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Relatório Experiência 5

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE ENGENHARIA
FÍSICA EXPERIMENTAL 3
Turma nº 3043
Experiência nº 5
Nome da experiência: Resistência Elétrica e Lei de Ohm
Professor: Gilberto Rufino de Santana
Alunos: Claudio Ribeiro Dos Santos Junior 201309050971
 Jaquesson Batista de Oliveira 		201201536642
 Lucas Soares Costa 		201309053367
 Renan Cardoso de Oliveira 		201309050953
 Victor Bruno Heinz Maria 		201201577756
1. Objetivos
Ao término desta atividade o aluno deverá ter competência para:
Determinar a relação entre a tensão e a corrente elétrica aplicadas sobre um resistor;
Desenhar a curva característica V versus I de um resistor ôhmico;
Identificar um resistor ôhmico.
2. Material necessário
Uma fonte de alimentação DCC de tensão variável;
Um painel para associação de resistores;
Uma chave liga-desliga;
Um multímetro;
Quatro conexões com pinos banana;
3. Procedimento da Experiência
Nesta atividade, montamos a experiência conforme a figura abaixo.
Mantivemos a chave liga-desliga na posição “desligada”. Ligamos a fonte de alimentação e regulamos para 0,0 V.
Inicialmente, regulamos a tensão para o valor de 0,5 V. Colocamos a chave liga-desliga na posição “direta” (pino para baixo) e anotamos o valor lido no multímetro. Variamos o valor da tensão em 0,5 V até atingir o valor de 3,0 V (0,5; 1,0; 1,5; etc.).
Com os valores obtidos na experiência, construímos a tabela inserida no item 4 do relatório, completando a terceira coluna (R= V/I) com os valores obtidos na experiência. Com os dados obtidos na tabela desenhamos o gráfico V versus I, inserido no item 4 do relatório, para este resistor, utilizando o Excel. O comportamento matemático da curva desenhada aproxima-se de uma reta. A inclinação desta curva está associada à relação entre a ddp e a corrente que é constante.
Resistores ôhmicos são resistores em que a diferença de potencial (ddp), (V) aplicado é proporcional a corrente elétrica (I), para eles a relação entre a ddp e a corrente é constante e chamada de resistência elétrica (R).
4. Tabelas e/ou gráficos com os resultados da experiência
	Tensão Elétrica (V)
	Corrente Elétrica (I)
	R = V / I
	0,5 V
	18,4 mA
	27,2 Ω
	1,0 V
	37,5 mA
	26,6 Ω
	1,5 V
	57,0 mA
	26,3 Ω
	2,0 V
	78,3 mA
	25,5 Ω
	2,5 V
	96,6 mA
	25,9 Ω
	3,0 V
	115,9 mA
	25,9 Ω
 		 Média: 26,23 Ω
5. Comentários
Inicialmente, ligamos a fonte de alimentação e regulamos para 0,0 V. Após isso, regulamos a tensão elétrica (V) para o valor de 0,5 V, colocamos a chave liga-desliga na posição “direta” (pino para baixo) e anotamos o valor lido da corrente elétrica (I) no multímetro, pois ao aplicar-se uma tensão U, em um condutor qualquer se estabelece nele uma corrente elétrica de intensidade I. Variamos o valor da tensão em 0,5 V até atingir o valor de 3,0 V (0,5; 1,0; 1,5; etc.).
Em seguida, variamos os valores da tensão, anotamos todos os valores das correntes lidos no multímetro e fizemos o cálculo da resistência pela fórmula (R= V/I). Quando esta proporcionalidade é mantida de forma linear, chamamos o condutor de ôhmico. Os dados obtidos servem de base para que possamos construir a nossa tabela e o nosso gráfico. É importante destacar que essa lei nem sempre é válida, ou seja, ela não se aplica a todos os resistores, pois depende do material que constitui o resistor. Quando ela é obedecida, o resistor é dito resistor ôhmico ou linear.
Observamos que o gráfico passa pela origem, pois quando o valor da corrente elétrica é zero, a tensão elétrica também é zero (V= R.I), onde R é uma constante resistência, que corresponde ao declive da caraterística tensão-corrente e aproxima-se de uma reta, isso se deve ao fato da inclinação desta curva está associada à relação entre a ddp e a corrente que é constante e chamada de resistência elétrica (R). Resistência elétrica é a capacidade de um corpo qualquer se opor à passagem de corrente elétrica mesmo quando existe uma diferença de potencial aplicada e depende de fatores como a natureza do material.
Quando uma corrente elétrica é estabelecida em um condutor metálico, um número muito elevado de elétrons livres passa a se deslocar nesse condutor. Nesse movimento, os elétrons colidem entre si e também contra os átomos que constituem o metal. Portanto, os elétrons encontram certa dificuldade para se deslocar, isto é, existe uma resistência à passagem da corrente no condutor.
6. Conclusões
A atividade foi de grande valia para que os integrantes do grupo pudessem ter mais noção e aprender mais sobre o assunto dos Resistores. Durante o trabalho pudemos associar o que aprendemos na teoria, com a prática dada no laboratório.
Concluímos que a Corrente I de uma Resistência é diretamente proporcional à Tensão V aplicada e inversamente proporcional à Resistência R, obedecendo a Primeira lei de Ohm: “Em um condutor ôhmico, mantido à temperatura constante, a intensidade de corrente elétrica é proporcional à diferença de potencial aplicada entre suas extremidades, ou seja, sua resistência elétrica é constante”. Para uma Resistência Fixa (R), quanto maior for a Tensão (V), maior é a Corrente (I) que a atravessa. Para uma Tensão fixa aos terminais de uma Resistência, quanto maior for a Resistência, menor é a Corrente que a atravessa.

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