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RESENHA – DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

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RESENHA – DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – DIREITO – 9º PERÍODO
TEMA: RELAÇÃO DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DE DIREITOS HUMANOS NA ATUALIDADE
Depreende-se da análise geral do texto fornecido como base para essa resenha, intitulado como “Direitos humanos: história, fundamentos e críticas”, que o mesmo busca proporcionar ao leitor um apanhado geral acerca do surgimento das primeiras formas de proteção aos direitos dos indivíduos como busca essencial de um governo, o qual visava o bem comum, passando pelas garantias mais sólidas e concretas, até chegarmos aos dias atuais, com a Declaração Universal de Direitos Humanos. 
Pois bem. No decorrer da história percebe-se que “direitos humanos” é um tema a cada dia mais discutido na sociedade, sendo que uns criticam suas explicações, enquanto outros sustentam ser ele o principal responsável por proporcionar e possibilitar a vida em sociedade de forma menos violenta.
A Declaração Universal de Direitos Humanos surgiu após o fim da Segunda Guerra Mundial, possuindo como objetivo central naquele momento a busca pela paz social, garantindo a dignidade humana a todos os indivíduos independente de sua nacionalidade, classe social, cor ou gênero, a fim de evitar que o mundo voltasse a presenciar um evento tão danoso quanto a segunda guerra mundial. 
Analisando historicamente, assim como exposto no texto que serviu de base para a presente resenha, percebe-se que a Declaração Universal de Direitos Humanos passou indiretamente por uma construção histórica, influenciada pelas necessidades sociais em garantir melhor tratamento jurídico aos indivíduos na concepção de soberania do povo como fonte legitimadora do poder, possibilitando assim conquistas políticas, participações democráticas, reinvindicações, sendo inicialmente de forma mais branda, até alcançar a repercussão necessária a ensejar a criação da Declaração Universal dos Direitos Humanos. 
Digo indiretamente porque, a princípio, tais manifestações sociais foram o alicerce teórico para outros direitos criados na sociedade, como por exemplo a Declaração de Direitos de Virgínia (1776) e a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789), os quais, cumpre ressaltar, serviram de inspiração para a declaração da ONU, possuindo inclusive certas similaridades em seus textos normativos. 
Sabe-se que o maior desafio que abarca os ramos do direito é fazê-lo com que este acompanhe o desenvolvimento e necessidades vivenciadas na sociedade. Diante disso, insta salientar que a Declaração Universal de Direitos Humanos, apesar de escrita há tantos anos pautada em declarações já existentes, esta encontra-se extremamente atual, sendo imprescindível para possibilitar o convívio harmônico em sociedade. 
Tal característica se dá tendo em vista que tal instituto normativo baseou-se em partes no direito jusnatural do indivíduo, ou seja, baseou-se em um conjunto de preceitos dotados de caráter universal, imutável, que decorre da natureza humana e que se configura como um dos princípios de legitimidade do direito. 
Considerando que a Declaração Universal de Direitos Humanos se funda primariamente em guardar os direitos naturais que são naturalmente inerentes ao indivíduo, os quais precedem a formação do Estado e do direito positivo, e, portanto, devem estar em qualquer sociedade. Diante disso, a atualidade do aludido texto normativo é indiscutível.
A maior crítica perceptível em relação a declaração universal dos direitos humanos está dividida em três pontos.
Primeiro no que tange ao fato de que alguns conteúdos entram em conflito direto com outros dispositivos do mesmo texto normativo, o que gera consequentemente o detrimento de alguns direitos em relação de outros, a fim de possibilitar a efetivação de alguns direitos. 
O segundo ponto é que para efetivamente cumprir com estes artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Estado precisa aumentar enormemente sua carga tributária, a fim de tentar tornar viável financeiramente a efetivação destes “direitos”. 
O terceiro é a indubitável conversão do Estado de Direito, pautado na busca pelo ideal dos direitos naturais, em um Estado de “Justiça Social”, que essencialmente defende um projeto de “balanceamento social” em nome de um conceito bem específico de justiça.
Apesar de todas essas críticas, é possível perceber que a Declaração Universal de Direito Humanos ainda constitui a base para o estado democrático de direitos humanos, a fim de proteger o indivíduo e lhe garantir seus direitos inerentes à dignidade.

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