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Universidade Federal Fluminense Pólo Universitário de Volta Redonda Escola de Ciências Humanas e Sociais Curso: Administração Disciplina: MICROECONOMIA Código VAD00055 – Turma A2 – Sala 104 Quarta Feira de 20h às 22h e Sexta Feira de 18h às 20h Prof: Fabio Henrique Cazeiro de Mayrinck fabiohenrique@vm.uff.br Aluno: ______________________________________________________________________________ Segunda Prova – 30/06/10 Questão 01) Os descontos de volume vendidos por um monopolista podem ser classificados como discriminação de preços: A) de primeiro grau. B) de segundo grau. C) de terceiro grau. D) linear. E) com demandas lineares. Questão 02) Um monopolista se defronta com uma estrutura de custos expressa por: E com uma curva de demanda expressa por: Determine o preço de equilíbrio. (1,0 ponto) A) 50 unidades monetárias. B) 60 unidades monetárias. C) 8 unidades monetárias. D) 100 unidades monetárias. E) 96 unidades monetárias. Questão 03) Com relação ao excedente do produtor, é correto afirmar que: (1,0 ponto) A) é idêntico ao lucro marginal, isto é, ao lucro na última unidade produzida; B) é igual ao lucro médio, isto é, ao lucro por unidade produzida; C) é igual ao total das receitas menos os custos variáveis; D) não pode ser definido para uma empresa monopolista; E) é sempre igual a zero para qualquer mercado no curto prazo. Questão 04) Considere o modelo de Cournot, em que 49 empresas produzem um produto homogêneo. A empresa i produz de acordo com a função custo C(qi) = 2qi, onde qi é a quantidade produzida pela empresa i. Suponha que a demanda é dada por P = 402 – 2Q, onde P é o preço e Q é a quantidade total produzida pelas 49 empresas. Com base nisso, marque a resposta correta. (1,0 ponto) A) Em equilíbrio a quantidade produzida por cada firma é 3 unidades. B) Em equilíbrio o preço do produto é $ 12. C) Em equilíbrio algumas empresas podem estar realizando um prejuízo. D) Em equilíbrio a quantidade total produzida por todas as firma s é 196. E) Em equilíbrio o lucro de cada firma é $ 30 Questão 05) Julgue como Verdadeiro (V) ou Falso (F). Cada acerto vale 0,2 pontos. 01) F Se a função custo de uma empresa é C(qx , qy) , em que qx é a quantidade produzida de x e qy é a quantidade produzida de y e se C(10,100) = 220, C(0,100) = 160 e C(10,0) = 70, então a empresa não usufrui de economias de escopo ao produzir 10 unidades de x e 100 unidades de y. 02) F Em certo mercado, a demanda é dada por P = 100 - Q, em que P é o preço do produto e Q a quantidade total demandada. A oferta do bem é dada por P = Q. Então, no equilíbrio, o excedente total é ET = 1250. 03) V Supondo os mesmos dados do item (02). Suponha que o governo cria um imposto de 20 por cada unidade comercializada. Então o preço pago pelos demandantes é Pd = 60 e o preço recebido pelos ofertantes é Ps = 40. 04) F Supondo os mesmos dados do item (02). Considere ainda a incidência do imposto de 20 por cada unidade comercializada. Então, no equilíbrio, a arrecadação tributária do governo é T = 1.000. 05) V Supondo os mesmos dados do item (02). A incidência do imposto de 20 por cada unidade comercializada implica uma perda de bem-estar igual a 100. 06) F Supondo os mesmos dados do item (02). Se, em vez do imposto, o governo cria um subsídio de 20 por cada unidade comercializada, então haverá um ganho de bem-estar dado por G = 100. 07) V O preço de reserva do consumidor A é de $5 por um sanduíche e $1 por uma tigela de sopa. O preço de reserva do consumidor B é de $4 por um sanduíche e de $3 por uma tigela de sopa. O preço de reserva do consumidor C é de $1 por um sanduíche e $5 por uma tigela de sopa. Se o custo marginal da sopa é de $1,50 por tigela e o custo marginal do sanduíche é de $2,50, então há a possibilidade de se adotar uma estratégia de venda em pacote (puro ou misto) que amplie o lucro da firma. 08) F O preço de reserva do consumidor A é de $5 por um sanduíche e $1 por uma tigela de sopa. O preço de reserva do consumidor B é de $4 por um sanduíche e de $3 por uma tigela de sopa. O preço de reserva do consumidor C é de $1 por um sanduíche e $5 por uma tigela de sopa. Se o custo marginal da sopa é de $1,50 por tigela e o custo marginal do sanduíche é de $2,50, então a estratégia de se vender uma combinação de sopa e sanduíche por $6, sem opções individuais é mais lucrativa do que a estratégia de se vender um sanduíche por $4, uma tigela de sopa por $3 e nenhuma combinação. 09) V Descontos a estudantes ou a idosos podem ser interpretados como discriminação de preços de terceiro grau. 10) V Monopólios que praticam discriminação de preços de primeiro grau extraem todo o excedente do consumidor. 11) V Um restaurante universitário cobra três preços diferentes: um para professores, um para funcionários e outro para alunos. Aquele restaurante pratica a discriminação de preços de 3º grau. 12) V A existência de uma curva de aprendizagem significa que a quantidade de fatores requeridos por unidade de produto declina em função do aumento de produção acumulada da empresa. 13) V As funções de demanda e oferta do produto X, em um mercado competitivo, são dadas, respectivamente, por D(p) = 100.000 - 1.000p2 e S(p) = 46.000 + 500p2. O preço de equilíbrio será 6 unidades monetárias e a quantidade de equilíbrio será 64.000 unidades. 14) F Supondo os mesmos dados do item (13). Conhecendo-se a quantidade de produto que maximiza os lucros da firma, para calcular o valor de seu excedente, basta subtrair, da receita total, o custo total de produção 15) V Supondo os mesmos dados do item (13). No ponto de equilíbrio, a elasticidade da demanda de mercado em relação ao preço é –1,125. 16) F Supondo os mesmos dados do item (13). Em equilíbrio competitivo, o excedente do consumidor é 528.000 17) F Um monopolista que enfrente uma curva de demanda infinitamente elástica cobrará um preço superior ao seu custo marginal. 18) V Para calcular o custo social do monopólio comparam-se os excedentes do consumidor e do produtor de uma indústria competitiva e de um monopolista. No caso do último há uma transferência de excedente do consumidor para o produtor, cujo valor é dado pelo total da produção do monopólio multiplicado pela diferença entre o preço praticado pelo monopolista e o preço competitivo. 19) F No longo prazo, em concorrência monopolística, o fato de o preço permanecer em patamar acima do custo marginal implica que o produtor usufruirá lucro econômico estritamente positivo. 20) V Duas empresas A e B, num duopólio com produtos diferenciados, concorrem via preços. Neste caso, ao contrário do que ocorre no modelo de Stakelberg de concorrência via quantidades, se a empresa A fixar seu preço antes da empresa B, ela estará em clara desvantagem por mover-se primeiro. 21) V Para um monopsonista, a curva de custo marginal de um fator será mais inclinada do que a curva de oferta daquele fator, de modo que o monopsonista comprará uma quantidade menor do fator do que a quantidade que seria adquirida caso o mercado fosse competitivo. 22) F Uma empresa que possua várias fábricas alocará a produção nas unidades que possuam o menor custo médio. 23) V Um monopolista pratica discriminação de preço de segundo grau se o preço cobrado varia conforme o número de unidades compradas, independentemente de quem seja o consumidor. 24) V Considere uma indústria com 35 firmas, todas com a mesma função de custo dada por C(qi) = 2qi, em que qi é a produção da firma i (i=1,...,35). Sendo . A demanda de mercado é dada por PQ = 362 - 2Q. Supondo que as firmas se comportam como no modelo de Cournot e dado que elas são idênticas, cada firma produzirá a mesma quantidade q = 5. 25) V Um monopolista produz certo bem de acordo com uma tecnologia para a qual o custo marginal de produção é constante e igual a 4. Existem N consumidores idênticos e a demandapor esse bem é dada por P = 10 – Q, em que P é o preço e Q a quantidade total demandada. Se o monopolista aplica a regra de mark-up como regra de preço, então o preço de monopólio é Pm = 7 e a quantidade produzida é Qm = 3. 26) F Supondo os mesmos dados do item (25). A perda de bem-estar decorrente do uso da regra de mark-up pelo monopolista é 9. 27) V Supondo os mesmos dados do item (25). Suponha que em vez da regra de mark-up, o monopolista adota uma tarifa em duas partes, segundo a qual ele cobra, de cada consumidor, uma tarifa de entrada igual a t = 18/N e depois cobra o custo marginal por cada unidade ofertada. Então o monopolista produzirá a quantidade socialmente eficiente. 28) F Adotando uma tarifa em duas partes, o monopolista jamais poderá obter um lucro maior do que aquele obtido mediante a regra de mark-up. 29) V Se o monopolista pratica discriminação perfeita de preços, então seu lucro privado coincidirá com o excedente social (total) 30) F Seja um setor com duas empresas: 1 e 2, ambas produzindo um bem homogêneo. O custo total da empresa 1 é c1 = 5 e o da empresa 2 é c2 = 0,5. A demanda é dada por Q = 200 – 2p. Se as duas empresas resolverem formar um cartel, então a empresa 1 produzirá 85 unidades a mais que a empresa 2.
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