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Psicologia e Comportamento Organizacional Aula 1 Professor Fernando Eduardo Mesadri CONVERSA INICIAL Oi, aluno(a). Tudo bem? Seja bem-vindo à primeira aula de Psicologia e Comportamento Organizacional. Nesta aula, vamos estudar os seguintes assuntos: A personalidade e as suas três instâncias Psicologia do trabalho como ciência Desenvolvimento biopsicossocial e espiritual Significado do trabalho para o indivíduo Ferramentas para avaliação da motivação e da satisfação no trabalho Introdução É sabido que desde os primórdios da Administração houve grande preocupação com a produtividade, em especial, com a quantidade produzida. Ao longo da história, vários autores como Frederick Taylor, Henry Fayol e Max Weber, se voltaram aos estudos que comtemplassem: divisão do trabalho; obediência aos níveis hierárquicos e à organização; bem como disciplina; controle; normas e regras. A primeira a reconhecer que as organizações não poderiam ser vistas apenas pelo foco da produtividade e sob uma perspectiva individual, mas sim que poderiam ser baseadas em uma ética de grupo, foi Mary Parker Follet, dando início à preocupação com as relações humanas. O homem e o grupo passam a ter destaque no contexto organizacional, nascendo, assim, a era do comportamento, cujo lado humano das organizações finalmente é reconhecido. Sob essa perspectiva, a do ser humano e seu comportamento nas organizações, esta aula se propõe a: entender o indivíduo no trabalho e como a sua estrutura psíquica contribui para influenciar e ser influenciado junto aos processos organizacionais em que se encontra inserido; compreender as ciências que auxiliam as organizações a entenderem as dimensões biopsicossocial e espiritual, o significado do trabalho para o homem e as ferramentas para avaliar a motivação e a satisfação no ambiente de trabalho. Preparados? Vamos em frente, então! Acesse a versão online da aula para assistir o vídeo. CONTEXTUALIZANDO Problematização “O mundo tem 35,8 milhões de escravos modernos” Em pleno século XXI, com a vigência de muitos estudos, tratados e leis que abordam a necessidade de uma preocupação, não mais com produção, e sim com a produtividade, o desempenho, a motivação, satisfação e significação do trabalho para o homem, como podemos explicar o que encontramos no trecho da reportagem a seguir? http://veja.abril.com.br/noticia/economia/mundo-tem-358-milhoes-de- escravos-modernos/ Algumas informações relevantes sobre esta matéria são: de 1995 até 2013, quase 47 mil vítimas foram resgatadas da situação de escravidão no Brasil, entre brasileiros e estrangeiros; historicamente, os setores agropecuário e sucroalcooleiro são os que mais aparecem na lista suja do trabalho escravo, mas a construção civil e a moda vêm “ganhando destaque”. Frente a esses dados apresentados, reflita: Por que o trabalho escravo ainda é uma realidade em uma sociedade que já teve tantos avanços tecnológicos? Vamos nos debruçar sobre esta reflexão ao longo do estudo desta aula e, para começar, assista este vídeo dos professores Fernando Eduardo Mesadri e Neusa Vítola Pasetto sobre o indivíduo no âmbito organizacional. Acesse a versão online da aula para assistir o vídeo. A PERSONALIDADE E AS SUAS TRÊS INSTÂNCIAS Sabemos o quanto as organizações vêm se desenvolvendo ao longo do tempo. A tecnologia e os processos que a compõem são cada vez mais avançados. Os produtos e serviços por elas prestados vêm atender as necessidades do homem nesta nova sociedade. Entretanto, um dos elementos fundamentais da composição das organizações são as “pessoas”. Por meio delas é possível manter uma busca incessante por qualidade e competitividade para que possam se manter presentes no mercado globalizado. Há que se pensar na valorização do ser humano no contexto das organizações, valorizando a sua importância no cumprimento dos objetivos e desafios organizacionais. Como nos afirma Morgan (1996), analisando o comportamento do ser humano diante das transformações da sociedade, das mudanças e das inovações tecnológicas, o homem, em todo esse avanço, continua mantendo a mesma estrutura dinâmica, as mesmas necessidades – ou seja, o mesmo “coração”. Isso significa que o homem, estruturalmente, manteve-se o mesmo, ou seja, tem o mesmo coração, o mesmo pulmão e, porque não dizer, o mesmo cérebro, com suas funções primordiais que interferem no funcionamento do corpo, no pensamento e na forma de agir, de se comportar. Não podemos nos eximir da existência da personalidade, o que torna o sujeito um ser único e singular. Toda vez que um profissional adentra em uma empresa, ingressa com ele a sua história, as suas vivências, os seus valores, as suas crenças, o seu padrão de comportamento e, claro, a sua personalidade. Mas, o que de fato é personalidade? Quais instâncias a compõem? Veja o que alguns autores da área dizem a respeito de personalidade! Linda Davidoff “São aqueles padrões relativamente constantes e duradouros de perceber, pensar, sentir e comportar-se os quais parecem dar às pessoas identidades separadas.” Kolb (1977) “É o conjunto distintivo constituído por padrões e tendências comportamentais, relativamente permanentes de um dado indivíduo.” França (2006) “São as características de expressão, atitudes, comportamentos e escolhas estáveis por um determinado período de tempo na vida de uma pessoa.” Podemos assumir que personalidade, então, diz respeito à organização integrada de características cognitivas, afetivas e físicas, bem como à maneira pela qual estas características se manifestam, sendo elas, então, diferentes em todas as pessoas. Nossa personalidade é moldada por traços genéticos e também a partir das nossas experiências de vida. Quer saber mais sobre como se desenvolve a personalidade do ser humano? Assista este vídeo... é bem curtinho!!! https://www.youtube.com/watch?v=d2zOJJTFPH0 As pessoas se diferenciam a partir dos traços individuais, assim elas podem ser tidas como introvertidas, extrovertidas, seguras ou inseguras, estáveis ou instáveis. Sigmund Freud, o Pai da Psicanálise, cunhou três instâncias importantes da personalidade: Id, Ego e Superego. ID O Id, conforme Pérsico e Bagatini (2013), refere-se à estância na qual residem os impulsos primitivos, aqueles fisiologicamente determinados, como respirar, saciar a fome, garantir a integridade física e procriar (pulsão sexual). Opera no pelo princípio do prazer (a satisfação da vontade). EGO Ainda segundo Pérsico e Bagatini (2013), o Ego é a parte da personalidade que provém do Id. É uma parcela do Id modificada por influência do mundo externo, isto é, pelos pais, pela escola, pelo ambiente social. O ego é considerado o executivo da personalidade. SUPEREGO O superego é formado a partir da relação com as pessoas importantes da vida da criança. É onde estão inseridos os padrões éticos de conduta, a moral. É por intermédio dele que a pessoa opta por um ou outro comportamento certo ou errado. Podemos inferir, então, que o que diferencia os indivíduos é a diversidade de personalidades e os padrões constantes de comportamento. Se são constantes, eles podem ser observados, medidos e podem ser previstos. Quanto mais estivermos preparados para fazer essa descrição e análise, maior será sua possibilidade de adequar as organizações aos desejos e às necessidades humanas.Aprofunde-se neste importante tema dos nossos estudos. Acessando os botões a seguir, leia “Id, Ego e Superego: a estrutura dinâmica da personalidade segundo Freud”, e assista “Freud – Teoria da Personalidade – Id, Ego, Superego”. Leia o texto a seguir: http://www.luzes.org/conteudo.php?ar=3&a=121&Cod=136&w=1366 Assista ao vídeo a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=LdlNUnRAD0s Não deixe de assistir ao vídeo dos professores tratando da a personalidade e suas três instâncias. Acesse a versão online da aula para assistir o vídeo. PSICOLOGIA DO TRABALHO COMO CIÊNCIA Vamos apresentar nesta primeira aula a evolução da psicologia do trabalho e como ela se diferencia dos demais campos da Psicologia, e para começarmos vamos entender a definição desta ciência. Confira! Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano individual e, para isto, além de explicar o seu funcionamento, procura analisá-lo. Os cientistas que contribuíram para o entendimento do comportamento organizacional estão inseridos em pesquisas na psicologia clínica, nos processos fundamentais da aprendizagem, personalidade, memória, percepção, criatividade, inteligência e especialmente na psicologia industrial, organizacional e do trabalho. A psicologia dedicada ao entendimento do indivíduo no seu contexto laboral passou por uma evolução histórica. De início, a chamada psicologia industrial, em conjunto com a administração do ”taylorismo”, tinha como objetivo o aumento de produção através de técnicas de maior controle sobre o trabalho e da lógica de produção em massa. A prática central era de seleção e colocação de profissionais, o que gerou o surgimento da Psychology corporation, uma empresa americana que desenvolvia e distribuía testes psicológicos. Segundo Siegel (1969, p.13 apud Goulart), “essa empresa tinha como objetivo desenvolver e distribuir testes psicológicos e realizar serviços de consultoria a indústrias e outras organizações”. Quando os psicólogos se interessaram por estudar as estruturas da organização, surgiu a psicologia organizacional, não havendo uma cisão com a psicologia industrial, e sim uma ampliação de seu objetivo. Ou seja, além dos problemas com a produtividade das pessoas, a psicologia organizacional abrangeu também o desenvolvimento das pessoas dentro deste contexto. Citando Sampaio (1998), ”como as estruturas antigas e seus instrumentos não asseguram a produtividade, seu cumprimento (eficiência) passou a ter que ser mudado em decorrência de melhores resultados (eficácia) que garantissem a sobrevivência empresarial”. Surgem, então, novos conceitos e novas preocupações dentro desta visão da psicologia, como o desenvolvimento organizacional (DO), associando este DO ao desenvolvimento gerencial (DG), que tem como objetivo flexibilizar as relações de trabalho a fim de reduzir e evitar conflitos, passando a contar com uma base teórica de liderança e principalmente da liderança situacional. Esta visão do homem, mais complexa, permitiu a entrada da análise transacional, dando suporte teórico ao desenvolvimento interpessoal (DI). Neste momento, surgem também os trabalhos de Herzberg e outros estudiosos da motivação, dando sustentação às ideias e políticas de cargos e salários. No início dos anos 1970, as teorias da administração vão migrando de um caráter mais prescritivo para um caráter mais descritivo, explicativo e crítico. Surge uma escola contingencialista, que estuda os efeitos do ambiente e da tecnologia no contexto da organização do trabalho. Assim, a psicologia passa a preocupar-se com a compreensão do trabalho humano e o aspecto psicólogo da pessoa, passando a ter como objeto de trabalho os processos inconscientes das relações interpessoais e grupais no conjunto das práticas institucionais. O objetivo desta fase, chamada de Psicologia do Trabalho, é promover a saúde e o bem-estar dos integrantes das organizações. A psicologia dentro do estudo do comportamento organizacional terá dois focos: Indivíduo Quanto ao indivíduo, cabem analisar e estudar os seguintes conceitos: • Aprendizagem • Motivação • Personalidade • Percepção • Treinamento • Eficácia da Liderança • Satisfação no trabalho • Tomada de decisão individual • Avaliação do desempenho • Mensuração de atitude • Seleção de empregados • Dimensionamento do trabalho • Estresse no trabalho Grupo A psicologia social é a responsável pelo estudo do foco do grupo, misturando conceitos de psicologia e sociologia. Ela se concentra na influência exercida por pessoas, umas sobre as outras. Por exemplo, a mudança: como implementá-la e como reduzir as barreiras para a sua aceitação. Contribuindo, ainda, na mensuração, compreensão e mudança de atitudes; nos padrões de comunicação; nas formas pelas quais atividades de grupo podem satisfazer necessidades individuais; e em processos de tomada de decisão em grupo. Em suma, o foco no grupo trabalha os seguintes aspectos: • Mudança comportamental • Mudança de atitude • Comunicação • Processos de grupo • Tomada de decisão em grupo Tendo visto que a psicologia e psicologia social são apenas duas das várias ciências que contribuíram para a compreensão e o entendimento do comportamento organizacional, assim em nossas próximas aulas veremos as contribuições das demais ciências como a Sociologia, a Antropologia e as Ciências Políticas. Para saber mais sobre este assunto, acesse a seguir e leia “Psicologia organizacional e do trabalho – retrato da produção científica na última década”. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414- 98932011000400004&script=sci_arttext E não deixe de assistir “A importância da Psicologia nas organizações”... vai ser bem interessante. https://www.youtube.com/watch?v=6_VAq8YYelU Este tema ainda conta com os direcionamentos dos professores... assista a seguir! Acesse a versão online da aula para assistir o vídeo. DESENVOLVIMENTO BIOPSICOSSOCIAL E ESPIRITUAL O ser humano é visto pela psicologia como um ser integral, composto de partes e que não podem ser dissociadas. Então, vamos entender primeiramente cada uma dessas dimensões: Para Cavalcanti (2009), “Quando se estuda o homem é preciso não desvinculá-lo de seu habitat, de seu contexto, de sua malha de relações. Por outro lado, enfocado como uma unidade queremos propor ver o homem em algumas dimensões que o tornam único e diferente dos outros seres. Enfocamos o homem nas suas dimensões biológica, psicológica, social e espiritual.” Confira a seguir, em detalhes, cada uma dessas dimensões citadas! Dimensão biológica do homem É representada pelo seu físico, permitindo-lhe interagir com os demais. Herdamos uma carga genética, primeiramente de nossos pais, bem como de nossos ancestrais, o que faz com que tenhamos traços fisionômicos distintos uns dos outros, mas este somatório de características herdadas não significa que somos uma mera reprodução, e sim seres singulares e únicos. Nesta composição física, o cérebro humano desempenha fator fundamental, pois além de ser o mais desenvolvido, em relação as demais espécies, ele nos dota de uma inteligência que se manifesta de diversas formas, como a tomada de decisão e a capacidade de resolver problemas complexos e elaborar os mais diversos raciocínios. Esta capacidade permite ao homem usufruir de grande autonomia para agir no mundo de acordo com sua vontade e as necessidades que se lhe apresentam. Dimensão psicológica do homemApresenta-se de forma estruturada e tem grande influência na vida dos seres humanos, sendo expressa por meio do fenômeno psicológico (encontrado apenas na espécie humana). É evidenciada a partir de uma série de expressões, tais como manifestação do aparelho psíquico, o pensar, o sentir, o que o rodeia, as sensações as emoções, a consciência e tudo que é sentido pelo indivíduo. A personalidade, como vimos, é formada a partir da combinação genética dos nossos pais e antepassados, bem como vai se moldando a partir da nossa interação social, determinando nossos valores e princípios éticos. Para entendermos essa dimensão psicológica por meio da personalidade, teremos que entender também o conceito de pensamento emoções e atitudes. Segundo Davidoff, citada por Pasetto e Mesadri (2011), o conceito de personalidade é: “um construto sumário, que inclui pensamentos, motivos, emoções, interesses, atitudes, capacidades e fenômenos semelhantes”. Podemos concluir, então, que a personalidade, para essa autora, são aqueles padrões relativamente constantes e duradouros de perceber, sentir e comportar-se, os quais podem dar as pessoas identidades separadas. Veja cada um deles a seguir! Pensamento Compreende as atividades mentais como, raciocinar, resolver problemas e formar conceitos. Emoções Elas se caracterizam pelo medo, raiva, ansiedade, amor, entre outras. As pessoas respondem as suas emoções com expressões faciais, gestos e ações. É comum ouvirmos falas como “estou com as mãos molhadas, meu coração está batendo acelerado, tenho um frio na barriga só de pensar, fico roxo de vergonha”. Pensem conosco: o que está acontecendo com estas pessoas? Podemos afirmar que muitas variáveis podem estar nessas situações, mas com certeza, podemos dizer que existem emoções nelas. Atitudes Segundo Pasetto e Mesadri (p. 58), a palavra atitude é originária do latim apititudinem e a sua definição é encontrada nos dicionários quase sempre relacionada a uma disposição, sendo algumas vezes confundida com o comportamento e, outras vezes, com a motivação. Os dicionários de psicologia tratam o termo de forma muito parecida. O dicionário organizado por Doron e Parot (1998) define atitude como uma estrutura integrativa, tridimensional, que tem caráter ao mesmo tempo cognitivo (julgamento, crenças e saberes) afetivo (sentimentos favoráveis ou desfavoráveis) e conativo (que prediria melhor o comportamento do indivíduo). Todos esses aspectos que compõem a dimensão psicológica e a personalidade dos indivíduos são importantes para que entendamos como ele se insere no mundo, na sociedade e no contexto do trabalho. Dimensão social do homem O homem é, por natureza, um ser social e, portanto, necessita da sociedade para desenvolver-se em toda a sua plenitude. O ser humano se desenvolve desde criança, por intermédio da linguagem humana e da interação que realiza com os demais, sendo essa interação a mais primária forma de vinculação dos indivíduos. Nos grupos encontra-se o espaço para a convivência, que se dá em meio ao estabelecimento das vinculações interpessoais, podendo se configurar de forma satisfatória ou frustrante. A necessidade de associar-se e de afiliação a um grupo estão inseridas nesta dimensão. Dimensão espiritual do homem Não se trata de ter uma religião, mas sim de um vínculo humano com algo superior, com as forças naturais que estão além do entendimento, pois transcende o homem e sua própria lógica. Podemos desenvolver essa dimensão por meio de estudos de uma determinada doutrina ou religião, como também por meio da meditação e da reflexão, pois quando nos tornamos mais conscientes dos nossos pensamentos, sentimentos e atitudes, ficamos mais sensíveis em relação às necessidades alheias, nos tornamos mais capazes e amar e aprendemos a respeitar a individualidade de cada um, uma vez que passamos a aceitar o nosso próprio jeito de ser. Veja o que o médico Victor Frankl, em seu livro “Psicoterapia e sentido da vida”, diz sobre a dimensão espiritual do ser humano. “homem e animais são constituídos por uma dimensão biológica, uma dimensão psicológica e uma dimensão social, contudo, o homem se difere deles porque faz parte de seu ser a dimensão noética. Em nenhum momento o homem deixa as demais dimensões, mas a essência de sua existência está na dimensão espiritual. Assim, a existência propriamente humana é existência espiritual. Neste sentido, a dimensão noética é considerada superior às demais, sendo também mais compreensiva porque inclui as dimensões inferiores, sem negá-las - o que garante a totalidade do homem” (FRANKL, 1989a). Como podemos perceber, estas dimensões são de fundamental importância para o entendimento do homem em sua totalidade e em todos os contextos ao qual ele se encontra inserido, seja o familiar, o social, o profissional e porque não dizer o espiritual. Para estudar mais sobre este assunto, ficam aqui duas indicações interessantes: “O ser humano como unidade biopsicossocial e espiritual”, paper José Gilson Cavalcanti. http://www.libertas.com.br/libertas/o-ser-humano-como-unidade-bio- psico-socio-espiritual/ “A visão de homem em Frankl”, artigo de Emiliana Aparecida de Souza e Eliseudo Salvino Gomes. http://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/le/article/download/12630/8064 “Mantenha seus pensamentos positivos porque seus pensamentos tornam-se suas palavras. Mantenha suas palavras positivas porque suas palavras tornam-se suas atitudes. Mantenha suas atitudes positivas porque suas atitudes tornam-se seus hábitos. Mantenha seus hábitos positivos porque seus hábitos tornam-se seus valores. Mantenha seus valores positivos porque seus valores... tornam-se seu destino.” Mahatma Gandhi Inspire-se no pensamento de Gandhi e escreva sobre como o homem mantém o equilíbrio em suas quatro dimensões. Poste nas suas redes sociais e compartilhe seu conhecimento e sua manifestação sobre o assunto !!! Assista ao vídeo dos professores versando sobre o equilíbrio do ser humano diante dessas quatro dimensões. Acesse a versão online da aula para assistir o vídeo. SIGNIFICADO DO TRABALHO PARA O INDIVÍDUO Para começarmos a explorar esse importante tema que se refere ao significado do trabalho para o indivíduo, teremos que entender o significado de cada um destes conceitos que fazem parte da temática: Significado Sentido, definição atribuída a um termo, palavra, frase, texto, aquilo que alguma coisa quer dizer. Relevância que se dá a algo. Significação, forma de representativa e mental que se relaciona a forma linguística. Trabalho Trabalho é um conjunto de atividades realizadas, é o esforço feito por indivíduos, com o objetivo de atingir uma meta. Fonte: dicio.com.br Indivíduo Ser humano, pessoa considerada de modo isolado em sua comunidade, numa sociedade ou coletividade; o ser que faz parte da espécie humana; o homem; os direitos do indivíduo. Fonte: dicio.com.br Vamos juntar esses conceitos para entendermos o tema da nossa aula. O trabalho é uma das formas mais importantes de sociabilização do homem, podendo contribuir na definição de sua identidade, e podendo dar sentido a ele como pessoa e ser integrante da sociedade. Também podemos afirmar que por meio do trabalho o indivíduo pode atingir seus desejos, necessidades, metas e objetivos. Para Codo (1997, p. 26), trabalho pressupõe “uma relação de dupla transformação entre o homem e a natureza,geradora de significado.” É por meio do trabalho que o ato de dar significado à natureza se concretiza. De mesmo modo, a relação sujeito-objeto é mediada pelo significado. Para o autor, significado é “um signo que fica (signo-ficare)”, que transcende e permanece além da relação sujeito-objeto, e quanto mais completo e complexo o circuito sujeito-trabalho-significado, maior o prazer no trabalho. Em contrapartida, o rompimento no circuito de significados, do ponto de vista do trabalhador, ocasiona sofrimento, que pode comprometer a saúde mental. Para Yves Clot (2006, p. 12), citado por Walger, Viapina e Barboza (p. 140 e 141) “o trabalho não é uma atividade entre outras. Exerce na vida pessoal uma função psicológica específica que se deve chegar a definir. E isso, precisamente, em virtude de ser ele uma atividade dirigida”. Sendo assim, “considerando a sua função psicológica, podemos definir que trabalho ou emprego não é uma entidade, mas uma abstração referente a uma combinação de tarefas desempenhadas por um indivíduo em certo contexto físico e social por remuneração financeira (e outras)” (LOCKE, 1969, p. 330). Além disso, trabalho é uma atividade que requer “a capacidade de realizar coisas úteis, de estabelecer e manter engajamentos, de prever, para outros e com outros, algo que não tem diretamente vínculo consigo.” (CLOT, 2006, p. 73). Após as citações acima, se faz necessário entender mais três conceitos, o de comprometimento, motivação e satisfação. Acompanhe a seguir! Comprometimento É um substantivo derivado de comprometer ato de fazer uma promessa. Se me comprometo é porque prometi algo e quero realizar... é ação, é dívida... e dívidas são pagas com ações que, por sua vez, não poderão entrar em conflito com as nossas crenças e valores, estando nós, então, comprometidos. Fonte: adaptado de Porter et al. (1974); Kidron (1978); Bastos (1993). Porter & Smith, citados por Medeiros (1997), definem comprometimento organizacional como uma relação forte entre o indivíduo e sua organização, podendo ser caracterizado por três fatores: 1. Estar disposto a exercer um esforço considerável em benefício da organização; 2. A crença e a aceitação dos valores e objetivos da organização; 3. Um forte desejo de se manter como membro da organização. Motivação Para Spector (2002), motivação é um estado interior que induz uma pessoa a assumir determinados tipos de comportamentos. Este autor ainda vê a motivação sob outra perspectiva e fala que “a motivação refere-se ao desejo de adquirir ou alcançar algum objetivo, ou seja, a motivação resulta dos desejos, necessidades ou vontades. (adaptado de PASETTO & MESADRI, 2011). As teorias motivacionais são estudos com cunho de aplicabilidade muito interessante, algumas têm maior sustentação teórica, outras menos, como é o caso da hierarquia das necessidades de Maslow. É sabido que a sua popularidade é altíssima e seu nível de aplicabilidade nas organizações é bastante significativo, mas a nível empírico não há tanta evidência assim. Clique a seguir para conhecer sobre a pirâmide de Maslow e sua hierarquia de necessidades. http://grupouninter.com.br/projetoscorporativos/graduacao/oa/mkt/mkt_ de_relacionamento/a2/ Nós escolhemos, para o propósito deste estudo, a hierarquia das necessidades de McClelland e o fizemos por ela enfocar aquilo que passou a ser alvo da administração de recursos Humanos (ARH). David McClelland – e seus associados – (1961) fez suas pesquisas na Universidade de Harvard e encontrou dados que o levaram a afirmar que as forças motivacionais das pessoas refletem elementos da cultura na qual elas cresceram (família, escola, religião e livros) e enfoca três necessidades básicas, as quais trataremos individualmente a seguir. Confira! Necessidade de realização Pessoas com predomínio desta necessidade têm o impulso de se exceder e se sair bem em um conjunto de padrão que determina para si e deseja atingir o sucesso e luta para isto. Necessidade de poder Necessidade de influenciar pessoas e de implementar mudanças, fazendo com que as pessoas se comportem de maneira que não teriam se comportado se não estivesse sob sua influência. Necessidade de afiliação Necessita obter e manter relações interpessoais amigáveis. São aquele tipo de pessoa que quando se relaciona de forma mais próxima com o outro, tende a obter melhor resultado e desempenho. Vamos ver como McClelland avalia a aplicação destas necessidades no contexto empresarial, mas, antes disto, é preciso comentar que só se chega a resultados, performance, êxtase, auge, plenitude (ou qualquer outro nome que queira dar para exprimir “o máximo”), se soubermos o que nos leva a ele. E a pergunta que não deveria calar, então, é: O que me motiva a chegar lá? Somente com essa resposta podemos fazer um plano completo e personalizado para o desenvolvimento do perfil comportamental. Partindo da premissa apresentada, que a motivação é um processo endógeno nos indivíduos, a administração de recursos humanos deverá se preocupar com algumas ações básicas para trabalhar este vasto campo motivacional: 1. Trabalhar com programas que estimulem os trabalhadores a atingirem seus objetivos tanto pessoais como profissionais. 2. Em contrapartida, temos que não os desmotivar com políticas e condições inadequadas que se refletirão em ambientes desmotivadores. 3. Trabalhar para propiciar aos empregados condições financeiras, físicas e psicológicas que os permita atingir um nível mediano de qualidade de vida próximo do desejado. Satisfação “Satisfação no trabalho é uma variável de atitude que reflete como uma pessoa se sente em relação ao trabalho de forma geral e em seus vários aspectos. Em termos simples, satisfação no trabalho é quando as pessoas gostam de seu trabalho” (PASETTO & MESADRI, 2011). Podemos concluir que a satisfação no trabalho é o sentimento da pessoa em relação aos diversos aspectos do seu trabalho, como salário, benefícios, a natureza do trabalho, seus colegas e sua chefia. Veja que aqui já podemos fazer uma distinção: satisfação refere-se a sentimentos, e isto quer dizer que a satisfação é uma emoção que se tornou sentimento quando foi deslocada para um objeto. Então, satisfação é a consequência, e não a causa primária. Assim, fica fácil entender que motivação é a causa primária, o desejo ou a necessidade; e a satisfação é quando eu encontro no ambiente algo que atenda a essa necessidade premente, cabendo à insatisfação o momento quando não encontro este objeto para satisfazer a necessidade, causando frustração ou sublimação (colocar essa necessidade em um objeto similar). A satisfação e a insatisfação de uma pessoa com o seu trabalho é, então, um somatório complexo de um número de elementos nem sempre relacionados ao trabalho, de fato. Viu a importância de estudarmos esse tópico? Ele reflete diretamente em resultados, uma vez que a soma destes sentimentos dos colaboradores determinará o clima organizacional, que estará diretamente relacionado àquilo que é a temática de nossa aula: o significado que esse empregado está dando ao seu trabalho? A resposta a esta pergunta determinará, por sua vez, o grau de comprometimento, motivação e satisfação que implicará no resultado. Para você aprofundar seu entendimento sobre o significado do trabalho para o indivíduo, leia “Sentidos e significados do trabalho: explorando conceitos, variáveis e estudos empíricos brasileiros”, de Suzana da Rosa Tolfo. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-71822007000400007&script=sci_arttext Depois, assista ao vídeo “Movimento por um trabalho com sentido”. https://www.youtube.com/watch?v=OZoLUnKHJXk Vamos terminar os estudos deste tema, como sempre, ouvindo as palavras dos professores. Assista! Acesse a versão online da aula para assistir o vídeo. FERRAMENTAS PARA AVALIAÇÃO DA MOTIVAÇÃO E DA SATISFAÇÃO NO TRABALHO Vimos que a motivação e a são satisfação elementos imprescindíveis para que entendamos o significado que o trabalhador dá ao seu trabalho – e isto é fundamental para um gestor de pessoas, pois impacta na produtividade e, consequentemente, nos resultados. Desta forma, vamos aprofundar o estudo das ferramentas que nos permite levantar e avaliar o perfil motivacional e também o nível de satisfação de um indivíduo ou uma equipe de trabalho. Existem dois enfoques para o estudo da satisfação: Geral ou global Trata como um sentimento único e geral em relação ao trabalho. Segundo Robbins (1999:98), “Levando tudo em consideração, quão satisfeito você está com o seu emprego?”. Facetas Refere-se à somatória de facetas o trabalho, isto é, identifica elementos-chave de um trabalho e pergunta pelo sentimento do empregado em relação a cada um. Esses elementos seriam: natureza do trabalho, comunicação e segurança; supervisão, companheiros de trabalho, condições de trabalho; e salário, oportunidades de promoção, benefícios. Segundo Spector apud Pasetto & Mesadri (2011), a abordagem FACETAS traz uma visão mais completa da satisfação no trabalho e permite ao gestor detectar pontos que necessitam ações mais imediatas. Para este autor, os indivíduos, geralmente, têm níveis diferentes de satisfação em relação a essas facetas. Robbins (1999) questiona os fatores que determinam a satisfação no trabalho e diz que existe uma vasta revisão sobre este tema, que apontam para os seguintes fatores: Trabalho mentalmente desafiador; Recompensas justas; e Condições e colegas que apoiem o trabalho. Fonte: adaptado de BANDEIRA, Mariana (professora PhD do Laboratório de Psicologia Experimental Departamento de Psicologia – FUNREI). “Como elaborar um questionário”. A avaliação da satisfação no trabalho Como anda a sua satisfação no trabalho? Geralmente pergunta-se aos funcionários através de um questionário como eles se sentem em relação ao seu trabalho. Segundo os autores que trabalham o tema, pode-se chegar aos resultados também através de entrevistas individuais ou, raramente, perguntando aos supervisores sobre sua opinião acerca da satisfação de sua equipe. Existem vários instrumentos já validados, como o Índice Descritivo do Trabalho de Equipe, do Departamento de Psicologia da Bowling Green State University, e do Questionário de Satisfação de Minnesota, do Departamento de Reabilitação de Minnesota, da Universidade de Minnesota. Esses instrumentos são elaborados por meio da aplicação de uma metodologia específica, conforme vocês verão ao final dos estudos deste tema. “Para Hartmut Günther são três os principais caminhos para compreender o comportamento humano no contexto das ciências sociais empíricas: 1. Observação: observar o comportamento que ocorre naturalmente no âmbito real; 2. Experimento: criar situações artificiais e observar o comportamento ante tarefas definidas para essas situações; 3. Survey (pesquisa): perguntar às pessoas sobre o que fazem (fizeram) e pensam (pensaram). Todas as técnicas apresentadas para conduzir estudos empíricos apresentam vantagens e desvantagens distintas (KISH, 1987), estando ligadas à qualidade e à utilização dos dados obtidos, a serem consideradas pelo pesquisador quando escolher a mais apropriada para seu objetivo de pesquisa. Pontos fortes de cada técnica Observação: realismo da situação estudada; Experimento: possibilita a randomização de características das pessoas estudadas, assim como inferências causais; Survey: assegura melhor representatividade e permite generalização para uma população mais ampla. Geralmente, os questionários de satisfação são estruturados numa pesquisa, ou seja, pergunta-se para as pessoas o que fazem ou pensam sobre determinada variável. Como neste exemplo retirado do site: pt.surveymonkey.com. Confira a pesquisa acessando a versão online da rota: Avaliação da motivação no trabalho A motivação, como já vimos, pertence ao indivíduo, e para trabalharmos as ferramentas de avaliação da motivação pessoal, traremos, aqui, a Teoria dos Dois Fatores, de Herzberg, e a Hierarquia das Necessidades, de McClelland. Herzberg (1997, p. 61-62) apresenta como fatores motivadores: as execuções e o progresso; e como fatores higiênicos: política e administração da empresa; supervisão; reconhecimento pelas execuções; o trabalho em si; responsabilidade e crescimento ou os relacionamentos interpessoais; vida pessoal; condições de trabalho; salário; status; e segurança. Para melhorar a compreensão sobre o levantamento da motivação do indivíduo no ambiente de trabalho, vamos ver os fatores motivadores e os fatores higiênicos aplicados a um questionário? Acompanhe a seguir! O instrumento aqui apresentado questiona o pesquisado sobre como avalia o seu próprio grau de motivação no trabalho, limitando às seguintes respostas: desmotivado; pouco motivado; motivado; muito motivado. Agora vamos ver parte do questionário de motivos baseado na Hierarquia das Necessidades, de McClelland. Acesse a versão online da sua aula. Para complementar seus estudos sobre esse assunto, leia “Como elaborar um questionário”, de Marina Bandeira, professora Ph.D. http://www.ufsj.edu.br/portal2- repositorio/File/lapsam/Metodo%20de%20pesquisa/Metodos%20de%2 0pesquisa%202013/Texto_11-_Como_elaborar_um_quesitonario.pdf Depois, leia “Motivação no trabalho: avaliando o ambiente organizacional”, apresentado no V Congresso Nacional de Excelência em Gestão. Gestão do Conhecimento para a Sustentabilidade Niterói, RJ, Brasil, 2, 3 e 4 de julho de 2009. http://www.excelenciaemgestao.org/Portals/2/documents/cneg5/anais/ T8_0191_0811.pdf Por fim, leia a reportagem “Como encontrar satisfação no trabalho”, responda os questionamentos feitos e traga-os para discussão com os colegas, no Fórum da aula ou nos outros momentos de interação que serão oferecidos ao longo do curso desta disciplina. http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/183/noticias/como- encontrar-satisfacao-no-trabalho Agora que você já leu a matéria no site da Revista Exame, responda estes questionamentos e anote suas impressões para discutirmos todos juntos, depois. 1. Dos 15 profissionais, qual que você mais se identifica? Por quê? 2. O que você entendeu da frase: “Quando a edição do livro How to Find Fulfilling Work terminou, o editor responsável pelo projeto ficou satisfeito com o resultado. Então, desligou o computador, levantou de sua mesa e pediu demissão”. 3. Responda e justifique se você concorda ou não com a afirmativa de Roman: “a partir do momento que a renda é suficiente para cobrir as necessidades básicas, aumentos acrescentam pouco ao nível de satisfação do funcionário”. Assista a seguir a fala dos professores sobre este tema! Acesse a versão online da aula para assistir o vídeo. NA PRÁTICA Para aprofundarmos o conhecimento sobre a confecção de uma ferramenta para levantar a satisfação e a motivação dos empregados, elabore duas ferramentas de medidas:uma que levante a satisfação; e outra que levante a motivação, conforme as recomendações a seguir: Questionário para levantamento da satisfação Elabore duas questões com as respectivas alternativas de resposta para cada variável relacionada a seguir: • Natureza do trabalho • Comunicação • Segurança • Supervisão • Companheiros de trabalho • Condições de trabalho • Salário • Oportunidades de promoção • Benefícios Questionário para levantamento da motivação Elabore duas questões com as respectivas alternativas baseadas na teoria dos dois fatores de Herzberg: Fatores motivadores • As execuções das tarefas • O progresso Fatores higiênicos • Política da empresa • Administração da empresa • Supervisão • Reconhecimento pelas execuções das tarefas • O trabalho em si, • Responsabilidade • Crescimento • Relacionamentos interpessoais • A vida pessoal • As condições de trabalho • O salário • O status • A segurança Acesse a versão online da aula para assistir o vídeo. SÍNTESE Chegamos ao final desta primeira aula. Não quer perder nada? Então, veja no vídeo a seguir os principais pontos dos nossos estudos. Acesse a versão online da aula para assistir o vídeo. Referências CAMPOS, Keli C de L. et al. Psicologia organizacional e do trabalho – retrato da produção científica na última década. Scielo. Brasília. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414- 98932011000400004&script=sci_arttext>. Acesso em: 07 ago. 2015. Codo, W. (1997). Um diagnóstico do trabalho (em busca do prazer). In A. Tamayo, J. Borges-Andrade & W. Codo (Eds.), Trabalho, organizações e cultura (pp. 21-40). São Paulo, SP: Cooperativa de Autores Associados. DORON, R.; PAROT, F. (orgs.) Psicologia Clínica. Dicionário de Psicologia. Vol. I. São Paulo: Ática, 1998. GOULART, Barbosa Iris. Psicologia do trabalho e gestão de recursos humanos: estudos contemporâneos. Casa do Psicólogo, 1998. Disponível no endereço: <https://books.google.com.br>. Acesso em: 10 ago. 2015. GÜNTHER, H. (2003). Como Elaborar um Questionário (Série: Planejamento de Pesquisa nas Ciências Sociais, Nº 01). Brasília, DF: UnB, Laboratório de Psicologia Ambiental. Disponível em: <www.psiambiental. net/pdf/01Questionario.pdf>. Acesso em: 10 ago. 2015. FRANKL, V. E. (1989a). Psicoterapia e sentido da vida. São Paulo: Quadrante, 1989. PASETTO, Neusa Vítola e MESADRI, Fernando Eduardo. Comportamento organizacional: integrando conceitos da Administração e da Psicologia. IBPEX, 2011. PERSICO, Neide; BAGATINI, Sonia. Comportamento humano nas organizações. Curitiba: Intersaberes, 2012. (Série Administração e Negócios). ROBBINS, Stephen. Comportamento Organizacional. Rio de Janeiro: LTC, 1999. SAMPAIO, Reis do Jader. Psicologia do trabalho em três faces. In: Psicologia do trabalho e gestão de recursos humanos: estudos contemporâneos. Casa do Psicólogo, 1998. Disponível em: <https://books.google.com.br>. Acesso em: 10 ago. 2015.
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