaridade plasmatica e K para decidir se dará insulina naquele momento ou não) gasometria (pH e bicarbonato para confirmar cetoacidose ou não). TRATAMENTO: SEGUIR SEMPRE ESSA SEQUENCIA HIDRATAÇÃO → VERIFICAR K → INSULINA → SG HIDRATAÇÃO: faz uma fase RÁPIDA:2 litros abertos ou 20ml/kg de SF na chegada ao pronto socorro fase de MANUTENÇÃO com SF e quando ele começar a normalizar a glicemia você associa o SG ao SF, pra evitar que ele faça hipoglicemia a hidratação por si só já reduz a glicemia em 25%. CUIDADO: Antes de dar insulina, hidrata. O PRINCIPAL É HIDRATAR e colher os exames[GLICEMIA, ELETRÓLITOS GASOMETRIA] p/ definir, com cuidado, a sua conduta. 34 VERIFICAR POTÁSSIO (K): insulina será iniciado de imediato, exceto nos casos de HIPOcalemia (potássio baixo(< 3.3). Nessa situação de potássio baixo, você irá 1º repor K para depois administrar a insulina. Porque a insulina leva K do extra pro intra celular, então voce pode fazer uma queda rápida do potássio e causar arritmia grave e até morte do pc. Então voce corrige K baixo, ai depois administra insulina junto com K p/ ele não voltar a cair. mas nos casos de hipocalemia ela não vai ser iniciada naquele momento, você vai precisar primeiro corrigir o K antes de dar insulina pro paciente. , INSULINA O ideal seria BOMBA DE INFUSÃO CONTÍNUA e o pacte tá na UTI. Na bomba de infusão contínua coloca a dose de insulina para ficar 0,1U/kg/hora (insulina regular EV) O ideal é que essa queda seja de 50 a 70. Sempre aumentar ou diminuir em 2 ml (pra cima ou pra baixo) ou mantem. REPOSIÇÃO DE K sempre tem que avaliar o K na chegada e, depois de 2/2 h colher de novo pra ver como está. Se estiver BAIXO→você PRIMEIRO repõe o K pra DEPOIS dar a insulina. Se estiver normal → pode repor os 2 ao mesmo tempo (potássio com soro em um acesso e bomba de infusão contínua com insulina em outro acesso). Se o potássio estiver alto → não precisa repor, você coloca logo a insulina e só repõe quando ele cair. OBS: Lembrar sempre que tem que dosar o K ANTES de iniciar a insulina. QUANDO DESLIGAR A BOMBA? Qndo NORMALIZAR: GLICEMIA (<150) pH Bicarbonato 1H ANTES de se ter os parâmetros para desligar a bomba, você vai dar Insulina REGULAR SC 10 unidades e liberar a alimentação VO p/ o pcte. 35 monitorar a taxa de queda da glicemia (50-70/hora), monitorar K e, também pH e bicarbonato para poder desligar a bomba. CAD prevalece no DM1, mas pode ocorrer também no DM 2, no tipo 2 o mais comum é o EHH. mortalidade é bem alta CETOGÊNESE ACENTUADA HIPERpnéia = respiração de KUSSMAL (inspiração rápida e profunda seguida de pausa e expiração súbita) Geralmente é JOVEM Intalação RÁPIDA respiração de Kussmaul dor abdominal, hálito cetônico(cheiro característico), pensar em CAD pode confundir com ABDOME AGUDO EHH cetogenese não é acentuada não fazem cetoacidose glicemia (>600) pH e bicarbonato estão normais(não vai ter cetoacidose). osmolaridade elevada(>320). Tem que ter pH normal pra ser estado hiperosmolar. OBS: tem uma falsa hiponatremia, tem que corrigir o sódio: glicemia acima de 100 você adiciona 1,6 de sódio para fazer a correção. se o sódio é normal de 135-145, veio 130, mas a glicemia o normal é 100 e tá 300, então você tem que somar 1,6 + 1,6 naquele 130, para saber o valor real do sódio. Repetindo: para cada 100 acima de 100 na glicemia, você + 1,6 no valor do Na. 36 HIPOGLICEMIA → GLICEMIA ≤ 70 mg/dl CLASSIFICADA: LEVE, MODERADA, GRAVE. LEVE – o próprio paciente já vê que ta com hipoglicemia pelos sinais clínicos, sudorese fria, tremor, tontura, já percebe que ta com hipoglicemia, usa insulina e sabe que pode acontecer e consegue corrigir. Ele se alimenta e melhora. MODERADA - ta consciente mas PRECISA DA AJUDA de terceiros para corrigir a hipoglicemia. Paciente fica tonto, suado, tremendo mas não consegue ter atitude de comer, já está confuso não consegue se alimentar, e a grave é quando tem perda de consciência. GRAVE - tem PERDA de consciência. O QUE ACONTECE NA HIPOGLICEMIA? O corpo se defende, DIMINUI a secreção de insulina para se proteger e aumenta a secreção dos contrarreguladores. 1º que aumenta é o GLUCAGON 2º são as catecolaminas, adrenalina, GH e CORTISOL nessa ordem. SINTOMAS: TREMOR, PALPITAÇÃO,ANSIEDADE no 1º momento por aumento da adrenalina e no 2º por falta de glicose no SN e ele acaba evoluindo para disfunção cognitiva e alguém precisa ajudar porque a pessoa já fica confusa, convulsão, coma e morte cerebral. É um quadro potencialmente fatal. TRATAMENTO: LEVA A MODERADA: oferecer carboidrato de absorção rápida. Regra dos 15/ 15. Depois de 15g reavalia em 15 min, não normalizou repete. Se pcte INCONSCIENTE tem 2 opções: administrar GLUCAGON intramuscular ou subcutâneo fazer GLICOSE EV 3 a 5 ampolas DISLIPIDEMIAS, SÍNDROME METABÓLICA E OBESIDADE. A principal preocupação em detectar e tratar a dislipidemia é prevenir a ATEROGÊNESE que é a principal consequência de um aumento do colesterol LDL que é o que a gente vai tratar em prioridade. Na pratica clínica o que a gente dosa? Colesterol total e frações e os triglicérides. Sendo que se não vier o LDL na dosagem do laboratório você pode dosar ele através da formula de friedewald: colesterol total – HDL – TG/5. 37 colesterol total fique < 190. LDL < 129, sendo que é considerado ótimo um LDL< 100. (LDL) > 160 alto e > 190 é considerado MUITO ALTO nesses casos a gente tem que ENTRAR COM MEDICAÇÃO. PARÂMETROS ALTERADOS LDL (colesterol "ruim") Como era - Pessoas com risco cardíaco alto devem ficar abaixo de 70 mg/DL Como fica - Pessoas com risco cardíaco muito alto devem ficar abaixo de 50 mg/DL Colesterol total Como era - Desejável: abaixo de 200 mg/DL Como fica - Desejável: abaixo de 190 mg/DL HDL (colesterol “bom”) Como era - Desejável: acima de 60 mg/DL Como fica - Desejável: acima de 40 mg/DL Exigência de jejum no exameComo era - Necessário jejum de 12 horas Como fica - Deixa de ser necessário jejum 38 Triglicerídeos é desejável que fique < 150 e é considerado MUITO ALTO quando ele for > 500 aqui a gente entra com medicação pra triglicerídeo se o LDL tiver ≥ 160 e apenas isso a gente vai ter hipercolesterolemia isolada. Se a gente tem só o triglicerídeo aumentado que é acima de 150 a gente tem hipertrigliceridemia isolada. triglicerídeos maior que 150 com LDL maior que 160 a gente tem a hiperlipidemia mista. Quando o triglicerídeos está muito aumentado tem risco de PANCREATITE. MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS: Os XANTOMAS e os XANTELASMAS que são depósitos de colesterol na pele. Os XANTOMAS a gente pode ter o xantoma TUBEROSO como se fosse uma placa maior, TENDINOSO e os ERUPTIVOS que são menores (pequenas pápulas). Isso faz você pensar em uma alteração ou outra. Os xantomas Tuberosos e os de Tendão tem em colesterol aumentado. O xantoma Eruptivo pensa em TRIGLICERÍDEOS aumentados. XANTELASMAS que são essas alterações nas pálpebras, os idosos podem ter mesmo sem alterações do colesterol, mas se tiver pensar em HIPERCOLESTEROLEMIA por que tá associada ao colesterol aumentado. Xantelasma que é essa alteração na pálpebra que vcs observam, idosos podem ter, mesmo sem alteração de colesterol mas se tiver, pensar em hipercolesterolemia pq ta associado a colesterol aumentado, o xantelasma. Mesma coisa ARCO CORNEANO, que é essa faixa branca aqui na região da esclera. HIPERCOLESTEROLEMIA FAMILIAR doença AUTOSSÔMICA DOMINANTE ocasionada por deficiência nos receptores da LDL, nao consegue eliminar LDL, tem uma deficiência dos receptores, tem a forma heterozigota e homozigota, a forma heterozigota ta associada a níveis de colesterol total > 300, bem aumentados, LDL em torno de 250, 300, tbm bem alto e triglicerídeos normais. Ja a forma HOMOzigotica, ta associada a níveis de colesterol > 600, LDL > 500, o risco é de doenças arterial coronariana prematura nessas pcts em idade bem jovens, clinicamente é patognomonico o xantoma TENDINOSO. Eles tbm tem xantaleasma, arco corneano, então xantoma tendinoso pensar em hipercolesterolemia familiar: Tuberasões dos tendões. Tratamento: principal meta é controlar colesterol LDL. Para controlar o LDL, tratamento não farmacológico: dieta, atividade física. 39 Tratamento farmacológico: ESTATINAS, para indicar, 1º definir alvo do paciente(risco). Ex: pct alto risco o ótimo é manter LDL < 70. As ESTATINAS SÃO A PRIMEIRA ESCOLHA, aumentam a expressão de receptores de LDL na membrana celular e elas diminuem o LDL de forma variada (maior e menor intensidade), que diminuem o LDL de 15 a 55%. Ajudam também a diminuir o triglicerídeo de forma variada de acordo com a estatina, de 8 a 34%. Por isso que em dislipidemias mistas com TG menor que 500, escolhe uma boa estatina que pode baixar os dois. TG > 500, escolhe FIBRATO, no lugar da estatina para tratar. Elas também conseguem aumentar o HDL de forma discreta (2 a 10%), principal: diminuem a mortalidade cardiovascular de forma global. Então muitas vezes, prescreve estatina em pacientes com LDL normal, devido diminuir a mortalidade, em pacientes com alto risco cardiovascular. EFEITOS COLATERAIS DAS ESTATINAS: MIALGIA RABDOMIÓLISE HEPATOTOXICIDADE. Por isso monitora: TGO, TGP, CPK, antes, durante e depois do tratamento. ↑ de CPK maior que 10 vezes ou aumento de transaminases persistentemente maior que 3 vezes, você suspenderia e depois voltaria com dose menor. Aqui são as estatinas: sinvastatinas: potência intermediária. Os MAIS POTENTES são ARTOVAstatina e ROSUVAstatina. A sinvastatina a dose usual é de 20 mg pode aumentar p/ 40mg. Acima de 40 aumenta risco de EFEITOS COLATERAIS: MIOPATIA, RABDOMIÓLISE, então só usa até 40, se não resolver troca para uma de maior potência: artovastatina ou rosivastatina. Tem outra a: PRAVAstatina (baixa potência) é boa para HIV. Em relação aos TRIGLICERÍDEOS a gente trata com Fibrato que é a medicação de escolha, aqueles com triglicerídeos > 500 PELO RISCO DE PANCREATITE. Nos demais casos, se for um triglicerídeo aumentado mas < 500, você insiste mesmo na dieta e na atividade física que costumam ser eficazes. Se ele tiver aumento de colesterol você vai prescrever a estatina, sendo que você vai escolher também a Atorvastatina ou Rosuvastatina porque são as que conseguem baixar melhor os triglicerídeos. Se for uma dislipidemia mista, com triglicerídeo menor que 500, você escolhe a Estatina. Se for uma hipertrigliceridemia isolada mas com triglicerídeo menor que 500 não tem indicação de Estatina porque não tem colesterol aumentado, nem de Fibrato porque o triglicerídeo está menor que 500. Você então vai orientar dieta, mudança no estilo de vida. Se por acaso ele tem colesterol e triglicerídeos aumentados e eu vou ASSOCIAR (ESTATINA + FIBRATO), a associação aumenta o risco de efeito colateral e não mostrou benefícios na questão cardiovascular em todos os grupos(mostrou beneficio apenas naqueles pacientes de alto risco que já estão usando estatina, que já controlaram o LDL e que persistem com os triglicerídeos aumentados associado a HDL baixo). Aí se for associar o Fibrato, de prefeência você utiliza em horários diferentes, com Estatina a noite, Fibrato no almoço. SE TEM FIBRATO, EVITE A GENFIBROZILA, que é a que tem MAIOR RISCO DE MIOPATIA, principalmente com a SINvastatina (pior associação em relação a efeitos colaterais). Não esquecer de monitorar bem CPK, transaminases, investigar função tireoidiana (porque se ele tiver hipotireoidismo aumenta o risco de rabdomiólise com Estatina). 40 OBESIDADE Doença crônica e uma epidemia mundial, está associada a uma série de complicações e a causa principal: SEDENTARISMO + MAUS HÁBITOS ALIMENTARES(embora possam haver causas secundárias, estas são mais raras). Dentre as doenças/alterações associadas a obesidade, podemos ter: DIABETES (a obesidade é a principal causa de DM2), síndrome metabólica, DISLIPIDEMIA (principalmente aumento de triglicerídeo e HDL baixo), doenças respiratórias (síndrome de apnéia obstrutiva do sono, asma...), doenças osteoarticulares (osteoARTROSE), doenças venosas (varicosidade), doenças hepáticas (esteatose hepática, colelitíase...), depressão, câncer (mama, cólon, útero, próstata). ANTIPSICÓTICOS ATÍPICOS OLANZAPINA, QUETIAPINA, RISPERIDONA e o LÍTIO estão associados ao ganho de peso. Entre os antidepressivos TRICÍCLICOS (AMITRIPTILINA, CLOMIPRAMINA, IMIPRAMINA, NORTRIPTILINA) de forma geral também estão associados a ganho de peso. Entre os inibidores seletivos da recapitação de serotonina[ISRS] a PAROXETINA também está associada a ganho de peso, então se for usar dê preferência a outros inibidores de recapitação de serotonina como FLUOXETINA e SERTRALINA que ajudam a perder peso. Entre os antipsicoticos dê preferência ao haldol (haloperidol) e aripiprazol. Anticonvulsivantes como CARBAMAZEPINA, ÁCIDO VALPRÓICO e GABAPENTINA favorecem ganho de peso, usar então topiramato com fluoxetina. Drogas para diabetes tem a INSULINA e SULFONILUREIA, então em pacientes diabéticos obesos usar medicações que ajudam a perder ou que são neutras no peso: METFORMINA, INIBIDORES DE DPP4,
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